Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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4 de jul. de 2015

Pausa nos nossos trabalhos em julho...


Alguns dias de férias...
Menor atividade no nosso blog.
Deus abençoe!

PASTORAL DA ESPERANÇA - 10 conselhos para enfrentar a morte de forma cristã

flowers and graves
Valerie Everett-cc

A morte gera incertezas e temores, mas se a compreendermos sob a ótica cristã, poderemos enfrentá-la com esperança nas promessas de Deus

morte assusta todos nós: ver-nos indefesos e frágeis diante dela gera incertezas, perguntas, mal-estar. Ao invés de fugir do tema, vale a pena entender o verdadeiro sentido da morte e, para isso, podemos recordar os seguintes aspectos, que nos ajudarão a ter uma visão cristã desta realidade:
 

Somos brasileiros americanizados

Precisamos mesmo dar tanta relevância às modas e fatos que vêm dos Estados Unidos?

/ site Aleteia


SOMOS BRASILEIROS AMERICANIZADOS

Luiz Guilherme Pires de Matos

Na última sexta-feira, 26 de junho, o mundo foi impactado pela notícia de que os 50 Estados norte-americanos passam a reconhecer o chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Como sempre, houve reflexos fortes aqui no Brasil. Ao longo do dia, pessoas passaram a mudar a sua foto de perfil nas redes sociais sobrepondo a elas as cores da bandeira LGBT, com a legenda “love won”, que quer dizer “o amor venceu”.

Não é de hoje que grande parte dos brasileiros adere e celebra modas dos Estados Unidos. Música, roupa, comidas “fast-food”...  Nosso país tem tanta coisa boa, própria, e, mesmo assim, parecemos cada vez mais uma nação de “brasileiros americanizados”. Eu não sou contra as pessoas adotarem algumas práticas norte-americanas, mas não consigo entender como uma nação inteira dá tanta relevância a modas que vêm de lá sem analisar o que há por trás delas. No caso da união homoafetiva, além do mais, ela já tinha sido aprovada pelo STF no Brasil ainda em 5 de maio de 2011.

A este respeito, gostaria de falar especialmente aos cristãos que mudaram a sua foto de perfil pelas fotos coloridas. Não posso julgar ninguém, mas acho melhor revisarem a sua fé e os seus princípios morais, pois cristãos de verdade não podem apoiar a relativização do conceito de família natural.

Se os católicos e evangélicos ficarem de braços cruzados e não lutarem em defesa do estatuto único e naturalmente específico da família formada por pai, mãe e filhos, assistiremos ao declínio desta linda instituição que Deus criou para gerarmos e protegermos a vida. A família natural é essencialmente diferente de qualquer outro conceito de união entre pessoas e não pode jamais ser "confundida" com nenhum outro tipo de agrupamento humano, por mais que as pessoas tenham o direito civil de se agrupar pacificamente como desejarem. E é esta verdade, a verdade do caráter único e sublime da família natural aberta à geração da vida, o que as modas não podem destruir - mas já estão conseguindo enfraquecer.

Celebramos a 5 de junho...



Santa Isabel de Portugal, rainha, +1336



Filha do rei D. Pedro II de Aragão e da rainha D. Constança. Pensa-se que tenha nascido em princípios de 1270. Em Barcelona? Não sabemos ao certo. 

Casou-se em 1282 com D. Dinis, rei de Portugal. Neta de Jaime I o Conquistador, bisneta de Frederico II da Alemanha, deles herdou a energia tenaz e a força de alma. Mas caracterizava-se principalmente pela bondade imensa e pelo espírito equilibrado e justo de Santa Isabel da Hungria, sua parente próxima. Era mulher cheia de doçura e de bondade. Gostava da vida interior e do trabalho silencioso, jejuava dias sem conta ao longo do ano, comovia-se com os que erravam, rezava pelo Livro de Horas, cosia e fazia bordados na companhia das damas e distribuía esmolas aos necessitados. 

Aos 20 anos foi mãe de D. Afonso IV, o Bravo, que foi a sua cruz. Caso único na 1ª dinastia portuguesa, a vida deste homem foi pura e nisto se vê influência de sua mãe.

