Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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31 de jul. de 2014

Assim seja!

Em momentos de esgotamento, de fastio, recorre confiadamente ao Senhor, dizendo-lhe como aquele nosso amigo: 
"Jesus, vê lá o que fazes...: antes de começar a luta, já estou cansado". Ele te dará a sua força. (S. Josemaría Escrivá. Forja, 244)

Programação preparada


Recortes

«Deus não nega a ninguém a graça da oração, mediante a qual se obtém ajuda para vencer toda a concupiscência e toda a tentação. E digo, e repito, e repetirei sempre enquanto viver, que toda a nossa salvação está na oração». Daí o famoso axioma: «Quem reza salva-se, quem não reza condena-se»” (Santo Afonso Maria)

Celebramos a 1 de agosto

Santo Afonso Maria de Ligório, bispo, Doutor da Igreja, +1787




É o fundador da Congregação do Santíssimo Redentor ou Padres Redentoristas. Nasceu em Marianela, um povoado nas imediações de Nápoles, em 1696. Amante dos estudos, aos 19 anos já era advogado formado. A sua vida mudou radicalmente quando percebeu a fragilidade dos julgamentos humanos, defendendo culpados e condenando inocentes. Tinha 30 anos quando se fez sacerdote. Passava os seus dias junto aos mendigos da periferia de Nápoles e dos camponeses. Em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, para concretizar o anúncio do Evangelho: "fui enviado para evangelizar os pobres". Entregou-se de corpo e alma a promover a verdadeira vida cristã no meio dos fiéis, especialmente dos mais necessitados.

Escreveu várias obras ascéticas e teológicas. Entre as mais conhecidas temos "A Prática do amor a Jesus Cristo", "Preparação para a morte" e "As glórias de Maria". A sua obra mais importante versa sobre teologia moral, assunto no qual é considerado mestre insigne.

Foi eleito bispo de Santa Ágata dos Godos, por Clemente XIII, mas devido à idade e ao seu precário estado de saúde pediu ao papa o seu afastamento. Sofreu muitas contrariedades no fim da vida: criticado pelos seus escritos e até mesmo expulso de sua própria Congregação, por causa da má interpretação daquilo que desejava para seus filhos. Morreu em Nocera dei Pagani, Campanha, em 1787.

Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

(Mt 13,54-58)


Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então de onde lhe vem tudo isso? 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.


Comentário do dia:Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja. Sermão 51, §§ 19.30

«Não é Ele o filho do carpinteiro?»

A resposta do Senhor Jesus: «Não sabíeis que devia estar em casa de meu Pai?» (Lc 2,49) não afirma que Deus é o seu Pai para significar que José não o é. Como provar isso? Pela Escritura, que continua: «Depois desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso» (v. 51). A quem era Ele submisso? Não era a seus pais? Portanto, eram ambos seus pais. […] Eram seus pais no tempo e Deus era seu Pai desde toda a eternidade. Eles eram os pais do Filho do Homem; o Pai era-o da sua Palavra, do Verbo, da sua Sabedoria (cf 1Cor 1,24), esse poder pelo qual criou todas as coisas.

Não nos surpreendamos pois por os evangelistas nos darem a genealogia de Jesus por via de José ao invés de o fazerem por via de Maria (cf Mt 1,1; Lc 3,23). Se Maria se tornou mãe fora dos desejos da carne, José tornou-se pai fora de uma união carnal; desse modo, pôde ser o ponto de partida da genealogia do Salvador, mesmo não sendo seu pai segundo a carne. A sua grande pureza confirma a sua paternidade. Maria, sua esposa, quis chamar-lhe assim: «Olha que teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura!» (Lc 2,48) […]

Se Maria deu à luz o Salvador para além de todas as leis da natureza, o Espírito Santo também atuou em José, atuando em ambos de modo igual. «José era um homem justo», diz o evangelista Mateus (1,19). O marido era justo, sua mulher era justa: o Espírito Santo repousou sobre dois justos e deu um filho a ambos.



Responsório(Sl 68)
— Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor.
— Mais numerosos que os cabelos da cabeça, são aqueles que me odeiam sem motivo; meus inimigos são mais fortes do que eu; contra mim eles se voltam com mentiras! Por acaso poderei restituir alguma coisa que de outros não roubei?

— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe.

— Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram como fogo abrasador; e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!

— Por isso elevo para vós minha oração, neste tempo favorável, Senhor Deus! Respondei-me pelo vosso imenso amor, pela vossa salvação que nunca falha!

30 de jul. de 2014

Santa Missa Diária


Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

 (Mt 13,47-53)



Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O Reino dos Céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos, 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí, haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali.


Comentário do dia: Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África), doutor da Igreja. «A fé e as obras», caps. 3-5

Imitar a paciência do Senhor

Nosso Senhor foi um modelo incomparável de paciência: aguentou um «demônio» entre os seus discípulos até à sua Paixão (Jo 6,70). Dizia Ele: «Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo» (cf Mt 13,29). Tendo a rede como símbolo da Igreja, predisse que esta traria para a praia, quer dizer, até ao fim do mundo, toda a espécie de peixes, bons e maus. E deu a conhecer de muitas outras maneiras, tanto abertamente como através de parábolas, que haveria sempre essa mistura de bons e maus. E, no entanto, afirmou que é necessário vigiar pela disciplina na Igreja quando disse: «Se o teu irmão pecar, vai ter com ele e repreende-o a sós. Se te der ouvidos, terás ganho o teu irmão» (Mt 18,15) […]

Mas hoje vemos pessoas que só tomam em consideração os preceitos rigorosos, que mandam reprimir os que causam perturbação, que ordenam que «não se deem aos cães as coisas santas», que se «tratem como aos publicanos» aqueles que desprezam a Igreja, que se repudiem do seu corpo os membros escandalosos (Mt 7,6; 18,17; 5,30). O seu zelo intempestivo causa muita tribulação à Igreja, porque desejariam arrancar o joio antes do tempo e a sua cegueira faz deles próprios inimigos da unidade de Jesus Cristo. […]

Tomemos cuidado em não deixarmos entrar no nosso coração estes pensamentos presunçosos, em não procurarmos destacar-nos dos pecadores para não nos sujarmos com o seu contacto, em não tentarmos formar como que um rebanho de discípulos puros e santos. Sob o pretexto de não frequentarmos os maus, conseguiríamos apenas romper a unidade. Pelo contrário, recordemo-nos das parábolas da Escritura, dessas palavras inspiradas, desses exemplos tocantes, onde se nos demonstra que os maus estarão sempre misturados com os bons na Igreja, até ao fim do mundo e até ao dia do juízo, sem que a sua participação nos sacramentos seja prejudicial aos bons, desde que estes não participem dos pecados daqueles.

Responsório (Sl 145)

— Feliz quem se apoia no Deus de Jacó!

— Bendize, minh’alma, ao Senhor! Bendirei ao Senhor toda a vida, cantarei ao meu Deus sem cessar!

— Não ponhais vossa fé nos que mandam, não há homem que possa salvar. Ao faltar-lhe o respiro ele volta para a terra de onde saiu; nesse dia seus planos perecem.

— É feliz todo homem que busca seu auxílio no Deus de Jacó, e que põe no Senhor a esperança. O Senhor fez o céu e a terra, fez o mar e o que neles existe.

Bom dia!


Celebramos a 31 de julho

Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556

Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556


Nobre espanhol, converteu-se aos 30 anos de idade, depois de uma breve mas brilhante carreira nas armas, e fundou a Companhia de Jesus (Jesuítas). Alma profundamente militar, quis dotar a Igreja de uma milícia nova, aguerrida e disciplinada, para a defesa da glória de Deus e a conquista das almas. 

No século em que o protestantismo arrebatou à religião católica um terço da Europa, Inácio foi sem dúvida o lutador suscitado pela Providência para atender de modo pleno às necessidades da Igreja.

