Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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31 de mar. de 2013

O lenço dobrado...

Por que Jesus dobrou o lenço? 
Por que Jesus deixou os lençóis no sepulcro depois de sua ressurreição?

João 20, 7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.(na tradução da CNBB, diz que as faixas estavam ao chão, mas o lenço fora enrolado e deixado na pedra).
“Bem - cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara, disse ela, ´Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram. ´

Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou a frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis lá, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.”

Qual a importância e o Significado ? 

Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem a ver com a relação entre o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição.

Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.

Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: ´´Eu terminei.”

Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque ...
o lenço dobrado queria dizer:"Eu voltarei!"

Regina Caeli Laetare



V.: Rainha do céu, alegrai-vos! Aleluia!
R.: Porque quem merecestes trazer em vosso seio. Aleluia!
V. :Ressuscitou como disse! Aleluia!
R.: Rogai a Deus por nós! Aleluia!
V.: Exultai e alegrai-Vos, ó Virgem Maria! Aleluia!
R.: Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente! Aleluia.

Conclui-se com a seguinte oração:
V.: Oremos:
Ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a Ressurreição do Vosso Filho Jesus Cristo, Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Por Cristo, Senhor Nosso.
R.: Amém!


Em Latim

V.: Regina caeli, laetare! Alleluia!
R.: Quia quem meruisti portare! Alleluia!
V.: Resurrexit, sicut dixit! Alleluia!
R.: Ora pro nobis Deum! Alleluia!
Em algumas formas, acrescenta-se:

V.: Gaude et laetare, Virgo Maria! Alleluia!
R.: Quia surrexit Dominus vere! Alleluia!
Conclui-se com a seguinte oração:

V.: Oremus:
Deus, qui per resurrectionem Filii tui, Domini nostri Iesu Christi, mundum laetificare dignatus es: praesta, quaesumus; ut per eius Genetricem Virginem Mariam, perpetuae capiamus gaudia vitae. Per eundem Christum Dominum nostrum. R.: Amen!

Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor


A liturgia deste Domingo celebra a ressurreição e garante-nos que a vida em plenitude resulta de uma existência feita dom e serviço em favor dos irmãos. A ressurreição de Cristo é o exemplo concreto que confirma tudo isto. A primeira leitura apresenta o exemplo de Cristo que "passou pelo mundo fazendo o bem" e que, por amor, se deu até à morte; por isso, Deus o ressuscitou. Os discípulos, testemunhas desta dinâmica, devem anunciar este "caminho" a todos os homens. O Evangelho coloca-nos diante de duas atitudes face à ressurreição: a do discípulo obstinado, que se recusa a aceitá-la porque, na sua lógica, o amor total e a doação da vida não podem nunca ser geradores de vida nova; e o discípulo ideal, que ama Jesus e que por isso entende o seu caminho e a sua proposta - a esse não o escandaliza nem o espanta que da cruz tenha nascido a vida plena, a vida verdadeira. A segunda leitura convida os cristãos, revestidos de Cristo pelo Baptismo, a continuarem a sua caminhada de vida nova, até à transformação plena que acontecerá quando, pela morte, tivermos ultrapassado a última fronteira da nossa finitude.


www.ecclesia./Evangelho Quotidiano

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Evangelho João 20,1-9

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo. 
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”. 
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou. 
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.



Comentário ao Evangelho do dia feito por Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra. 
Sermão «The Difficulty of Realizing Sacred Privileges», PPS, t. 6, n°8

Eis o dia

«O Senhor atuou neste dia, cantemos e alegremo-nos nele» (Sl 117,24). [...] Enquanto cristãos, nascemos para o Reino de Deus desde a mais tenra infância [...]; porém, embora tenhamos consciência desta verdade e acreditemos totalmente nela, temos muita dificuldade em captar este privilégio e levamos muitos anos a compreendê-lo. E é evidente que ninguém o compreende totalmente. [...] E mesmo neste grande dia, neste dia entre os dias, em que Cristo ressuscitou dos mortos [...], estamos como crianças, [...] sem olhos para ver nem coração para compreender quem somos verdadeiramente. [...]


