Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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29 de out. de 2013

Evangelho e Meditação: Quarta-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Lucas 13,22-30



Miss Mundo 2013: relações sexuais são para o matrimônio


Recortes


(…)Há mil maneiras de rezar, digo-vos de novo. Os filhos de Deus não precisam de um método, quadriculado e artificial, para se dirigirem ao seu Pai. O amor é inventivo, industrioso; se amamos, saberemos descobrir caminhos pessoais, íntimos, que nos levam a este diálogo contínuo com o Senhor...
( S. Josemaría Escrivá. Amigos de Deus)

Livrem-se de toda amargura


Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. (Efésios 4, 31-32)

"Se Tu queres, Jesus, eu também quero"

Beata Chiara Luce, rogai por nós.

29 de outubro celebramos

(Para quem ouviu a homilia de domingo na nossa Paróquia, pode conhecer agora melhor a história desta filha de Deus)

Beata Chiara "Luce" Badano, um designio maravilhoso













Terça-feira da 30ª semana do Tempo Comum

Evangelho Lc 13,18-21



Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.




Comentário do dia: São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja. Homilias sobre os Atos dos Apóstolos, n° 20

Ser o fermento na massa

Haverá coisa mais ridícula que um cristão que não se preocupa com os outros? Não tomes como pretexto a tua pobreza: a viúva que colocou duas moedas na caixa das esmolas do Templo (Mc 12,42) insurgir-se-ia contra ti; assim como Pedro, que dizia ao coxo: «Não tenho ouro nem prata» (At 3,6); e Paulo, que era tão pobre que muitas vezes passava fome. Não recorras à tua condição social, pois os apóstolos também eram humildes e de baixa condição. Não invoques a tua ignorância, porque eles eram homens iletrados. Mesmo que fosses escravo ou fugitivo, poderias sempre fazer o que depende de ti. Foi o que sucedeu com Onésimo, que é elogiado por Paulo (Flm; Col 4,9). A tua saúde é frágil? Também a de Timóteo o era. Sim, independentemente do que somos, todos podemos ser úteis ao nosso próximo, se quisermos verdadeiramente fazer o que está dentro das nossas possibilidades. 

Vês como as árvores da floresta estão vigorosas, belas, elegantes? E no entanto, nos nossos jardins, preferimos árvores de fruto ou oliveiras cobertas de frutos. Belas árvores estéreis […], tal como os homens que apenas têm em conta os seus próprios interesses. […]

Se a levedura não faz levedar a massa, não é verdadeiro fermento. Se um perfume não inebria os que se aproximam, poderemos dizer que é um perfume? Não digas que é impossível exercer boa influência nos outros porque, se és verdadeiramente cristão, é impossível que não aconteça nada; isso faz parte da própria essência do cristão. […] Seria tão contraditório dizer que um cristão não pode ser útil ao seu próximo como negar ao sol a possibilidade de iluminar e aquecer.

Responsório (Sl 125)
— Maravilhas fez conosco o Senhor!
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios, de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
— Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!

Recortes

O demônio é forte com quem o teme, mas é fraquíssimo com quem o despreza. (Padre Pio)

28 de out. de 2013

Valei-nos São José!


Ó bendito e glorioso São José
Intercedei por nossos lares
Pelas nossas necessidades temporais e espirituais
Seja para nós, também, o Pai que tudo provê. Amém.

Evangelho e Meditação. S. Simão e S. Judas, Apóstolos – Festa

Lucas 6,12-19



A cena dispensa comentários

Praça de São Pedro. Peregrinação das Famílias. 27 de outubro/2013

Recortes

(os Apóstolos).... Coravam quando os repreendia pela sua pobreza de vistas, e, quando os corrigia, humilhavam os seus rostos curtidos pelos anos, como crianças apanhadas em falta... Sentiam-se profundamente impressionados quando lhes falava repetidamente da sua Paixão. Amavam o seu Mestre e seguiam-no não apenas porque queriam aprender a sua doutrina, mas sobretudo porque o amavam”  (Pe Otto Hophan, Los Apóstoles)

28 de outubro

S. Simão e S. Judas Tadeu, apóstolos

A oração do papa à Sagrada Família


Jesus, Maria e José
a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje, dirigimos o olhar
com admiração e confiança;
em vós contemplamos
a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.
Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
doa-nos o olhar claro
que sabe reconhecer a obra da providência
nas realidades cotidianas da vida.
Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.
Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz
para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.
Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos.

