Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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30 de nov. de 2011

TE ESPERAMOS SENHOR! NÃO TARDES MAIS

Recortes

 “Ó cruz boa, que foste glorificada pelos membros do Senhor, cruz por tão longo tempo desejada, ardentemente amada, procurada sem descanso e oferecida aos meus ardentes desejos [...], devolve-me ao meu Mestre, para que por ti me receba Aquele que por ti me redimiu” (Paixão de Santo André)

27 de nov. de 2011

Recortes

“Queremos dizer a Jesus que aceitamos a sua visita imerecida e singular, multiplicada sobre a terra até chegar a nós, a cada um de nós; e dizer-lhe também que nos sentimos atônitos e indignos perante tanta bondade, mas felizes"(...)
(Paulo VI,Homilia, 25-V-67)

25 de nov. de 2011

Recortes

(...) "um grande Amor te espera no Céu: sem traições, sem enganos: todo o amor, toda a beleza, toda a grandeza, toda a ciência...! E sem enjoar: saciar-te-á sem saciar”. ( S. Josemaría Escrivá, Forja, n. 995)

24 de nov. de 2011

Recortes

«O poder de Deus manifesta-se na nossa fraqueza, e incita-nos a lutar, a combater os nossos defeitos, mesmo sabendo que nunca obteremos completamente a vitória durante este caminhar terreno. A vida é um constante começar e recomeçar, uma renovação em cada dia» (S. Josemaría Escrivá - Cristo que passa, 114)

Recortes

Por muito que ames, nunca amarás bastante. (S. Josemaria Escriva. Via Sacra, VIII Estação)

Bom dia!


O que é a Igreja é um vídeo realizado pela IgniterMedia quem vem a propósito da noção - Co-responsabilidade - o papel dos cristãos na vida da Igreja.




Chant - Music for paradise - Music for the soul - Stift Heiligenkreuz

22 de nov. de 2011

CREDO IN UNO DEUM

Recortes

“Senhor, que não nos inquietem as nossas misérias passadas, já perdoadas, nem tampouco a possibilidade de misérias futuras;
que nos abandonemos nas tuas mãos misericordiosas; que levemos à tua presença os nossos desejos de santidade e apostolado, que latejam como brasas sob as cinzas de uma aparente frieza...
Senhor, sei que nos escutas." (S. Josemaría Escrivá, Forja, n. 426)

34.000 católicos a mais por dia


Revela o relatório anual da "Situação da Missão Global", realizado em 2011


ROMA, (ZENIT.org) - Segundo o relatório anual da "Situação da missão global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de fiéis em todo o mundo e todos os dias mais 34 000 pessoas se tornam parte.
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Segundo o relatório anual da "Situação da Missão Global", feito em 2011, a Igreja Católica reúne 1 bilhão e 160 milhões de adeptos em todo o mundo e todos os dias aderem mais 34 000 pessoas. Os dados do estudo, divulgado pela agência Analisis Digirtal, afirma que no mundo hoje, existem dois bilhões de pessoas, de um total de sete bilhões, que nunca foram alcançados pela mensagem do Evangelho. Outros dois bilhões e 680 milhões ouviram algumas vezes, ou conhece vagamente, mas não são cristãos.

“Apesar do fato de que Jesus Cristo fundou uma só Igreja, e pouco antes de morrer, rezava para que -todos fossem um- hoje existem muitas denominações cristãs: eram 1600 no início do séc.XX, e são 42 000 em 2011”, afirma o estudo. Os protestantes carismáticos são 612 milhões e crescem 37 mil ao dia. Os protestantes "clássicos" são 426 milhões e aumentam 20 mil por dia.

As Igrejas Ortodoxas somam 271 milhões de batizados e ganham cinco mil por dia. Anglicanos, reunidos principalmente na África e na Ásia, 87 milhões, e três mil a mais por dia. Aqueles que o estudo define "cristãos marginais" (Testemunhas de Jeová, mórmons, aqueles que não reconhecem a divindade de Jesus ou da Trindade) são 35 milhões e crescem dois mil ao dia.

“A forma mais comum de crescimento é ter muitos filhos e fazê-los aderir à sua tradição religiosa. A conversão é mais rara, no entanto, acontece para milhões de pessoas todos os anos, o mais comum é a de um cônjuge para a fé do outro”. Em 2011, os cristãos de todas as denominações farão circular mais de 71 milhões a mais de Bíblias no mundo (já há 1 bilhão e 741 milhões, algumas de forma clandestina). A cada ano 409 mil cristãos partem para evangelizar um país que não é o seu de origem, distribuídos em 4.800 organizações missionárias diversas.


21 de nov. de 2011

Partilha

Concluímos hoje duas missões muito importantes: O retiro para casais e o congresso dos jovens.
Ambos foram muito gratificantes e ricos. Obrigado Senhor pela prova de amor, apesar de não merecermos. Tudo para vós!
Hoje também celebramos com o Pe Aurélio sua primeira missa na Matriz Santa Luzia


FAZER BEM, FAZER COM AMOR!

uma Família de famílias

Tua Palavra é lâmpada para meus pés...

Eu quero ser de Deus, eu quero ser de Deus!!!


Magnificat!!! A minha alma glorifica o Senhor...