Eis o dia de Páscoa — repitamo-lo uma vez e outra, com profundo respeito e uma grande alegria. Como as crianças dizem «Chegou a primavera» ou «Olha o mar», para tentarem captar a ideia [...], digamos nós também «Eis o dia entre os dias, o dia régio (Ap 1,10 grego), o dia do Senhor. Eis o dia em que Cristo ressuscitou dos mortos, o dia que nos traz a salvação.» Este é o dia que nos torna maiores do que podemos compreender. É o dia do nosso repouso, o nosso verdadeiro sabbat; Cristo entrou no Seu repouso (Hb 4), e nós com Ele. Este dia conduz-nos, em prefiguração, através do túmulo e das portas da morte, até ao tempo do repouso no seio de Abraão (At 3,20; Lc 16,22).


Estamos cansados da fadiga, da morosidade, da lassidão, da tristeza e do remorso. Estamos cansados deste mundo sofrido. Estamos cansados dos seus barulhos e da sua algazarra; a sua melhor música mais não é que ruído. Mas agora reina o silêncio, e é um silêncio que fala [...]: tal é doravante a nossa beatitude. Começam os dias calmos e serenos, onde Cristo Se faz ouvir com a Sua «voz doce e tranquila» (1Rs 19,12), porque o mundo já não fala. Despojemo-nos do mundo e revistamo-nos de Cristo (Ef 4,22; Rm 13,14). [...] E que, despojando-nos assim, nos vistamos de coisas invisíveis e imperecíveis! Que cresçamos em graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador, estação após estação, ano após ano, até que Ele nos leve Consigo [...] para o Reino de Seu Pai e nosso Pai, do Seu Deus e nosso Deus (Jo 20,17).


Salmos 117
— Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!/ ‘Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”
— A mão direita do Senhor fez maravilhas,/ a mão direita do Senhor me levantou./ Não morrerei, mas, ao contrário, viverei/ para cantar as grandes obras do Senhor! 
— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso:/ Que maravilhas ele fez a nossos olhos! 

29 de mar. de 2013

SÁBADO SANTO: O Senhor Jesus “repousa” no Sepulcro.


O Senhor Jesus “repousa” no Sepulcro.

A Sua Alma não deixou de vigiar e de continuar operante. Ela desce até onde a esperam todos aqueles que acreditaram em Deus e viveram na esperança da vinda do Redentor. Para todas as gerações da história humana, a Sua Morte é causa de salvação.

Mas repousam os Seus membros mortais e sofredores, como repousa a semente no seio da terra, na expectativa da vinda definitiva e gloriosa que, esta noite, irá surgir.

Pondo de parte toda a actividade (este é o único dia em que não há a assembleia eucarística), a Igreja está de vigia junto do sepulcro do Senhor.

Participando embora do mistério do Seu sofrimento e da Sua mprte, ela vive na esperança. Sabe, com efeito, que Jesus, tão fiel ao Pai até à morte, não pode ficar “abandonado à corrupção”. A Sua Morte será o penhor da nova Criação, que se aproxima.

Sabe também que o “repouso” de Jesus é a imagem do “repouso” de todos aqueles que foram baptizados na Sua Morte e Ressurreição. Depis que Ele morreu e foi sepultado, santificando a morte, ela já não srrá uma realidade terrível, mas sim “um intervalo, espiritualmente vivo, para o início de uma vida superior”.

SÁBADO SANTO: VIGILIA PASCAL


Evangelho segundo S. Lucas 24,1-12. 

No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. 
Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro 
e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. 
Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. 
Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? 
Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia, 
dizendo que o Filho do Homem havia de ser entregue às mãos dos pecadores, ser crucificado e ressuscitar ao terceiro dia.» 
Recordaram-se, então, das suas palavras. 
Voltando do sepulcro, foram contar tudo isto aos Onze e a todos os restantes. 
Eram elas Maria de Magdala, Joana e Maria, mãe de Tiago. Também as outras mulheres que estavam com elas diziam isto aos Apóstolos; 
mas as suas palavras pareceram-lhes um desvario, e eles não acreditaram nelas. 
Pedro, no entanto, pôs-se a caminho e correu ao sepulcro. Debruçando-se, apenas viu as ligaduras e voltou para casa, admirado com o sucedido. 