Era discreta esta jovem rainha que obrigava o filho a obedecer ao pai (ele era o rei), que fingia ignorar as andanças do rei e que criava os seus filhos ilegítimos. Na política peninsular de então, o seu poder moderador fez-se sentir profundamente. Serviu de juiz nas rixas entre D. Dinis, seu irmão e seu turbulento filho.

Após a morte de D. Dinis, vestiu o hábito de Santa Clara. Construiu mosteiros e hospitais. Morreu em Estremoz a 4 de Julho de 1336. Foi canonizada a 25 de Maio de 1625 pelo papa Urbano VIII. Portugal venera-a com a antonomásia de Rainha Santa.





Beato Pier Giorgio Frassati
Pedro Jorge (Pier Giorgio) Frassati nasceu em Turim no dia 6 de abril de 1901 (Sábado Santo), de uma família rica: a mãe Adelaide Ametis uma pintora; o pai, Alfredo Frassati, em 1895 com pouco mais de trinta e seis anos fundara o jornal “La Stampa”; em 1913 é o mais jovem senador do Reino e em 1922 é embaixador da Itália em Berlim.
Pedro Jorge absorveu a vida cristã mergulhando espontaneamente, por escolha pessoal na água viva que a Igreja daquele tempo lhe oferecia: daquela Igreja na qual não faltavam limites e problemas, ele sentiu-se “parte”, membro ativo.
As associações nas quais Pedro Jorge se inscrevera, muitas vezes contra a vontade dos familiares e participando em todas as atividades, assumindo responsabilidades.
“Você é um ‘beato?’, perguntou-lhe alguém na universidade. “Não”, respondeu com bondade mas com firmeza: “Não, sou ‘cristão’! Em 1919, sendo ainda muito jovem, Pedro Jorge inscreveu-se na Conferência de São Vicente de Paulo.
Os seus estudos vinham iluminados de fé e caridade, devido à sua condição social. Tinha possibilidades, por isso escolheu engenharia de minérios, porque quando viveu na Alemanha reparou nas graves condições de trabalho dos mineiros: “Quero ajudar o povo nas minas e posso fazer melhor mesmo não sendo sacerdote, pois os padres não estão muito perto dos problemas do povo”.
Assim explicava o porquê da sua escolha a Luise Rahner, mãe do celebre teólogo Karl Rahner, em cuja casa foi hóspede por algum tempo. Dizia que queria ser “mineiro entre os mineiros”.
Sua irmã Luciana revelou que a situação era mais humilhante de quanto se pode imaginar: Em casa, Pedro Jorge era tido como um tolo e sempre com pouco dinheiro porque, para ajudar os outros, devia dar não o supérfluo, mas o necessário.
Procurava convencer os outros a fazer o mesmo. Diz um amigo: “Um dia procurava convencer-me a entrar na Conferência Vicentina, mas a minha dificuldade era entrar nas casas dos pobres, pois poderia vir a ter algumas doenças... Ele, com muita simplicidade, respondeu-me que visitar os pobres era visitar Jesus”.
Entre os seus sofrimentos, devemos lembrar o amor profundo por Laura Hidalgo, de condição humilde, amor ao qual ele se sentiu moralmente levado a renunciar devido aos preconceitos da família. E ao ver o divórcio dos seus pais tão real percebeu: ”Não posso destruir uma família para formar uma outra. Serei eu a me sacrificar”.
No dia 30 de junho de 1925, Pedro Jorge começou sentir enxaqueca e inapetência. Ninguém lhe deu a devida atenção porque a sua avó estava a viver os seus últimos dias (com cerca de noventa anos), e aquele rapagão alto e vigoroso, a quem pouco se reparava, pois era bom demais, com as suas “febrezinhas” não deveria ser nada de outro mundo. Afinal, ele era alpinista e parecia esbanjar saúde. Mas, infelizmente, Pedro Jorge Giorgio estava começando a morrer, sentindo o seu jovem corpo destruir-se com a paralisia que avançava progressiva e implacavelmente, sem que ninguém lhe desse atenção.
Assim ele, humilde e manso, enfrentou sozinho o sintoma da terrível moléstia, cuja gravidade ele não notou, a ponto de nem ao menos falar com alguém. Quando os pais, apavorados, afinal compreenderam o que lhe estava a acontecer já era tarde. A vacina que veio rapidamente do Instituto Pasteur de Paris já não tinha efeito devido ao avanço da doença.
No último dia de sua vida Pedro Jorge pediu à irmã Luciana para buscar na escrivaninha uma caixinha de injeções que não tinha conseguido entregar a um dos seus pobres e quis escrever um bilhete com as instruções e o endereço: “Quis escrevê-lo com as suas próprias mãos já atormentadas pela paralisia e saiu um emaranhado de letras quase incompreensível. É o seu testamento: as últimas energias para a última caridade”.
O funeral foi um acorrer de amigos e principalmente de pobres. Seus familiares foram os primeiros a ficar assombrados vendo-o tão querido e tão conhecido. Pela primeira vez compreendiam onde Pedro Jorge viveu verdadeiramente nos seus poucos anos de vida, apesar de ter tido uma casa confortável e rica na qual chegava sempre atrasado.
Chamado pelo Papa João Paulo II de “Homem das Bem-aventuranças”, Pedro Jorge Frassati foi por ele beatificado em 1990.
Que este jovem santo dos nossos dias interceda por nós!