Recortes

“Ó Espírito de verdade e de sabedoria, Espírito de entendimento e de conselho, Espírito de alegria e de paz!: quero o que queres, quero porque o queres, quero como o queres, quero quando o quiseres...” (Josemaría Escrivá, Postulação para a Causa de Beatificação e Canonização, Registro Histórico do Fundador, 20172, pág. 145)

19 de nov. de 2011

Recortes

“Maria, a Mãe santa do nosso Rei, a Rainha do nosso coração, cuida de nós como só Ela o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, verso a verso, o poema singelo da caridade, quasi fluvium pacis (Is 66, 12), como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia”(Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 187)

18 de nov. de 2011

Recortes

Primeiro, maltratas... E depois, antes de alguém reagir, gritas: - "Agora, caridade entre nós todos!".
Se começasses pela segunda parte, nunca chegarias à primeira.
(São Josemaria Escrivá. Sulco, 741)

Recortes

Dá muito bom resultado empreender as coisas sérias com espírito desportivo... Perdi várias jogadas?
Sim, mas, se perseverar, no fim ganho! (S. Josemaria Escrivá. Sulco, 169)

17 de nov. de 2011

Recortes

“Por vezes, diante dessas almas adormecidas, dá uma vontade louca de gritar-lhes, de sacudi-las, de fazê-las reagir, para que saiam dessa modorra terrível em que se acham mergulhadas. É tão triste ver como andam, tateando como cegos, sem acertar com o caminho! – Como compreendo esse pranto de Jesus por Jerusalém, como fruto da sua caridade perfeita...” (S. Josemaría Escrivá. Sulco, n. 210)

16 de nov. de 2011

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A mensagem do ícone



A Mensagem do Ícone
Esta amável pintura pode parecer estranha aos olhos ocidentais modernos. Não retrata Maria como uma jovem delicada de olhos melancólicos. Seu olhar direto, seus traços fortes, chamam a nossa atenção. Ficamos impressionados com os detalhes irreais das figuras. Jesus tem o porte de uma criancinha, mas suas feições são as de um menino maior. Maria e Jesus não estão inseridos numa cena, mas flutuam num fundo dourado.
O quadro foi pintado no estilo bizantino da Igreja Oriental. O objetivo desse estilo de arte não é mostrar uma cena ou pessoas bonitas, mas transmitir uma bela mensagem espiritual. Porque o artista está tentando comunicar algo mais glorioso do que qualquer coisa deste mundo, a pintura não é um retrato realista. A pintura bizantina é semelhante a uma porta. Ver uma linda porta é interessante, mas quem é que deseja ficar ali olhando a porta? A gente quer abri-la e entrar por ela! A porta pode ser atraente ou não, mas é apenas uma porta, para nos conduzir a um mundo novo.

É assim que devemos nos aproximar deste quadro. O artista, sabendo que ninguém na terra jamais saberia dizer qual o semblante real de Maria e de Jesus e que a santidade deles nunca poderá ser pintada com meios puramente humanos, retratou sua beleza e a sua mensagem em símbolos.


O que você vê quando olha para este quadro?

Antes de tudo, você vê Maria, porque ela domina o quadro e porque ela olha diretamente para você - não para Jesus, nem para o céu, nem para os anjos aos lados. Ela olha para você, como se quisesse lhe falar uma coisa muito importante. Seus olhos parecem sérios, até tristes, mas chamam a atenção.

É uma mulher importante, de poder e de nobreza. É representada sobre um fundo dourado, símbolo do céu na Idade Média. Traja um manto azul com forro verde e uma túnica vermelha. Azul, verde e vermelho eram as cores da realeza. Somente a Imperatriz podia usar essas cores.

A estrela de oito pontas sobre a sua fronte foi provavelmente acrescentada por um artista posterior, para representar o conceito oriental de que Maria é a estrela que nos guia até Jesus. Para reforçar o simbolismo, há uma cruz ornamental de quatro pontas no seu véu, à esquerda da estrela.

As letras acima da sua cabeça a proclamam Mãe de Deus (em grego).

Olhando para o quadro, sentimos que ela tem poder para interceder por nós no céu.

O olhar de Maria se dirige para você, mas seus braços seguram Jesus. Nos ícones bizantinos, Maria jamais é representada sem Jesus, porque Jesus ocupa o centro da nossa fé. Também Jesus veste as roupas da realeza. Somente o imperador podia usar a túnica verde, a faixa vermelha e o brocado de ouro representados na pintura. As iniciais gregas à direita do Menino e o seu halo ornado com uma cruz proclamam que ele é "Jesus Cristo".

Jesus não está olhando para nós, nem para Maria, nem para os anjos. Embora ele se agarre à sua mãe, seu olhar é distante, olha para alguma coisa que não podemos ver - algo que o fez voltar-se tão rápido para a sua mãe, que uma das suas sandálias quase caiu, algo que o faz agarrar-se a ela buscando proteção e amor.

O que teria assustado tanto o menino, o próprio Filho de Deus?

As figures que pairam de ambos os lados de Jesus e de Maria - identificadas pelas letras gregas acima deles como sendo os Arcanjos Gabriel e Miguel - nos dão a resposta. Em vez de portarem harpas ou trombetas de louvor, trazem os instrumentos da Paixão de Cristo.

À esquerda, Miguel segura uma urna contendo o fel que os soldados ofereceram a Jesus na cruz, a lança que atravessou seu lado e a vara com a esponja

À direita, Gabriel carrega a cruz e quatro cravos.

Jesus ficou conhecendo uma parte do seu destino - o sofrimento e a morte que o esperavam. Embora sendo Deus, ele também é humano e temeroso diante do seu terrível futuro. Voltou-se para a sua mãe, que o segura firme neste momento de pânico, do mesmo modo que ela estará a seu lado na vida e na morte. Ela não pode evitar seu sofrimento, mas lhe dá seu amor e seu conforto.

Então por que Maria está olhando tão atentamente para nós em vez de olhar para o seu filho necessitado? O seu olhar nos leva para dentro da história, nos torna parte da pintura e da dor. O seu olhar nos diz que, assim como Jesus voltou-se para a sua mãe e encontrou refugio, assim também podemos nos dirigir a Maria.

A sua mão não segura as mãos do filho assustado num aperto protetor, mas permanece aberta, convidando-nos a pôr as nossas mãos na sua, unindo-nos a Jesus.

