Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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31 de jan. de 2013

31 de janeiro: São João Bosco


São João Bosco - presbítero

"Vinde benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo" Mt 25,34

São João Bosco foi o fundador dos padres salesianos e das irmãs salesianas, muito aceites pelos seus trabalhos junto dos jovens de todo o mundo.
A oração da missa revela o conteúdo da vida deste santo: "Deus suscitou Dom Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
Pouca gente se lembra que São João Bosco viveu no século XIX, na Itália, numa época religiosamente confusa, marcada pela luta entre conservadores e liberais. Marcada também pelo afastamento dos operários, que da Igreja passaram para o socialismo. E marcada ainda pelo afastamento dos intelectuais, que debandaram para o Modernismo.
Com a fundação de Oratórios Festivos, Dom Bosco, reuniu os filhos desses operários abandonados, e levou as salesianas, também chamadas de "Filhas de Maria Auxiliadora", a cuidar das meninas deixadas ao abandono.
Esquecemos, por vezes, que o nosso Santo foi escritor e que marcou, como tal, o seu tempo e o nosso. De sua iniciativa surgiram as Leituras Católicas, em fascículos mensais, e uma Biblioteca da Juventude. A máxima do Santo, é bem conhecida: "Mais vale prevenir do que remediar".
Morreu aos 73 anos, em 1888.

Recortes

“O amor cresce e desenvolve-se em nós no meio das contradições, entre as resistências que o interior de cada um de nós lhe opõe, e ao mesmo tempo entre os obstáculos que provêm «de fora», isto é, das múltiplas forças que lhe são estranhas e até hostis.” (João Paulo II, Homilia, 3/21980)

30 de jan. de 2013

Recortes

“A fé é um requisito imprescindível no apostolado, que muitas vezes se manifesta na constância em falar de Deus, ainda que os frutos demorem a vir. Se perseverarmos, se insistirmos, bem convencidos de que o Senhor assim o quer, também à tua volta, por toda a parte, se irão notando sinais de uma revolução cristã: uns haverão de entregar-se, outros tomarão a sério a sua vida interior, e outros – os mais fracos – ficarão pelo menos alertados”  (S. Josemaría Escrivá, Sulco, n. 207)

Celebra-se a 30 de janeiro

Santa Jacinta Mariscotti
Em Roma, em 1585, nasceu Jacinta, dentro de uma família muito nobre, religiosa, com posses, mas que possuía, principalmente, a devoção, o amor acima de tudo. Seus pais faziam de tudo para que os filhos conhecessem Jesus e recebessem uma ótima educação.

Jacinta Marescotti que, então, tinha como nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das irmãs dela já era religiosa franciscana.

Crescendo na educação religiosa, com valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar novamente na vida religiosa.

A consequência foi muito linda, porque ao entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a esse amor.

Arrependeu-se, quis confessar-se e o sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do convento, começou a converter-se.

Jacinta Marescotti de tal forma empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do convento.

Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.

27 de jan. de 2013

Recortes

“Perante os mercadores da suspeita, que dão a impressão de organizarem um tráfico da intimidade, é preciso defender a dignidade de cada pessoa, o seu direito ao silêncio. Costumam estar de acordo nesta defesa todos os homens honrados, sejam ou não cristãos, porque está em jogo um valor comum: a legítima decisão de cada qual ser como é, de não se exibir, de conservar em justa e púdica reserva as suas alegrias, as suas penas e dores de família.” (Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 69)

28 de janeiro: Santo Tomás de Aquino


São Tomás de Aquino - sacerdote e doutor da Igreja



"Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e arruinar a sua vida? Pois o que daria o homem em troca de sua vida?" Mc 8,36-37

Hoje a Igreja celebra um dos maiores santos da História: São Tomás de Aquino. É o autor da Suma Teológica.
Pertenceu à Ordem dos padres dominicanos.
Costuma ser indicado como o maior teólogo da Idade Média, como também, mestre dos teólogos até aos dias de hoje. Declarado "Doutor da Igreja", em 1567, e Padroeiro das Universidades, Academias e Colégios católicos, em 1880.
Foi de facto um génio, que poderia ter-se perdido, não fora ter-se libertado das atrações mundanas da sua classe, pois era rico, nobre e cerceado em seu desenvolvimento pela própria família. Foi em Paris - o maior centro de estudos teológicos do seu tempo - que ele pôde compor a sua gigantesca obra a Suma Teológica, verdadeira síntese do passado e intuição do futuro. Até hoje, essa obra não encontrou similar, nem em matéria de Filosofia nem em matéria de Teologia.
Por vezes, esquecemos, atrás do sábio, a grandeza do santo. E São Tomás soube desapegar-se das grandezas do mundo, para revelar o amor mais profundo à oração e à contemplação. Tornou-se, assim, o modelo de todos os que buscam a Deus, vivendo segundo o plano divino.

