Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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30 de abr. de 2015

A propósito deste mês dedicado a Ela

(A propósito do mês de maio)

Senhora

Muitas vezes e de muitos modos
Te incomodamos com nossos clamores.
És nossa Mãe
E aprendemos que nas horas de "aperto"
Gritamos por nossa mãe.

Mas aqui vos agradeço!
Por ser assim tão terna
Tão presente, 
Tão real em minha vida.

Toma então, Senhora,
Meu ministério
Meus sonhos e projetos
Minha saúde e as realidades de minha vida.
Tudo é vosso
Toma, finalmente, a mim mesmo.

Contentar-me-ia em ser somente seu súdito, ó Minha Rainha!
O mais humilde e pronto de seus vassalos.

Faça-se em mim aquilo que lhe aprouver.
Sei que, como Mãe, haverá de dar-me somente o que for bom.
Diga ao Teu Divino Filho que o amo
E quero somente o que me for necessário para chegar ao Paraíso.
A bênção minha Mãe, minha Rainha, minha Senhora, minha Dona!

Pe Elenivaldo Santos

Recortes

"Em todos os lugares do mundo as pessoas têm fome e sede do amor de Deus. Nós respondemos a esta fome quando semeamos alegria. A alegria é uma das melhores defesas contra a tentação.(Beata Teresa de Calcutá «No Greater Love»)

Celebramos 1 de maio



São José Operário


Basta traçar um paralelo entre a vida cheia de sacrifícios de São José, que trabalhou a vida toda para ver Cristo dar a vida pela humanidade, e a luta dos trabalhadores do mundo todo, lutando para obter o respeito pelos seus direitos mínimos, para entender os motivos que levaram o Papa Pio XII a instituir a festa de "São José Operário", em 1955, na mesma data em que se comemora o dia do trabalhador.
Afinal de contas, esta é uma forma de a Igreja comemorar aquele fatídico dia primeiro de Maio, em Chicago, em que operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e com o desrespeito que os patrões demonstravam em relação a qualquer direito humano. Eram trezentos e quarenta os que estavam em greve e a polícia, sempre a serviço dos patrões, massacrou-os sem piedade. Mais de cinquenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados no confronto desigual. Foi em homenagem a eles que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou a sua família durante toda a vida com o trabalho artesanal, cumpriu sempre os seus deveres para com a comunidade, ensinou ao filho a profissão de carpinteiro e, desta maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e que o seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando São José como protetor dos trabalhadores, a Igreja demonstra estar ao lado deles, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos homens, aquele que aceitou ser o pai adotivo do Deus feito homem, mesmo pressentindo o que poderia acontecer à sua família. Em vida, São José lutou pelos direitos da vida humana e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e o seu direito a uma vida digna.

Sexta-feira da 4ª semana da Páscoa

(Jo 13,16-20)




Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.

18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.

20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”.

Comentário do dia:Bento XVI – Regina Caeli do dia 1 de Maio de 2005

Tem início hoje o mês de Maio com uma memória litúrgica tão querida ao povo cristão, a de São José Operário. E sabeis que eu me chamo José. Foi instituída pelo Papa Pio XII, de venerada memória, precisamente há cinquenta anos, para realçar a importância do trabalho e da presença de Cristo e da Igreja no mundo operário. É necessário testemunhar também na sociedade de hoje o "Evangelho do trabalho", do qual falava João Paulo II na sua Encíclica Laborem exercens. Faço votos por que não falte o trabalho especialmente para os jovens, e que as condições de trabalho sejam cada vez mais respeitosas da dignidade da pessoa humana.

Penso com afeto em todos os trabalhadores e saúdo os que se encontram na Praça de São Pedro, pertencentes a numerosas associações. Em particular saúdo os amigos das ACLI (Associações Cristãs dos Trabalhadores Italianos), que celebram este ano o sexagésimo aniversário de fundação, e desejo-lhes que continuem a viver a opção da "fraternidade cristã" como valor a ser encarnado no campo do trabalho e da vida social, para que a solidariedade, a justiça e a paz sejam os pilares sobre os quais construir a unidade da família humana.

Por fim, dirijo o pensamento a Maria: a ela está particularmente dedicado o mês de Maio. Com as palavras e, ainda mais, com o exemplo o Papa João Paulo II ensinou-nos a contemplar Cristo com o olhar de Maria, especialmente valorizando a oração do Santo Rosário. Com o canto do Regina Caeli, confiamos à Virgem todas as necessidades da Igreja e da humanidade.



