Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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28 de fev. de 2013

Entrevista: Pregador do Papa fala sobre a figura de Bento XVI

 
Cidade do Vaticano (RV) - A Praça São Pedro viveu hoje uma das memoráveis audiências gerais das quartas-feiras, ocasião em que o Papa dirige sua catequese aos milhares de fiéis e peregrinos que – provenientes de várias partes do mundo – todas as semanas têm este habitual encontro com o Sucessor de Pedro.
Na data de hoje um motivo especial, a última audiência geral do Pontificado de Bento XVI.
Entre os mais de 150 mil presentes, o pregador da Casa Pontifícia, o frade capuchinho, Pe. Raniero Cantalamessa, a quem a Rádio Vaticano perguntou com quais sentimentos participou desta última audiência do Santo Padre:
Pe. Raniero Cantalamessa:- "Com os sentimentos de todos os outros fiéis católicos que vieram aqui para dar o adeus ao Papa, demonstrar-lhe seu afeto e acompanhá-lo também neste momento que somente ele e Deus sabem quanto deve ser íntimo e sofrido."
RV: Como acolheu este gesto do Papa?
Pe. Raniero Cantalamessa:- "Acolhi este gesto com serenidade; muitas coisas já o faziam prever, por aquilo que escrevera e dissera em entrevistas, que esta seria a sua disposição no caso em que as forças não lhe fossem mais compatíveis. Creio que tenha dado um exemplo enorme de desapego do poder, porque parece ser muito mais fácil apegar-se do que desapegar-se do poder. Retornar à vida simples, contemplativa – como ele disse – é também uma lição para toda a Igreja. E nós precisamos de tempos de contemplação. E se o Papa sente essa necessidade, ele que trabalha para Cristo todo o tempo, creio que os outros deveriam muito mais sentir a necessidade de subir o Monte Tabor, como disse outro dia Bento XVI."
RV: Qual é a recordação que o senhor tem da sua experiência de pregador pontifício?
Pe. Raniero Cantalamessa:- "Novamente, admiro a sua humildade, primeiro do Cardeal Ratzinger, que no seu período em Roma estava sempre em um dos primeiros assentos, nunca faltava. E, depois, também como Papa, sempre esteve presente. Isso nunca deixa de me impressionar, nestes 34 anos em que desempenho este ofício: que o Papa venha ouvir a pregação de um simples sacerdote."
RV: Como acompanhar pastoralmente tantos fiéis que estão vivendo um momento também de desorientação?
Pe. Raniero Cantalamessa:- "Penso que esta desorientação poderia, ao invés, traduzir-se num momento de edificação da Igreja, mostrando – como o Papa nos recordou – que o verdadeiro cabeça da Igreja é Jesus Cristo, portanto, no sentido profundo a sé não está vancante! Porque Cristo está vivo, ressuscitou, é Ele quem guia a Igreja mediante todos os movimentos e as pessoas que se alternam."
RV: Qual o balanço que o senhor faria deste Pontificado?
Pe. Raniero Cantalamessa:- "Creio que ninguém possa fazê-lo, assim imediatamente. O Pontificado é algo grande, que precisa de espaços para ser avaliado em seu verdadeiro sentido. E como este foi um Pontificado profundo, que se construiu a partir de idéias, de princípios, creio que as sementes germinarão."

RV: Qual seria, a seu ver, um aspecto de Bento XVI talvez pouco valorizado, pouco evidenciado, inclusive pela imprensa?
Pe. Raniero Cantalamessa:- "A imprensa ocupa-se somente daquilo que é exterior, daquilo que vê... talvez não tenha colhido a interioridade deste homem: a interioridade intelectual e espiritual que se expressa com discrição, sem tons fortes, que é típica, porém, de uma personalidade muito profunda."