Maria sabe que há muitas coisas em nossas vidas que são perigosas e terríveis, e que precisamos de alguém a quem procurar nas horas de sofrimento e de pavor. Ela nos oferece o mesmo conforto e o mesmo amor que deu a Jesus. Ela nos fala para nos dirigirmos a ela imediatamente como fez Jesus, tão rápido que nem nos devemos preocupar com o que vestimos, ou como vamos; o importante é chegar até ela.

O que você ainda está esperando?
(Fonte: site cssr.com)
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Pequeno exorcismo de São Leão XIII
(recomenda-se orar diariamente) 
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém

15 de nov. de 2011

Recortes

“Meu Senhor Jesus: faz que eu sinta e secunde de tal modo a tua graça, que esvazie o meu coração..., para que o preenchas Tu, meu Amigo, meu Irmão, meu Rei, meu Deus, meu Amor!” (S. Josemaría Josemaría Escrivá, Forja, n. 913)

14 de nov. de 2011

John Taverner - Gloria

“É fácil ser coerente por um dia ou por alguns dias. Difícil e importante é ser coerente toda a vida.
É fácil ser coerente no momento da exaltação, difícil sê-lo à hora da tribulação. E só pode chamar-se fidelidade a uma coerência que dura toda a vida” (João Paulo II, Homilia, 27.01.79)

13 de nov. de 2011

Recortes

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM GUIA ESPIRITUAL:

“Quem quer estar só, sem arrimo e sem guia, será como uma árvore que está solitária e sem dono no campo, que por mais fruta que tenha, os caminhantes apanham-na e não chega a amadurecer.
“A árvore cultivada e rodeada dos bons cuidados do dono dá fruta no tempo esperado.
“A alma sem mestre, ainda que tenha virtude, é como um carvão aceso que está só; mais se irá esfriando do que acendendo” ( São João da Cruz, Dichos de luz y de amor)

“Deveria ser muito contínua a nossa oração por esses que nos dão luz. O que seríamos sem eles, entre tempestades tão grandes como as que agora atravessa a Igreja?” (Santa Teresa, Vida, 13, 10)

Jesus Filho de Davi me salva!

12 de nov. de 2011

Recortes


Lança para longe de ti essa desesperança que te produz o conhecimento da tua miséria. - É verdade: pelo teu prestígio econômico és um zero..., pelo teu prestígio social, outro zero..., e outro pelas tuas virtudes, e outro pelo teu talento...

Mas, à esquerda desses zeros, está Cristo... E que cifra incomensurável isso dá! (São Josemaria. Caminhos, 473)
 
 
 
Viver o momento presente, uma forma de administrar os talentos:

Conta Santa Teresa de Ávila que ao chegar a Salamanca, acompanhada de outra freira, chamada Maria do Sacramento, para ali fundar um novo convento, encontrou uma casa desmantelada, da qual tinham desalojado uns estudantes algumas horas antes. As viajantes entraram na casa já de noite, exaustas e congeladas pelo frio. Os sinos da cidade dobravam a finados, pois era véspera do dia dos fiéis defuntos. Na escuridão, somente quebrada pela chama oscilante do candeeiro, as paredes enchiam-se de sombras inquietantes. Apesar de tudo, deitaram-se cedo sobre uns molhos de palha que tinham trazido com elas. Depois de se meterem naquelas camas improvisadas, Maria do Sacramento, cheia de grandes temores, disse à Santa:
“Madre, estou pensando que, se eu morresse agora, o que faríeis vós sozinha?”
“Aquilo, se viesse a acontecer, parecia-me coisa dura”, comentava anos mais tarde a Santa; “fez-me pensar um pouco nisso e mesmo chegar a ter medo, porque os corpos mortos sempre me enfraquecem o coração, ainda que não esteja sozinha”.
“E como o dobrar dos sinos ajudava, pois como disse era noite de almas, bom começo tinha o demônio para fazer-nos perder o pensamento com ninharias.
“Irmã – disse-lhe –, se isso acontecer, então pensarei no que fazer; agora deixe-me dormir” (Marcelle Auclair, La vida de Santa Teresa de Jesus,)

Presença real

11 de nov. de 2011

Recortes

“Lancemo-nos com nossas faltas e pecados no abismo, no oceano de misericórdia. Jesus se compadece de nossas misérias, conhece a fundo nosso pobre coração. Assim, pois não temas, porque o temor seca o amor.” (Santa Teresa dos Andes)

Recortes

Se o teu carácter e o carácter dos que vivem contigo fossem adocicados e brandos como merengues, não te santificarias. (S. Josemaria Escrivá. Caminho, 20)

9 de nov. de 2011

Os três conselhos do Papa aos sacerdotes

O Papa deu três sugestões ou conselhos durante as Vésperas celebrada sexta-feira, novembro 4, na abertura do ano acadêmico das Universidades Pontifícias.

CIDADE DO VATICANO, (ZENIT.org)
A fim de que os sacerdotes possam crescer de acordo com Jesus, segundo o Papa Bento XVI, pelo menos três condições devem ser respeitadas: a primeira é ser fascinado por Ele, por Suas palavras, por Suas ações e por Sua própria pessoa.

O Papa deu três sugestões ou conselhos durante as Vésperas celebrada sexta-feira, novembro 4, na abertura do ano acadêmico das Universidades Pontifícias.

Lembrando o aniversário de 70 anos de instituição, por Pio XII, da Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, o Papa Bento XVI centralizou sua reflexão sobre o ministério sacerdotal, mas observou que suas palavras são igualmente aplicáveis a outros, pois é "importante para todos, de fato, aprender sempre mais para permanecer com o Senhor."

"Existem algumas condições para que haja uma crescente harmonia com Cristo na vida do sacerdote", afirmou o Papa: "o desejo de colaborar com Jesus para propagar o Reino de Deus, a gratuidade no serviço pastoral e a atitude de servir ".