Responsório (Sl 88)

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.


— Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme quanto os céus.

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’

Evagelho do dia 1 maio (vídeo)

Evangelho do dia 30 abril (vídeo)

29 de abr. de 2015

Recortes

Quando se vive deveras a caridade, não sobra tempo para procurar-se a si próprio; não há espaço para a soberba; só nos ocorrerão ocasiões de servir! (S. Josemaría Escrivá. Forja, 683)

Bom dia


Quinta-feira da 4ª semana da Páscoa

(Jo 13,16-20)




Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus lhes disse: 16“Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou. 17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.

18Eu não falo de vós todos. Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar’. 19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer, a fim de que, quando acontecer, creiais que eu sou.

20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar, me recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou”. 

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Comentário do dia: Concílio Vaticano II. Constituição dogmática sobre a Igreja (Lumen gentium), § 8

«O enviado não é maior do que aquele que o envia»


Mas, assim como Cristo realizou a obra da redenção na pobreza e na perseguição, assim a Igreja é chamada a seguir pelo mesmo caminho para comunicar aos homens os frutos da salvação. Cristo Jesus «que era de condição divina, despojou-se de Si próprio tomando a condição de escravo (Fil 2,6-7) e por nós, «sendo rico, fez-Se pobre» (2Cor 8,9); assim também a Igreja, embora necessite de meios humanos para o prosseguimento da sua missão, não foi constituída para alcançar a glória terrestre, mas para divulgar a humildade e abnegação, também com o seu exemplo. Cristo foi enviado pelo Pai «a evangelizar os pobres [...], a sarar os contritos de coração» (Lc 4,18), «a procurar e salvar o que perecera» (Lc 19,10). De igual modo, a Igreja abraça com amor todos os afligidos pela enfermidade humana; mais ainda, reconhece nos pobres e nos que sofrem a imagem do seu Fundador pobre e sofredor, procura aliviar as suas necessidades, e intenta servir neles a Cristo. Enquanto Cristo, «santo, inocente, imaculado» (Hb 7,26), não conheceu o pecado (2Cor 5,21), mas veio apenas expiar os pecados do povo (Hb 2,17), a Igreja, contendo pecadores no seu próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação, exercita continuamente a penitência e a renovação. 

A Igreja «prossegue a sua peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus, anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (1Cor 11,26). Mas é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades, tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que este por fim se manifeste em plena luz.


Responsório (Sl 88)

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme quanto os céus.

— Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.

— Não será surpreendido pela força do inimigo, nem o filho da maldade poderá prejudicá-lo. Diante dele esmagarei seus inimigos e agressores, ferirei e abaterei todos aqueles que o odeiam.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: ‘Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!’

Celebramos a 30 de abril...





S. José Bento Cottolengo

Nasceu em Bra, na Itália, onde desde pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o passar do tempo e trabalho com sua vocação tornou-se um sacerdote dos desprotegidos na diocese de Turim.

Quando teve que atender uma senhora grávida, que, devido à falta de assistência social, morreu nos em seus braços, ficou muito chocado e retirou-se em oração.  Deus fez desabrochar no seu coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo no meio das dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres, doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor, assistência material, físico e espiritual.

Confiando somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas, desde a primeira até a uma verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamaram-se Pequenas Casas da Divina Providência. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.



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S. Pio V, papa

Miguel Guisleri foi uma figura de extrema importância para a vida da Igreja Católica. Nascido em Bosco Marengo na província da Alexandria, em 1504, aos quatorze anos ingressou na vida religiosa entrando na ordem dominicana.

A partir daí a sua vida desenvolve-se, pois alcançaria rapidamente todos os degraus de uma excecional carreira. Foi professor, prior do convento, superior provincial, bispo de Mondovi e finalmente Papa, aos 62 anos, com o nome de Pio V.

Promoveu diversas reformas na Igreja através do Concilio de Trento, como, por exemplo, a obrigação de residências para bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos Bispos, o incremento das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura das publicações.

A sua autoridade e prestígio pessoal impunham a sua personalidade de pulso firme e de atitudes rigorosas, como a que tomou em relação à invasão dos turcos, pondo fim aos seus avanços a 7 de outubro de 1571, na famosa batalha de Lepanto.