Recorte

“Porque não foi a pobreza que conduziu Lázaro ao céu, mas a humildade, nem foram as riquezas que impediram o rico de entrar no grande descanso, mas o seu egoísmo e infidelidade" (São Gregório Magno)

27 de fev. de 2013

Quaresma combina com ATITUDE


Poesia


Oremos pela Igreja - Oração a São José, Padroeiro da Igreja

Ó beato José, por Deus escolhido para levar o nome e desempenhar o papel de pai aos olhos de Jesus; tu, que por Ele foste dado como puríssimo esposo a Maria sempre Virgem e como chefe da Sagrada Família sobre a terra; tu, que pelo Vigário de Cristo foste escolhido como padroeiro e defensor da Igreja universal, fundada pelo próprio Cristo Senhor; com a confiança maior possível, imploro a tua ajuda poderosa em prol desta mesma Igreja que luta sobre a face da terra.
 
Suplico que, solícito e amorosamente paternal, protejas o Romano Pontífice e todos os bispos e padres unidos à Santa Sé de Pedro.
Defende todos quantos padecem por salvar as almas angustiadas e imersas nas dificuldades desta vida. Faze que todos espontaneamente se sujeitem à Igreja, meio absolutamente necessário para se obter a salvação.
 
Digna-te a aceitar, santíssimo José, o dom que te ofereço. Devoto-me inteiramente a ti, para que sempre me sejas pai, protetor e guia no caminho da salvação. Dá-me um coração puro e um ardente amor pela vida do espírito. Faz-me seguir os teus passos e consagrar os meus atos todos à maior glória de Deus, unindo-os aos afetos do Divino Coração de Jesus e do Coração Imaculado da Virgem Mãe.
 
Ora por mim, para que eu possa participar da paz e da alegria de que desfrutaste tu, morrendo assim santamente.
Amém.

24 de fev. de 2013

A futura casa do papa Bento XVI

Roma, (Zenit.org) Sergio Mora 
Ao voltar de Castel Gandolfo, dentro de dois meses, Bento XVI se retirará ao mosteiro Mater Ecclesiae, um lugar de oração e contemplação dentro dos muros do Vaticano. É uma estrutura de quatro andares construída na primeira metade do século XX, que João Paulo II, em 1992, quis transformar em convento para freiras de clausura dedicadas a rezar pelo pontífice e pela Igreja. Uma capela em estilo moderno foi acrescentada, na parte alta da colina, em meio ao verde dos jardins.
As doze pequenas celas, ocupadas sucessivamente por freiras de diferentes ordens de clausura, estão sendo modificadas para acolher o futuro bispo emérito de Roma. As comunidades, cada uma com oito freiras de diversas nacionalidades, se alternaram de cinco em cinco anos na realização da missão intercessora e contemplativa: clarissas, carmelitas descalças, beneditinas e visitandinas.
O edifício é contiguo ao muro leonino, construído em 847 pelo papa Leão IV para defender o Vaticano dos ataques sarracenos. Em 1992, para a chegada das clarissas, o prédio passou por reestruturações.
Situado a 500 metros da gruta de Lourdes, no alto da colina vaticana, o local permite que Bento XVI passeie do convento até a gruta, passando pelo pequeno lago em que o papa gosta de alimentar os peixes enquanto faz suas orações.
A imprensa foi autorizada esta semana a visitar a parte exterior do convento, onde os andaimes evidenciam as obras em execução. Antes de ser transformado em convento, o edifício de 450 metros quadrados tinha sido sede da gendarmaria e depois da Rádio Vaticano.

Recortes

 “O homem que tem o coração endurecido e a consciência deformada, ainda que possa estar na plenitude das suas forças e das suas capacidades físicas, é um doente espiritual e é preciso fazer alguma coisa para que recupere a saúde da alma” (Beato João Paulo II. 1981)

23 de fev. de 2013

Recortes

Há momentos que os amigos deste mundo passam juntos conversando, mas há horas em que estão separados; entre Deus e vós, se quiserdes, jamais haverá um momento de separação” (S. Afonso Maria de Ligório, Como conversar familiarmente com Deus, Crítica, Roma, 1933)

21 de fev. de 2013

Sabedoria

- Sábio mesmo é aquele que
aprende a viver com pouco
consegue conviver com muitos
sabe calar a si mesmo sem exiger o silêncio dos outros.

- Sábio mesmo é aquele que
sustenta suas ideias sem abrir mão da serenidade
espera contra toda humana esperança
consegue ver possibilidades onde outros veem obstáculos.