(Fonte: site: Evangelho Quotidiano) 

14º Domingo do Tempo Comum - Ano B

(Mc 6,1-6)



Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.

Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele.

4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles.
Jesus percorria os povoados da redondeza, ensinando.


Comentário do dia: Simeão, o Novo Teólogo (c. 949-1022), monge grego. Catequeses, n° 29

Crer em Jesus atualmente

Muitos não se cansam de dizer: «Se tivéssemos vivido na época dos apóstolos e se tivéssemos sido considerados dignos de ver Cristo como eles, também nos teríamos tornado santos como eles.» Ignoram que Ele é o mesmo e continua a falar-nos em todo o universo. [...] A situação atual não é certamente a mesma que se vivia então, mas é a situação de hoje, de agora, que é muito mais feliz. Ela conduz-nos mais facilmente a uma fé e convicção profundas do que o facto de O termos visto e ouvido fisicamente.

Naquela época, com efeito, quem aparecia àqueles que não tinham inteligência era um homem de condição humilde; atualmente, porém, é um Deus que nos é pregado, um Deus verdadeiro. Naquele tempo, Ele dava-Se com os publicanos e os pecadores e comia com eles (Mt 9,11); agora está sentado à direita de Deus Pai (Mc 16,19), nunca tendo estado separado dele de maneira nenhuma. [...] Na altura, até as pessoas sem valor o desprezavam dizendo: «Não é Este o filho de Maria e de José, o carpinteiro?» (Mc 6,3; Jo 6,42) Mas agora os reis e os príncipes adoram-No como Filho do verdadeiro Deus e o próprio Deus verdadeiro. [...] Então, era tido por um homem perecível e mortal entre todos os outros. Ele, que é Deus sem forma e invisível, recebeu, sem alteração nem mudança, uma forma num corpo humano; mostrou-Se totalmente homem, sem oferecer ao olhar mais do que os outros homens. Comeu, bebeu, dormiu, transpirou e cansou-Se; fez tudo o que os homens fazem, excepto o pecado.

Não era fácil reconhecer e crer que um homem daqueles era Deus, Aquele que fez o céu, a terra, e tudo o que eles contêm. [...] Deste modo, quem hoje escuta diariamente Jesus proclamar e anunciar através dos santos Evangelhos a vontade de seu Pai abençoado sem Lhe obedecer com temor e estremecimento e sem cumprir os mandamentos, também não teria aceitado acreditar nele naquela época.


Responsório (Sl 122)

— Os nossos olhos estão fitos no Senhor:/ tende piedade, ó Senhor, tende piedade!


— Eu levanto os meus olhos para vós,/ que habitais nos altos céus./ Como os olhos dos escravos estão fitos/ nas mãos do seu senhor.

— Como os olhos das escravas estão fitos/ nas mãos de sua senhora,/ assim os nossos olhos, no Senhor,/ até de nós ter piedade.

— Tende piedade, ó Senhor, tende piedade;/ já é demais esse desprezo!/ Estamos fartos do escárnio dos ricaços/ e do desprezo dos soberbos!

