Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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30 de mai. de 2013

ESCOLA DE MARIA (XXII | final)

Iniciamos...: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.

Ave Maria, cheia de graças...





A distribuição no tempo

38. O Rosário pode ser recitado integralmente todos os dias, não faltando quem louvavelmente o faça. Acaba assim por encher de oração as jornadas de tantos contemplativos, ou servir de companhia a doentes e idosos que dispõem de tempo em abundância. Mas é óbvio – e isto vale com mais forte razão ao acrescentar-se o novo ciclo dos mysteria lucis – que muitos poderão recitar apenas uma parte, segundo uma determinada ordem semanal. Esta distribuição pela semana acaba por dar às sucessivas jornadas desta uma certa “cor” espiritual, de modo análogo ao que faz a Liturgia com as várias fases do ano litúrgico.

Segundo a prática corrente, a segunda e a quinta-feira são dedicadas aos “mistérios da alegria”, a terça e a sexta-feira aos “mistérios da dor”, a quarta-feira, o sábado e o domingo aos “mistérios da glória”. Onde se podem inserir os “mistérios da luz”? Atendendo a que os mistérios gloriosos são propostos em dois dias seguidos –sábado e domingo – e que o sábado é tradicionalmente um dia de intenso carácter mariano, parece recomendável deslocar para ele a segunda meditação semanal dos mistérios gozosos, nos quais está mais acentuada a presença de Maria. E assim fica livre a quinta-feira precisamente para a meditação dos mistérios da luz.

Esta indicação, porém, não pretende limitar uma certa liberdade de opção na meditação pessoal e comunitária, segundo as exigências espirituais e pastorais e sobretudo as coincidências litúrgicas que possam sugerir oportunas adaptações. Verdadeiramente importante é que o Rosário seja cada vez mais visto e sentido como itinerário contemplativo. Através dele, de modo complementar ao que se realiza na Liturgia, a semana do cristão, tendo o domingo – dia da ressurreição – por charneira, torna-se uma caminhada através dos mistérios da vida de Cristo, para que Ele Se afirme, na vida dos seus discípulos, como Senhor do tempo e da história.

CONCLUSÃO

« Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos prende a Deus »

39 Tudo o que foi dito até agora, manifesta amplamente a riqueza desta oração tradicional, que tem não só a simplicidade duma oração popular, mas também a profundidade teológica duma oração adaptada a quem sente a exigência duma contemplação mais madura.

A Igreja reconheceu sempre uma eficácia particular ao Rosário, confiando-lhe, mediante a sua recitação comunitária e a sua prática constante, as causas mais difíceis. Em momentos em que estivera ameaçada a própria cristandade, foi à força desta oração que se atribuiu a libertação do perigo, tendo a Virgem do Rosário sido saudada como propiciadora da salvação.

À eficácia desta oração, confio de bom grado hoje – como acenei ao princípio – a causa da paz no mundo e a causa da família.


(...)

43 (...) Penso em vós todos, irmãos e irmãs de qualquer condição, em vós, famílias cristãs, em vós, doentes e idosos, em vós, jovens: retomai confiadamente nas mãos o terço do Rosário, fazendo a sua descoberta à luz da Escritura, de harmonia com a Liturgia, no contexto da vida quotidiana.

Que este meu apelo não fique ignorado! No início do vigésimo quinto ano de Pontificado, entrego esta Carta apostólica nas mãos sapientes da Virgem Maria, prostrando-me em espírito diante da sua imagem venerada no Santuário esplêndido que Lhe edificou o Beato Bartolo Longo, apóstolo do Rosário. De bom grado, faço minhas as comoventes palavras com que ele conclui a célebre Súplica à Rainha do Santo Rosário: 

« Ó Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos prende a Deus, vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de salvação contra os assaltos do inferno, porto seguro no naufrágio geral, não te deixaremos nunca mais. Serás o nosso conforto na hora da agonia. Seja para ti o último beijo da vida que se apaga. E a última palavra dos nossos lábios há-de ser o vosso nome suave, ó Rainha do Rosário de Pompeia, ó nossa Mãe querida, ó Refúgio dos pecadores, ó Soberana consoladora dos tristes. Sede bendita em todo o lado, hoje e sempre, na terra e no céu ».