Sobre a tragédia no Rio Grande do Sul

Fiquei pensando o que diria, se tivesse que confortar as famílias e os amigos das vítimas do incêndio ocorrido em Santa Maria. Confesso que afastei logo o pensamento de tal empreitada, apenas pedindo a Deus que ilumine meus irmãos padres a quem caberá tal missão. O problema é que o ocorrido nos afeta, mesmo que indiretamente, por se tratar de uma notícia que causa comoção nacional.
 
A morte em si mesma já é cruel, dolorosa... mas quando vem assim, no atacado ela assume um rosto trágico, quase sarcástico. Parece querer zombar de nós, nos dizer que não somos nada, nada valemos e que, por mais jovens, saudáveis, bonitos e "vivos" que estejamos; na verdade a nossa existência é frágil, fugaz e passageira.
 
Claro, diremos para nós mesmos que ela (a morte) não tem a última palavra, que Deus a subjugou, que cremos na vida eterna. Certo. Mas humanamente falando (e somos humanos!) a dor da perda de alguém que se ama é amarga. Imaginemos esta dor multiplicada por mais de 240 vezes?! Uma dor que não veio a galope ou parcelada, mas que ataca de um só golpe. Vem numa noite que era para ser de festa, diversão e alegria. Uma noite de luzes e sons festivos transformada em noite de escuridão, desespero, pânico, morte...
 
Olho para mim, olho para os meus e penso: e se fosse conosco? Olho de novo e lembro da expressão de Santo Ambrósio falando sobre o modo de encarar morte: "tem de haver uma diferença entre os servos de Cristo e os pagãos".*
 
É verdade, tem de haver uma diferença! E ela reside precisamente neste meu olhar... olho de novo para mim e para os meus e agora já não vejo a morte. Agora meus olhos, mesmo que lacrimosos, se elevam para Ele e me lembro do querido Santo Ambrósio que intui: "Os nossos mortos não foram enviados para longe de nós, mas apenas antes de nós – eles a quem a morte não destruirá, mas a quem a eternidade receberá"**.
 
Que a eternidade receba os que partem desde exílio antes de nós. Amém.

(Pe Elenivaldo Santos. Paróquia Santa Luzia/Goiânia-GO)

*Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja. Sobre a morte de seu irmão.
**Idem

25 de jan. de 2013

Recortes

O verdadeiro evangelizador é aquele que, “mesmo à custa de renúncias e sacrifícios, sempre procura a verdade que deve transmitir aos outros. Não vende nem dissimula a verdade pelo desejo de agradar aos homens, de causar assombro, nem por originalidade ou pelo desejo de brilhar” (P. Paulo VI, Exort. Apost. Evangelii nuntiandi, ano 1975, nr 78)

26 de janeiro: Santos Timóteo e Tito


S. Tito
São Tito, exímio colaborador de São Paulo, recebeu uma carta preciosa, em que se lê: "Exorta os jovens a serem equilibrados em tudo, mostrando-te como modelo de boa conduta, correcção e ensino, dignidade, palavra sã e irrepreensível". São Tito foi o chefe da comunidade cristã de Creta, onde deve ter sofrido muitos dissabores, apesar de sua grande habilidade.











S. Timóteo
Sobre São Timóteo, São Paulo diz: "Lembro-me de ti, noite e dia, em minhas orações. Conserva a lembrança da fé sincera que há em ti; fé que habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe, Eunice". E o Apóstolo dá ainda, a São Timóteo o excelente conselho de se empenhar inteiramente na sua missão de velar sobre sua pessoa, bem como sobre o seu ensino. E termina, dizendo: "Perseverando nessas duas missões, salvar-te-ás e aos que te escutam". Nas duas epístolas que São Paulo escreveu a Timóteo, os sacerdotes de todos os tempos puderam encontrar conforto e incentivo para a sua missão e sua vida.