3 de jul. de 2015

Inaugurado primeiro hotel atendido somente por jovens com síndrome de Down

Hotel atendido por jovens com Síndrome do Down / Foto: Hotel Albergo Ético

ROMA, 02 Jul. 15 / 03:14 pm (ACI).- Enquanto cresce no mundo uma corrente que busca exterminá-los através do aborto eugênico, um grupo de jovens com síndrome de Down demonstra que podem fazer muitas coisas e se lançaram à aventura de atender e administrar o primeiro hotel deste tipo na Itália.
O hotel ‘Albergo Etico’ está localizado no centro da província de Asti. A ideia de abrir um lugar que somente seja dirigido por pessoas com síndrome do Down surgiu da visão de amigos e profissionais que fazem parte da ‘Associazione Albergo Etico’ que, desde 2006, promove a inserção no mercado de trabalho destes jovens que têm muitos dons a oferecer.
O hotel três estrelas foi inaugurado no dia 18 de junho deste ano e dentro de um ano espera converter-se em um de quatro estrelas. Está localizado no centro da cidade, perto do ‘Parque della Resistenza’, um lindo jardim cheio de árvores junto à histórica ‘Piazza Alfieri’.
Tem 26 quartos e 60 camas, um restaurante que funciona em uma adega histórica com capacidade para 50 pessoas, um jardim, ar condicionado, conexão de rede sem fio (Wi-Fi) e uma área de trabalho.
Segundo o jornal italiano ‘La Repubblica’, “além da possibilidade de adquirir experiência no lugar de trabalho, os jovens que atuam neste hotel têm um espaço no qual aprendem a viver sozinhos, administrar o seu salário e trabalhar em grupo”.
“A intenção deste trabalho é formar novos profissionais no setor turístico da Itália, ajudando-lhes na aquisição da autonomia pessoal, algo indispensável para as pessoas com deficiência que pretendem entrar no mercado de trabalho“, assinalou o jornal.
O projeto ‘Albergo Etico’ foi iniciado por Nicolás, um jovem com síndrome do Down, que há alguns anos fez um estágio no restaurante Tacabanda (Asti), conectado ao hotel.
A experiência de Nicolás, além de ter mudado a sua vida, mudou a vida dos seus companheiros da Casa Montessori, um lar para jovens com síndrome do Down.

Recortes

“O amigo disse ao seu Amado que lhe pagasse o tempo em que o havia servido. O Amado fez a conta dos pensamentos, desejos, prantos, perigos e trabalhos que o amigo padecera por amor dele, e acrescentou à conta a eterna bem‑aventurança, e deu‑se a Si próprio em pagamento ao seu amigo”  Raimundo Lúlio, Livro do amigo e do Amado, 64.

S. Tomé, apóstolo – Festa

(Jo 20,24-29)




24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.

26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”

Comentário do dia 
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja 
Comentário sobre o Evangelho de São João, 12, 22; PG 74, 729
«Felizes os que acreditam sem terem visto»

Estas palavras do Senhor são plenamente conformes à misericórdia de Deus, e podem ser-nos de grande proveito. Também aqui vemos quanto Ele Se preocupou com a nossa alma, porque Ele é bom, porque «quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1Tim 2,4).

Mas isto pode surpreender-nos. Porque Ele teve de ter paciência para com Tomé, tal como para com os outros discípulos, que O tomavam por um espírito ou um fantasma. Teve ainda, para convencer o mundo inteiro, de mostrar as marcas dos cravos e a ferida do lado. Enfim, de maneira surpreendente e sem que a necessidade a isso O constrangesse, teve de tomar alimento, a fim de não deixar motivo algum para dúvidas aos que tinham precisão de tais sinais (Lc 24,41) […].

Quem não viu, mas acolhe e tem por verdadeiro o que lhe contam, honra, por uma fé notável, os mistérios da fé que lhe proclamaram. Assim, chamamos bem-aventurados a todos os que acreditaram graças à palavra dos apóstolos, que foram «testemunhas oculares» das grandes ações de Cristo «e servos da Palavra», como o diz São Lucas (Lc 1,2). Porque temos de os escutar, se estamos tomados por um amor apaixonado pela vida eterna, e se damos valor a encontrar no céu a nossa morada.