O Bispo de Roma reiterou que no sacerdócio "existe um encontro com Jesus e o ser fascinado, impressionado com suas palavras, seus gestos e sua própria pessoa. Significa ouvir distintamente, no meio de tantas vozes, a voz Dele. É como ser atingido pela irradiação de bondade e de amor que emana dele, se sentir envolvido e participante a ponto de querer ficar com Ele como os dois discípulos de Emaús ".

O ministro do Evangelho é o único que deixa-se prender por Cristo, continuou o Santo Padre, "que sabe ficar com ele, que entra em sintonia, em amizade íntima com Ele, para que tudo seja feito, como agrada a Deus '".

Depois, Bento XVI falou sobre a vocação sacerdotal para ser "administradores dos Mistérios de Deus, não por interesse vergonhoso, mas com um espírito generoso".

"O convite do Senhor para o ministério não é fruto de mérito especial, mas é um dom a ser acolhido que se corresponde dedicando-se não apenas a um projeto individual, mas ao de Deus, totalmente generoso e desinteressado", disse o Papa. "Nunca devemos esquecer - como sacerdotes - que a única subida legítima rumo ao ministério do pastor não é aquela do sucesso, mas a da Cruz."
Por fim, o Santo Padre encorajou os sacerdotes a viverem como servos, tanto no sentido de ser modelo para os fiéis como servos dos sacramentos.

"É uma vida, então, profundamente marcada por estes serviços: o atencioso cuidado com o rebanho, a celebração fiel da liturgia, e pela prontidão para com todos os irmãos, especialmente os pobres e necessitados", disse o Santo Padre.
"Ao viver essa caridade pastoral no modelo de Cristo e com Cristo, em qualquer lugar que o Senhor chamar, cada sacerdote poderá realizar plenamente a si mesmo e sua vocação", concluiu.
 

Historiador judeu revela: de maneira pessoal e encoberta Pio XII salvou milhares de judeus



ROMA, (ACI)
O Venerável Papa Pio XII não só ajudou a salvar a quase 900 mil judeus durante a Segunda guerra mundial, mas também ajudou de modo pessoal a vários deles na cidade de Roma, conforme afirma um perito historiador judeu.

Recentemente Gary Krupp conheceu o relato de um judeu cuja
família foi resgatada graças à intervenção direta do Vaticano. "Há uma carta incomum, escrita por uma mulher que ainda vive no norte da Itália, quem disse que participou com sua mãe, sua tia e outros parentes em uma audiência com Pio XII em 1947".

Junto de Pio XII estava seu Secretário de estado, o então Dom Giovanni Montini, que seria logo o Papa Paulo VI.

"Sua tia olhou para o Papa e disse: ‘você estava vestido como franciscano’, e olhou para Montini quem estava ao seu lado e lhe disse ‘e você como um sacerdote comum. Vocês foram os que me tiraram do gueto e me levaram ao Vaticano’. Montini disse imediatamente: ‘silêncio, não repitam esta história".

Krupp acredita que estas afirmações são certas porque estão na linha de caráter de Pio XII quem "precisava ver com seus próprios olhos como eram as coisas".

"Costumava a sair em seu carro a ver zonas bombardeadas de Roma, e certamente não tinha medo. Da mesma forma posso imaginá-lo entrando em um gueto para ver o que estava acontecendo", afirma o perito historiador.

Krupp e sua esposa Meredith são os fundadores da Pave the Way Foundation iniciada em 2002 para "identificar e eliminar os obstáculos não teológicos entre as religiões". Em 2006 líderes católicos e judeus lhe solicitaram investigar o "escolho" da reputação do Papa Pio XII durante a guerra. Com este descobrimento, Wall, um nova-iorquino de 64 anos acredita que finalmente obteve um grande avanço.

"Somos judeus. Crescemos odiando o nome de Pio XII. Acreditávamos que era anti-semita, acreditávamos que era um colaborador dos nazistas, todas as coisas que se dizem dele, nós acreditávamos nelas".

Krupp está de acordo com as conclusões de outro historiador judeu e diplomata israelense, Pinchas Lapide, quem afirma que as ações do Papa Pio XII e do Vaticano permitiram salvar aproximadamente 897 mil judeus durante a guerra.

Pave the Way tem 46 mil páginas de documentação histórica que sustenta esta afirmação, que agora oferecem em seu site junto a numerosas entrevistas com testemunhas presenciais e historiadores.

"Acredito que é uma responsabilidade moral, isto não tem nada a ver com a
Igreja Católica. Apenas com a responsabilidade judia de reconhecer um homem que na realidade salvou a um enorme número de judeus em todo o mundo enquanto estava rodeado de forças hostis, infiltrado por espiões e sob ameaça de morte".

Krupp explicou que uma das formas desta ajuda foi dada através da rede de nunciaturas apostólicas em todo o mundo com as quais ajudavam judeus perseguidos na Europa. Por exemplo, entre 1939 e 1945 o Vaticano solicitou 800 vistos para entrar na República Dominicana. Esta ação e outras similares permitiram salvar mais de 11 mil judeus só dessa forma.
Pave the Way também tem evidência que demonstra que a reputação que dirigem os inimigos da
Igreja sobre o Papa Pio XII nasce como uma conspiração da KGB russa. Um ex-oficial desta instituição, Ion Mihai Pacepa, precisa que tudo foi complô soviético.

Krupp precisa que os comunistas queriam "desacreditar o Papa após sua morte, para destruir a reputação da Igreja Católica e, mais importante para nós, para isolar os judeus dos católicos. Eles tiveram êxito nessas três áreas".

Em sua opinião tudo isto está mudando agora. Quando o escutam falar, diz Krupp, "muitos judeus estiveram extremamente agradecidos. ‘Sinto-me feliz de escutar isso. Nunca quis acreditar isto dele (Pio XII), especialmente nós que o conhecemos.