Vaticano, 16 de Outubro de 2002, início do vigésimo quinto ano de Pontificado.
JOÃO PAULO II

Missa de Corpus Christi em Roma


(Rádio Vaticana)
Cidade do Vaticano (RV) – Papa Francisco deixou o Vaticano, na tarde de hoje, para celebrar a Santa Missa de Corpus Christi na Basílica de São João de Latrão, sede da diocese de Roma.
O Santo Padre deixou a Casa Santa Marta, no Vaticano, às 18.40, hora local, e se dirigiu de automóvel à Basílica Lateranense, onde, às 19.00 deu início à celebração da Santa Missa no patamar da Basílica. Antes da Missa, se deteve por alguns instantes em adoração diante do Santíssimo Sacramento.
Em sua homilia, o Papa partiu da frase evangélica da liturgia de hoje: ”Dai-lhes vós mesmos de comer”. Esta expressão chamou a atenção do Santo Padre, que se deixou guiar por três palavras chaves: seqüela, comunhão, partilha. E perguntou: “Mas, dar de comer a quem”? E respondeu: “À multidão que seguia a Jesus, da qual escolheu seus Doze Apóstolos. E acrescentou:
“O povo o segue, o escuta, porque Jesus fala e age de modo novo com a autoridade de quem é autêntico e coerente, de quem age na verdade, de quem transmite a esperança que vem de Deus, de quem revela o rosto de um Deus que é Amor. Por isso, o povo louva a Deus!”

Hoje, disse o Papa aos fiéis presentes, também nós viemos aqui para seguir a Jesus, ouvi-lo, acompanhá-lo e entrar em comunhão com Ele na Eucaristia. Jesus nos fala através do silêncio do Mistério da Eucaristia. Eis porque Jesus pede aos discípulos para dar de comer à multidão. E acrescentou:
“Esta noite, também nós estamos em torno da mesa do Senhor, da mesa do Sacrifício Eucarístico, durante o qual Ele nos dá, mais uma vez, o seu corpo, tornando presente o único sacrifício da Cruz. A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do nosso individualismo para passarmos à seqüela e à fé no Senhor”.

Enfim, depois de explicar os dois aspectos da sua homilia, seqüela e comunhão, o Santo Padre passou ao terceiro: a partilha ou solidariedade, que nasce da distribuição dos pães e dos peixes à multidão, ou seja, colocar o que temos e as nossas humildes capacidades à disposição de Deus e dos irmãos. E o Papa concluiu:
“Esta noite, mais uma vez, o Senhor, distribuiu entre nós o pão, que é seu corpo e se torna dom. Por isso, também nós experimentamos a solidariedade de Deus para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota e nunca deixa de nos maravilhar. Na Eucaristia o Senhor nos faz percorrer seu caminho, que é serviço, partilha e dom”.
Portanto, sequela, comunhão e partilha. O Papa pediu a Deus para que a Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor, a ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com os nossos irmãos o que temos e o que somos. Somente assim a nossa existência será fecunda. 
Ao término da celebração Eucarística, o Santo Padre presidiu à procissão de Corpus Christi, da qual participaram o clero e os numerosos fiéis presentes. No final, o Papa concedeu a todos a bênção Eucarística e retornou ao Vaticano. (MT)

Mês de junho chegou!

Que não seja apenas mais um mês na nossa vida ou, quem sabe, menos um mês nesta nossa vida. Que este mês seja de verdadeira alegria, de grandes e duradouras bênçãos.
Rezemos para que a mão de Deus Pai esteja sobre seus eleitos;
para que o Deus Filho nos guarde no seu Sagrado Coração
para que sejamos dirigidos e aconselhados pelo Santo Espírito.

Dai-nos força, Senhor, para permanecermos na Vossa Majestosa presença. Longe de nós desânimo e cansaço pois a caminhada é longa, mas Vossa presença sustenta nossos passos.


Recortes

Ó Mãe! Que a nossa alegria, como a tua, seja a alegria de estar com Ele e de o possuir” (São Josemaría Escrivá, Sulco, n. 95)

31 de maio: Visitação de Nossa Senhora



Visitação de Nossa Senhora


A Igreja celebra a festa da Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel, em Ain-Karin, na Judeia. Isabel estava grávida de São João Batista, o precursor de Jesus. É o encontro de duas mulheres que celebram jubilosas a vinda de Jesus Salvador: o Reino de Deus, a Boa Nova, as promessas de Deus já estão cumpridas e continuam a cumprir-se no meio dos homens de boa vontade. 
No seu Evangelho, São Lucas afirma: naqueles dias, Maria pôs-se a caminho para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade de Judá. Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu ventre e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: "Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre!" (Lucas 1,39ss.). 
É o milagre da vida que brota com força e poder e vence o mundo. É a força e o poder da Palavra de Deus que faz a Virgem conceber e permite que aquela que era estéril dê à luz (Lucas 1,30ss.). É por isso que Maria, trazendo Jesus em seu seio, irrompe neste sublime canto de alegria e júbilo que é o "Magnificat" (Lucas 1,46-55).