(Tradução Canção Nova / Jéssica Marçal)

26 de out. de 2013

Missa Diária


Santa Missa

Todos os dias (exceto terça-feira) às 7h da manhã.
Venha e participe conosco.

Programação dia de Finados (Pe Elenivaldo)

2 de novembro (sábado)

Santa Missa
7h - Matriz Santa Luzia
10h - Cemitério Jardim das Palmeiras

Trigésimo Domingo do Tempo Comum «Dois homens subiram ao templo para orar»


A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação, pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.

A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.


O Evangelho define a atitude correta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos os tempos.

Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao tema geral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessa atitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas na misericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.



Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo 
Sermão 48, para o 11º domingo depois da Trindade

Estes dois homens subiram ao Templo. O Templo é o amoroso fundo interior da nossa alma, no qual a Santíssima Trindade vive tão cheia de amor, trabalha tão nobremente, no qual depositou tão generosamente todo o Seu tesouro, onde Se compraz e Se alegra no gozo da Sua nobre imagem e semelhança (cf. Gn 1,26). Ninguém pode exprimir de maneira perfeita a nobreza e a alta dignidade desse Templo; é nele que temos de entrar para orar. E, para que a oração seja bem feita, tem de haver dois homens a subir [...], o homem exterior e o homem interior. A oração que faz o homem exterior de pouco ou nada serve sem o homem interior. Para avançar, realmente, no caminho da oração verdadeira e bem feita, nada é de maior ajuda e maior utilidade que o precioso corpo eucarístico de Nosso Senhor Jesus Cristo. [...] Meus queridos filhos, deveis sentir-vos extraordinariamente reconhecidos por essa grande graça vos ser agora dada mais frequentemente que antes, e deveis preferi-la a qualquer outro auxílio. [...]

Portanto, um dos dois homens era um fariseu e o Evangelho diz-nos o que lhe aconteceu. O outro era um publicano que se mantinha afastado e, sem ousar levantar os olhos para o céu, dizia: «Ó Deus tem piedade de mim, que sou pecador»; para este, a oração terminou de modo feliz. Na verdade, gostaria de agir como ele e ter sempre em consideração a minha pequenez. Seria, absolutamente, a via mais nobre e útil que poderíamos seguir. Esse caminho traz Deus ao homem, sem cessar e sem intermediários, pois, onde Deus chega com a Sua misericórdia, chega com todo o Seu ser, chega Ele mesmo.

Ora, acontece que os sentimentos desse publicano entram na alma de algumas pessoas que então, conscientes dos seus pecados, querem fugir de Deus e do Santíssimo Sacramento, dizendo que não ousam aproximar-se dele. Não, meus queridos filhos, deveis, pelo contrário, ir com muito mais vontade à comunhão, para serdes perdoados das vossas faltas e dizerdes: «Vem, Senhor, vem depressa, antes que a minha alma morra em pecado; é necessário que venhas rapidamente, antes que ela morra de todo» (cf Jo 4,49).

Cuidado com os imbecis

(com meus agradecimentos ao blog Spe Deus - Portugal)

Pode um fracassado dar lições de sucesso? Sem a humildade de reconhecer as próprias falhas, não

Há uma quantidade de gente que dedica boa parte das suas vidas ao que julga ser um talento divino, mas que mais não é senão gritar sentenças sobre tudo quanto lhes passa à frente. Ficam para trás. Nada criam mas tudo criticam... são os imbecis.

