Vem-me à memória uma encantadora poesia galega, uma das cantigas de Afonso X, o Sábio.
É a lenda de um monge que, na sua simplicidade, suplicou a Santa Maria que o deixasse contemplar o céu, ainda que fosse só por um instante. A Virgem acolheu o seu desejo, e o bom monge foi levado ao Paraíso. Quando regressou, não reconhecia nenhum dos moradores do mosteiro: a sua oração, que lhe tinha parecido brevíssima,, tinha durado três séculos. Três séculos não são nada, para um coração que ama. Assim compreendo eu esses dois mil anos de espera do Senhor na Eucaristia. É a espera de Deus, que ama os homens, que nos procura, que nos quer tal como somos - limitados, egoístas, inconstantes - mas com capacidade para descobrirmos o seu carinho infinito e para nos entregarmos inteiramente a Ele.(São Josemaria, Cristo que Passa, 151)
Creio que podemos nos incluir também neste tempo de contemplação da graça de viver o paraíso aqui na terra nos treis anos em que o senhor conduziu eata paróquia.Foram incontáveis bênçãos...formações,evangelização,missas com orações de cura e libertação,adoração ao santíssimo...é impossível esquecer!Para quem viveu de verdade,as palavras se tornam pobres e pequenas para descrever a experiência maravilhosa de uma igreja viva e atuante."Céu,lindo céu, é o lugar que meu Deus preparou prá mim..."Sua benção,abraços.
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