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Celebramos a 31 de maio: São Raimundo Nonato, escravo mercedário, +1240

O espanhol Raimundo Nonato, viveu no século XIII, e se rebelou contra a escravidão que na época era tida como natural por muita gente. Em 1224, entrou na ordem dos mercedários, que era dedicada a resgatar os cristãos capturados pelos islâmicos, que eram levados para prisões na Argélia. São Raimundo não queria apenas libertar os escravos, mas lutava também para manter viva a fé cristã dentro deles. Capturado e preso na Argéliaa, converteu presos e guardas, mas teve a boca perfurada e fechada por um cadeado para não pregar mais. Após sua libertação, foi nomeado em 1239 cardeal pelo papa Gregório IX; todavia, no início de seu caminho para Roma padeceu violentas febres pela qual morreu.
Recebeu a alcunha de Nonato (em catalãoNonat) porque foi extraído do ventre de sua mãe, já morta antes de dar-lhe à luz, ou seja, não nasceu de uma mãe viva, mas foi retirado de seu útero, algo raríssimo à época.
É considerado o patrono das parteiras e obstetras.



http://pt.wikipedia.org/Evangelho Quotidiano

Visitação de Nossa Senhora - Festa

Evangelho (Lc 1,39-56) 
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.


Comentário do dia São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975), presbítero, fundador. 
Homilia de 04/05/1957 in «Cristo que passa», §§ 147-148



«Donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor?»

Cristo urge-nos. Cada um de vós há-de ser, não só apóstolo, mas apóstolo de apóstolos, arrastando outros convosco, movendo os demais para que também eles deem a conhecer Jesus Cristo. Talvez algum de vós me pergunte como pode dar esse conhecimento às pessoas. E eu respondo-vos: com naturalidade, com simplicidade, vivendo como viveis, no meio do mundo, entregues ao vosso trabalho profissional e aos cuidados da vossa família. [...] A vida corrente pode ser santa e cheia de Deus; o Senhor chama-nos a santificar o trabalho quotidiano, porque aí está também a perfeição do cristão. Consideramo-lo [...] contemplando a vida de Maria.


Não nos esqueçamos de que a quase totalidade dos dias que Nossa Senhora passou na Terra decorreram de forma muito semelhante à vida diária de muitos milhões de mulheres, ocupadas em cuidar da sua família, em educar os seus filhos, em levar a cabo as tarefas do lar. Maria santifica as mais pequenas coisas, aquilo que muitos consideram erradamente como não transcendente e sem valor: o trabalho de cada dia, os pormenores de atenção com as pessoas queridas, as conversas e as visitas por motivo de parentesco ou de amizade... Bendita normalidade, que pode estar cheia de tanto amor de Deus!


Na verdade, é isso o que explica a vida de Maria: o amor. Um amor levado até ao extremo, até ao esquecimento completo de si mesma, contente por estar onde Deus quer que esteja e cumprindo com esmero a vontade divina. Isso é o que faz com que o mais pequeno dos seus gestos nunca seja banal, mas cheio de significado. Maria, nossa Mãe, é para nós exemplo e caminho. Havemos de procurar ser como Ela nas circunstâncias concretas em que Deus quis que vivêssemos.


Responsório (Is 12,2-6)   — 

— O Santo de Israel é grande entre vós. 
— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis do manancial da salvação. — E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu Santo nome, anunciai suas maravilhas, entre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime. — Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”

29 de mai. de 2013


A Igreja nos leva a Cristo, recorda o Papa ante aqueles que dizem "Cristo sim, Igreja não"

VATICANO, (ACI/EWTN Noticias).- Em meio da chuva que não impediu que cumprimentasse, como sempre faz, a todos os assistentes a audiência geral desta quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa Francisco recordou que a Igreja é a que nos leva a Cristo, a Deus; ante aqueles que afirmam "Cristo sim, Igreja não" ou aqueles que dizem não acreditar nos sacerdotes.

Inaugurando um novo ciclo de catequese sobre a Igreja, à luz do Concílio Vaticano II, o Papa explicou que a Igreja é a família de Deus, cujo projeto é fazer "de todos nós uma única família de filhos, em que cada um se sinta próximo e amado por Ele" como na parábola do Filho pródigo ou do Pai misericordioso.

"Quando se manifesta a Igreja? Celebramos esse momento há dois domingos. Se manifesta quando o dom do Espírito Santo enche o coração dos Apóstolos e os impele a sair e começar o caminho para anunciar o Evangelho, espalhar o amor de Deus. Mesmo hoje em dia, alguém diz: ‘Cristo sim, a Igreja não’. Como aqueles que dizem ‘eu acredito em Deus, mas não nos sacerdotes’.?Mas é a Igreja que nos leva a Cristo, que nos leva a Deus, a Igreja é a grande família dos filhos de Deus".