Esperam para olhar as obras mas avaliam sempre os autores...claro, é muito mais fácil atacar ou elogiar o poeta do que um seu poema... a preguiça e o encanto pela superficialidade são determinantes neste tipo de atitude, pese embora a postura superior e sumptuosa com que aparecem aos olhos do mundo...

Pode um fracassado dar lições de sucesso? Sem a humildade de reconhecer as próprias falhas, não.

Há quem ajude muito. São quem faz das palavras atos de generosidade, instrumentos que visam contribuir para um bem maior... assim se tornam, tantas vezes, cocriadores das obras que admiram ao ponto de as quererem ainda (e sempre) melhores...

Nada escapa a um buraco negro! Trata-se de uma região do espaço que absorve tudo o que existe à sua volta, para o reduzir a nada... de onde nem a luz escapa. A imbecilidade é um problema sério. Um atentado à integridade própria e alheia.

É porque lhe abrimos a porta quando nos elogia que depois mais nos dói quando a maledicência se revela. Os elogios são, tantas vezes, tão injustos e imerecidos como as reprovações que chegam depois.

Será importante que não nos deixemos inebriar pelos louvores, que aprendamos a distanciarmo-nos dos aplausos, para que possamos continuar o nosso trabalho sem estar perto demais dos que têm sempre mais um punhal para nos tentar atingir... dos que escolheram para si não fazer nem deixar fazer.

A realidade é composta por várias camadas, nas superficiais tudo se altera a cada instante, nas mais profundas a evolução é sólida e demorada. Talvez a sabedoria seja a capacidade de tocar a essência apesar dos enganos das aparências.

A presença e o silêncio são sempre formas excelentes de revelarmos de forma autêntica o que somos de mais belo. Assim, quando tivermos que escolher palavras para algo ou alguém que sejam as mais simples... pois que a verdade é simples e não se diz de outra forma.

Mais do que o artista, ficam as suas obras. Todo o homem é mais do que a soma de todas as suas realizações... somos a força e a vontade de ser e de criar o bem. O amor... que formos capazes de protagonizar.

Os egoísmos tendem a excluir tudo quanto não se lhes assemelha. A criação é por si só um ato de bondade e generosidade; um ato de amor... Será justo dizer-se que o que somos vai em tudo quanto produzimos. Mas, qualquer obra não revela apenas o seu autor, realiza-o.

A nossa vida e obras merecem sempre mais a nossa atenção, cuidado e reparo do que a vida e as obras do nosso próximo...

Desperdiça o seu tempo quem se põe a julgar os outros. Qualquer um de nós ganha mais, muito mais, com um gesto de amor do que com qualquer sentença... Que os julgamentos fiquem para quem consegue saber a vida toda, para quem consegue compreender os sentidos de cada gesto, para quem ama ao ponto de tudo perdoar e tem a sabedoria de ajudar a ser mais e melhor... Deus.

Devemos encontrar forma de nos mantermos sempre à distância dos imbecis, mas ainda é mais importante que consigamos estar bem longe da imbecilidade...

Quantas vezes somos nós que caímos na tentação sedutora de avaliar a superfície de tudo e de todos? Quantas vezes nos livramos do mal de criticar o que não queremos sequer conhecer? Afinal... quantas vezes os imbecis somos nós?

José Luís Nunes Martins in 'i' online

Ave mundi spes Maria (gregoriano)


Ave mundi spes Maria, ave mitis, ave pia, ave plena gratia.

Ave virgo singularis, quć per rubum designaris non passus incendia.
Ave rosa speciosa, ave Jesse virgula:
Cujus fructus nostri luctus relaxavit vincula.

Ave cujus viscera contra mortis foedera ediderunt filium. 
Ave carens simili, mundo diu flebili reparasti gaudium.
Ave virginum lucerna, per quam fulsit lux superna his quos umbra tenuit.
Ave virgo de qua nasci, et de cujus lacte pasci res cćlorum voluit.

Ave gemma coeli luminarium. 
Ave Sancti Spiritus sacrarium.

Oh, quam mirabilis, et quam laudabilis hćc est virginitas! 
In qua per spiritum facta paraclitum fulsit foecunditas.