24 de jan. de 2013

25 janeiro: Conversão de São Paulo, apóstolo

Conversão de São Paulo, apóstolo



"Eu sou Jesus, a quem persegues. Mas levanta-te, entra na cidade e ser-te-á dito o que deves fazer" At 9,5-6M
Comemoramos hoje, com solenidade, a conversão do apóstolo São Paulo.
Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribuiu a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos" e, ainda, de "indigno de ser chamado Apóstolo". Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão, cena entre todas comovente, descrita nos Actos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e o Filho do Homem, o Cristo, aí reinando, domina a vida toda do Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso.
Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos a este Santo, que se auto denomina "servo de Cristo", a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo.
Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem a nossa fé em Cristo, presente na História, como também, presente em nossa própria existência. Foi São Paulo quem o fez de maneira insuperável.

Muito bom


Enviado em 08/05/2011
PALESTRA - MARIO SÉRGIO CORTELLA é filósofo, mestre e doutor em Educação pela PUC-SP.
SEMINÁRIO: FAMÍLIA, ESCOLA E CIDADANIA
TEMA: QUAIS OS CAMINHO
LOCAL: FLORIANÓPOLIS, SC / BRASIL

23 de jan. de 2013

Recortes

"Assim como a alma está no corpo, assim estão os cristãos no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo, e os cristãos estão em todas as partes do mundo." (Epístola a Diogneto - século II)

24 de janeiro: S. Francisco de Sales, b., Doutor da Igreja, +1622


São Francisco de Sales - bispo e doutor da Igreja



"Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi" Jo 15,16a
A festa do Santo de hoje é-nos muito querida. Trata-se de São Francisco de Sales. Esse santo oferece-nos a mais perfeita lição do quanto se pode conseguir pela bondade e pela doçura.
Foi Bispo de Genebra, na Suíça, tendo vivido entre 1567 e 1622. Viu-se logo cercado pelos calvinistas que, naquele tempo, eram tomados por uma grande aversão contra tudo o que fosse católico. Ao invés de brigar e de se entregar à oposição, S. Francisco de Sales preferiu seguir o caminho de um humanismo suave. Fez valer esta máxima: "Mais moscas se caçam com um pingo de mel do que com um barril de vinagre".
Mas não é só isso que nos ensina o santo que lembramos nesta data. Ele passou a vida escrevendo. E hoje, é patrono dos jornalistas. Seus dois livros - "Tratado do Amor de Deus" e "Introdução à Vida Devota" lêem-se em nossos dias com a mesma facilidade e interesse como no tempo em que foram escritos.
Fundou a Ordem da Visitação e foi capaz de interpretar o que Deus deseja e o que está no íntimo de cada coração humano.

Ao lembrarmos a figura dos santos de hoje sentimo-nos convidados a integrar o mundo de Deus e o mundo dos homens num único grande amor: Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

22 de jan. de 2013

22 de janeiro: S. Vicente Pallotti, presb., fundador, +1850


S. Vicente Pallotti
Vicente Pallotti nasceu em Roma a 21 de abril de 1795 e foi ordenado padre em 1818.Viveu num tempo em que foram impostos os fundamentos do mundo moderno e de uma nova ordem sócio-política. As idéias do iluminismo, as turbulências do período napoleónico, o surgimento da questão operária, as tendências liberais, os movimentos nacionalistas na Europa e o desenvolvimento da imprensa são algumas vozes que caracterizaram os tempos de São Vicente Pallotti.
 
Pallotti confrontava-se com os problemas que dificultavam a vivência da fé e o crescimento das tarefas ligadas ao anúncio do Evangelho nas terras de missão. Diante de tais problemas que a Igreja devia afrontar, Pallotti voltava sua atenção sobre a necessidade urgente de reavivar a fé e de reacender a caridade entre os católicos para anunciar a todos os homens a boa notícia da salvação.
No território da cidade de Roma, ele, com um grupo de colaboradores, desenvolveu uma notável célula de atividades apostólicas e ao mesmo tempo ocupou-se em unir e coordenar tais atividades. Disto nasceu a idéia de fundar uma nova instituição, ou seja, a União do Apostolado Católico, funda em 1835, para unir todas as iniciativas apostólicas.
Nos múltiplos escritos Pallotti desenvolveu a visão global da obra na Igreja, a fim que a boa notícia pudesse ser levada a todos os homens de maneira ordenada e sistemática.
São Vicente Pallotti morreu no dia 22 de janeiro de 1850 sem ter visto o pleno desenvolvimento da sua obra. Seus colaboradores mais próximos continuaram sua missão, assegurando à Sociedade um posterior desenvolvimento.