Intenções de oração do Papa Francisco para agosto

2014-07-29 Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) - 
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Foram divulgadas nesta terça-feira, 29 de julho, as intenções de oração do Papa Francisco para o mês de agosto de 2014:
A intenção universal: "Para que os refugiados, obrigados a abandonar suas casas por causa da violência, encontrem acolhimento generoso e sejam tutelados os seus direitos".
A intenção para a evangelização: "Para que os cristãos na Oceania anunciem a fé com alegria a todos os povos do Continente". (MJ)

Jornalista muçulmana sai em defesa dos cristãos perseguidos no Iraque

© AnchorWomen اعلاميات العراق / Facebook
 

“Não permanecerei calada diante desta injustiça”, disse a jornalista, que entrou no ar com uma cruz durante transmissão

“Somos todos cristãos”: este é o título de uma campanha lançada pela jornalista iraquiana Dalia Al Aqidi, de religião islâmica, para expressar a própria contrariedade à perseguição que sofrem os cristãos de Mossul

Entrevistada pelo jornal libanês “Annahar”, a jornalista explicou sua decisão de usar a cruz, enquanto apresentava o jornal, explicando o seu gesto com estas palavras: “O pluralismo religioso foi aquilo que fez do Iraque o berço da civilização, das ciências e da cultura”. 

Al Aqide se pergunta: “que benefícios teria a história e a civilização se estivermos voltando atrás? Os cristãos são o povo desta terra e não podemos ir adiante sem eles, ou na ausência de qualquer componente do Iraque”. 

Depois dirigiu suas palavras a “quem acusa os outros de infidelidade, vocês é que não crêem, que são apóstatas, politeístas, vocês cortadores de cabeças. Sou um simples ser humano que defende os direitos dos filhos do próprio país independente da identidade deles”. 

A jornalista muçulmana concluiu: “a nossa é uma religião de tolerância, e o fascismo islâmico político induziu os muçulmanos moderados, como eu, a se envergonharem da própria religião. O medo levou tantos ao silêncio, mas eu não permanecerei calada diante desta injustiça”.
 
sources: Coptstoday

Recortes

A vida é curta; por isso devemos contentar-nos com ler e reler aqueles escritos que verdadeiramente trazem gravada a marca de Deus, e não perder o tempo em leituras de coisas sem vida e sem valor.”  (R. Garrigou-Lagrange, Las tres edades de la vida interior)

29 de jul. de 2014

Cenas impressionantes da restauração do Cristo Redentor


Nossa Senhora de Guadalupe, uma grande aliada dos exorcistas

DR
 

Após sua invocação durante um exorcismo, o demônio respondeu violentamente

Faltam 3 dias!


Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

(Mt 13,44-46)


Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino do Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

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Comentário do dia: São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja. Homilia 18 sobre a Carta aos Hebreus

«Vende tudo quanto possui»

«A pobreza torna o homem humilde» (Pr 10,4 LXX), diz a Escritura, e é por ela que Cristo começa as suas Bem-Aventuranças: «Felizes os pobres em espírito» (Mt 5,3). […] Quereis escutar o elogio da pobreza? O próprio Jesus Cristo a abraçou, Ele que não tinha «onde reclinar a cabeça» (Mt 8,20) e dizia aos seus discípulos: «Não possuais ouro, nem prata […] nem duas túnicas» (Mt 10,9-10). O seu Apóstolo Paulo dizia: «Nada tendo, tudo possuindo» (2Cor 6,10); e Pedro diz: «Não tenho ouro nem prata» (Act 3,6). […] Portanto, que ninguém encare a pobreza como desonra, pois os bens deste mundo não são mais do que palha e poeira, comparados com a virtude. Se quisermos possuir o Reino dos Céus, devemos amar a pobreza: «Vende o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu» (Mt 19,21). […]

Ninguém é mais rico do que aqueles que abraçam de vontade e de todo o coração a pobreza […], e são mais ricos do que os reis; estes, tendo grandes necessidades, temem que lhes faltem os recursos, ao passo que aos pobres nada falta, porque nada temem. Pergunto-vos então: quem é mais rico, aquele que se afadiga para amealhar cada vez mais […], ou o que se contenta com o pouco que tem como se vivesse na abundância? […] O dinheiro torna o homem escravo: «Os presentes e as dádivas cegam os olhos dos sábios» (Sir 20,29), diz a Escritura. […] Partilhai pois os vossos bens com os pobres, procurai seguir a Jesus Cristo […] e ouvireis um dia estas ditosas palavras: «Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo!» (Mt 25,34)

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Responsório (Sl 58)

— Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Libertai-me do inimigo, ó meu Deus, e protegei-me contra os meus perseguidores! Libertai-me dos obreiros da maldade, defendei-me desses homens sanguinários!