O Papa disse também que "a Igreja nasce do desejo de Deus de chamar todo homem à comunhão com Ele, à Sua amizade e a participar como filhos de sua vida divina.?A própria palavra ‘Igreja’, do grego ekklesia, significa ‘convocação’: Deus nos chama, nos impulsiona a sair do individualismo, da tendência de nos fechar em nós mesmos e nos chama a fazer parte de sua família".

"E este chamado tem origem na própria criação. Deus nos criou para que vivêssemos em uma relação de profunda amizade com?Ele e até mesmo quando o pecado quebrou esta relação com Deus, com os outros e com a criação, Deus não nos abandonou".

"Toda a história da salvação é a história de Deus que busca o homem, oferece-lhe seu amor, o acolhe.?Ele chamou Abraão para ser o pai de uma multidão, escolheu o povo de Israel para firmar uma aliança que abraçasse todas as nações e enviou, na plenitude dos tempos, seu Filho, para que seu plano de amor e salvação fosse realizado em uma nova e eterna aliança com toda a humanidade".

À pergunta "de onde nasce a Igreja, então?", Francisco disse que "nasce do supremo ato de amor na Cruz, do lado trespassado de Jesus, de onde jorram sangue e água, símbolo dos sacramentos da Eucaristia e do Batismo. Na família de Deus, na Igreja, a seiva vital é o amor de Deus que se constitui em amá-Lo e amar os outros, todos, sem distinção e medida".

"Claro que há também aspectos humanos, naqueles que a compõem, pastores e fiéis, há defeitos, imperfeições, pecados e o Papa também os tem e são muitos, mas o belo é que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que sempre perdoa.?Não se esqueça: Deus sempre perdoa e nos recebe em seu amor de perdão e misericórdia".

O Santo Padre questionou "nos perguntemos hoje: quanto amo a Igreja? Rezo por ela? Eu me sinto parte da família da Igreja? O que faço para que seja uma comunidade onde todos se sintam acolhidos e compreendidos, sintam a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida??A fé é um dom e um ato que nos afeta pessoalmente, mas Deus nos chama a viver a nossa fé juntos, como família, como Igreja".

Para concluir alentou pedir ao Senhor "de maneira especial neste Ano da Fé, que as nossas comunidades, toda a Igreja, sejam cada vez mais verdadeiras famílias que vivem e levam o calor de Deus. Obrigado".

Panis Angelicus (Pão dos Anjos)


Pão dos Anjos

Pão dos Anjos
Torne-se o pão dos homens;
O pão do paraíso
Fim de toda dúvida
Que maravilha!
Que consome a Deus

Pobre, pobre,
Humilde servo
Pobre, pobre,
Humilde servo.

Pão dos Anjos
Torne-se o pão dos homens;
O pão do paraíso
Fim de toda dúvida
Que maravilha!
Que consome a Deus

Pobre, pobre,
Humilde servo
Pobre, pobre,
Humilde servo

Corpus Christi – Quinta-feira


Evangelho Lc 9,11b-17
Naquele tempo, 11bJesus acolheu as multidões, falava-lhes sobre o Reino de Deus e curava todos os que precisavam. 12A tarde vinha chegando. Os doze apóstolos aproximaram-se de Jesus e disseram: “Despede a multidão, para que possa ir aos povoados e campos vizinhos procurar hospedagem e comida, pois estamos num lugar deserto”. 13Mas Jesus disse: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Eles responderam: “Só temos cinco pães e dois peixes. A não ser que fôssemos comprar comida para toda essa gente”. 14Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Mas Jesus disse aos discípulos: “Mandai o povo sentar-se em grupos de cinquenta”. 15Os discípulos assim fizeram, e todos se sentaram. 16Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos para o céu, abençoou-os, partiu-os e os deu aos discípulos para distribuí-los à multidão. 17Todos comeram e ficaram satisfeitos. E ainda foram recolhidos doze cestos dos pedaços que sobraram.


COMENTÁRIO AO EVANGELHO: Das Obras de Santo Tomás de 

Aquino, presbítero (Opusculum 57, In festo Corporis Christi, 

lect. 1-4) (Séc.XIII) 



Ó precioso e admirável banquete!


O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu
nossa natureza, para que, feito homem, dos homens fizesse deuses.

Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa
salvação. Seu corpo, por exemplo, ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da
cruz, para nossa reconciliação; seu sangue, ele o derramou ao mesmo tempo como preço
do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.

Mas, a fim de que permanecesse para sempre entre nós o memorial de tão imenso
benefício, ele deixou aos fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu corpo como
alimento e o seu sangue como bebida.
Ó precioso e admirável banquete, fonte de salvação e repleto de toda suavidade! Que há
de mais precioso que este banquete? Nele, já não é mais a carne de novilhos e cabritos
que nos é dada a comer, como na antiga Lei, mas é o próprio Cristo, verdadeiro Deus,
que se nos dá em alimento. Poderia haver algo de mais admirável que este sacramento?