Recortes

À Igreja, nossa cidade:
“Se uma cidade se defende, e se cinge com muros fortes, e se protege por todos os lados com uma atenta vigilância, mas um só ponto fica sem defesa por negligência, por ali sem dúvida entrará o inimigo”. (São Gregório Magno, Moralia, 19, 21, 33)

8 de nov. de 2011

Vinde Espírito Criador (Gregoriano)

Recortes


«Fizestes-vos imitadores do Senhor», diz Paulo. Como? «Recebendo a Palavra no meio de muitas tribulações, com a alegria do Espírito Santo» (1Tes 1,6). Não foi somente nas tribulações, foi no meio de tribulações, no meio de sofrimentos sem fim.(São João Crisóstomo)

Sacerdote denuncia. Abortos em hospitais ligados à Igreja na Espanha

BARCELONA, (ACI)

Logo depois do êxito da Jornada Mundial da Juventude celebrada em Madrid em agosto, na que participaram fiéis, bispos e cardeais, entre eles o Arcebispo de Barcelona, Cardeal Lluís Martínez Sistach, os abortos nos hospitais da Cataluña nos quais a Igreja tem presença oficial ainda não cessaram.

Assim o afirmou o Pe. Custódio Ballester, Pároco da Imaculada Concepção do Hospitalet del Llobregat, em Barcelona, em entrevista concedida ao grupo
ACI em 4 de novembro.

"O governo catalão publicou as estatísticas de hospitais que praticaram abortos durante 2010, onde não figura o Hospital de San Pablo, entretanto a inclusão nesta lista foi voluntária", assinalou.

Ballester denunciou que "o Hospital de San Pablo não quer sair na relação de centros abortistas, mas segue fazendo abortos, tal como me disse o Pe. Josep Forcada", que é membro da junta de diretores do centro médico natural de Barcelona.

Os outros hospitais das dioceses sufragâneas de Terrassa e Sant Feliu, abertamente seguem permitindo que os hospitais com autoridades da Igreja em sua direção realizem abortos.

"O Hospital Geral de Granollers (na Terrassa) anuncia ainda em seu site que apóia a ‘anticoncepção de emergência’ dos Centros de Atenção Primária com o fármaco abortivo Levonorgestrel", precisou o pároco.

De acordo com Ballester, o centro médico "também detalha que realiza detecção precoce de má formações fetais com o único propósito de abortar, como eles mesmos declararam em várias ocasiões".

"A direção do hospital se negou a deixar de realizar abortos cirúrgicos ante o requerimento do bispo de Terrassa, Josep Angel Saiz Meneses, em outubro passado. Depois disto tudo segue igual e o bispo não tem feito nem dito nada mais", remarcou.

Enquanto isso, no Hospital Comarcal de St. Celoni, de cuja junta diretiva demitiu exemplarmente o Pe. Ignasi Fuster, "os três membros nomeados pela paróquia na Junta da Adminsitração seguem em seus cargos porque se negaram a secundar a decisão do pároco e publicamente o desautorizaram", referiu Ballester.

"Neste caso, o bispo da Terrassa ainda segue calado", lamentou o presbítero.

Sobre o Hospital Materno-infantil de San Juan de Dios de Esplugues, na diocese do Sant Feliu, cujo escritório de imprensa negou em um comunicado, no mês de julho, qualquer prática abortiva, o sacerdote natural de Barcelona manifestou que as práticas anti
vida neste centro médico continuam.

Uma mãe da paróquia de Custódio Ballester se aproximou da clínica para consultar o que fazer se não queria deixar de ter filhos. "Disseram-lhe que traga um certificado de seu médico e que lhe fariam uma ligadura de trombas", assinalou.

"Quando consultou o que fazer se estava grávida e não queria estar, responderam-lhe: se estiver de poucas semanas, venha ao setor de emergências do Hospital e isso (referindo-se ao nascituro) lhe será tirado".

Jornal vaticano: Tintim é um herói católico



ROMA,  (ACI/EWTN Noticias)

Tintim, o repórter mais famoso do mundo do gibi entre 1930 e 1976 em todo mundo, é "um herói católico" e "um cavalheiro sem mancha exaltado pelo gosto pelo mistério e o imperativo de proteger os fracos", conforme assinala o escritor francês Denis Tillinac em um artigo publicado hoje pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR).

Na série de gibis, junto com Tintim que viaja por todo mundo junto com seu cão falador Milú, há vários personagens secundários que obtiveram tanta ou mais celebridade que o protagonista como o capitão Haddock, o professor Girassol, os detetives Dupond e Dupont e a cantora Bianca Castafiore.

A série foi muito bem-sucedida desde seus inícios. Calcula-se que foram vendidos mais de 200 milhões de exemplares em mais de 60 idiomas. Agora que Steven Spielberg e Peter Jackson se uniram para criar a animação "As aventuras de Tintim: O segredo do Unicórnio", o gibi cobrou atualidade.

Tillinac escreve no LOR que embora "Tintim não seja um católico identificável como tal", pode-se dizer dele que "é um cavalheiro ocidental dos tempos modernos, um coração sem mancha em um corpo invulnerável, atravessa como um meteoro a humanidade comum, sua geografia e psicologia, duplamente exaltado pelo gosto profano do mistério e do sagrado imperativo moral: salvar o inocente, vencer o mal".

O francês assinala que o personagem criado pelo belga Georges Remi (Hergé) "ama muito a
vida para ser um santo". "É o anjo custódio dos valores cristãos dos que Ocidente renega ou ri constantemente".

"Sem medo, sem censura, caindo na ocorrência, a criação de Hergé reúne com candura as virtudes que se esforçavam por inculcar-me com o
catecismo", acrescenta.