- Sábio mesmo é aquele que
se curva na tempestade
se ergue após as quedas
estende a mão ao que cai.

- O ignorante grita
o sábio conversa.
- O ignorante ostenta títulos
o sábio é reconhecido sem deles precisar.
- O ignorante propaga a si mesmo
o sábio eleva os outros
- O ingorante tudo questiona
o sábio tudo observa.
- O ignorante se vinga
o sábio perdoa.

(Pe Elenivaldo)


Para o jovem de 85 anos


Perguntas que todos fazem sobre a renúncia de Bento XVI

23 respostas curtas para 23 questões levantadas


 (FONTE: Zenit.org).
A renúncia de Bento XVI tem levantado questões legítimas não apenas no mundo católico. Algumas são práticas, enquanto outras têm implicações mais profundas em suas respostas.
 
O porta-voz oficial do Vaticano, padre Federico Lombardi, deu diversas conferências de imprensa, entre 12 e 15 de Fevereiro. Durante o breafing, vários jornalistas levantaram questões que Pe. Lombardi respondeu com as informações disponíveis no momento.
 
A partir dessas contestações, oferecemos uma seleção ágil e breve de 23 respostas sobre as questões mais discutidas nos dias de hoje.
 
A formulação das perguntas e respostas não foram reproduzidas literalmente, foram preparadas, trabalhadas e publicadas no bloghttp :/ / actualidadyanalisis.blogspot.com, com base no que o Pe. Lombardi respondeu. Seguem as respostas, embora não sejam explicitamente como formuladas. A conta Twitter: https://twitter.com/mujicaje tem enviado atualizações relacionadas aos dados enviados pela Assessoria de Imprensa da Santa Sé em tempo real.
 