Apesar do seu carácter marcante, apresentava sinais de um homem bondoso e condescendente para com os humildes, paterno, às vezes, e extremamente severo com aqueles que faziam parte do corpo da Igreja.

Mesmo sabendo das consequências que sofreria a Igreja, não pensou duas vezes ao excomungar a rainha Elizabete I. Morreu em 1 de maio de 1572. A sua canonização chegaria em 1712 e a sua memória fixada a 30 de abril.

Evangelho do dia 29 de abril

28 de abr. de 2015

Recortes

“A ti recorro, Maria! Ofereço-te a minha súplica pela doce Esposa de Cristo e pelo seu Vigário na terra, a fim de que lhe seja concedida luz para governar a Santa Igreja com discernimento e prudência.” Santa Catarina de Sena, Oração, XI.

4ª Semana da Páscoa - Quarta-feira

 (Jo 12,44-50)



Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.

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Comentário do dia: Santa Catarina de Sena (1347-1380), terceira dominicana, doutora da Igreja, co-padroeira da Europa. Diálogos, 167

«Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do Céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos.»

Tu, Trindade eterna, és como um oceano profundo: quanto mais em Ti procuro, mais encontro; quanto mais encontro, mais procuro. Tu sacias-nos sem fim a alma, pois nas tuas profundezas sacias de tal modo a alma, que ela se torna indigente e faminta, porque continua a aspirar e a desejar ver-Te na tua luz (Sl 35,10), ó luz, Trindade eterna [...].

Experimentei e vi com a luz da minha inteligência e na tua luz, Trindade eterna, ao mesmo tempo, a imensidão das tuas profundezas e a beleza da tua criatura. Então vi que, ao revestir-me de Ti, me tornaria tua imagem (Gn 1, 27), porque Tu dás-me, ó Pai eterno, uma participação no teu poder e na tua sabedoria, nessa sabedoria que é o atributo do teu Filho unigênito. E o Espírito Santo, que procede de Ti, Pai, e do teu Filho, concedeu-me a vontade que me tornou capaz de amar. Porque Tu, eterna Trindade, és o Criador, e eu a criatura. Deste modo,iluminada por Ti na nova criação que fizeste de mim pelo sangue do teu Filho unigênito, soube que foste tomado de amor pela beleza da tua criatura.

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Responsório (Sl 66)

— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.

— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.

— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!

Celebramos a 29 de abril...

Santa Catarina de Sena, virgem, Doutora da Igreja, Padroeira da Europa,+1380





Santa Catarina nasceu em Sena, no dia 25 de Março de 1347. Na Europa, a peste negra e as guerras semeavam o pânico e a morte. A Igreja sofria por suas divisões internas e pela existência de "antipapas" (chegaram a existir três papas, simultaneamente).

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos 15 anos Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado e apaixonante por Deus e pelo próximo. Lutou ardorosamente pela restauração da paz política e pela harmonia entre os seus concidadãos. Contribuiu para a solução da crise religiosa provocada pelos antipapas, fazendo com que Gregório XI voltasse a Roma. Embora analfabeta, ditava as suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde. Foi, enfim, uma mulher empenhada social e politicamente e exerceu grande influência religiosa na Igreja de seu tempo. 

As suas atitudes não deixaram de causar perplexidade nos seus contemporâneos. Adiantou-se séculos aos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente. Deixou-nos o "Diálogo sobre a Divina Providência", uma exposição clara das suas ideias teológicas e da sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja. 

Morreu aos 33 anos de idade, no dia 29 de Abril de 1380. 

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Convite para Romaria Paroquial

Evangelho do dia 28 de abril

Recortes

São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (São Josemaría Escrivá. Forja, 186)

Celebramos a 28 de abril



S. Luís Maria Grignion de Montfort, presbítero, +1716


Nasceu em 1673 na aldeia de Montfort, em França. Foi educado no colégio da Companhia de Jesus de Rennes e ordenado padre em 1700. Fundou uma congregação de sacerdotes, a "Companhia de Maria", para o ministério de missões populares, e uma congregação feminina, as "Filhas da Sabedoria".
Foi um missionário infatigável e abnegado que, com missão recebida diretamente do Papa, evangelizou a Bretanha e diversas regiões de França ao longo de muitos anos, tendo sofrido inúmeras perseguições, instigadas pelo espírito jansenista que nessa época se tinha infiltrado não só entre os fiéis como entre o clero e até na hierarquia da Igreja de França.
A característica que mais o distinguiu na sua pregação e marca a sua espiritualidade foi a devoção à Virgem Santíssima, com modalidades tão pessoais que fazem dele um caso sem igual na espiritualidade mariana de todos os tempos.
Morreu santamente em 1716. Foi beatificado por Leão XIII e canonizado por Pio XII.





