(Lc 14,12-14)
Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.
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Comentário do dia: São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja. Sobre o amor aos pobre, 4-6; PG 35, 863
«Agindo assim ensinaste o teu povo que o justo deve ser amigo dos homens» (Sb 12,19)
O primeiro e o maior dos mandamentos, o fundamento da Lei e dos Profetas (cf Mt 22,40), é o amor que, no meu parecer, dá a sua maior prova através do amor aos pobres, da ternura e da compaixão pelo próximo. Nada honra tanto a Deus como a misericórdia, pois nada se Lhe assemelha tanto. «A retidão e a justiça são a base do teu trono» (Sl 89,15) e Ele prefere a misericórdia ao juízo (cf Os 6,6). Nada como a benevolência entre os homens para atrair a benevolência do Amigo dos homens (cf Sb 1,6); a sua recompensa é justa, Ele pesa e mede a misericórdia.
Temos de abrir o nosso coração a todos os pobres e a todos os infelizes, sejam quais forem os seus sofrimentos. É esse o sentido do mandamento que nos pede: «Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram» (Rom 12,15). Sendo nós também homens não será conveniente sermos benevolentes para com os nossos semelhantes?
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Responsório (Sl 130)
— Guardai-me, em paz, junto a vós, ó Senhor!
— Senhor, meu coração não é orgulhoso, nem se eleva arrogante o meu olhar; não ando à procura de grandezas, nem tenho pretensões ambiciosas!
— Fiz calar e sossegar a minha alma; ela está em grande paz dentro de mim, como a criança bem tranquila, amamentada no regaço acolhedor de sua mãe.
— Confia no Senhor, ó Israel, desde agora e por toda a eternidade.
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