Oh, quam sancta, quam serena, quam benigna, quam amoena esse virgo creditur! 
Per quam servitus finitur, posta coeli aperitur, et libertas redditur.
Oh, castitatis lilium, tuum precare filium, qui salus est humilium:
Ne nos pro nostro vitio, in flebili judicio subjiciat supplicio.

Sed nos tua sancta prece mundans a peccati fćce collocet in lucis domo. 
Amen dicat omnis homo.

(do blog Spes Deus)

Liturgia da Palavra e Meditação: 30º Domingo do Tempo Comum - Ano C


Primeira Leitura (Eclo 35,15b-17.20-22a)
15bO Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.
20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento.


Responsório (Sl 33)
— O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.
— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!
— Mas ele volta a sua face contra os maus,/ para da terra apagar sua lembrança./ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta/ e de todas as angústias os liberta.
— Do coração atribulado ele está perto/ e conforta os de espírito abatido./ Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,/ e castigado não será quem nele espera.
Segunda Leitura (2Tm 4,6-8.16-18) 

Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé.
8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.
16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.
17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.
18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.


Lc 18,9-14

  
Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:
10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.
11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.
13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’
14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”

Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja. Discursos sobre os salmos, Sl 85, 2-3

«Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.»

«Inclinai, Senhor, os vossos ouvidos, respondei-me» (Sl 85,1). O Senhor não inclina o ouvido para o rico, mas para o pobre e indigente, para o que é humilde e confessa as suas faltas, para o que implora misericórdia e não para o que se sente saciado, se engrandece, se auto-elogia como se nada lhe faltasse e diz: «Dou-Te graças por não ser como este cobrador de impostos.» Enquanto este fariseu rico exaltava os seus méritos, o pobre publicano confessava seus pecados. […]

Todos os que recusam o orgulho são pobres perante Deus e sabemos que Ele inclina o seu ouvido para os pobres e para os indigentes; para os que reconhecem que a sua esperança não pode assentar no ouro, nem no dinheiro, nem nesses bens que se possuem em abundância, mas temporariamente. […] Quando alguém despreza em si mesmo tudo aquilo que o orgulho inflama é um pobre de Deus. Deus inclina para ele o seu ouvido, porque conhece os sofrimentos do seu coração […]

Aprendei pois a ser pobres e indigentes, tendo ou não algum bem neste mundo. Pode encontrar-se um mendigo orgulhoso e um rico trespassado do sentimento da sua própria miséria. «Deus resiste aos orgulhosos», quer se cubram de seda ou de farrapos; «e concede a sua graça aos humildes» (Tg 4,6; Pr 3,34), possuam ou não bens deste mundo. Deus considera o interior: é isso que Ele pesa e examina; tu não vês a balança de Deus, mas Ele põe no prato da balança os teus sentimentos, os teus projetos, os teus pensamentos. […] Se ao teu redor ou em ti há alguma coisa que te leva à auto-suficiência, rejeita-a. Que Deus seja toda a tua segurança. Sê um pobre de Deus, para que Ele te preencha de Si mesmo.

Recortes

“Para quem se empenha seriamente em fazer oração, virão tempos em que lhe parecerá vaguear por um deserto e, apesar de todos os esforços, não sentir nada de Deus. Deve saber que essas provas não são poupadas a ninguém que tome a oração a sério [...]. Nesses períodos, deve esforçar-se firmemente por manter a oração, que, ainda que possa dar-lhe a impressão de um certo artificialismo, é na realidade algo completamente distinto: é precisamente nessa altura que a oração constitui uma expressão da sua fidelidade a Deus, na presença do qual quer permanecer mesmo que não seja recompensado por nenhuma consolação subjetiva.” (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Sobre alguns aspectos da meditação cristã, 15.10.89, n. 30)

Aos meus amigos onde estiverem


Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade. Não abandone o seu amigo nem o amigo de seu pai(...) Provérbios 27, 9-10


Amigos.
Se hoje tivesse que dar o último suspiro neste meu peregrinar o faria, na certeza, de que os tive nesta vida. Leais, pacientes e respeitosos. Amizades nascidas no altar; moldadas, muitas vezes, na dor e no sofrimento. Provadas no fogo.
Amigos. Eu os entendo assim: como escudos que Deus nos dá. Se vem as flechas lançadas pelos inimigos entendemos porque os carregamos conosco. (Pe E. M.S.)