Santa Gianna Beretta Molla
Gianna nasceu a 4 de outubro de 1922, em Magenta, na Itália. Pertencia a uma família de 13 irmãos. Escolheu a profissão de médica a qual já era uma tradição na família e casou em 1955 com Pietro Molla, engenheiro industrial também militante da Ação Católica. Estava decidida a formar uma família cristã e a coadonar a sua vida familiar, profissional e apostólica no seu projeto de vida. 
Ingressou na Ação Católica desde muito jovem, em 1943 e pôs-se ao serviço dos irmãos através de variados cargos , quer na área estudantil quer paroquial. Aos 39 anos, grávida do seu quarto filho, começou a ter complicações de saúde. Mais tarde,  o seu marido, então com 82 anos recorda os pormenores: «Durante a quarta gravidez, em setembro de 1961, apareceu um grande fibroma no útero, por causa do qual, aos dois meses e meio de gestação do bebé, foi necessário fazer uma intervenção cirúrgica».
Este foi o início do holocausto. Fidelíssima aos seus princípios morais e religiosos, ordenou sem hesitações que o cirurgião se ocupasse em primeiro lugar de salvar a vida da sua "criaturinha". Nas vésperas do parto não hesitou reunir à sua cabeceira o marido e os médicos para lhes dizer:_Se tiverem de escolher entre o bebé e eu, não duvidem: escolham, exijo-vos , a criança. Salvem-na!" Com estas convicções profundas e sabendo o que a esperava, (Gianna era pediatra), deu entrada na clínica  de Monza no dia 20 de Abril de 1962, sexta feira santa, tendo dado à luz a sua filha Gianna Manuela. Santa Gianna  faleceu oito dias depois.  
O seu processo para a canonização teve início em 1980.
O Papa João Paulo II declarou-a venerável em julho de 1991.Durante mais de 20 anos a sua vida, os seus escritos, os testemunhos e as virtudes desta jovem mulher, foram cuidadosamente examinados, bem como os milagres atribuídos à sua intercessão e confirmados pela Igreja. Na sua beatificação, a 24 de abril de 1994, o Papa  propô-la como modelo para todas as mães.Foi proclamada Santa no dia 16 de maio de 2004.

Terça-feira da 4ª semana da Páscoa

(Jo 10,22-30)




22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.

25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.

29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.
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Comentário do dia: São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja. Comentário ao evangelho de João, 7, 10, 26; PG 74, 20

«As minhas ovelhas escutam a minha voz; Eu conheço-as e elas seguem-Me»

A marca distintiva das ovelhas de Cristo é a sua capacidade de escutar e de obedecer, enquanto as outras ovelhas se distinguem pela sua desobediência. Entendemos o verbo «escutar» no sentido do consentimento ao que foi dito. E aqueles que O escutam são conhecidos de Deus, porque «ser conhecido» significa estar unido a Ele. Mas não há ninguém que seja totalmente ignorado por Deus; por isso, quando Cristo disse: «Eu conheço as minhas ovelhas», queria dizer: «Eu as acolherei e as unirei a Mim de um modo místico e permanente.» Podemos dizer que, ao fazer-Se homem, Ele Se assemelhou a todos os homens pelo facto de tomar a sua natureza: estamos todos unidos a Cristo por causa de sua encarnação. Mas aqueles que não guardam a semelhança com a santidade de Cristo tornam-se estranhos para Ele. […]

«As minhas ovelhas seguem-Me», diz ainda Cristo. Na verdade, pela graça divina, os crentes seguem os passos de Cristo. Estes não obedecem aos preceitos da antiga Lei, que era uma prefiguração, mas, seguindo pela graça os preceitos de Cristo, elevam-se à sua altura, de acordo com a sua vocação de filhos de Deus. E, quando Cristo sobe ao céu, eles seguem-No.

