Evangelho (Lc 6,1-5)
1Num sábado, Jesus estava passando através de plantações de trigo. Seus discípulos arrancavam e comiam as espigas, debulhando-as com as mãos. 2Então alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?”
3Jesus respondeu-lhes: “Acaso vós não lestes o que Davi e seus companheiros fizeram, quando estavam sentindo fome? 4Davi entrou na casa de Deus, pegou dos pães oferecidos a Deus e os comeu, e ainda por cima os deu a seus companheiros. No entanto, só os sacerdotes podem comer desses pães”. 5E Jesus acrescentou: “O Filho do Homem é senhor também do sábado”.
Comentário do dia: Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Sagrada Liturgia «Sacrosanctum Concilium», §§ 102, 106
«O Filho do Homem é Senhor do sábado.»
A Santa Madre Igreja considera seu dever celebrar, em determinados dias do ano, a memória sagrada da obra de salvação de seu divino Esposo. Em cada semana, no dia a que chamou domingo, celebra a da Ressurreição do Senhor, como a celebra também uma vez por ano na Páscoa, a maior das solenidades, unida à memória da sua Paixão. […]
Com esta recordação dos mistérios da Redenção, a Igreja oferece aos fiéis as riquezas das obras e merecimentos do seu Senhor, a ponto de os tornar como que presentes a todo o tempo, para que os fiéis, em contacto com eles, se encham de graça. […]
Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou domingo. Neste dia, devem os fiéis reunir-se para participar na Eucaristia e ouvir a palavra de Deus, e assim recordar a Paixão, Ressurreição e glória do Senhor Jesus e dar graças a Deus que os «regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos» (1Ped 1,3). O domingo é, pois, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso.
Responsório (Sl 53)
— Quem me protege e me ampara é meu Deus.
— Por vosso nome, salvai-me, Senhor; e dai-me a vossa justiça! Ó meu Deus, atendei minha prece e escutai as palavras que eu digo!
— Quem me protege e me ampara é meu Deus; é o Senhor quem sustenta minha vida! Quero ofertar-vos o meu sacrifício de coração e com muita alegria; quero louvar, ó Senhor, vosso nome, quero cantar vosso nome que é bom!
Nasceu em 1590. em Albufeira, no Algarve. Seus pais educaram-no na piedade e nos bons costumes e mandaram-no estudar para Lisboa, onde foi ordenado sacerdote com 27 anos.
Só quatro anos mais tarde, já no México, para onde tinha partido como missionário, ingressou na Ordem de Santo Agostinho.
O seu entusiasmo evangelizador levou-o até ao Japão em 1623. Aí mudou de nome e de aspecto: tornou-se caixeiro ambulante, pregando nas casas que lhe abriam as portas, consolando os perseguidos, convertendo os gentios. Apesar do seu disfarce, foi preso seis anos mais tarde e condenado à morte. Resistiu admiravelmente a todos os tormentos e acabou queimado pelas chamas de uma fogueira. São admiráveis as cartas que escreveu aos seus amigos e discípulos já durante os tempos de martírio, exortando-os à fidelidade ao Senhor Jesus.
cf. "Santos de cada dia", do Pe. José Leite, sj
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