Embora Tintim não seja identificável como um católico porque "jamais reza a Deus quando a morte o ameaça e nunca é visto em uma
igreja", a frase "Que Deus tenha piedade de sua alma" no capítulo O Lótus Azul, marca sua proximidade com a fé.

Tintim, diz Tillinac, "é curioso, aventureiro, serviçal como Pe. Brown, o sacerdote detetive de (G.K.) Chesterton, parece vindo à terra dos homens para defender à viúva e o órfão".

O escritor francês afirma finalmente que "Tintim é um herói sobrenatural que se move em cenários reais, embora poetizados e caricaturados" e que além disso "reserva uma ternura particular" para aqueles que enfrentam as tentações como Haddock com o uísque

7 de nov. de 2011

Recortes

“«Considero, Senhor, as minhas misérias, que parecem aumentar apesar das tuas graças, sem dúvida pela minha falta de correspondência. Reconheço a ausência em mim da menor preparação para o empreendimento que pedes. E quando leio nos jornais que tantos e tantos homens de prestígio, de talento e de dinheiro falam e escrevem e organizam para defender o teu reinado..., olho para mim e vejo-me tão ignorante e tão pobre, numa palavra, tão pequeno..., que me encheria de confusão e de vergonha se não soubesse que Tu me queres assim. Ó Jesus! Por outro lado, sabes bem como coloquei a teus pés, com a maior das boas vontades, a minha ambição... Fé e Amor: Amar, Crer, Sofrer. Nisto, sim, quero ser rico e sábio, mas não mais sábio nem mais rico do que aquilo que Tu, na tua Misericórdia sem limites, tenhas determinado: porque devo pôr o meu prestígio e honra em cumprir fielmente a tua justíssima e amabilíssima Vontade»” (S. Josemaría Escrivá, Forja, n. 822)

6 de nov. de 2011

Fala Senhor!

Recortes

“Sabes o mal que podes ocasionar jogando para longe uma pedra com os olhos vendados?
Também não sabes o prejuízo que podes causar, às vezes grave, quando lanças frases de murmuração, que te parecem levíssimas por teres os olhos vendados pela inconsciência ou pela exaltação” (São Josemaría Escrivá, Caminho, n. 455)

5 de nov. de 2011

Recortes

Cada dia da nossa vida é como uma página em branco que o Senhor nos concede para podermos escrever algo belo que perdure na eternidade:

 “Às vezes, percorro rapidamente todas as páginas escritas e faço voar também as páginas em branco, aquelas em que ainda não escrevi nada, porque ainda não chegou o momento. E sempre, misteriosamente, ficam-me algumas delas presas entre os dedos das mãos, algumas que não sei se chegarei a escrever, porque não sei quando o Senhor me porá pela última vez o livro diante dos olhos” (Salvador Canals, Reflexões espirituais)

4 de nov. de 2011

Recortes

Jesus ficou na Hóstia Santa por nós! Para permanecer ao nosso lado, para nos sustentar, para nos guiar. – E amor só se paga com amor.
Como poderemos deixar de ir ao Sacrário, todos os dias, ainda que por uns minutos apenas, para Lhe levar a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos? (S. Josemaria. Sulco, 686)

3 de nov. de 2011

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"A  alma que se rebaixa pelo pecado arrasta consigo a Igreja, e, de certa maneira, o mundo inteiro” (João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, 2.12.84, 16)

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Continua para a frente, com alegria, com esforço, mesmo sendo tão pouca coisa, nada!
Com Ele, ninguém te parará no mundo. Pensa, além disso, que tudo é bom para os que amam a Deus: nesta terra, tudo tem solução menos a morte; e, para nós, a morte é Vida. (S. Josemaria. Forja, 1001)

2 de nov. de 2011

SOMOS 7 BILHÕES. E AGORA? O QUE A IGREJA PENSA?

7 bilhões, e agora? Saiba o que a Igreja pensa sobre o assunto

Leonardo Meira Da Redação (Canção Nova)

Danica Camacho, bebê número 7 bilhões
 
Mitos sobre demografia buscam respaldar iniciativas da cultura da morte, como aborto e esterilização em massa
7 bilhões de habitantes no planeta. A filipina Danica May Camacho nasceu dois minutos antes da meia-noite do domingo, 30, e é um dos bebês símbolos de um número que divide opiniões e ideologias mundo afora.

Há duas principais correntes de interpretação dos dados relacionados à população mundial. De um lado, estão os defensores da chamada explosão demográfica ou superpopulação. De outro, há quem fale sobre inverno demográfico e indique a drástica perspectiva de diminuição das taxas de natalidade.

Não é fácil se posicionar frente a argumentos tão diferentes. Os seguidores da primeira corrente aproveitaram a marca dos 7 bilhões de habitantes no planeta para levantar a bandeira do controle populacional, sob o pretexto de que o mundo não seria capaz de suprir as necessidades de tantas pessoas. Aí, até mesmo o aborto é apresentado como uma "solução", especialmente para os países pobres.

No entanto, há outros segmentos que apontam a capacidade do mundo de atender a todas as demandas de seus habitantes. O mal residiria mais no egoísmo humano, que leva a reter as coisas somente para si, do que na falta de capacidade da terra.

"O nascimento do bebê sete bilhões não é uma maldição, mas uma bênção para todos. Não é um problema, e sim um recurso. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso, senão a escassez de crianças”, explica o presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, no último boletim do Instituto.