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Responsório (Sl 86)

— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes.

 — O Senhor ama a cidade que fundou no Monte santo; ama as portas de Sião mais que as casas de Jacó. Dizem coisas gloriosas da Cidade do Senhor.

— Lembro o Egito e Babilônia entre os meus veneradores. Na Filisteia ou em Tiro ou no país da Etiópia, este ou aquele ali nasceu. De Sião, porém, se diz: “Nasceu nela todo homem; Deus é sua segurança”.

— Deus anota no seu livro, onde inscreve os povos todos: “Foi ali que estes nasceram”. E por isso todos juntos a cantar se alegrarão; e, dançando, exclamarão: “Estão em ti as nossas fontes!”
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26 de abr. de 2015

"O perfume de vossa vida será o testemunho"

“E isto seja alimento para o Povo de Deus; que as vossas homilias não sejam monótonas, que as vossas homilias cheguem justamente ao coração das pessoas porque saem do coração de vocês, para que aquilo que vocês dizem a eles seja aquilo que vocês tenham no coração. Assim se dá a Palavra de Deus e a vossa doutrina será alegria e apoio aos fiéis de Cristo, o perfume de vossa vida será o testemunho, para que o exemplo edifique, mas as palavras sem exemplo são palavras vazias, são ideias e não chegam nunca ao coração, e até mesmo fazem mal, não fazem bem!”. 
(Papa Francisco no domingo do Bom Pastor de 2015, homilia na missa de ordenação de 19 novos sacerdotes, em Roma)

Jesus, cuida de nós!


Recortes

“Abater-se demasiado e sucumbir perante as adversidades é próprio de uma alma covarde e que não tem a vigorosa virtude de confiar nas promessas do Senhor.”  São Basílio, Homilias sobre a alegria

Segunda-feira da 4ª semana da Páscoa

(Jo 10,1-10)



Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”.

6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

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Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja. Sermões sobre o Evangelho de S. João, 45

«Se alguém entrar por Mim estará salvo»


«Em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas.» Jesus acaba de abrir a porta que nos tinha mostrado fechada. Ele mesmo é essa porta. Reconheçamo-lo, entremos e alegremo-nos por termos entrado.

«Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e salteadores» [...]; é preciso compreender que Jesus Se refere aos que vieram fora dele. Com efeito, os profetas vieram antes dele: eram ladrões e salteadores? De forma nenhuma, porque não vieram fora de Cristo; estavam com Ele. Ele tinha-os enviado como mensageiros, mas tinha nas suas mãos o coração dos enviados. [...] «Eu sou o caminho, a verdade e a vida», diz Ele (Jo 14,6). Se Ele é a verdade, os que estavam na verdade estavam com Ele. Os que vieram fora dele, pelo contrário, são ladrões e salteadores porque só vieram para pilhar e fazer morrer, a as ovelhas não os escutaram. [...]

Mas os justos acreditaram que Ele viria, tal como nós acreditamos que Ele já veio. Os tempos mudaram, mas a fé é a mesma. [...] Uma mesma fé reúne os que acreditavam que Ele havia de vir e os que acreditam que Ele já veio. Vemo-los entrar a todos, em épocas diferentes, pela única porta da fé, isto é, Cristo. [...] Sim, todos os que acreditaram no passado, no tempo de Abraão, de Isaac, de Jacob, de Moisés ou dos outros patriarcas e profetas, que anunciaram a Cristo, todos esses eram já suas ovelhas. Neles se ouviu o próprio Cristo, não como voz estranha mas com a sua própria voz.

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Responsório (Sl 41)

— Minha alma suspira por vós, ó meu Deus.

— Assim como a corça suspira pelas águas correntes, suspira igualmente minh’alma por vós, ó meu Deus!

— A minh’alma tem sede de Deus, e deseja o Deus vivo. Quando terei a alegria de ver a face de Deus?

— Enviai vossa luz, vossa verdade: elas serão o meu guia; que me levem ao vosso Monte santo, até vossa morada!

— Então irei aos altares do Senhor, Deus da minha alegria. Vosso louvor cantarei, ao som da harpa, meu Senhor e meu Deus!

Deputado norte-americano quer trocar estátua do beato Junípero Serra pela de uma astronauta lésbica no Capitólio


Celebramos a 27 de abril...

