Paróquia Santa Luzia

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19 de abr. de 2013

Sábado da 3ª semana da Páscoa




Evangelho João 6,60-69
Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus, que o escutaram, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” 61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: “Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem”. Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de en­tregá-lo.
65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”. 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?” 68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”. 



Comentário ao Evangelho do dia feito por Concílio Vaticano II. Constituição dogmática sobre a Revelação divina, «Dei Verbum», §§ 24-26. 


«Tu tens palavras de vida eterna!»


As Sagradas Escrituras contêm a palavra de Deus e, pelo facto de serem inspiradas, são verdadeiramente Palavra de Deus; por isso, o estudo destes sagrados livros deve ser como que a alma da sagrada teologia. Também o ministério da palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese, e toda a espécie de instrução cristã [...] com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da Escritura.


O sagrado Concílio exorta com ardor e insistência todos os fiéis [...] a que aprendam «a sublime ciência de Jesus Cristo» (Fil 3,8) com a leitura frequente das divinas Escrituras, porque «a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo» (São Jerónimo). Debrucem-se, pois, gostosamente sobre o texto sagrado, quer através da sagrada liturgia, rica de palavras divinas, quer pela leitura espiritual, quer por outros meios que se vão espalhando tão louvavelmente por toda a parte, com a aprovação e estímulo dos pastores da Igreja. Lembrem-se, porém, de que a leitura da Sagrada Escritura deve ser acompanhada de oração, para que seja possível o diálogo entre Deus e o homem; porque «a Ele falamos quando rezamos, a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos» (Santo Ambrósio). [...]


Deste modo, pois, que com a leitura e o estudo dos livros sagrados «a palavra de Deus se difunda e resplandeça (2Tess 3,1), e o tesouro da revelação confiado à Igreja encha cada vez mais os corações dos homens. Assim como a vida da Igreja cresce com a assídua frequência do mistério eucarístico, assim também é lícito esperar um novo impulso de vida espiritual se fizermos crescer a veneração pela palavra de Deus, que «permanece para sempre» (Is 40,8; cf  lPed 1,23-25).



Salmo 115,12-17
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.
— Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me que­brastes os grilhões da escravidão: Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.

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