Paróquia Santa Luzia

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15 de jan. de 2014

Elimosineiro do Papa Francisco celebra funeral de mendigo que morreu perto do Vaticano




VATICANO, 14 Jan. 14 / 10:24 am (ACI).- O Elemosineiro do Papa Francisco, Dom Konrad Krajewski, celebrou na sexta-feira o funeral de Alexander Pawlewski, um mendigo que estava acostumado a perambular por cale próximas ao Vaticano e que morreu na rua vítima do frio.
A Rádio Vaticano assinalou que esta celebração “representa a proximidade do Papa Francisco. E convida um pouco toda a cidade a voltar-se para converter em uma família que está próxima dos pobres, de quem sofre, e de quem não a ninguém”.
Pawlewski, de nacionalidade polonesa, tinha 63 anos de idade quando foi encontrado morto nas ruas romanas. Junto do seu cadáver se acharam seus únicos pertences: Um papelão que usava às vezes como cama e uma manta para resguardar do duro frio romano.
A Comunidade católica de São Egídio, a qual trabalha há mais de 30 anos na redondeza do Vaticano, assistia-o há tempo e foi a principal responsável pela organização do funeral com a colaboração da Pontifícia Universidade Urbaniana de Roma.
Durante a homilia da missa fúnebre, o Padre Policarpo Nowak, da Secretaria de Estado Vaticano, pediu “proteger-nos deste mal tão difundido: o egoísmo, a indiferença, oferecendo mais tempo ao próximo, e reconhecendo sobre tudo sua dignidade de filho de Deus”.
“Devido à crise econômica, espiritual e moral de hoje em dia, os corações de muitos se congelam e muitos estão morrendo em condições desumanas”, indicou.
“Quando encontramos os pobres –continuou o sacerdote–, tratamo-los com carinho ou os humilhamos? Recordemos que Cristo se fez homem escolhendo a pobreza, e portanto os pobres são os verdadeiros privilegiados parentes de Jesus, como Maria. Assim tratem-nos e olhem-nos como tais”.
Por sua parte, Carlo Santoro, da Comunidade de São Egídio em Roma, denunciou que a solidão “é algo muito comum entre muitos que vivem na rua, que realmente sofrem por isso”.
“Asseguro-lhes que as pessoas da rua, os pobres, são exatamente como nós e portanto, têm direito a um bonito funeral, mas frequentemente, trata-se de pessoas que morrem sozinhas e que ninguém toma conhecimento de suas mortes”, concluiu.

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