De fato, nenhum outro sacramento é mais salutar do que este; nele os pecados são
destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons
espirituais.

É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi
instituído para a salvação de todos.

Ninguém seria capaz de expressar a suavidade deste sacramento; nele se pode saborear
a doçura espiritual em sua própria fonte; e torna-se presente a memória daquele imenso
e inefável amor que Cristo demonstrou para conosco em sua Paixão.

Enfim, para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos
corações dos fiéis, Cristo instituiu este sacramento durante a última Ceia, quando, ao
celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai.
A Eucaristia é o memorial perene da sua Paixão, o cumprimento perfeito das figuras da
Antiga Aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou. É ainda singular

conforto que ele deixou para os que se entristecem com sua ausência.


Responsório (Sl 109)   

— Tu és sacerdote eternamente/ segundo a ordem do rei Melquisedec! 

— Palavra do Senhor ao meu Senhor:/ “Assenta-te ao lado meu direito/ até que eu ponha os inimigos teus/ como escabelo por debaixo de teus pés!” — O Senhor estenderá desde Sião/ vosso cetro de poder, pois Ele diz:/ “Domina com vigor teus inimigos;/ domina com vigor teus inimigos!” — Tu és príncipe desde o dia em que nasceste;/ Na glória e esplendor da santidade,/ como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!/ Jurou o Senhor e manterá sua palavra;/ Tu és sacerdote eternamente,/ segundo a ordem do rei Melquisedec!

28 de mai. de 2013

ESCOLA DE MARIA (XXI)



Iniciamos...: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Ave Maria, cheia de graças...


CAPÍTULO III « PARA MIM, O VIVER É CRISTO »


O terço

36. Um instrumento tradicional na recitação do Rosário é o terço. No seu uso mais superficial, reduz-se frequentemente a um simples meio para contar e registar a sucessão das Ave Marias. Mas, presta-se também a exprimir simbolismos, que podem conferir maior profundidade à contemplação.
A tal respeito, a primeira coisa a notar é como o terço converge para o Crucificado, que desta forma abre e fecha o próprio itinerário da oração. Em Cristo, está centrada a vida e a oração dos crentes. Tudo parte d'Ele, tudo tende para Ele, tudo por Ele, no Espírito Santo, chega ao Pai.
Como instrumento de contagem que assinala o avançar da oração, o terço evoca o caminho incessante da contemplação e da perfeição cristã. O Beato Bártolo Longo via-o também como uma “cadeia” que nos prende a Deus. Cadeia sim, mas uma doce cadeia; assim se apresenta sempre a relação com um Deus que é Pai. Cadeia “filial”, que nos coloca em sintonia com Maria, a « serva do Senhor » (Lc 1, 38), e em última instância com o próprio Cristo que, apesar de ser Deus, Se fez « servo » por nosso amor (Flp 2, 7).
É bom alargar o significado simbólico do terço também à nossa relação recíproca, recordando através dele o vínculo de comunhão e fraternidade que a todos nos une em Cristo.

Começo e conclusão

37. Segundo a praxe comum, são vários os modos de introduzir o Rosário nos distintos contextos eclesiais. Em algumas regiões, costuma-se iniciar com a invocação do Salmo 69/70: « Ó Deus, vinde em nosso auxílio; Senhor, socorrei-nos e salvai-nos », para de certo modo alimentar, na pessoa orante, a humilde certeza da sua própria indigência; ao contrário, noutros lugares começa-se com a recitação do Creio em Deus Pai,querendo de certo modo colocar a profissão de fé como fundamento do caminho contemplativo que se inicia. Estes e outros modos, na medida em que dispõem melhor à contemplação, são métodos igualmente legítimos. A recitação termina com a oração pelas intenções do Papa, para estender o olhar de quem reza ao amplo horizonte das necessidades eclesiais. Foi precisamente para encorajar esta perspectiva eclesial do Rosário que a Igreja quis enriquecê-lo com indulgências sagradas para quem o recitar com as devidas disposições.
Assim vivido, o Rosário torna-se verdadeiramente um caminho espiritual, onde Maria faz de mãe, mestra e guia, e apoia o fiel com a sua poderosa intercessão. Como admirar-se de que o espírito, no final desta oração em que teve a experiência íntima da maternidade de Maria, sinta a necessidade de se expandir em louvores à Virgem Santa, quer com a oração esplêndida da Salve Rainha, quer através das invocações da Ladainha Lauretana? É o remate dum caminho interior que levou o fiel ao contacto vivo com o mistério de Cristo e da sua Mãe Santíssima.