Evangelho e Meditação:Sábado da 29ª semana do Tempo Comum

(Lc 13,1-9)


1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram, quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’
8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás’”.


Comentário do dia: São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja. 20º sermão sobre a Paixão; SC 74bis

«Se não vos converterdes»

Esforcemo-nos por ser associados à Paixão de Cristo e por passar da morte à vida enquanto ainda estamos neste corpo. Porque passar por uma conversão, seja ela qual for, passar de um estado a outro, significa para todo o homem o fim de qualquer coisa – deixar de ser o que era – e o começo de outra – passar a ser o que não era. Mas é importante saber para que se morre e para que se vive, porque há uma morte que dá vida e uma morte que dá a morte.

E é precisamente neste mundo efêmero que se obtém uma ou outra: da qualidade dos nossos atos neste mundo depende a diferença das retribuições eternas. Morramos, pois, para o demônio e vivamos para Deus; morramos para o pecado, para ressuscitar para a justiça; que o ser antigo desapareça, para se elevar o novo ser. Dado que, segundo a palavra da Verdade, «ninguém pode servir a dois senhores» (Mt 6,24), tomemos por senhor, não aquele que faz tropeçar os que estão de pé para os levar à ruína, mas Aquele que levanta os caídos para os conduzir à glória.




Responsório (Sl 23)
— É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração.
— Quem não dirige sua mente para o crime. Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador.” “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.”

Preparando a missão de ACOLHIMENTO, ORAÇÃO, CONSOLO E ANÚNCIO neste dia de Finados



LEMBRETE: encomende sua camiseta.

Venha para o Encontro de Formação no dia 28 de outubro às 19h30, no Auditório da  Paróquia Santa Luzia-Novo Horizonte

Obrigado, Senhor, pela graça de estar nestes dias somente em Ti e entre irmãos

Congresso sacerdotal: "A Igreja é uma história de amor"

Realizado na Mariápolis Ginetta em Vargem Grande Paulista do 21 a 24 de outubro


Igreja "Jesus Eucaristia", Mariápolis Ginetta, SP


(Fonte: site da agência de notícias ZENIT)
“Estamos acostumados a fazer reuniões para resolver problemas. Nestes dias nos encontramos para partilhar a vida, em comunhão fraterna, com a presença de Jesus entre nós”, é a constatação feita pelo Pe. Geraldo Francisco Pinheiro, da Arquidiocese de Goiânia-GO. Ele é um dos 80 sacerdotes e diáconos, que vieram de várias partes do Brasil, participar do Congresso anual Sacerdotal, de 21 a 24 de outubro, na Mariápolis Ginetta, cidadezinha do Movimento dos Focolares, nas proximidades da cidade de São Paulo. É a Espiritualidade da unidade que está na base das reflexões, dos momentos de diálogo em grupos e, especialmente, nas perspectivas de atuação eclesial propostas a partir do pensamento do Papa Francisco, quando define a Igreja como “uma história de amor”. 


Nos momentos de reflexão emergem sinais de convergência entre a eclesiologia expressa pelo papa  Francisco e a Espiritualidade da unidade. Diretor do Instituto Teológico de Santa Catarina, pe. Vitor Feller, em reflexão sinaliza como “eclesiologia prática” o pensamento do papa Francisco, revelando a Igreja como uma “história de amor” com profunda incidência na ação Pastoral. Confirma isso as experiências contadas por bispos, sacerdotes e leigos que vivem a Espiritualidade da unidade. Um painel com leigos de paróquias de São Paulo, Ribeirão Preto e São Carlos apresenta o Movimento Paroquial, expressão do Movimento dos Focolares nas Paróquias. Experiências visíveis da incidência Espiritualidade da unidade na pastoral, como a de um Condomínio na zona sul de São Paulo, onde nasce uma comunidade eclesial com missa mensal, catequese, grupos de aprofundamento da Palavra mas, especialmente, relacionamentos em comunhão, como antídoto para o individualismo e a solidão das pessoas.