19 de jan. de 2013

20 de janeiro, celebramos: S. Sebastião, mártir.



São Sebastião

Sabe-se que foi um dos primeiros mártires cristãos a ser enterrado no cemitério da antiga via Appia, em Roma. A lenda conta que, em 283, tornou-se oficial da guarda imperial, sob comando do imperador Diocleciano.

Mas o Imperador descobriu que ele era cristão e, por isso, foi martirizado, sendo crivado de flechas. Dado como morto, suas feridas foram tratadas pela viúva de outro santo, Cástulo, e conseguiu sobreviver. Confrontou-se com Diocleciano devido à sua crueldade para com os cristãos. A princípio, o imperador ficou sem fala, mas depois ordenou que Sebastião fosse espancado até a morte

18 de jan. de 2013

Recortes

"Se somos filhos de um Pai tão grande e bom, procuremos parecer-nos com Ele!" Bento XVI (Joseph Alois Ratzinger, 16 de abril de 1927)

Celebra-se a 19 de Janeiro...



Santos Mário, Marta e filhos, mm., +270


A Igreja comemora hoje São Mário, Santa Marta, Santo Audifax e Santo Ábaco, que sairam da Pérsia e vieram em peregrinação até Roma, para rezar no túmulo dos mártires. Apesar de poucos documentos que comprovem a história desses santos, ainda hoje todo o mundo festeja a prova de fé dada por esta família. Há quem afirme que São Mário e Santa Marta eram casados, e Audifax e Ábaco, seus filhos. Não temos nada que possa comprovar historicamente.
Durante esta viagem São Mário ajudou várias famílias cristãs, dando sepultura digna aos seus entes queridos mortos pelas perseguições. Foram mais de 260 mártires, cujos corpos jaziam insepultos. Foram apanhados pelos soldados do imperador Cláudio II enquanto cumpriam este dever cristão. Presos, recusaram-se a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos e não renunciaram à fé cristã. São Mário, Audifax e Ábaco foram martirizados e mortos na via Cornélia, e os corpos incinerados para que nenhum fiel pudesse recolher seus restos mortais e celebrar sua memória. Já Santa Marta foi condenada à morte por afogamento. Hoje, no local do ocorrido, ainda existem as ruínas de uma antiga igreja, construída para reverenciar os quatro Santos.
 
 E...
 
S. Canuto, rei, m., +1086
 
S. Canuto
Depois de ter levado uma vida exemplar, foi assassinado por súditos revoltados porque instituíra um imposto em proveito de obras de caridade.
Canuto pretendia estabelecer uma forte autoridade real com base numa igreja poderosa. Ele considerou ser seu o título de Rei da Inglaterra, já que era o sobrinho-neto do rei Canuto, o Grande, que reinou na Inglaterra, na Dinamarca e na Noruega entre 1016 e 1035. Canuto IV tentou forçar os camponeses da Jutlândia a participar numa invasão à Inglaterra. No entanto, esta ação provocou antes uma rebelião que culminou com o regicídio de Canuto na igreja de S. Alban, em Odense. Na mesma, morreram o seu irmão Bento e 17 dos seus seguidores. Em 1101, Canuto IV foi canonizado e em 1300, ele e o seu irmão foram enterrados na nova catedral de S. Canuto. 

17 de jan. de 2013

Recortes

Apenas um raio de sol é suficiente para afastar
várias sombras. (S. Francisco de Assis)

Celebramos a 18 de janeiro,


Santa Prisca/ou S. Priscila
Foi uma virgem e martir, muito venerada em Roma. A tradição diz que ela teria sido martirizada nas primeiras execuções dos cristãos e teria sido enterrada nas catacumbas. Santa Prisca tem uma igreja no monte Aventino.
De acordo com as Actas de Prisca, Prisca era uma moça ainda jovem, que foi condenada à morte no anfiteatro para ser devorada pelos leões, mas os dois leões que foram soltos, em vez de atacá-la, para o espanto de todos, foram lamber os seus pés. Ela então foi enviada de volta à prisão e depois decapitada. Uma águia teria ficado vigiando seu corpo, protegendo-o de qualquer predador, até que o mesmo foi enterrado.
Na colina onde foi enterrada, foi-lhe dedicada uma igreja.
Na liturgia da Igreja Católica ela é mostrada como uma jovem cristã com dois leões a seus pés, uma espada e uma águia perto dela.
 