Próximo tema: A distribuição no tempo

Dom Tomasi na ONU: "mais de 100 mil cristãos mortos a cada ano"

Genebra (Rádio Vaticana) – A Santa Sé manifesta "profunda preocupação" pelas violações da liberdade religiosa e pelos sistemáticos ataques perpetrados contra as comunidades cristãs em algumas áreas do planeta, como África, Ásia e Oriente Médio. Foi o que afirmou nesta segunda-feira, o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas em Genebra, Dom Silvano Maria Tomasi, durante a 23ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos.

Bispo retira sacerdote que não quis abandonar maçonaria na França





PARIS, (ACI/EWTN Noticias).- O Bispo de Annecy (França), Dom Yves Boivineau, retirou do seu cargo como pároco da Paróquia Montjoie Arly-Sainte-Anne ao sacerdote Pascal Vesin, ao recusar renunciar à loja maçônica a que também pertence desde 2001.

A Igreja sempre condenou a maçonaria. Já no século XVIII os Papas o fizeram com muito mais força, e no XIX persistiram nisso. No Código de Direito Canônico de 1917 se excomungava aos católicos que dessem seu nome à maçonaria.

No Código de Direito Canônico de 1983 a menção explícita da maçonaria e a conseguinte excomunhão desapareceram, confundindo a alguns. Entretanto, o então Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bispo emérito de Roma Bento XVI, esclareceu em uma publicação que os princípios da maçonaria continuam sendo incompatíveis com a doutrina da Igreja, e que os fiéis que pertençam a associações maçônicas não podem acessar à Sagrada Comunhão.

Conforme explicou a Diocese de Annecy em um comunicado publicado em 26 de maio, "em razão da sua ativa participação em uma loja maçônica", o Pe. Vesin "foi afastado do seu cargo pelo Bispo Yves Boivineau, Bispo de Annecy, a pedido de Roma".

A diocese francesa sublinhou que "apesar da incompatibilidade dos princípios, em termos de fé e seus requerimentos morais, o sacerdote em questão, pároco na diocese de Annecy, é um membro da Grande Loja Maçônica do Oriente da França desde 2001".

O Bispo foi informado do caso por uma carta anônima em 2010, recorda o comunicado, entretanto, ao interrogar o sacerdote, este inicialmente o negou.

No ano seguinte, o Bispo solicitou ao Pe. Vesin "abandonar a Maçonaria para continuar seu ministério sacerdotal", entretanto, "a pessoa, optando pela ‘absoluta liberdade de consciência’, como se diz, assinalou que sua intenção é viver na membresia dual".

Com o consentimento do Vaticano, Dom Boivineau iniciou um diálogo com o sacerdote para resolver o assunto, e "desde o início, o Padre Vesin foi claramente informado da sanção".

"Ainda assim, ele decidiu não renunciar à Maçonaria", assinalou a diocese francesa.

"Em março passado, interveio a decisão da Congregação para a Doutrina da Fé", mas "o Padre Vesin reiterou seu desejo de permanecer dentro da maçonaria".

Ante sua persistência nesta decisão, "o Bispo lhe notificou as consequências de sua eleição".

Apesar desta última decisão, advertiu a diocese francesa, "nada está fechado, pois de acordo à vontade do Bispo sua sanção, chamada ‘medicina’, pode ser retirada" e fica de poder "do Padre Pascal Vesin manifestar claramente sua decisão de retornar à Igreja".

"A misericórdia vai com a verdade", concluiu o comunicado.

Adoração com o Papa na Solenidade do Corpus Christi energiza católicos em todo o mundo


A HAIA, 28 Mai. 13 / 05:44 pm (ACI).- O mundo católico estará unido com o Papa Francisco na festa do Corpus Christi, ocasião em que ele liderará uma "histórica" hora de Adoração Eucarística junto com fiéis de todo o mundo em simultâneo. A Adoração ocorre no contexto do Ano da Fé, convocado porBento XVI e que o Papa Francisco dá continuidade.

"Até mesmo algumas ilhas no meio do oceano ... Às duas da manhã - que nem sequer têm eletricidade - vão estar em comunhão com o Papa Francisco e conosco durante uma hora", disse o arcebispo Rino Fisichella  que explicou a intensa reação que ele experimenta em relação ao evento de 2 de Junho.

"Eu tenho orgulho de dizer que este é um momento histórico para a Igreja, pois durante uma hora todas as igrejas do mundo estarão unidas. (...) Estaremos unidos porque a Eucaristia torna todos um só corpo e um só espírito, entrando no sentido mais profundo da Eucaristia", partilhou o arcebispo em entrevista ao grupo ACI no dia 28 de maio.