Responsório (Sl 116)

— Ide, por todo o mundo, a todos pregai o Evangelho.

— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos festejai-o!

— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!

Evangelho do dia - 3 de julho, S. Tomé (vídeo)

1 de jul. de 2015

Evangelho do dia - Quinta-feira da XIII Semana do TC (vídeo)

Recortes

“De cada vez que se celebra uma Missa, é o sangue da Cruz que se derrama como chuva sobre o mundo”  Ch. Journet, La messe

Quinta-feira da 13ª semana do Tempo Comum

(Mt 9,1-8)




Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!”

3Então alguns mestres da Lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te e anda’?

6Pois bem, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados, — disse, então, ao paralítico — “Levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou, e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens.
Comentário do dia: São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja. Homilias sobre o Evangelho de Mateus, nº 29,1

«Quem pode perdoar pecados senão Deus?» (Mc 2,7)


«Apresentaram-Lhe um paralítico.» São Mateus diz simplesmente que esse paralítico foi levado a Jesus. Outros evangelistas narram que foi descido por uma abertura no tecto e apresentado ao Salvador sem nada pedir, deixando que fosse Ele a decidir sobre a cura. [...]

O evangelho diz: «Vendo Jesus a fé deles», isto é, dos que Lhe levaram o paralítico. Reparai que, algumas vezes, Cristo não faz caso nenhum da fé do doente: talvez ele seja incapaz de a ter, por estar inconsciente ou possuído por um espírito mau. Mas este paralítico tinha uma grande confiança em Jesus; de outra forma, como teria permitido que o descessem até Ele? Cristo responde a essa confiança com um prodígio extraordinário. Com o poder do próprio Deus, perdoa os pecados a esse homem. Mostra assim ser igual ao Pai, verdade que já tinha mostrado quando dissera ao leproso: «Quero, fica purificado!» (Mt 8,3), [...] quando, com uma só palavra, tinha acalmado o mar em fúria (Mt 8,26), ou quando, como Deus, tinha expulsado os demônios, que reconheciam nele o seu soberano e o seu juiz (cf Mt 8,32). Ora, aqui Ele mostra aos seus adversários, para grande espanto destes, que é igual ao Pai.

E o Salvador mostra também, mais uma vez, que rejeita tudo o que é espetacular ou fonte de glória vã. A multidão pressiona-O de todos os lados, mas Ele não tem pressa em fazer um milagre visível, curando a paralisia exterior desse homem. [...] Começa por fazer um milagre invisível, curando-lhe a alma. Essa cura é infinitamente mais vantajosa para o homem — e, na aparência, menos gloriosa para Cristo.

Responsório (Sl 114)


— Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

— Eu amo o Senhor, porque ouve o grito da minha oração. Inclinou para mim seu ouvido, no dia em que eu o invoquei.

— Prendiam-me as cordas da morte, apertavam-me os laços do abismo; invadiam-me angústia e tristeza: eu então invoquei o Senhor “Salvai, ó Senhor, minha vida!”

— O Senhor é justiça e bondade, nosso Deus é amor-compaixão. É o Senhor quem defende os humildes: eu estava oprimido, e salvou-me. 
— Libertou minha vida da morte, enxugou de meus olhos o pranto e livrou os meus pés do tropeço. Andarei na presença de Deus, junto a ele na terra dos vivos.

De onde sai o dinheiro que os papas usam para as obras de caridade?


(Site: Aleteia) - Você sabia que o Papa Francisco nunca anda com uma carteira nem com dinheiro no bolso? Sim, porque sua verdadeira carteira é a generosidade dos fiéis e doadores do mundo inteiro.
 
O Papa tampouco tem um salário, mas sim contas bancárias que servem para ajudar os mais necessitados no mundo inteiro.
 
A misteriosa conta bancária "1616"
 

Escola de Pais - lição VII

Paz e Bem!

Chegamos à VII lição continuamos a estudar o resumo dos pontos sugeridos aos pais quanto às informações sobre a sexualidade.