— Eis que ficam espreitando a minha vida, poderosos armam tramas contra mim. Mas eu, Senhor, não cometi pecado ou crime.

— Minha força, é a vós que me dirijo, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor! Deus virá com seu amor ao meu encontro, e hei de ver meus inimigos humilhados.

— Eu, então, hei de cantar vosso poder, e de manhã celebrarei vossa bondade, porque fostes para mim o meu abrigo, e meu refúgio no dia da aflição. Minha força, cantarei vossos louvores, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor!

Celebramos a 30 de julho

S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450


São Pedro Crisólogo nasceu em Ímola no ano 380 e mereceu o apelido de Crisólogo, isto é, "Palavra de Ouro", por ser autor de estupendos sermões, ricos de doutrina, que lhe deram também o título de doutor da Igreja, decretado no ano 1729 pelo Papa Bento XIII. Dele se conservam cerca de 200 sermões. Numa homilia define o avarento como "escravo do dinheiro, mas o dinheiro - acrescenta - é o escravo do misericordioso. " É fácil entender o significado desta prédica. Sua pregação colocava insistentemente em evidência o amor paternal de Deus: "Deus prefere ser amado a ser temido". Humildes e poderosos escutava-os ele com igual condescendência e caridade. A imperatriz Gala Placídia teve-o como conselheiro e amigo.

Eleito Bispo de Ravena no ano 424, Pedro Crisólogo mostrou-se bom pastor, prudente e sem ambiguidades doutrinais. Sua autoridade era reconhecida em largo raio da Igreja. São Pedro Crisólogo disse certa vez: "Os que passaram, viveram para nós; nós, para os vindouros; ninguém para si".

São Pedro Crisólogo morreu no dia 31 de Julho do ano 451, em Ímola. 
(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Recortes

Essa frivolidade, que – não o esqueças – torna os teus planos de cada dia tão vazios ("tão cheios de vazio"), se não reages a tempo – não amanhã; agora! – fará da tua vida um boneco morto e inútil. (São Josemaría Escrivá. Caminho, 17) 

28 de jul. de 2014

Faltam 4 dias!


Recortes

 “É verdade que ao nosso Sacrário chamo sempre Betânia... – Faz-te amigo dos amigos do Mestre: Lázaro, Maria, Marta. – E depois não me perguntarás mais por que chamo Betânia ao nosso Sacrário.”
 S. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 322

Santa Marta – Memória Obrigatória

(Jo 11,19-27)



Naquele tempo, 19muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. 20Quando Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada em casa.

21Então Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. 23Respondeu-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará”. 24Disse Marta: “Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”.

25Então Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês isto?” 27Respondeu ela: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo”.



Comentário do dia: São Francisco de Sales (1567-1622), bispo de Genebra, doutor da Igreja. Introdução à vida devota, III, 19

«Jesus amava Marta e sua irmã Maria, e Lázaro» (Jo 11,5)

Amai toda a gente com um grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para aqueles que podem compartilhar convosco coisas boas. […] Se as compartilhardes na área de conhecimento, a vossa amizade é sem dúvida louvável; mais ainda o será se as comunicardes no campo da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas se o vosso relacionamento é baseado no amor, na devoção e na perfeição cristã, oh Deus, como a vossa amizade é preciosa! Ela será excelente porque vem de Deus, excelente porque busca a Deus, excelente porque o seu vínculo é Deus, porque vai durar para sempre em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprender a amar neste mundo como faremos eternamente no outro!

Não me refiro ao simples amor de caridade, porque ele deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, em que dois ou três ou vários comungam na vida espiritual e se tornam um só espírito (cf At 4,32). Compreende-se que tais almas possam cantar, felizes: «Como é bom e agradável os irmãos viverem em união!» (Sl 132,1) […] Parece-me que todas as outras amizades são apenas uma sombra desta. […] Os cristãos que vivem no mundo têm necessidade de se ajudar uns aos outros através de santas amizades; desta forma, encorajaram-se, apoiam-se, levam-se mutuamente para o bem. […] Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou São João, Lázaro, Marta e Madalena com uma amizade mais suave e mais especial, porque a Escritura o testemunha.