O encontro será uma hora de adoração simultânea para a Festa de Corpus Christi, que o Papa Francisco vai iniciar na Basílica de São Pedro, às 17:00h, horário de Roma.

O Arcebispo Fisichella anunciou  no dia 28 de maio que há duas intenções para esta Hora Santa.

A primeira é pela "Igreja em todo o mundo estar unida hoje na Adoração da Santíssima Eucaristia", que o Senhor faça que ela sempre seja obediente à sua palavra, que ela apareça perante o mundo como "bela, sem mancha nem ruga, santa e sem defeito".

A segunda intenção é dedicada às pessoas em todo o mundo que sofrem com a violência, as drogas o tráfico de seres humanos, a insegurança econômica e por aqueles que foram empurrados às margens da sociedade.
Enquanto o Papa Francisco rezará em italiano e latim, as Horas Santas serão conduzidas no idioma local de cada país.

O Pontifício Conselho para a Nova Evangelização postou o programa que será usado em Roma no seu site, e em breve o disponibilizará também em seis idiomas.

O Ano da Fé será comemorado com outro grande evento no próximo mês, em um fim de semana dedicado à reflexão sobre encíclica "Evangelium Vitae" (O Evangelho da Vida), do Beato João Paulo II. Este será realizado em Roma entre os dias 15 e 16 de junho.

Quarta-feira da 8ª semana do Tempo Comum


Evangelho - Mc 10,32-45

32Os discípulos estavam a 
caminho
subindo para Jerusalém.
Jesus ia na frente.

Os discípulos estavam espantados,
e aqueles que iam atrás estavam com medo.
Jesus chamou de novo os Doze à parte
e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele:
33'Eis que estamos subindo para Jerusalém,
e o Filho do Homem vai ser entregue
aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei.
Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos.
34Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo.
E depois de três dias ele ressuscitará.'
35Tiago e João, filhos de Zebedeu,
foram a Jesus e lhe disseram:

'Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir.'
36Ele perguntou:
'O que quereis que eu vos faça?'
37Eles responderam:
'Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda,
quando estiveres na tua glória!'
38Jesus então lhes disse:
'Vós não sabeis o que pedis.
Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?
Podeis ser batizados com o batismo
com que vou ser batizado?'
39Eles responderam: 'Podemos.'
E ele lhes disse:
'Vós bebereis o cálice que eu devo beber,
e sereis batizados com o batismo
com que eu devo ser batizado.
40Mas não depende de mim conceder
o lugar à minha direita ou à minha esquerda.
É para aqueles a quem foi reservado'.
41Quando os outros dez discípulos ouviram isso,
indignaram-se com Tiago e João.
42Jesus os chamou e disse:
'Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem
e os grandes as tiranizam.
43Mas, entre vós, não deve ser assim:
quem quiser ser grande, seja vosso servo;
44e quem quiser ser o primeiro, seja o escravo de todos.
45Porque o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos.'











Comentário do dia Santo Afonso-Maria de Ligório (1696-1787), bispo, doutor da Igreja. 6º Discurso para a novena de Natal


O Filho do Homem veio para dar a sua vida

O Senhor eterno dignou-Se apresentar-Se a nós primeiro como um menino pequeno num estábulo, depois como simples operário numa carpintaria, mais tarde como um criminoso que expirou num patíbulo e, por fim, como pão num altar.
Numerosos aspectos, aspectos intencionais de Jesus, aspectos que só tiveram um efeito: o de mostrar o amor que Ele nos tem.


Ah, Senhor, poderás ainda inventar mais alguma coisa para fazer com que Te amemos? O profeta Isaías clamava: «Anunciai as suas obras entre os povos; proclamai que o seu nome é excelso» (Is 12,4). Almas resgatadas dai a conhecer em todo o lado as obras de amor desse Deus cheio de amor. Ele concebeu-as e realizou-as para ser amado por todos os homens, Ele que, depois de os ter cumulado de benfeitorias, Se deu a Si próprio, e de tantos modos!


«Doente ou ferido, queres curar-te? Jesus é o médico»: Ele cura-te com o seu sangue. Ardes em febre? Ele é a fonte refrescante. Estás atormentado pelas paixões e tribulações do mundo? Ele é a fonte das consolações espirituais e do verdadeiro alento. «Tens medo da morte? Ele é a vida. Aspiras ao céu? Ele é o caminho» (cf Jo 14,6): assim falava santo Ambrósio. Jesus Cristo não apenas Se deu a todos os homens em geral; Ele quer dar-Se a cada um em particular. É por isso que São Paulo diz:  «Ele me amou e a Si mesmo Se entregou por mim» (Ga 2,20). E São João Crisóstomo afirma: «Deus ama cada um de nós tanto como toda a humanidade.» Assim sendo, meu querido irmão, se não houvesse mais ninguém no mundo, o divino Redentor teria vindo e dado o seu sangue e a sua vida só por ti.