1. Qual será a última aparição pública de Bento XVI como Papa?
A última aparição pública como Papa Bento XVI será na Audiência Geral de quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 na Praça de São Pedro, no Vaticano. Em caráter extraordinário, a Audiência Geral contará com a liturgia da Palavra e momentos de oração. No dia seguinte, quinta-feira 28, está agendada uma audiência privada na Sala Clementina da Santa Sé com alguns cardeais. Será a última audiência de seu pontificado.
2. Bento XVI tem alguma doença grave?
Não, Bento XVI não tem nenhuma doença grave.
3. É verdade que Bento XVI tem um marcapasso?
Sim, é verdade que Bento XVI tem um marcapasso. Ele tem desde que era Cardeal-Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Há algumas semanas atrás trocaram as baterias do marcapasso.
4. A encíclica sobre a fé que Bento XVI estava escrevendo vai ser publicada?
Não, não está previsto que a encíclica será publicada dado que Bento XVI não pôde concluir. Eventualmente, se for decidido torná-la pública, não entraria no ramo de "encíclica".
5. Por que Bento XVI escolheu as 20:00 do dia 28 de fevereiro para completar o seu ministério como Papa?
Porque é a hora que ele normalmente termina o seu dia de trabalho.
6. Para onde vai Bento XVI após sua aposentadoria como Papa?
Inicialmente, por um período de dois meses, para a residência pontifícia de Catel Gandolfo. Depois, volta para o Vaticano para viver no mosteiro de clausura Mater Ecclesiae.
7. É verdade que Bento XVI decidiu demitir-se durante sua viagem apostólica ao México?
Durante sua viagem apostólica ao México e Cuba, Bento XVI amadureceu o tema de sua renúncia como uma etapa a mais no seu longo processo de reflexão e discernimento sobre este tema. Além disso, a viagem não teve qualquer relevância a este respeito.
8. Qual será o nome e o título de Bento XVI após 28 de fevereiro?
É um tema que ainda está sendo ponderando. Existe certa unanimidade de que manterá o nome de Bento XVI e o título será "Bispo emérito de Roma". No Anuário Pontifício "Bento XVI" continuará a ser o nome oficial utilizado.
9. Bento XVI vai participar do Conclave para eleger seu sucessor?
Não. Bento XVI não vai participar do Conclave para eleger o seu sucessor e nem fará parte do Colégio Cardinalício.
10. Como Bento XVI irá se vestir após 28 de Fevereiro?
Ainda não se sabe como Bento XVI se vestirá após 28 de Fevereiro.
11. A renúncia de um Papa está prevista na Igreja?
Sim. A renúncia de um Papa está prevista e regulamentada pelo Código de Direito Canônico.
12. O que vai acontecer com monsenhor Georg Gänswein, secretário particular de Bento XVI e prefeito da Casa Pontifícia?
Monsenhor Georg Gänswein continua secretário particular de Bento XVI, vai acompanhá-loem Castel Gandolfoe depois ao mosteiro Mater Ecclesia, e também permanece prefeito da Casa Pontifícia. Da mesma forma, é possível que o segundo secretário transfira-se para Castel Gandolfo e acompanhe Bento XVI por um tempo.
13. Quem vai morar com Bento XVI no mosteiro Mater Ecclesia, dentro do Vaticano, após a sua aposentadoria?
Os Memores (grupo de mulheres consagradas, membros da família pontifícia, que auxiliam o papa nas necessidades regulares de casa) e seu secretário pessoal, monsenhor Georg Gänswein.
14. A questão dos chamados "Vatileaks" (vazamento de documentos reservados) influenciou a decisão do Papa?
Não teve nenhuma relevância. Se você deseja receber informações corretas deve se limitar ao que disse o Papa sobre sua renúncia.
15. Aproximadamente, quando poderia começar o Conclave?
As datas mais convincentes indicam que iniciará entre 15 e 20 de março.
16. Bento XVI mudou as regras para a eleição de um Papa nas últimas semanas?
Não. Bento XVI não mudou recentemente as regras para a eleição de um Papa. Em 2007, ele fez uma pequena alteração para mudar o sistema de votação. Essa modificação de 2007 estabelece que é necessário uma maioria de dois terços na votação realizada no Conclave. O resto das normas vigentes continua a ser as da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis.
17. Qual é o termo correto para descrever o que o Papa fez?
"Renúncia" seria o termo mais específico e técnico. "Demissão" não, porque pressupõe que alguém aceita a demissão para que tenha efeito e, no caso do Papa, isso não é necessário. "Abdicação" seria o termo mais adequado para um rei.
18. Existem lutas de poder no Vaticano?
Em toda instituição existe uma dinâmica que leva a opiniões diferentes, o que é sempre uma riqueza. A diferença e diversidade de opiniões são positivas se conduzem ao bem da própria instituição. Tais diferenças, no entanto, não devem ser exageradas porque não corresponderiam à realidade e às intenções das pessoas. Afirmar que há lutas de poder não corresponde à realidade do que está acontecendo na Igreja agora.
19. O jornalista Peter Seewald entrevistou Bento XVI antes de sua demissão?
O jornalista alemão Peter Seewald, que no passado se reuniu várias vezes com Joseph Ratzinger- Bento XVI, entrevistou o Papa Bento XVI faz dois meses e meio. A entrevista faz parte da biografia oficial de Bento XVI em que está trabalhando Seewald.
20. Bento XVI encontrará o novo Papa?
Não está programado que Bento XVI encontrará o novo Papa.
21. Por que Bento XVI decidiu ficar, depois de dois meses em Castel Gandolfo, num mosteiro no Vaticano e não retornar à Baviera, sua terra natal?
Bento XVI não mencionou claramente, mas a presença e oração de Bento XVI no Vaticano dá uma continuidade espiritual ao papado. Além disso, Bento XVI mora no Vaticano há mais de três décadas.
22. Quais são as razões exatas dadas por Bento XVI para a sua renúncia?
Na segunda-feira 11 de fevereiro, o Papa Bento XVI afirmou explicitamente que chegou “à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino” e também mencionou que para governar a Igreja e anunciar o Evangelho é necessário “o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado.
23 - Qual é a agenda oficial de Bento XVI de 11 a 28 de fevereiro de 2013?
O calendário oficial de Bento XVI é o seguinte:
23 de fevereiro: Conclusão dos exercícios espirituais
24 de fevereiro: Último Angelus de Bento XVI na Praça de São Pedro
25 de fevereiro: Audiência privada com alguns cardeais
27 de fevereiro: Última Audiência Geral de Bento XVI
28 de fevereiro: Às 11 horas saúda os cardeais na Sala Clementina do Vaticano. Às 17:00 se transfere para Castel Gandolfo. Às 20:00 começa a Sede Vacante.