Importância especial tem os momentos de diálogo entre os padres e diáconos, em pequenos grupos.

“Momentos muito importantes – como disse o Pe. Ciro Ricardo, Dourados-MS – pois não falamos de coisas distantes, mas de nós mesmos, sem fazer pregação aos outros, mas falar do que o Evangelho faz em nossas vidas”. Experiência que os sacerdotes e diáconos afirmam desejar multiplicar nas realidades diocesanas e paroquiais a partir da citação de Mateus 18,20, quando Jesus promete a sua presença entre os que estão unidos em seu nome. O entendimento de Chiara Lubich sobre a vida com “Jesu em meio”, é acolhido pelos padres e diáconos como  “vida da Trindade atualizada na dimensão espaço-temporal, fazendo de muitos um”, que incide na Igreja que vai sempre mais ao encontro das “periferias geográficas e existenciais”, como propõe o papa Francisco.

25 de out. de 2013

26 e 27 de outubro: Mais de 150 mil famílias peregrinam neste fim de semana a Roma pelo Ano da Fé




Mais de 150 mil famílias procedentes de 70 países dos cinco continentes peregrinarão ao Túmulo de São Pedro com motivo do Ano da Fé neste fim de semana para reunir-se com o Papa Francisco em duas ocasiões: no sábado pela tarde e no domingo pela manhã.

Trata-se da peregrinação das famílias, cujo lema é "Família, vive a alegria da fé" que promove o Pontifício Conselho para a Família e será o último grande evento do Ano da Fé antes de sua clausura no domingo 24 de novembro.

Deste modo, o Presidente do Pontifício Conselho para a Família, o Arcebispo Vincenzo Paglia, precisou que será "uma grande festa da família ao redor do Papa Francisco" para que Roma se converta na "capital" da família italiana e mundial e gritar ao mundo que "ser uma família é belo, construir uma família é belo".

Nesta linha, Dom Paglia convidou todas as dioceses do mundo "a sintonizar-se em sua longitude de onda para refletir, reprogramar-se e dar um novo impulso à pastoral familiar" já que "a família tem que voltar a ser o centro da cultura, da política, da economia, das finanças e da vida dos povos e das nações".

Além disso, o Presidente do dicastério vaticano da família recordou que o próximo Sínodo dos bispos -que acontecerá de 5 a 19 de outubro de 2014- refletirá sobre a pastoral familiar e precisou que com esta decisão o Papa Francisco "recorda esta urgência antes que seja muito tarde".

Do mesmo modo, o subsecretário do Pontifício Conselho para a Família, o espanhol Dom Carlos Simón Vázquez, destacou que se reunirão na Praça de São Pedro também "centenas de crianças e idosos" e explicou que "é uma novidade em relação aos outros encontros com as famílias" porque com esta decisão "quer dar visibilidade à articulação entre as gerações que caracteriza e enriquece as vivências de cada família e, ao mesmo tempo, dar relevo a dois sujeitos particularmente frágeis e dignos de maior atenção".

Por outro lado, Dom Vázquez confirmou que se prevê a chegada de pelo menos 150 mil famílias e informou que no sábado, 26 de outubro, às 17.00 horas o Papa se reunirá pela primeira vez com as famílias procedentes de 70 países dos cinco continentes na Praça de São Pedro.

Posteriormente, no domingo, depois da celebração eucarística às 10h30, o Pontífice abençoará a todas as famílias do mundo.