Folhinha


"O bem-estar e o fascínio do provisório nos afastam de Jesus", afirma o Papa


Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Para seguir Jesus, devemos nos despir da cultura do bem-estar e do fascínio provisório: foi o que disse na manhã desta segunda-feira, o Papa Francisco, na Missa na Casa Santa Marta.
Na homilia, o Papa comentou o Evangelho do dia, em que Jesus pede a um jovem que dê suas riquezas aos pobres e que O siga. “As riquezas são um empecilho, pois não facilitam o caminho rumo ao Reino de Deus”, disse Francisco.
 
O Pontífice se referiu a duas “riquezas culturais”: antes de tudo, a “cultura do bem-estar, que nos deixa pouco corajosos, preguiçosos e também egoístas. O bem-estar é uma “anestesia”:

"Não, não, mais de um filho não, porque não podemos tirar férias, não podemos comprar a casa... Podemos seguir o Senhor, mas até certo ponto. Isso faz o bem-estar: nos despe daquela coragem forte que nos aproxima de Jesus. Esta é a primeira riqueza da nossa cultura de hoje, a cultura do bem-estar.”

A segunda riqueza é o fascínio do provisório. “Nós estamos apaixonados pelo provisório”, disse o Papa. Não gostamos das propostas definitivas que Jesus nos faz e temos medo do tempo de Deus:

“Ele é o Senhor do tempo, nós somos os senhores do momento. Uma vez, conheci uma pessoa que queria se tornar padre, mas só por dez anos, não mais.” Além disso, muitos casais se casam pensando que o amor pode acabar e, com ele, a união. 

“Essas duas riquezas são as que, neste momento, nos impedem de prosseguir. Eu penso em muitos, muitos homens e mulheres que deixaram a própria terra para serem missionários por toda a vida: isso é definitivo! Assim como muitos homens e mulheres que deixaram a própria casa para um matrimônio por toda a vida: isso é seguir Jesus de perto! É o definitivo”, afirmou o Pontífice, que concluiu:

“Peçamos ao Senhor que nos dê a coragem de prosseguir, despindo-nos desta cultura do bem-estar, com a esperança no tempo definitivo.”

ESCOLA DE MARIA (XX)



Iniciamos...: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amem.
Ave Maria, cheia de graças...


CAPÍTULO III « PARA MIM, O VIVER É CRISTO »

O “Glória”

34. A doxologia trinitária é a meta da contemplação cristã. De fato, Cristo é o caminho que nos conduz ao Pai no Espírito. Se percorrermos em profundidade este caminho, achamo-nos continuamente na presença do mistério das três Pessoas divinas para As louvar, adorar, agradecer. É importante que o Glória, apogeu da contemplação, seja posto em grande evidência no Rosário. Na recitação pública, poder-se-ia cantar para dar a devida ênfase a esta perspectiva estrutural e qualificadora de toda a oração cristã.

Na medida em que a meditação do mistério tiver sido – de Ave Maria em Ave Maria – atenta, profunda, animada pelo amor de Cristo e por Maria, a glorificação trinitária de cada dezena, em vez de reduzir-se a uma rápida conclusão, adquirirá o seu justo tom contemplativo, quase elevando o espírito à altura do Paraíso e fazendo-nos reviver de certo modo a experiência do Tabor, antecipação da contemplação futura: « Que bom é estarmos aqui! » (Lc 9, 33).

A jaculatória final

35. Na prática corrente do Rosário, depois da doxologia trinitária diz-se uma jaculatória, que varia segundo os costumes. Sem diminuir em nada o valor de tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se se tiver o cuidado de terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos da meditação desse mistério. Deste modo, o Rosário poderá exprimir com maior eficácia a sua ligação com a vida cristã. Isto mesmo no-lo sugere uma bela oração litúrgica, que nos convida a pedir para, através da meditação dos mistérios do Rosário, chegarmos a « imitar o que contêm e alcançar o que prometem ».

Uma tal oração conclusiva poderá gozar, como acontece já, de uma legítima variedade na sua inspiração. Assim, o Rosário adquirirá uma fisionomia mais adaptada às diferentes tradições espirituais e às várias comunidades cristãs. Nesta perspectiva, é desejável que haja uma divulgação, com o devido discernimento pastoral, das propostas mais significativas, talvez experimentadas em centros e santuários marianos particularmente sensíveis à prática do Rosário, para que o Povo de Deus possa valer-se de toda a verdadeira riqueza espiritual, tirando dela alimento para a sua contemplação.


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