Paróquia Santa Luzia

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9 de jun. de 2014

Segunda-feira da 10ª semana do Tempo Comum



(Mt 5,1-12)


Naquele tempo: 1Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los:

3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.

5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão sa­ciados.

7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim.

12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vós.


Comentário do dia: Isaac da Estrela (?-c. 1171), monge cisterciense. Sermão 1 para o dia de Todos os Santos ; SC 130







«Felizes os puros de coração»

«E sentando-Se, tomou a palavra.» Como eu gostaria de me sentar com Jesus no monte, de me sentar a seus pés e receber a sua doutrina! No meio da multidão, Ele está de pé, Ele anda, Ele age, Ele cansa-Se, Ele é empurrado, pelo que não é possível, nem a Ele nem aos seus discípulos, comer o pão da vida e da inteligência, beber a água da sabedoria (Ecl 15,3), que se bebe com calma e que é extraída pelos que estão em paz, porque o poço é fundo (Jo 4,11). […]

Assim, tomando a palavra para Se dirigir ao coração de Jerusalém (Is 40,2), falando-lhe no deserto (Os 2,16), isto é, no alto do monte, Ele disse: «Felizes os puros de coração». A própria Bem-aventurança fala da felicidade; o voluntariamente Pobre, da Pobreza; o Rei, do reino; o Consolador (Jo 14,16), da consolação; o verdadeiro Pão (Jo 6,35), da saciedade; a própria Misericórdia, da misericórdia; a Pureza de coração, da purificação do coração; a verdadeira Paz e o Filho por natureza, da pacificação e da adoração filial. […]

«Felizes os puros de coração.» É com muita sabedoria […] que Ele propõe a todos, antes de mais, que todos procurem. […] Quem não gostaria de ser feliz? Porque se entregam os homens a lutas, a atividades perniciosas, a humilhações infligidas e sofridas? Não é para arrancar, de uma forma ou de outra, e como podem, aquilo que lhes parece, de algum modo, conduzir à felicidade? […] É por isso que aquele que ensina todos os homens […] começa por reconduzir ao bom caminho os que se desviam […]; aquele que é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6) começa assim: «Felizes os puros de coração.»

Responsório (Sl 120)

— Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra!


— Eu levanto os meus olhos para os montes: de onde pode vir o meu socorro? “Do Senhor é que me vem o meu socorro, do Senhor que fez o céu e fez a terra!”

— Ele não deixa tropeçarem os meus pés, e não dorme quem te guarda e te vigia. Oh! não! ele não dorme nem cochila, aquele que é o guarda de Israel!

— O Senhor é o teu guarda, o teu vigia, é uma sombra protetora à tua direita. Não vai ferir-te o sol durante o dia, nem a lua através de toda a noite.

— O Senhor te guardará de todo o mal, ele mesmo vai cuidar da tua vida! Deus te guarda na partida e na chegada. Ele te guarda desde agora e para sempre!

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