Responsório (Sl 33)

— Provai e vede quão suave é o Senhor!

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda a angústia.

— O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

— Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.

Celebramos a 29 de julho



Santa Marta - amiga de Jesus
Marta, personagem bíblica do Novo Testamento, residia em Betânia (nas proximidades de Jerusalém) e era irmã de Maria e de Lázaro (Jo 11-12; Lc 10,38-42). Jesus era seu amigo e de seus irmãos e frequentava a sua casa (Jo 11,3; 12,3). Primogênita e dona de casa, Marta representa a vida ativa, ao passo que a irmã Maria simboliza a contemplativa. Em várias lendas cristãs, Marta, juntamente com Maria e Lázaro, aparecem como missionários no sul da França.
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Lázaro de Betânia e suas irmãs
Contam os Evangelhos que Jesus era amigo de Lázaro e de suas irmãs Marta e Maria.  Os três viviam em Betânia, cidade próxima a Jerusalém e era costume receber o Mestre em sua casa.  Talvez o episódio mais marcante dessa amizade seja a ressurreição de Lázaro, de onde se extrai um dos momentos mais contundentes da vida de Jesus de Nazaré: sabedor da morte do amigo, Jesus se comove e chora, demonstrando a afeição e a dor que sentia.  Inteiramente homem, sofre pela perda; inteiramente Deus, ressuscita o amigo para manifestar, assim, a glória do Pai (João 11, 1-45).

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

27 de jul. de 2014

Os últimos cristãos de Mossul: Tristes fotografias dos últimos cristãos, entre eles crianças, em fuga de Mossul, acolhidos na paróquia de Telkiff

© Allen Kakony
Tristes imagens dos últimos cristãos fugidos de Mossul (Iraque), acolhidos na paróquia da aldeia de Telkiff. As fotos foram cedidas por seu autor à edição árabe da Aleteia. Fonte: Ishtartv
















sources: Aleteia

Segunda-feira da 17ª semana do Tempo Comum

(Mt 13,31-35)


Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O Reino dos Céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O Reino dos Céus é como fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: ‘Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo’.

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Comentário do dia: Papa Francisco. Exortação apostólica «Evangelii Gaudium / A alegria do evangelho»



«O Reino do Céu é semelhante ao fermento»

Todo o povo de Deus anuncia o evangelho. A evangelização é dever da Igreja. Este sujeito da evangelização, porém, é mais do que uma instituição orgânica e hierárquica; é, antes de tudo, um povo que peregrina para Deus. […]

A salvação, que Deus realiza e a Igreja jubilosamente anuncia, é para todos, e Deus criou um caminho para Se unir a cada um dos seres humanos de todos os tempos. Escolheu convocá-los como povo, e não como seres isolados (Vaticano II, LG 9). Ninguém se salva sozinho, isto é, nem como indivíduo isolado, nem pelas suas próprias forças. Deus atrai-nos, no respeito pela complexa trama de relações interpessoais que a vida numa comunidade humana pressupõe. Este povo, que Deus escolheu para Si e convocou, é a Igreja. Jesus não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo de elite. Jesus diz: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28,19); e São Paulo afirma que no povo de Deus, na Igreja, «não há judeu nem grego […], porque todos sois um só em Cristo Jesus» (Gal 3,28). Gostaria de dizer àqueles que se sentem longe de Deus e da Igreja, aos que têm medo e aos indiferentes: o Senhor também te chama para seres parte do seu povo, e fá-lo com grande respeito e amor!

Ser Igreja significa ser povo de Deus, de acordo com o grande projeto de amor do Pai. Isto implica ser o fermento de Deus no meio da humanidade; quer dizer anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo, que muitas vezes se sente perdido, necessitado de ter respostas que encorajem, que deem esperança e novo vigor para o caminho. A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viver segundo a vida boa do Evangelho.


Responsório (Dt 32,18-19.20.21)

— Esqueceram o Deus que os gerou.

— Da Rocha que te deu à luz te esqueceste, do Deus que te gerou não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.

— E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.

— Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.