 
E...
 
Santa Margarida da Hungria
Nasceu em 1242 na Hungria. Seu pai o rei Bala IV, construiu um convento para freiras dominicanas em Budapeste. Ela foi consagrada a Deus antes mesmo do seu nascimento, pelos seus pais. Desde menina morava em convento e sua fé tornou-se tão grande que decidiu não mais abandonar a vida religiosa
Depoimentos da época, colhidos em documentos, relatam seu desejo de auto-imolação e demonstravam uma tendência à obstinação pela fé. Seus sacrifícios são lembrados até hoje, sua bondade também.
Durante muitos anos, Santa Margarida viveu em um convento que ela fundou para freiras dominicanas localizado numa ilha do Danúbio.

16 de jan. de 2013

Recortes

“Aproximo-me de Vós como um doente do médico da vida, como um imundo da fonte de misericórdia, como um cego da luz da claridade eterna, como um pobre e necessitado do Senhor do céu e da terra." (S. Tomás. Missal Romano, Praeparatio ad Missam)

Oremos...

“Aproximo-me de Vós como um doente do médico da vida, como um imundo da fonte de misericórdia, como um cego da luz da claridade eterna, como um pobre e necessitado do Senhor do céu e da terra. Imploro a abundância da vossa infinita generosidade para que vos digneis curar a minha enfermidade, lavar a minha impureza, iluminar a minha cegueira, remediar a minha pobreza e vestir a minha nudez, a fim de que me aproxime a receber o Pão dos Anjos, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, com tanta reverência e humildade, com tanta contrição e piedade, com tanta pureza e fé, e com tal propósito e intenção como convém à saúde da minha alma” (São Tomás de Aquino. In: Missal Romano, Praeparatio ad Missam)

Celebra-se a 17 de janeiro: Santo Antão



Santo Antão


"Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim" Jo 12,32

Qual o padroeiro deste dia?
O Santo principal de hoje é conhecido como o grande iniciador da vida monástica: Santo Antão, que viveu por volta de 251-356. Ele levou homens e mulheres a renunciarem ao dinheiro, ao casamento e a qualquer privilégio para viverem plenamente o Evangelho, numa vida em comum. Santo Antão entendeu a palavra de Jesus: "Vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres". Mas, depois de viver 18 anos rezando e jejuando sozinho, no deserto, compreendeu que a oração não é completa sem a acção, ou seja, sem a caridade e o amor. Passou então a confortar seus irmãos na fé e no amor, visitando regularmente todos os seus discípulos, que viviam nos mosteiros.

Cristo atrai cada pessoa de modo diferente. E faz com que essa pessoa desenvolva seus dons, em favor daqueles com quem se relaciona. Faz com que trabalhe e reze junto com seus companheiros, discípulos ou mestres.

15 de jan. de 2013

Recortes

“O cristianismo possui o grande dom de enxugar e curar a única ferida profunda da natureza humana, e isso vale mais para o seu êxito do que toda uma enciclopédia de conhecimentos científicos e toda uma biblioteca de controvérsias; por isso o cristianismo há de durar enquanto durar a natureza humana”. (Card. J. H. Newman, O sentido religioso)

7 de jan. de 2013

Recortes

 “Senhor, concede-nos a tua graça. Abre-nos a porta da oficina de Nazaré, para que aprendamos a contemplar-te, com a tua Mãe Santa Maria e com o Santo Patriarca José [...], dedicados os três a uma vida de trabalho santo. Comover-se-ão os nossos pobres corações, iremos à tua procura e te encontraremos no trabalho cotidiano, que Tu desejas que convertamos em obra de Deus, em obra de Amor” (Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 72)

Conselho às mulheres

“A Bíblia não louva a mulher fraca, mas a mulher forte, quando diz no livro dos Provérbios: A lei da doçura está na sua língua (31, 6). Porque a doçura é o ponto mais alto da fortaleza. A mulher maternal tem por privilégio esta função discreta e basilar: saber atender, saber calar-se, ser capaz de fechar os olhos às injustiças ou fraquezas, desculpando-as e cobrindo-as com o manto da compreensão – obra de misericórdia não menos benfazeja do que cobrir a nudez do corpo” ( Gertrud von le Fort, A mulher eterna)

