“Uma das razões pelas quais os homens são tão propensos a louvar‑se, a sobrestimar o seu valor e os seus poderes, a ressentir‑se de qualquer coisa que tenda a rebaixá‑los aos seus próprios olhos ou aos olhos dos outros, é não verem outra esperança para a sua felicidade que eles mesmos. É por isso que se mostram frequentemente tão suscetíveis quando são criticados, tão grosseiros com os que os contradizem, tão insistentes em “dizer a última palavra”, tão ávidos de ser conhecidos, tão ansiosos de louvores, tão decididos a governar o seu ambiente. Apóiam‑se em si mesmos como o náufrago se agarra a uma palha. E a vida prossegue, e cada vez estão mais longe da felicidade...” (Eugenio Boylan, Amor sublime)
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