"A solução das questões conexas ao crescimento demográfico deve ser antes perseguida no simultâneo respeito tanto da moral sexual quanto da moral social, promovendo uma maior justiça e autêntica solidariedade para dar por todo lado dignidade à vida, a começar por condições econômicas, sociais e culturais", sentencia o Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

O próprio diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, intervindo na II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em outubro de 2009, no Vaticano, revelou: "O problema da segurança alimentar neste mundo é antes de tudo uma questão de mobilização política a alto nível para que tais recursos sejam disponibilizados. É uma questão de prioridade diante das necessidades humanas fundamentais. O que constatamos hoje é o resultado das decisões fundamentadas em motivações materialistas, em detrimento dos referenciais éticos. Vemos condições de vida injustas e um mundo desigual, no qual um número restrito de pessoas enriquece-se cada vez mais enquanto a maioria da população está a empobrecer. Existem na terra meios econômicos suficientes, tecnologias eficazes e recursos naturais e humanos para eliminar definitivamente a fome no mundo".

Em que acreditar? Sobre esses aspectos, a doutrina da Igreja Católica pode ajudar de modo decisivo a se formar uma opinião mais amadurecida (clique nos subtítulos e acesse os documentos na íntegra).


DECLARAÇÃO SOBRE A DIMINUIÇÃO DA FERTILIDADE NO MUNDO

Em 1998, o Pontifício Conselho para a Família (PCF) divulgou este documento, que aborda diretamente a "versão global e errônea" de que o mundo seria prisioneiro de um crescimento demográfico exponencial, galopante, que levaria a uma explosão demográfica.

"Com efeito, após cerca de trinta anos, as conferências patrocinadas pela ONU tiveram como efeito provocar inquietudes infundadas sobre as questões demográficas, de modo particular nos países do Sul. Baseando-se nestes dados alarmistas, diferentes organismos das Nações Unidas inverteram, e continuam a inverter, consideráveis meios financeiros, com a finalidade de obrigar inúmeros países a adotarem políticas maltusianas. É um fato provado que esses programas, supervisionados a partir do exterior, comportam habitualmente medidas coercitivas de controle da natalidade. De igual modo, a ajuda ao desenvolvimento está regularmente condicionada à aplicação de programas de controle da população, que incluem a esterilização forçada ou realizada sem que as vítimas o saibam. Por outro lado, estas ações maltusianas são assumidas e ampliadas pelos governos nacionais, com a colaboração de organizações não governamentais (ONG), entre as quais a mais conhecida é a Federação Internacional da Planificação da Família (IPPF). Nos países pobres, as primeiras vítimas desses programas são as populações inocentes e indefesas. Elas são enganadas deliberadamente, impelindo-as a aceitar a sua mutilação, sob o pretexto falso de que se trata da condição prévia para o seu desenvolvimento".

No entanto, os dados mostram que a taxa de crescimento da população mundial não cessa de diminuir a um ritmo regular e significativo. Cerca de 1/3 dos países do mundo já não consegue substituir as suas gerações, ou seja, possuem um índice sintético de fecundidade - número de filhos por mulher - inferior a 2,1, o nível mínimo indispensável para a renovação das gerações nos países que contam com as melhores condições sanitárias.

Algumas das principais causas para essa realidade são: a diminuição do número de casamentos; o aumento da idade média da maternidade, com leis trabalhistas que não facilitam o desejo das mulheres de conciliar de maneira harmônica a vida familiar e a atividade profissional; a ausência de uma verdadeira política familiar; difusão das técnicas químicas de contracepção, e com frequência a legalização do aborto, ao mesmo tempo em que se debilitavam as políticas favoráveis ao acolhimento da vida; esterilização em massa.

Entre as consequências mais preocupantes estão: a proporção dos jovens nas populações diminui em grande medida; aumenta a proporção das pessoas idosas diretamente dependentes do governo, enquanto a base produtiva da sociedade, os jovens, fonte de entradas para as finanças públicas, reduz-se - para garantir o funcionamento dos sistemas de segurança social, torna-se grande a tentação de recorrer à eutanásia.


Montagem sobre fotos / Arquivo
Paulo VI: "Problema da natalidade deve ser considerado à luz da visão integral do homem e da sua vocação"
HUMANAE VITAE - PAPA PAULO VI

Publicado em 1968, é um dos documentos do magistério pontifício que trata com mais ênfase a questão da regulação ou controle da natalidade.

"O problema da natalidade, como de resto qualquer outro problema que diga respeito à vida humana, deve ser considerado numa perspectiva que transcenda as vistas parciais - sejam elas de ordem biológica, psicológica, demográfica ou sociológica - à luz da visão integral do homem e da sua vocação, não só natural e terrena, mas também sobrenatural e eterna", sublinha o Pontífice.

No mesmo texto, o Santo Padre declara "que é absolutamente de excluir, como via legítima para a regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo generativo já iniciado, e, sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado, mesmo por razões terapêuticas. É de excluir de igual modo, como o Magistério da Igreja repetidamente declarou, a esterilização direta, quer perpétua, quer temporária, tanto do homem como da mulher. É, ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação".

Paulo VI, enfim, indica um caminho seguro: "a via de uma política familiar providente, de uma sábia educação das populações, que respeite a lei moral e a liberdade dos cidadãos".


A FOME NO MUNDO - UM DESAFIO PARA TODOS: O DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO

O documento do Pontifício Conselho Cor Unum, publicado em 1996, indica: "O crescimento demográfico demasiado rápido constitui uma causa ou uma consequência do subdesenvolvimento? Excluindo os casos extremos, a densidade demográfica não justifica a fome. [...] Considera-se que existem maiores possibilidades de reduzir um excessivo crescimento demográfico empenhando-se em diminuir a pobreza de massa, ao invés de vencer a pobreza contentando-se em diminuir as taxas de aumento demográfico".

Os motivos das dificuldades alimentares, dessa forma, residem mais nos desequilíbrios impostos pelos Estados, a política e a gestão econômica, e não em causas objetivas ou pobreza econômica.