Celebra-se a 7 de janeiro: Beata Lindalva Justo de Oliveira


Beata Lindalva Justo de Oliveira
 
Lindalva nasceu em 20 de outubro de 1953, no pequeno povoado Sítio Malhada da Areia, município de Açu, Rio Grande do Norte. Filha do segundo matrimonio de João Justo da Fé (viúvo) e Maria Lúcia da Fé, de cujas núpcias nasceram 12 filhos.
 
Lindalva, a sexta filha do casal, já dava sinais de uma especial predestinação divina, pois entregava-se com naturalidade às práticas de piedade. Cresceu como menina normal, de aspecto gracioso, piedosa e muito sensível para com os pobres, de tal forma que ainda jovem surpreendeu a família doando as próprias roupas aos necessitados. Transferindo-se para Natal, estudava e trabalhava para se manter e ajudar a família, e todos os dias visitava os idosos do Instituto Juvino Barreto.
 
Após concluir o segundo grau passou a cuidar do pai, idoso e doente, com todo carinho e paciência. Quando este faleceu, Lindalva, aos 33 anos, entrou para a Companhia das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo: queria servir a Cristo nos pobres.
 
Não foi fácil adaptar-se à nova vida, mas com a graça de Deus foi progredindo na sua caminhada espiritual, passo a passo, renúncia após renúncia. Dizia sempre: “Amo mais a Jesus Cristo do que a minha família”.
 
Foi superando as etapas de sua formação religiosa na prática das virtudes, no amor à oração, à obediência alegre, sincera e compreensiva. Lutava para corrigir seus próprios defeitos e crescer no caminho da perfeição. Suas superioras estavam muito contentes com ela, notando sua disponibilidade e grande amor aos pobres.
 
Terminado o período do noviciado foi enviada para o Abrigo Dom Pedro II, em Salvador, BA, recebendo o ofício de coordenar uma enfermaria com 40 idosos, sendo responsável pela ala do pavilhão masculino. Fez curso de Enfermagem para poder dedicar-se melhor aos seus doentes e idosos. À caridade unia o zelo espiritual por seus assistidos, procurando levá-los para Cristo pela boa palavra. Sua conduta era impecável, alegre, pura, modesta e caridosa para com todos. Encontrava ainda tempo para visitar os pobres no domicílio, e procurava meios para suprir suas necessidades materiais. Lindalva sentia-se feliz e realizada no seu trabalho.
 
Toda santidade passa pelo crisol do sofrimento. Em 1993, devido a uma recomendação, o abrigo acolheu entre os anciãos Augusto da Silva Peixoto, homem de 46 anos. Ele passou a assediar Ir. Lindalva, e chegou até mesmo a manifestar-lhe suas intenções. Ela começou a ter medo, e procurou afastar-se o mais que pode. Confidenciou-se com outras irmãs e refugiava-se na oração. Seu amor aos velhinhos a mantiveram no abrigo, e chegou a dizer a uma irmã: “prefiro que meu sangue seja derramado do que afastar-me daqui”.
 
Por não ser correspondido, Augusto foi à Feira de São Joaquim na Segunda-feira Santa e comprou uma faca, que amolou ao chegar ao abrigo. Não dormiu na noite de quinta para sexta-feira santa. De manhã, Irmã Lindalva havia participado da Via-Sacra, ao raiar da aurora, na paróquia da Boa Viagem. Ao regressar, foi servir o café da manhã aos idosos. Subiu as escadarias da enfermaria, como se estivesse subindo para o calvário, e pôs-se a servir pão com café e leite para os internos da ala masculina. Todos eles estavam em fila, esperando a vez. A irmã, compenetrada com o café, tinha a cabeça baixa quando sentiu um toque no ombro: virou-se e teve tempo apenas de ver o rosto enraivecido do homem que conhecera havia poucos meses... Em seguida, foram dezenas de facadas, pontilhadas por todo o corpo. Tudo diante do semblante horrorizado dos velhinhos que assistiam à cena bem em frente à mesa de café. Um senhor ainda tentou evitar a tragédia, avançando sobre o assassino. Mas Augusto Peixoto estava decidido e, ameaçou de morte quem ousasse se aproximar. Terminado o crime, foi esperar a polícia sentado em um banco na frente da casa. Do abrigo, ele foi para Casa de Detenção e, posteriormente, parou no Manicômio Judiciário

