Paróquia Santa Luzia

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23 de jul. de 2014

Quarta-feira da 16ª semana do Tempo Comum

(Mt 13,1-9)


1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas:

“O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz.

7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!”


Meditação do dia: Francisco F. Carvajal. "Falar com Deus".

O EVANGELHO DA MISSA mostra‑nos como a semente da graça cai em terrenos muito diversos: entre espinhos, no caminho endurecido pela passagem dos transeuntes, no meio de um terreno pedregoso..., em terra boa.

Deus quer que sejamos essa terra bem preparada que acolhe a semente e dá a seu tempo uma boa colheita. E as virtudes naturais constituem no homem o terreno bem preparado que permitirá às virtudes sobrenaturais arraigarem e crescerem com a ajuda da graça. São muitos os que, talvez por ignorância, vivem afastados de Deus, mas cultivam essas disposições nobres e honradas, e por isso estão bem preparados para receber a graça da fé, porque o comportamento humano reto constitui como que o ponto de apoio do edifício sobrenatural.

O SENHOR QUER que pratiquemos todas as virtudes naturais: o otimismo, a generosidade, a ordem, a rijeza, a alegria, a cordialidade, a sinceridade, a veracidade... Em primeiro lugar, porque devemos imitá‑lo, e Ele é perfeito Deus e Homem perfeito. Nele, todas as virtudes próprias da pessoa chegam à plenitude porque, sendo Deus, manifestou‑se profundamente humano.
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Responsório (Sl 70)

— Minha boca anunciará vossa justiça.

— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Li­ber­tai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.

— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, desde o seio maternal, o meu amparo.

— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensi­nastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.

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