Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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24 de set. de 2014

Quarta-feira da 25ª semana do Tempo Comum

(Lc 9,1-6)



Naquele tempo, 1Jesus convocou os Doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças, 2e enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado nem sacola nem pão nem dinheiro nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés, como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo curas em todos os lugares.


Comentário do dia: Papa Francisco. Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do Evangelho» §§ 181-183 

Foram de aldeia em aldeia, anunciando a boa nova

O mandato de Cristo é: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda criatura» (Mc 16,15), porque toda «a criação se encontra em expectativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rom 8, 19). «Toda a criação» significa também todos os aspectos da vida humana. […] Os ensinamentos da Igreja acerca das situações contingentes estão sujeitos a maiores ou novos desenvolvimentos e podem ser objecto de discussão, mas não podemos evitar ser concretos. […] Os pastores, acolhendo as contribuições das diversas ciências, têm o direito de exprimir opiniões sobre tudo aquilo que diz respeito à vida das pessoas, dado que a tarefa da evangelização implica e exige uma promoção integral de cada ser humano. 

Já não se pode afirmar que a religião deve limitar-se ao âmbito privado e serve apenas para preparar as almas para o céu. Sabemos que Deus deseja a felicidade dos seus filhos também nesta terra, embora estejam chamados à plenitude eterna, porque Ele criou todas as coisas «para nosso usufruto» (1Tim 6,17), para que todos possam usufruir delas. Por isso, a conversão cristã exige rever «especialmente tudo o que diz respeito à ordem social e consecução do bem comum». (São João Paulo II)

Por conseguinte, ninguém pode exigir-nos que releguemos a religião para a intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocuparmos com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciarmos sobre os acontecimentos que interessam aos cidadãos. Quem ousaria encerrar num templo e silenciar a mensagem de São Francisco de Assis e da Beata Teresa de Calcutá? Eles não o poderiam aceitar. Uma fé autêntica – que nunca é cómoda nem individualista – comporta sempre um profundo desejo de mudar o mundo, de transmitir valores, de deixar a Terra um pouco melhor depois da nossa passagem por ela.


Responsório(Sl 118)
— Vossa palavra é uma luz para os meus passos!

— Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei quanto um presente!
— A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.
— É eterna, ó Senhor, vossa palavra, ela é tão firme e estável quanto o céu.
— De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens.
— De vossa lei eu recebi inteligência, por isso odeio os caminhos da mentira.
— Eu odeio e detesto a falsidade, porém amo vossas leis e mandamentos!

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