5 de jan. de 2013

Recortes

“(Peçamos ) à Mãe de Deus, que é nossa Mãe, que nos prepare o caminho que conduz à plenitude do amor:  Seu doce coração conhece o caminho mais seguro para encontrarmos o Senhor. Os Reis Magos tiveram uma estrela; nós temos Maria, Stella maris, Stella Orientis (Estrela do mar, Estrela do Oriente). S. Josemaría Escrivá,É Cristo que passa, n. 38.

SAIBA MAIS SOBRE OS "Santos Reis Magos"

Os Três Reis Magos ou simplesmente "Os Magos", a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz "uns magos", que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.
 
(...) Viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.
 
A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. "E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo" (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o "Rei dos Judeus"); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).
 
"Sendo prevenidos em sonhos a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra" (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.
 
A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.
 
Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.
 
Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.
 
A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
 
Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro. Algumas Conferências Episcopais decidiram, contudo, celebrar a festa da Epifania no primeiro domingo de Janeiro (quando não coincide com o dia 1)
 
Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.

3 de jan. de 2013

Romanos 10, 9-12


Foto

 
Se com tua boca ao Senhor Jesus confessares, e em teu coração creres, que Deus dos mortos o ressuscitou, salvo serás.
Porque com o coração se crê para justiça, e com a boca se faz confissão para salvação.
Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer, confundido não será.
Porque não há diferença, nem do Judeu, nem de Grego: Porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
 
Fotografia: David Alan Harvey/Magnum

2 de jan. de 2013

Celebra-se a 3 de janeiro: Santa Genoveva

Santa Genoveva nasceu em Nanterre, próximo de Paris, na França, no ano de 422, dentro de uma família muito simples. Desde cedo, ela foi discernindo o chamado de Deus a seu respeito. Quando tinha apenas 8 anos, um bispo chamdo Dom Jermano estava indo da França para a Inglaterra em missão. Passou por Nanterre para uma celebração e, ao dar a bênção para o povo, teve um discernimento no Espírito Santo e chamou aquela menina de oito anos para a vida consagrada. A resposta dela foi de que não pensava em outra coisa desde pequenina.

Santa Genoveva queria ser totalmente do Senhor. Não demorou muito tempo, ela fez um voto a Deus para viver a virgindade consagrada. Com o falecimento dos pais, dirigiu-se a Paris para morar na casa de uma madrinha. Ali, vida de oração, penitência de oferta a Deus para a salvação das almas. Então, ela foi ficando conhecida pelo seu ardor, pelo seu amor e pelo desejo de testemunhar Jesus Cristo a todos os corações.

Incompreendida pelas pessoas, ela chegou ao ponto de de ser defendida pelo mesmo Bispo que a chamou para a vida de consagração. Em Paris, ela ficou gravemente enferma; na doença, na dificuldade, chegou a ficar 3 dias em coma. Mas, em tudo, entregava-se à vontade de Deus. E o seu coração ia se dilatando e acolhendo a realidade de tantos. Uma mulher de verdade.

Por causa da invasão do Hunos em várias regiões, chegou, em Paris, uma história que estava amedrontando toda gente: os Hunos estava chegando para invadir e destruir a capital. Não era verdade e ela o soube. Então, fez questão de falar a verdade para o povo. Eles a perseguiram e quiseram queimá-la como feiticeira. Mas a sua fidelidade a Deus sempre foi a melhor resposta.

Numa outra ocasião, de fato, os Hunos estavam para invadir e destruir Paris. Santa Genoveva chamou o povo para a oração e penitência; e não aconteceu aquela invasão. A sua fama de santidade e sua humildade para comunicar Cristo Jesus iam cada vez mais longe. Santa Genoveva ia ao encontro de povos, e a influência que tinha era para socorrer os doentes, os famintos, uma mulher de caridade, uma santa. Quantas jovens puderam ser despertadas para uma vocação de vigindade consagrada a partir do testemunho de santa Genoveva! Ela faleceu com quase 90 anos.