Comentário ao Evangelho do dia feito por Bento XVI, papa de 2005 a 2013. Homilia de 7/4/2012 [da Vigília Pascal] (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)


«A luz brilha nas trevas» (Jo 1,5)
Na Vigília Pascal, a Igreja fixa as suas atenções sobretudo na primeira frase da narração da Criação: «Deus disse: “Faça-se a luz”!» (Gn 1, 3). Emblematicamente, a narração da Criação começa pela criação da luz. [...] O facto de Deus ter criado a luz significa que criou o mundo como espaço de conhecimento e de verdade, espaço de encontro e de liberdade, espaço do bem e do amor. A matéria-prima do mundo é boa; o próprio ser é bom. E o mal não vem do ser que é criado por Deus, mas existe só em virtude da sua negação. É o «não».


Na Páscoa, ao amanhecer do primeiro dia da semana, Deus disse novamente: «Faça-se a luz!». Antes tinham vindo a noite do Monte das Oliveiras, o eclipse solar da paixão e morte de Jesus, a noite do sepulcro. Mas, agora, é de novo o primeiro dia; a criação recomeça, inteiramente nova. «Faça-se a luz!», disse Deus. «E a luz foi feita». Jesus ressuscita do sepulcro. A vida é mais forte do que a morte. O bem é mais forte do que o mal. O amor é mais forte do que o ódio. A verdade é mais forte do que a mentira. A escuridão dos dias anteriores dissipou-se no momento em que Jesus ressuscita do sepulcro e Se torna, Ele mesmo, pura luz de Deus.


Isto, porém, não se refere somente a Ele, nem se refere apenas à escuridão daqueles dias. Com a ressurreição de Jesus, a própria luz é novamente criada. Ele atrai-nos a todos, levando-nos atrás de Si para a nova vida da Ressurreição, e vence toda a forma de escuridão. Ele é o novo dia de Deus, que vale para todos nós. Mas como pode isto acontecer? Como é possível tudo isto chegar até nós, de tal modo que não se reduza a meras palavras, mas se torne uma realidade que nos envolve? Por meio do sacramento do Baptismo e da profissão da fé, o Senhor construiu uma ponte até nós, uma ponte pela qual o novo dia nos alcança. No Baptismo, o Senhor diz a quem o recebe: Fiat lux – faça-se a luz. O novo dia, o dia da vida indestrutível chega também a nós. Cristo toma-te pela mão. Daqui para a frente, serás sustentado por Ele e assim entrarás na luz, na vida verdadeira.






PARÓQUIA SANTA LUZIA - PROGRAMAÇÃO DA SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO


Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor


A Paixão do Senhor, que não pode tomar-se isoladamente como um facto encerrado em si mesmo, visto ser apenas um dos momentos constitutivos da Páscoa, só pode compreender-se à luz da Palavra divina. Por isso, a Liturgia começa por nos introduzir, por meio de Isaías, de S. Paulo e de S. João, no mistério do sofrimento e Morte de Jesus.


Na posse do significado salvífico da Paixão, a assembleia cristã sente necessidade de se unir a esse ato sacerdotal de expiação e intercessão. Assim, a Liturgia da Palavra encerrar-se-á com uma solene oração, que abrange a humanidade inteira, pela qual Cristo morreu – uma oração verdadeiramente missionária.

A Cruz, “sinal do amor universal de Deus” (NA,4), símbolo do nosso resgate, domina a segunda parte da Celebração.

Levada processionalmente até ao altar, a cruz é apresentada à veneração de toda a humanidade pecadora, representada pela assembleia cristã. Nela, nós adoramos Jesus Cristo, Aquele que foi suspenso da Cruz, Aquele que foi, que é a “salvação do mundo”. É a ele também que exprimimos o nosso reconhecimento, quando beijamos o instrumento da nossa reconciliação.

Depois da contemplação do mistério da Cruz e da adoração de Cristo crucificado, a Liturgia vai-nos introduzir no mais íntimo do Mistério Pascal, vai-nos pôr em contacto com o próprio “Cordeiro Pascal”.