S. Pedro Canísio, presbítero, doutor da Igreja, +1597



Pedro Canísio (1521-1597) é conhecido como o segundo apóstolo da Alemanha. É Doutor da Igreja. Seu nome original é Pieter Kanijs. Foi um teólogo jesuíta nascido nos Países Baixos.
Foi chamado de "Martelo dos hereges" pela clareza e eloquência com que atacava a posição dos protestantes; está entre os iniciadores da imprensa católica. Ainda na luta pela defesa da Igreja Católica aconselhava: não firam, não humilhem, mas defendam a religião com toda a alma.
São Pedro Canísio foi o segundo importante apostólo a levar a fé católica à Alemanha, sendo o primeiro S. Bonifácio. É considerado o iniciador da imprensa católica e foi o primeiro a formar parte do "exército" dos jesuítas.



pt.wikipedia.org


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Santa Zita, virgem
Santa Zita nasceu em 1218, em Monsagrati, nos arredores da cidade de Lucca. Filha de camponeses, aos 12 anos foi trabalhar como empregada doméstica na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre a si mesma: "Isto agrada ao Senhor?" Ou: "Isto desagrada a Jesus?" Foi-lhe confiado o encargo de distribuir as esmolas cada sexta-feira. E dava do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía, das suas parcas economias. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento converteu-se em flores. Até aos 60 anos foi doméstica. Na hora da morte tinha ajoelhada a seus pés toda a família Fatinelli, a quem servira toda a vida. Partiu para o Céu no dia 27 de Abril de 1278. Pio XII proclamou-a padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro.

25 de abr. de 2015

Recortes

amor ao papa
“...não podemos ceder à tentação, demasiado fácil, de contrapor um Papa a outro, para depositar a nossa confiança naquele cujos atos estejam mais de acordo com as nossas tendências pessoais. Não podemos ser daqueles que lamentam o Papa de ontem ou esperam o de amanhã para se dispensarem de obedecer ao chefe de hoje."  J. Chevrot, Simão Pedro

4º Domingo da Páscoa - Ano B

Quarto Domingo do Tempo Pascal


O 4º Domingo da Páscoa é considerado o "Domingo do Bom Pastor", pois todos os anos a liturgia propõe, neste Domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como "Bom Pastor". É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.

O Evangelho apresenta Cristo como "o Pastor modelo", que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar nele de forma incondicional, pois ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para "escutar" as propostas que ele faz e segui-lo no caminho do amor e da entrega.

A primeira leitura afirma que Jesus é o único salvador, já que "não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos" (neste "Domingo do Bom Pastor" dizer que Jesus é o "único salvador" equivale a dizer que ele é o único pastor que nos conduz em direção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.

Na segunda leitura, o autor da primeira carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um "amor admirável", que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objetivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos "semelhantes" a Ele.
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(Jo 10,11-18)




Naquele tempo, disse Jesus: 11“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. 12O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. 13Pois ele é apenas um mercenário que não se importa com as ovelhas.

14Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, 15assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas ovelhas.

16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil: também a elas devo conduzir; elas escutarão a minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor.

17É por isso que meu Pai me ama, porque dou a minha vida, para depois recebê-la novamente. 18Ninguém tira a minha vida, eu a dou por mim mesmo; tenho poder de entregá-la e tenho poder de recebê-la novamente; essa é a ordem que recebi de meu Pai”.



Comentário do dia:Santo António de Lisboa (c. 1195-1231), franciscano, doutor da Igreja. Sermões para os domingos e as festas dos santos

«O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas»

«Eu sou o bom pastor». Cristo pode dizer com propriedade «Eu sou», já que para Ele nada pertence ao passado nem ao futuro: tudo nele é presente. Como afirma de Si mesmo no Apocalipse: «Eu sou o Alfa e o Ômega, Aquele que é, que era e que há-de vir, o Todo-Poderoso» (Ap 1,8); e no Êxodo: «Eu sou Aquele que sou. Assim dirás aos filhos de Israel: "'Eu sou' enviou-me a vós"» (Ex 3,14).

«Eu sou o bom pastor». A palavra «pastor» vem do termo «pastar». Cristo serve-nos diariamente, no sacramento do altar, o repasto da sua carne e do seu sangue. Jessé, pai de David, disse a Samuel: «Resta ainda o [filho] mais novo, que anda a apascentar as ovelhas» (1Sam 16, 11). Também o nosso David, pequeno e humilde, apascenta as suas ovelhas como bom pastor. [...] 