O Carinho da Mãe

Detalhe da Obra "repouso na fuga para o Egito", de Caravaggio (1596)

1 de jan. de 2013

Se Ela te segurar a mão, não cairás...

“Se se levantarem os ventos das provações, se tropeçares com os obstáculos da tentação, olha para a estrela, chama por Maria. Se te agitarem as ondas da soberba, da ambição ou da inveja, olha para a estrela, chama por Maria. Se a ira, a avareza ou a impureza arrastarem violentamente a nave da tua alma, olha para Maria. Se, perturbado pela recordação dos teus pecados, desorientado com a fealdade da tua consciência, temeroso ante a idéia do Juízo, começares a afundar-te no poço sem fundo da tristeza ou no abismo do desespero, pensa em Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Não se afaste Maria da tua boca, não se afaste do teu coração; e para conseguires a sua ajuda intercessora, não te afastes tu dos exemplos da sua virtude. Não te extraviarás se a segues, não desesperarás se lhe rogas, não te perderás se nEla pensas. Se Ela te segurar a mão, não cairás; se te proteger, nada temerás; não te cansarás, se Ela for o teu guia; chegarás felizmente ao porto, se Ela te amparar” (São Bernardo, Homilia sobre a Virgem Mãe, 2)

Recortes

“Se toda a Igreja está em dívida para com a Virgem Maria, já que por meio dEla recebeu Cristo, de maneira semelhante deve a São José uma especial reverência e gratidão” (São Bernardino de Sena, Sermão 2.)

SANTOS DO DIA; São Basílio Magno, bispo e doutor da Igreja, +379 ||| São Gregório de Nazianzo, bispo e Doutor da Igreja, +390


S Basílio Magno
Nasceu em Cesaréia, na Capadócia, no ano 330. Foi o autor dos primeiros escritos sobre o Espírito Santo e pioneiro na vida monástica no Oriente. Escreveu duas Regras que são seguidas até hoje pelos monges da Igreja do Oriente, conhecidos como basilianos.

Em 370 foi nomeado bispo de Cesaréia da Capadócia, num contexto de diversos cismas e ameaças à fé cristã. Mas foi firme e um grande defensor da Igreja e devido a isso tem o nome de Magno. Foi o criador de uma imensa obra a serviço dos pobres, fundando hospitais, asilos, casas de repouso, escolas de artesanato, etc.





São Gregório de Nazianzo
Gregório de Nazianzo foi ao mesmo tempo homem de acção e de contemplação; filósofo e poeta; incerto entre a vida activa e a vida ascética, entre a pregação e a meditação. Desde pequeno, consagrou-se Gregório à castidade, que lhe aparecera em sonhos como uma menina vestida de branco. Já maior, estudou nas mais importantes cidades do Oriente: Cesareia, na Palestina; Alexandria, no Egipto; e Atenas, na Grécia.

Em Atenas, cimentou a sua amizade com Basílio (Santo cuja festa é celebrada neste mesmo dia) e voltando os dois à Capadócia, decidiram retirar-se para a solidão e meditação. Aliás, foi esta vocação para a vida solitária que viria a ser a fiel companheira dos altos e baixos de S. Gregório. Tempos depois, ao regressar a Nazianzo é ordenado sacerdote.

A sua actividade mais célebre encontra-se ligada a Constantinopla, onde bastava entrar numa padaria para ouvir falar do problema da Santíssima Trindade (segundo S. Gregório), ou seja, tratava-se de um tempo de polémicas religiosas em que questões de fé era rebaixadas ao nível do sacrilégio e da blasfémia. Como dizia S. Gregório, quem trata do dogma, deve estar à altura do dogma. E foi assim, estando à altura da sua missão de pregação que, além de sábio, convicente, não o era somente porque conhecia a doutrina cristã, mas também porque a vivia de forma exemplar.

No entanto, por uma série de oposições maldosas, Gregório não chegou a ser Bispo de Constantinopla, como desejava o povo e despedindo-se humildemente, teve que voltar à sua terra natal: Nazianzo. Aí, em silêncio, continuou o seu falar com os homens e com Deus, escrevendo 240 cartas, muito importantes pelo seu conteúdo teológico ou moral e belas pela sua forma literária. Antes de partir para o Paraíso, em 390, compôs centenas de poesias em elegantes versos gregos que lhe mereceram um lugar de destaque na história da poesia, além da gloriosa fama de Santo.