Não se celebra hoje a Eucaristia. No entanto, na Comunhão do “Pão que dá a Vida”, consagrado em Quinta-feira Santa, somos “batizados” no Sangue de Jesus, somos mergulhados na Sua morte.



cf. Missal Popular Dominical/evangelho Quotidiano

6ª-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR

Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.




Comentário ao Evangelho do dia feito por São Germano de Constantinopla (?-733), bispo. 
In Domini corporis supulturam; PG 98, 251-260

O trono da cruz
«O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz» (Is 9,1), a luz da redenção. Vendo a morte que o tiranizava, ferindo-o de morte, este povo regressa das trevas para a luz; da morte, passa para a vida.


A madeira da cruz sustenta Aquele que fez o universo. Sofrendo a morte pela minha vida, Aquele que conduz o universo é fixado à madeira como um morto; Aquele que infunde a vida aos mortos rende a vida sobre o madeiro. A cruz não O envergonha; antes, qual troféu, demonstra a Sua vitória total. Ele senta-Se como justo juiz no trono da cruz. A coroa de espinhos que usa na fronte confirma a Sua vitória: «Tende confiança, Eu venci o mundo e o príncipe deste mundo, suportando o pecado do mundo» (Jo 16,33; 1,29).


Que a cruz é um triunfo, as próprias pedras o proclamam (cf Lc 19,40), essas pedras do Calvário onde Adão, nosso primeiro pai, foi enterrado, segundo uma antiga tradição dos padres. «Adão, onde estás?» (Gn 3,9), grita de novo Cristo na cruz. «Vim procurar-te e, para poder encontrar-te, estendi as mãos sobre a cruz. De mãos estendidas, volto-Me para o Pai para dar graças por te ter encontrado, depois volto-as para ti para te beijar. Não vim para julgar o teu pecado, mas salvar-te pelo amor que tenho aos homens (cf Jo 3,17). Não vim amaldiçoar-te pela tua desobediência, mas abençoar-te pela Minha obediência. Cobrir-te-ei com as Minhas asas, encontrarás refúgio à Minha sombra, a Minha fidelidade te cobrirá com o escudo da cruz e não temerás os terrores da noite (Sl 90,1-5), porque verás o dia sem declínio (Sb 7,10). Vou buscar a tua vida, escondida nas trevas e na sombra da morte (Lc 1,79). E não descansarei até que, humilhado e descido aos infernos para te procurar, te tenha reconduzido ao céu.»





Salmo 30
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!







28 de mar. de 2013

Santa Missa hoje, na Matriz Santa Luzia


5ª FEIRA SANTA



Quinta-feira Santa, na Ceia do Senhor

Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Páscoa havia chegado.

Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um sentido novo, com a instituição da Eucaristia.

Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a todas as “figuras”, converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-se como o verdadeiro cordeiro pascal – o “Cordeiro de Deus” (Jo 1, 29).

O Sacrifício da Cruz, com o qual se estabelecerá a “nova Aliança”, não ficará, pois, limitado a um ponto geográfico ou a um momento da história: pelo Sacrifício Eucarístico perpetuar-se-á, “pelo decorrer dos séculos até Ele voltar” (SC, 47). Comendo o Seu Corpo imolado e bebendo o Seu Sangue, os discípulos de Jesus farão sua a Sua oferenda de amor e beneficiarão da graça, por ela alcançada aos homens. “Pela participação no Sacrifício Eucarístico, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a Vítima divina e a si mesmos juntamente com ela” (LG, 11).

Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso, à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu mesmo Sacerdócio.

Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, atual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.

Sendo a Eucaristia a obra prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo 13, 1), compreende-se agora bem porque é que Ele escolheu a última Ceia para fazer a proclamação solene do “Seu mandamento”, o de “nos amarmos uns aos outros”, o mandamento novo, “que resume toda a lei”.