Lemos ainda em Isaías: «É como um pastor que apascenta o rebanho [...], leva os cordeiros ao colo e faz repousar as ovelhas que têm crias» (Is 40,11). [...] Com efeito, ao conduzir o seu rebanho à pastagem, ou no regresso, o bom pastor reúne os cordeirinhos que ainda não conseguem andar, toma-os nos braços e leva-os junto ao peito; leva também as ovelhas que vão dar à luz e as que acabaram de ter as crias. Assim também Jesus Cristo: dia após dia, Ele alimenta-nos com os ensinamentos do evangelho e os sacramentos da Igreja; reúne-nos nos seus braços, estendidos sobre a cruz, «para congregar na unidade os filhos de Deus que estavam dispersos» (Jo 11,52); e aconchega-nos no seio da sua misericórdia, como uma mãe aconchega o seu filho.

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Responsório (Sl 117)

— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! / “Eterna é a sua misericórdia!”/ É melhor buscar refúgio no Senhor,/ do que pôr no ser humano a esperança;/ é melhor buscar refúgio no Senhor,/ do que contar com os poderosos deste mundo!

— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes/ e vos tornastes para mim o salvador!/ A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso;/ que maravilhas ele fez a nossos olhos!

— Bendito seja, em nome do Senhor,/ aquele que em seus átrios vai entrando!/ Vós sois meu Deus, eu vos bendigo e agradeço!/ Vós sois meu Deus, eu vos exalto com louvores!/ Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!/ “Eterna é a sua misericórdia!”

24 de abr. de 2015

Nota

Queridos irmãos e irmãs,

Estamos tentando organizar a gravação dos vídeos do Evangelho do dia. 
Devido a problemas de equipamentos e também de outros recursos, nem sempre conseguimos manter a regularidade, apesar do nosso esforço. Esperamos resolver e normalizar tudo em breve. Contamos com as orações de todos. Deus abençoe! 

Papa Francisco: A mulher não é “réplica” do homem, ambos se complementam


VATICANO, 22 Abr. 15 (ACI).- 


-Conforme anunciou na semana passada, o Papa Francisco falou novamente na catequese desta quarta-feira sobre o homem e a mulher, aprofundando desta vez o tema da complementariedade de ambos.
O Papa deteve-se no segundo capítulo do libro do Gênesis, quando Deus fala de como "criou o homem do pó da terra e o homem tornou-se um ser vivo".
Para o Papa, este "foi o momento culminante da criação, mas algo estava faltando. Então, Deus coloca o homem em um belo jardim para cultivar e cuidar da criação".
O Santo Padre disse ainda que "a Bíblia nos diz algo precioso: o homem encontra a mulher, eles se encontram e o homem deve deixar tudo para encontrá-la totalmente. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a ela. Esse acontecimento é lindo! Eles começam juntos um novo caminho. O homem é totalmente para a mulher e a mulher é totalmente para o homem."
Francisco comentou como Deus viu que não era bom que o homem estivesse sozinho. "Era como uma falta de comunhão, faltava 'uma' comunhão, havia uma falta de plenitude." Finalmente, Deus criou a mulher e o "homem acolhe exultante essa criatura, e reconhece que ela é parte dele."
"Há uma reciprocidade entre eles", disse. Com a imagem bíblica da costela de Adão, da qual Eva é plasmada por Deus, não se quer afirmar uma inferioridade ou subordinação da mulher - ela não é uma réplica do homem-, mas expressa uma reciprocidade neles, que o homem e a mulher são da mesma substância e se complementam".
“E o fato de que Deus na parábola crie a mulher, enquanto o homem dorme, não significa que ela é a criatura do homem, mas de Deus" e "para encontrar a mulher o homem primeiro precisou sonhar ".
O pontífice disse que "a fidelidade de Deus no homem e na mulher, a quem Ele confia a terra, é generosa, é direta e total". Mas "o maligno faz surgir em suas mentes suspeitar e desconfiar de Deus" e, finalmente, “desobedecer ao mandamento que os protegia. Caíram nessa ilusão de onipotência que contamina tudo e destrói a harmonia." "Também é algo que sentimos dentro de nós mesmos muitas vezes", afirmou.
Sobre o pecado, o Papa explicou que este "gera indiferença e divisão entre homem e mulher. Seu relacionamento será prejudicado de muitas formas de abuso e subjugação, sedução e arrogância humilhante, às vezes pode ser dramático e violento ".
“Pensemos, por exemplo, nos excessos negativos das culturas patriarcais. Pensemos nas múltiplas formas de machismo, em que a mulher é considerada de segunda classe. Na instrumentalização e mercantilização do corpo feminino na atual cultura mediática. ” O Papa citou ainda uma recente “epidemia” de ceticismo, e até mesmo de hostilidade que se difunde na nossa cultura, em especial a partir de uma compreensível desconfiança por parte das mulheres, em relação a uma aliança saudável entre os gêneros.
Para Francisco, a desvalorização social desta aliança é certamente uma perda para todos, e os filhos virão ao mundo sempre mais desarraigados. “Devemos honrar o matrimônio e a família! ”, concluiu.
"A desvalorização social da aliança estável entre o homem e a mulher é certamente uma perda para todos," portanto, " é importante que o matrimonio e a família sejam valorizados".
Finalmente, Francisco afirmou que "os cuidados desta aliança entre o homem e a mulher, mesmo na sua condição de pecadores, é para nós cristãos uma vocação de compromisso e valentia no mundo de hoje ".