O documento também explica que, à medida que enriquecem, os povos passam de uma situação de elevada natalidade à situação inversa: baixos níveis de natalidade e de mortalidade. No entanto, o período de transição pode ser crítico sob o ponto de vista dos recursos alimentares, pois a taxa de mortalidade diminui antes da de natalidade. Mas transformações tecnológicas que acompanhem o crescimento da população são a solução mais justa e eficaz para a questão.

Quanto à realidade de pais cujo nível sócio-cultural entende que somente um elevado número de filhos garante produção e segurança, a Igreja defende uma educação para a paternidade e maternidade responsáveis, respeitando inteiramente os princípios éticos, bem como a necessidade de se dar "acesso a métodos de controle da fecundidade, que estejam em harmonia com a verdadeira natureza do homem", como o método billings, por exemplo.

As investigações têm demonstrado que outros três fatores, além do controle demográfico, contribuem de modo igual e mais ético para a diminuição do crescimento da população mundial. Trata-se do desenvolvimento econômico e social, do melhoramento das condições de vida das mulheres e, paradoxalmente, da redução da mortalidade infantil.


Montagem sobre fotos / Arquivo
João XXIII: "A solução acertada encontra-se apenas num progresso econômico e social que respeite e fomente os genuínos valores humanos"
MATER ET MAGISTRA - PAPA JOÃO XXIII

Já em 1961, o Papa abordava a questão do desequilíbrio entre a população e os meios de subsistência. Citando estatísticas que apontavam o "problema", João XXIII aponta que "há quem julgue indispensável recorrer a medidas drásticas para evitar ou diminuir a natalidade".

No entanto, ele mesmo indica: "A verdade é que, situado o problema no plano mundial, não parece que a relação entre o incremento demográfico, por um lado, e o desenvolvimento econômico e a disponibilidade dos meios de subsistência, por outro, venham a criar dificuldades". Isso, logicamente, a partir de um renovado esforço científico e técnico, por parte do homem, no sentido de aperfeiçoar e estender cada vez mais o seu domínio sobre a natureza.

"Por isso, a solução fundamental do problema não deve procurar-se em expedientes que ofendem a ordem moral estabelecida por Deus e atacam os próprios mananciais da vida humana", explica.

Afirmando que sabe da existência de áreas e países com graves dificuldades, motivadas por uma organização econômica e social deficiente que não oferece meios de vida proporcionais ao índice do incremento demográfico e também à insuficiência da solidariedade entre os povos, o Papa ressalta:

"Todavia, mesmo em tais casos, devemos afirmar claramente desde já que estes problemas não se podem encarar, nem estas dificuldades se podem vencer, recorrendo a métodos e meios que são indignos de um ser racional e só encontram explicação num conceito puramente materialista do homem e da vida. A solução acertada encontra-se apenas num progresso econômico e social que respeite e fomente os genuínos valores humanos, individuais e sociais, em conformidade com a moral, com a dignidade e o imenso valor da vida humana, e, juntamente, numa colaboração em escala mundial que permita e fomente a circulação ordenada e fecunda de conhecimentos úteis, de capitais e pessoas".

Montagem sobre fotos / Arquivo
João Paulo II: família é santuário da vida



CENTESIMUS ANNUS - JOÃO PAULO II


O documento foi escrito em 1991. Ao demarcar a necessidade de se voltar a considerar a família como santuário da vida, o Beato indica que, contudo, "o engenho humano parece orientar-se, nesse campo, mais para limitar, suprimir ou anular as fontes da vida, chegando até ao recurso do aborto, infelizmente tão espalhado pelo mundo, do que para defender e criar possibilidades à mesma vida. Na Encíclica Sollicitudo rei socialis, foram denunciadas as campanhas sistemáticas contra a natalidade, que, baseadas numa concepção distorcida do problema demográfico e num clima de 'absoluta falta de respeito pela liberdade de decisão das pessoas interessadas', as submetem muitas vezes 'a pressões intoleráveis (...) a fim de cederem a esta nova forma de opressão'. Trata-se de políticas que, com novas técnicas, estendem o seu raio de ação até ao ponto de chegarem, como numa 'guerra química', a envenenar a vida de milhões de seres humanos indefesos".




GAUDIUM ET SPES - CONCÍLIO VATICANO II

O documento, já em 1965, aponta para o fato de que muitos afirmam que o aumento da população do globo deve ser absoluta e radicalmente diminuído por todos os meios e por qualquer espécie de intervenção da autoridade pública.

"O Concílio exorta todos a que evitem as soluções, promovidas privada ou publicamente ou até por vezes impostas, que sejam contrárias à lei moral. Porque [...] a decisão acerca do número de filhos depende do reto juízo dos pais e de modo algum se pode entregar ao da autoridade pública. Mas como o juízo dos pais pressupõe uma consciência bem formada, é de grande importância que todos tenham a possibilidade de cultivar uma responsabilidade reta e autenticamente humana, que tenha em conta a lei divina, consideradas as circunstâncias objetivas e temporais; isto exige, porém, que por toda a parte melhorem as condições pedagógicas e sociais e, antes de mais, que seja dada uma formação religiosa ou, pelo menos, uma íntegra educação moral. Sejam também as populações judiciosamente informadas acerca dos progressos científicos alcançados na investigação dos métodos que ajudam os esposos na determinação do número de filhos, cuja segurança esteja bem comprovada e de que conste claramente a legitimidade moral".

Recortes

“Não o esqueçais nunca: depois da morte, há de receber-vos o Amor. E no amor de Deus ireis encontrar, além disso, todos os amores limpos que houverdes tido na terra. O Senhor dispôs que passássemos esta breve jornada da nossa existência trabalhando e, como o seu Unigênito, fazendo o bem (At 10, 38). Entretanto, temos que estar alerta, à escuta daquelas chamadas que Santo Inácio de Antioquia notava na sua alma, ao aproximar-se a hora do martírio: Vem para junto do Pai".(S. Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 221)