Missal Popular Dominical/ Evangelho Quotidiano

5ª FEIRA SANTA (Missa Vespertina na Ceia do Senhor)


Evangelho João 13,1-15


1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja. Oração para obter humildade
«Isto é o Meu corpo, que é para vós» (1Cor 11,24)

Ó Jesus, quando éreis peregrino nesta terra (Hb 11,13) dissestes:  «Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito» (Mt 11,29). Oh poderoso monarca dos céus, sim, a minha alma encontra repouso ao ver-Vos revestido da forma e da natureza de um escravo (Fl 2,7), baixar-Vos ao ponto de lavardes os pés aos apóstolos. Lembro-me então das palavras que haveis pronunciado para me ensinar a praticar a humildade: «Dei-vos o exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. [...] Não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática». Senhor, eu entendo essas palavras saídas do Vosso coração manso e humilde; quero praticá-las, com a ajuda da Vossa graça. [...]


Ninguém, oh meu bem-amado, tinha direitos sobre Vós e, no entanto, haveis obedecido, não somente à Virgem Santa e a São José, mas também aos Vossos algozes. Agora é na hóstia que Vos vejo, cúmulo da Vossa aniquilação. Que grande humildade, oh divino Rei da Glória, submeter-Vos a todos os Vossos sacerdotes sem fazer distinção entre os que Vos amam e os que são, infelizmente, tíbios ou frios no Vosso serviço. Ao seu chamamento, Vós desceis do céu. [...] Oh, meu Bem-Amado, que manso e humilde de coração me pareceis sob o véu da branca hóstia! Para me ensinar a humildade não poderíeis baixar-Vos mais. [...]


Mas, Senhor, a minha fraqueza é por Vós conhecida; todas as manhãs tomo a resolução de praticar a humildade e à noite reconheço que ainda cometi muitas faltas por orgulho. Tendo isto em vista, sou tentada a desanimar; mas, sei-o bem, o desânimo também é orgulho. Assim sendo, quero, ó meu Deus, fundamentar apenas em Vós a minha esperança; uma vez que tudo podeis, dignai-Vos fazer nascer na minha alma a virtude que desejo. Para obter essa graça da Vossa infinita misericórdia vou repetir-Vos muitas vezes: «Ó Jesus, manso e humilde de coração, tornai o meu coração semelhante ao Vosso!»






Salmo 115
— O Cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue de Jesus.

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus,/ por tudo aquilo que Ele fez em meu favor!/ Elevo o cálice da minha salvação/ invocando o nome santo do Senhor.
— É sentida por demais pelo Senhor,/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ vós me quebrastes os grilhões da escravidão.
— Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o santo nome do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor, na presença de seu povo reunido.

27 de mar. de 2013

PROCISSÃO DO ENCONTRO, NESTA QUARTA-FEIRA


VIA-SACRA (XIV ESTAÇÃO)

DÉCIMA QUARTA ESTAÇÃO:

 
JESUS É SEPULTADO

Eu subirei (...) ao pé da Cruz, apertar-me-ei ao Corpo frio, cadáver de Cristo, com o fogo do meu amor..., despregá-Lo-ei com os meus desagravos e mortificações..., envolvê-Lo-ei com o lençol novo da minha vida limpa e enterrá-Lo-ei no meu peito de rocha viva, donde ninguém o poderá arrancar; e, aí, Senhor, descansai! (S. Josemaría Escrivá. Via-Sacra, XIV Estação)

 
Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!


Leitura Bíblica: “Havia um homem bom e justo, chamado José. Ele era de Arimatéia. José foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da Cruz, enrolou-o num lençol, e o colocou num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido colocado” (Lc 23,50-53)

 
Canto: No sepulcro vos puseram,/ mas os homens tudo espera,// do mistério da paixão. (bis)
Pela Virgem Dolorosa,/ Vossa Mãe tão piedosa,// Perdoai-me meu Jesus. (Bis)

26 de mar. de 2013

Recortes


“Com imenso amor, Maria olha para Jesus, e Jesus olha para sua Mãe; e os olhos de ambos se encontram, e cada coração derrama no outro a sua própria dor. A alma de Maria fica submersa em amargura, na amargura de Jesus Cristo.
Mas ninguém percebe, ninguém repara; só Jesus [...].
Na obscura soledade da Paixão, Nossa Senhora oferece a seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à Vontade divina.
Que homem não choraria ao ver a Mãe de Cristo em tão atroz suplício?
Seu Filho ferido... E nós longe, covardes, resistindo à Vontade divina." (Josemaría Escrivá, Via Sacra, IVª est.)