Por favor compartilhe e divulgue. Pode ajudar muitas pessoas.
Deus abençoe

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O texto da Igreja:

3. A formação na castidade e as oportunas informações sobre sexualidade devem ser fornecidas no contexto mais amplo da educação para o amor. Não é por isso suficiente comunicar informações sobre o sexo juntamente com princípios morais objetivos. (...) À luz do mistério de Cristo e da Igreja, os pais podem ilustrar os valores positivos da sexualidade humana no contexto da inata vocação da pessoa ao amor e da vocação universal à santidade.

...Nos colóquios com os filhos, portanto, nunca devem faltar os conselhos idôneos para crescer no amor de Deus e do próximo e para superar as dificuldades: « A disciplina dos sentidos e do espírito, a vigilância e a prudência para evitar as ocasiões de pecado, a guarda do pudor, a moderação nos divertimentos, as atividades sãs, o recurso frequente à oração e aos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Os jovens, sobretudo, devem empenhar-se a desenvolver a sua piedade para com a Imaculada Mãe de Deus ».

Em presença de tendências e atitudes desviantes, diante das quais é preciso ter grande prudência e cautela para distinguir e avaliar bem as situações, saberão mesmo recorrer a especialistas de segura formação científica e moral para identificar as causas para além dos sintomas e ajudar as pessoas a isso sujeitas, com seriedade e clareza, a superar as dificuldades. A ação pedagógica seja orientada mais para as causas do que para a repressão direta do fenômeno, procurando também — se necessário — o auxílio de pessoas qualificadas, como médicos, pedagogos, psicólogos de reto sentir cristão.

...A alegria brota do conhecimento de uma maturação e harmonia da sua vida afetiva, que, sendo dom de Deus e dom de amor, consente na realização do dom de si no âmbito da própria vocação. (...) Não te proíbo que te cases, nem me oponho a que te divirtas. Só quero que o faças com temperança, sem impudicícia, sem culpas e pecados. Não ponho como lei que fujais para os montes e desertos, mas que sejais corajosos, bons, modestos e castos vivendo no meio da cidade.

...Se as crianças e os jovens experimentarem os efeitos da graça e da misericórdia de Deus nos sacramentos, serão capazes de viver bem a castidade como dom de Deus, para a sua glória e para o amar e amar as outras pessoas. Um auxílio necessário e sobrenaturalmente eficaz é oferecido pela frequência do Sacramento da reconciliação, especialmente se é possível recorrer a um confessor estável. A orientação ou direção espiritual, mesmo que não coincida necessariamente com o papel do confessor, é um auxílio precioso para o esclarecimento progressivo das fases da maturação e para um apoio moral.

De grande ajuda é a leitura de livros de formação escolhidos e aconselhados seja por oferecerem uma formação mais vasta e aprofundada seja por fornecerem exemplos e testemunhos no caminho da virtude.

...Uma vez identificados os objetivos da informação, é necessário determinar os seus tempos e modalidades, a começar pela idade da infância.

4. Dar demasiados pormenores às crianças é contraproducente, mas atrasar excessivamente as primeiras informações é imprudente, porque todas as pessoas humanas têm uma curiosidade natural a esse respeito e, mais tarde ou mais cedo, se interroga, sobretudo numa cultura em que se pode ver muita coisa, até na rua.

...Em geral, as primeiras informações acerca do sexo, a dispensar a uma criança pequena, não são sobre a sexualidade genital, mas sobre a gravidez e o nascimento de um irmão ou de uma irmã. A curiosidade natural da criança é estimulada, por exemplo, quando vê na mãe os sinais da gravidez e vive a espera de um bebé. Os pais podem aproveitar desta alegre experiência para comunicar alguns fatos simples acerca da gravidez, mas sempre no contexto mais profundo das maravilhas da obra criadora de Deus, o qual dispõe que a nova vida que Ele dá seja guardada no corpo da mãe, perto do seu coração.

(Fonte: Sexualidade humana: verdade e significado - Orientações educativas em família, parágrafos 70-76, editado por nós)

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Oremos:
Divino Jesus, à vossa santa vontade entregamos nossos passos em família na certeza de vossa presença. Tudo é vosso, todos somos vossos. A ti consagramos as dimensões da nossa realidade afetiva, financeira, espiritual e familiar. Amém. 
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(um serviço do blog - Pe Elenivaldo)