Precisamos de paz, o espírito aspira por ela


Repete frequentemente e vive hoje a Palavra:
«O Espírito aspira ao que dá vida e paz» (Rm 8, 8)

Recortes

“Portanto, não nos apressemos a cortar, mas deixemos crescer misericordiosamente, não aconteça que arranquemos a figueira que ainda pode dar fruto”
(São Gregório Nazianzeno, Oração 26, em Catena Aurea)

24 de out. de 2013

Repete frequentemente e vive hoje a Palavra: 
«Graças a Deus, por Jesus Cristo, Senhor nosso!» (Rm 7, 25).

25 de outubro

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro, +1822


Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a pedir-lhe graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão". 

A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: «Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós)». Deu-os ao homem, que por sua vez os levou à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se torcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus". 
Canonizado por Bento XVI no dia 11 de Maio de 2007. 



S. Crispim e S. Crispiniano, mártires, séc. III



São Crispim e São Crispiniano eram irmãos. Padeceram o martírio no século terceiro, em Soissons, França. Diz a lenda que, embora de descendência nobre ganhavam o pão como humildes operários. Durante o dia missionários, trabalhavam de noite na pobre oficina de sapateiros. Deles afirma o Martirólogo romano: "Em Soissons, nas Gálias, os santos mártires, Crispim e Crispiniano, nobres romanos: durante a perseguição de Diocleciano, sob o governador Rictiovaro, foram degolados, depois de horríveis tormentos, obtendo assim a coroa do martírio. Os corpos foram, em seguida, transportados para Roma e aí receberam uma sepultura honrosa na Igreja de São Lourenço in Panisperna".

São considerados os padroeiros dos sapateiros. No séc. VI foi construída, em Soissons, uma belíssima igreja em honra destes dois gloriosos mártires, cujas relíquias nela se acham depositadas. 

Como Lisboa foi tomada aos mouros em 25 de Outubro de 1147, os santos mártires foram considerados os primeiros padroeiros da cidade reconquistada.


Evangelho e Meditação: Sexta-feira da 29ª semana do Tempo Comum

Lc 12,54-59


Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.



Comentário do dia: Concílio Vaticano II. Constituição sobre a Igreja no mundo contemporâneo, «Gaudium et spes», §§ 1-2, 4, 10

Discernir os sinais dos tempos

As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao gênero humano e à sua história. Por isso, o Concílio Vaticano II […] não hesita agora em dirigir a sua palavra, não já apenas aos filhos da Igreja e a quantos invocam o nome de Cristo, mas a todos os homens. […]

Para levar a cabo esta missão, é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho; para que assim possa responder, de modo adaptado em cada geração, às eternas perguntas dos homens acerca do sentido da vida presente e da futura […]. É por isso necessário conhecer e compreender o mundo em que vivemos, as suas esperanças e aspirações, e o seu carácter tantas vezes dramático. […] Marcados por circunstâncias tão complexas, muitos dos nossos contemporâneos são incapazes de discernir os valores verdadeiramente permanentes e de os harmonizar com os recém-descobertos. Daí que, agitados entre a esperança e a angústia, se sintam oprimidos pela inquietação, quando se interrogam acerca da evolução atual dos acontecimentos. Mas esta desafia o homem, força-o até a uma resposta. […]

A Igreja, pela sua parte, acredita que Jesus Cristo, morto e ressuscitado por todos, oferece aos homens pelo seu Espírito a luz e a força para poderem corresponder à sua altíssima vocação […]. Acredita também que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram no seu Senhor e mestre.


Responsório (Sl 118)
— Ensinai-me a fazer vossa vontade!
— Dai-me bom senso, retidão e sabedoria, pois tenho fé nos vossos santos mandamentos!
— Porque sois bom e realizais somente o bem, ensinai-me a fazer vossa vontade!
— Vosso amor seja um consolo para mim, conforme a vosso servo prometestes.
— Venha a mim o vosso amor e viverei, porque tenho em vossa lei o meu prazer!
— Eu jamais esquecerei vossos preceitos, por meio deles conservais a minha vida.
— Vinde salvar-me, ó Senhor, eu vos pertenço! Porque sempre procurei vossa vontade.