27 de março celebramos...

O justo vive da fé

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O jovem religioso Damião de Veuster
"Se a assistência aos leprosos é tão cara ao coração dos missionários católicos, isso se deve ao fato de que nenhuma obra exige, como ela, um espírito de sacrifício. Ela exige o mais elevado ideal, a mais perfeita abnegação. O mundo político e jornalístico não tem heróis os quais possa glorificar e que sejam comparáveis ao Pe. Damião de Molokai. A Igreja tem entre os seus milhares de pessoas que, como ele, sacrificaram sua vida em serviço dos leprosos. Valeria a pena pesquisar em qual fonte um tal heroísmo se alimenta". ( Mahatma Ghand)

25 de mar. de 2013

Recortes

“Ele é o Rei do meu coração. Rei desse mundo íntimo dentro de mim mesmo, em que ninguém penetra e em que eu sou o único senhor. Jesus é o Rei aí, no meu coração. Tu o sabes bem, Senhor” ( J. Leclercq, Siguiendo el año litúrgico)

VIA-SACRA (XIII ESTAÇÃO)

DÉCIMA TERCEIRA ESTAÇÃO:
 
JESUS É DESCIDO DA CRUZ

Veio salvar o mundo, e os Seus negam-nO ante Pilatos. Ensinou-nos o caminho do bem, e arrastam-nO pela via do Calvário.

Deu exemplo em tudo, e preferem um ladrão homicida. Nasceu para perdoar, e, sem motivo, condenam-nO ao suplício.

Chegou por caminhos de paz, e declaram-Lhe guerra. Era a Luz, e entregam-nO ao poder das trevas. Trazia Amor, e pagam-lhe com ódio. Veio para ser Rei, e coroam-nO de espinhos. (S. Josemaría Escrivá. Via-Sacra, XIII)

 

Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!


Leitura Bíblica: “Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, Disse a mãe: Mulher, eis ai o teu filho! Depois disse ao discípulo: eis a tua mãe! A partir daquela hora, o discípulo a acolheu em sua casa” (Jo 19,25-27)


Canto: Do madeiro vos tiraram, e à Mãe vos entregaram, com que dor e compaixão. (bis)

Pela Virgem Dolorosa,/ Vossa Mãe tão piedosa,// Perdoai-me meu Jesus. (Bis)

VIA-SACRA (XI E XII ESTAÇÕES)

DÉCIMA PRIMEIRA ESTAÇÃO:
JESUS É PREGADO NA CRUZ
 


“Depois de tantos anos, aquele sacerdote fez uma descoberta maravilhosa: compreendeu que a Santa Missa é verdadeiro trabalho: operatio Dei, trabalho de Deus. E, nesse dia, ao celebrá-la, experimentou dor, alegria e cansaço. Sentiu na sua carne o esgotamento de um trabalho divino.
A Cristo também custou esforço a primeira Missa: a Cruz.” (S. Josemaría Escrivá. Via-Sacra, XI Estação)

 

Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e voa bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

 
Leitura Bíblica: “Quando chegaram ao chamado ‘lugar da caveira’, aí crucificaram Jesus e os criminosos, um à sua direita e outro à sua esquerda. Todos os conhecidos de Jesus, assim como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distancia , olhando essas coisa” (Lc 23,33-49).