Recortes

"Se deixarmos que Cristo reine na nossa alma, não nos tornaremos dominadores; seremos servidores de todos os homens. 

Serviço. Como gosto desta palavra! Servir o meu Rei e, por Ele, todos os que foram redimidos com o seu sangue". (S. Josemaría. Cristo que Passa)

Papa Francisco pede: nunca se esquecer do momento em que você se encontrou com Jesus

"Nós nos esquecemos do encontro com Jesus. Seria um bom dever de casa pensar nisso: Quando senti realmente a necessidade de ter o Senhor perto de mim?"



O Papa Francisco pediu hoje que cada um de nós se recorde do seu primeiro encontro com Jesus, trazendo aquele momento para o coração de modo que preencha de amor a nossa vida.

Na homilia de hoje em Santa Marta, o Papa Francisco disse que foi "'um encontro' foi o modo escolhido por Jesus para mudar a vida dos outros". Aquele com Paulo de Tarso, perseguidor anticristão que quando chegou a Damasco já era um Apóstolo, foi emblemático.

Francisco considera o primeiro encontro com Jesus como aquele que ‘muda a vida’ de quem está à sua frente. João e André, que passam ‘toda a noite’ com o Mestre, Simão que logo se torna a ‘pedra’ da nova comunidade; depois, a Samaritana, o leproso que volta para agradecer por ter sido curado, a mulher doente que se recupera depois de tocar a túnica de Cristo. Foram encontros decisivos, que devem induzir um cristão a nunca se esquecer do seu primeiro contato com Jesus.

“Ele nunca se esquece, mas nós nos esquecemos do encontro com Jesus. Seria um bom dever de casa pensar nisso: Quando senti realmente a necessidade de ter o Senhor perto de mim? Quando notei que tinha que mudar de vida, ser melhor, ou perdoar uma pessoa? Quando ouvi o Senhor me pedir alguma coisa? Quando encontrei o Senhor?”. “A nossa fé – prosseguiu Francisco – é um encontro com Jesus. Este é o fundamento da fé: encontrei Jesus como Saulo hoje”. 

A memória de todo dia 

O Papa pediu aos presentes: “Questionemo-nos sinceramente: Quando me disse algo que mudou a minha vida ou me convidou a dar um passo à frente, na vida?”. 

“Esta é uma bela oração e recomendo que a façam todos os dias. E quando lembrar, alegre-se, é uma recordação de amor. Outra sugestão bonita seria ler as histórias do Evangelho e ver como Jesus se encontrava com as pessoas, como escolheu os Apóstolos...”. 

Não nos esqueçamos do primeiro amor

“Também não devemos nos esquecer – conclui Francisco – que Cristo vê “o relacionamento conosco” como uma predileção, uma relação de amor “face a face”: “Rezar e pedir a graça da memória: Quando, Senhor, tivemos o primeiro encontro, quando foi o primeiro amor? Para não ouvir a repreensão que o Senhor fez no Apocalipse: Tenho isso contra você, que se esqueceu do primeiro amor”. 

(Com Rádio Vaticano)