 

Canto: Sois por mim à cruz pregado./ Insultado, blasfemado, // com cegueira e com furor. (bis)

Pela Virgem Dolorosa,/ Vossa Mãe tão piedosa,// Perdoai-me meu Jesus. (Bis)

 

 
DÉCIMA SEGUNDA ESTAÇÃO:
JESUS MORRE NA CRUZ

 

“Uma cruz. Um corpo pregado com cravos ao madeiro. O lado aberto... Com Jesus ficam apenas Sua Mãe, umas mulheres e um adolescente. Os apóstolos onde estão? E os que foram curados das suas doenças: os coxos, os cegos, os leprosos?... E os que O aclamaram?... Ninguém responde! Cristo, rodeado de silêncio.” (S. Josemaría Escrivá. Via-Sacra, XII Estação)

 

Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

 
Leitura Bíblica: “Então Jesus deu um forte grito: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito’. Dizendo isso, expirou. O centurião viu o que tinha acontecido, e glorificou a Deus, dizendo: “De fato! Esse homem é justo!’ E todas as multidões que estavam aí, e que tinham vindo para assistir, viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito” (Lc 23,46-48).

 
Canto: Por meus crimes padecestes, / meu Jesus por nós morrestes,/ quanto angústia, quanta dor. (bis)
Pela Virgem Dolorosa,/ Vossa Mãe tão piedosa,// Perdoai-me meu Jesus. (Bis)

24 de mar. de 2013

Recortes

“O Mestre passa, uma vez e outra vez, muito perto de nós. Olha-nos... E se o olhas, se o escutas, se não o repeles, Ele te ensinará o modo de dares sentido sobrenatural a todas as tuas ações... E então também tu semearás, onde quer que te encontres, consolo e paz e alegria” (S. Josemaría Escrivá, Via Sacra, VIIIª est., n. 4)

23 de mar. de 2013

Papa Francisco se encontra com Bento XVI e rezam juntos em em Castel Gandolfo

 

VATICANO, 23 Mar. (ACI/EWTN Noticias).- 
 
O Papa Francisco encontrou-se pela primeira vez com seu antecessor Bento XVI, neste sábado em Castel Gandolfo desenvolvido em ambiente de “profunda e elevada comunhão”. Apesar deste ter sido o primeiro encontro face a face, ambos já haviam dialogado anteriormente por telefone após a eleição do Cardeal Bergoglio para o ministério petrino. Durante o encontro, houve também um momento de oração na capela do Palácio Apostólico.

22 de mar. de 2013

Cardeal que anunciou o "Habemus Papam!" luta contra o Parkinson

ROMA - (ACI).- O Cardeal proto diácono francês, Jean Louis Tauran, encarregado de anunciar a eleição do Papa Francisco no Conclave, teve que realizar esta tarefa lutando contra o Parkinson que padece desde 2012.

Nigéria: destruídas mais de 50 igrejas

VIA SACRA (X ESTAÇÃO)



DÉCIMA ESTAÇÃO:

JESUS É DESPIDO DE SUAS VESTES

“Deste modo se voltou a cumprir a Escritura: repartiram entre si as Minhas vestes e deitaram sortes sobre a Minha túnica (SI 21, 19).

É o espólio, o despojo, a pobreza mais absoluta. Nada ficou ao Senhor a não ser um madeiro.

Para chegar a Deus, Cristo é o caminho; mas Cristo está na Cruz, e, para subir à Cruz, é preciso ter o coração livre, desprendido das coisas da terra.” (S. Josemaría Escrivá. Via Sacra, X Estação)

 

Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

 
Leitura Bíblica: “Depois que crucificaram Jesus, os soldados pegaram suas vestes e as dividiram em quatro partes, uma para cada soldados. A túnica era feita sem costura, uma peça só de cima abaixo. Eles combinaram:´Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar sorte para ver de quem será´. Assim cumpriu-se a escritura: ´Repartiram entre si as minhas vestes e tiraram a sorte sobre minha túnica” ( Jo19,23-24).

 
Canto: Já das vestes despojado,// as sangrentas, pobres vestes, // vão tirar do Bom Jesus. (bis)
Pela Virgem Dolorosa,/ Vossa Mãe tão piedosa,// Perdoai-me meu Jesus. (Bis)

Recortes

"A humanidade segue o Senhor com uma lentidão exasperante, porque há muitos cristãos que apenas o seguem de longe, de muito longe.”
(G. Chevrot, Simão Pedro)

VIA-SACRA (IX ESTAÇÃO)

NONA ESTAÇÃO:
JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ

“O Senhor cai pela terceira vez, na ladeira do Calvário, quando faltam apenas quarenta ou cinquenta passos para chegar ao cume. Jesus não se aguenta em pé: faltam-Lhe as forças e jaz, esgotado, por terra.

Todos contra Ele...: os da cidade e os forasteiros, e os fariseus, e os soldados, e os príncipes dos sacerdotes... Sua Mãe - minha Mãe -, Maria, chora.” (S. Josemaría Escrivá. Via-Sacra, IX Estação)


Dir.: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.
T.: Porque, pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo!

 
Leitura Bíblica: “Eram na verdade os nossos sofrimentos que ele carregava, eram as nossas dores que levava às costas. E a gente achava que ele era um castigado, alguém por Deus ferido e massacrado (Is 53,4)

Recortes

“Se vês que durmo, se descobres que a dor me assusta, se notas que fico paralisado ao ver de perto a Cruz, não me abandones! Diz-me, como a Pedro, como a Tiago, como a João, que necessitas da minha correspondência, do meu amor. Diz-me que, para seguir-te, para não tornar a abandonar-te às mãos dos que tramam a tua morte, tenho que vencer o sono, as minhas paixões, o comodismo”

21 de mar. de 2013

22 de março celebramos...



Santa Catarina de Gênova
Nasceu em 1447, filha de Giacopo Fieschi e Francesca di Negro, em Genova, Itália. Era a mais nova de 5 filhos. Embora desejasse uma vida religiosa, foi obrigada a casar-se com Jualiano Adorno quando seu pai morreu. O estilo de vida de Juliano provocou-lhe grande desgosto e ficaram reduzidos à miséria.
Catarina conseguiu convertê-lo e ele tornou-se um irmão da Ordem Terceira de São Francisco, tendo concordado em viver com ela como irmãos e em estrita continência.
Catarina tornou-se famosa pelos seus trabalhos nos hospitais e nos bairros pobres da cidade. Em 1479, o casal foi trabalhar no hospital de Pammetone e Catarina foi nomeada diretora da instituição em 1490. Ela quase morreu na praga de 1493 mas recuperou milagrosamente apesar da praga ter matado três quartos dos habitantes da cidade.
Era mística e, segundo a tradição, curava apenas com sua benção e orações. Escreveu o famoso "Diálogo entre Alma e Corpo" e o "Tratado sobre o Purgatório", ambos referidos como notáveis livros sobre misticismo.
Veio a falecer em 14 de Setembro de 1510 e logo o seu túmulo passou a ser local de peregrinação e vários milagres foram atribuidos à sua intercessão.
Foi canonizada em 1737 pelo Papa Clemente XII.
 
 
 
 
S. Zacarias
O Papa S. Zacarias era natural da Calábria (Itália).
Foi eleito em 441, num período caracterizado pela hostilidade de Bizâncio e dos lombardos contra o ducado romano. Pôs em risco a sua vida ao lutar contra os lombardos, cujo rei devolveu à Igreja as terras que havia tomado.
Favoreceu a evangelização da Germânia por S. Bonifácio e colaborou na primeira reforma da Igreja franca, com o apoio de Pepino o Breve, cuja coroação como rei dos francos aprovou .Esta foi a primeira investidura de um soberano por parte de um pontífice.
Soube que mercadores de Veneza traficavam escravos cristãos para os mouros, pelo que os comprou de volta, dando-lhes a liberdade. Faleceu em 22 de Março de 752.




S. Saturnino
Foi um dos sete bispos enviados por Roma para a evangelização das Gálias, onde fundou a diocese de Toulouse. Segundo um relato do século V, incorreu na ira dos sacerdotes de Júpiter, porque sua simples presença tornava mudo o ídolo ao qual eles costumavam sacrificar um touro. Certo dia, os devotos de Júpiter prenderam São Saturnino e exigiram que fosse ele próprio sacrificar o touro. Diante da recusa do Santo, que ademais desafiou Júpiter a fulminá-lo com um raio se fosse capaz disso, os pagãos o condenaram a ser arrastado até à morte pelo mesmo touro. Por uma piedosa lembrança, os toureiros o têm, na Espanha, como seu protetor especial.