Faleceu a idealizadora do método Billings

Junto ao marido, Evelyn Billings estudou a regulação natural da fertilidade

Roma, 21 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org). Faleceu sábado passado na Austrália, aos 95 anos de idade, a doutora Evelyn Billings Livingston. Ela junto com o marido, doutor John Billings, foi a idealizadora do método de regulação natural da fertilidade que leva o nome do casal.
 
Os estudos dos Billings sobre as mães que amamentam e as mulheres na menopausa, forneceram contribuições importantes para o setor.
O casal girou o mundo por meio século, a fim de ilustrar o “método Billings”.
O sábio Método Billings foi publicado em 1980, e reproduzido 16 vezes, em 7 novas edições ou atualizações, em 22 línguas. A última edição completamente revisada foi publicada em 2011.
Evelyn Billings era membro da Pontifícia Academia pela Vida. A estudiosa deixou oito de seus nove filhos, 39 netos e 31 bisnetos. O marido faleceu em 2007.

20 de fev. de 2013

Recortes

“...depois da oração do Sacerdote e das virgens consagradas, a oração mais grata a Deus é a das crianças e a dos doentes” (Josemaría Escrivá,Caminho, n. 98)

Celebra-se a 20 de fevereiro: Beatos Francisco e Jacinta

No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires. Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!
 
 

18 de fev. de 2013

Recortes

“Os espíritos imundos não podem conhecer a natureza dos nossos pensamentos. Só lhes é dado pressenti-los por indícios sensíveis, ou então examinando as nossas disposições, as nossas palavras ou as coisas para as quais percebem que nos inclinamos. É-lhes totalmente inacessível o que não exteriorizamos e permanece oculto nas nossas almas. Mesmo os pensamentos que eles próprios nos sugerem, a acolhida que lhes damos, a reação que provocam em nós, nada disso o conhecem pela própria essência da alma [...], mas, quando muito, pelos movimentos e manifestações externas.” (Cassiano, Colationes, 7)

16 de fev. de 2013

Recortes

“Oh que coisa difícil vos peço, meu Deus verdadeiro: que queirais a quem não vos quer, que abrais a porta a quem não vos chama, que deis saúde a quem gosta de estar doente e anda procurando a doença! Vós dizeis, meu Senhor, que vindes chamar os pecadores: são estes, Senhor, os pecadores verdadeiros. Não olheis a nossa cegueira, meu Deus, mas o muito sangue que o vosso Filho derramou por nós. Resplandeça a vossa misericórdia no meio de tão grande maldade; considerai, Senhor, que somos obra das vossas mãos” (Santa Teresa, Exclamações, 8)

13 de fev. de 2013

O Jejum para os católicos (CNBB)

“Estão obrigados à lei da abstinência aqueles que tiverem completado catorze anos de idade; estão obrigados à lei do jejum todos os maiores de idade (quem completou dezoito anos) até os sessenta começados. Todavia, os pastores de almas e pais cuidem para que sejam formados para o genuíno sentido da penitência também os que não estão obrigados à lei do jejum e da abstinência, em razão da pouca idade. No Brasil, toda a sexta-feira do ano é dia de penitência, a não ser que coincida com a solenidade do calendário litúrgico. Os fiéis nesse dia se abstenham de carne ou outro alimento, ou pratiquem alguma forma de penitência, principalmente obra de caridade ou exercício de piedade. A Quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa são dias de jejum e abstinência, caridade ou piedade, particularmente pela participação nesses dias na Sagrada Liturgia” (CNBB, Diretório Litúrgico).

12 de fev. de 2013

A bênção paternal

 
Ó Roma eterna, dos mártires, dos santos,
Ó Roma eterna, acolhe os nossos cantos!
Glória no alto ao Deus de majestade,
Paz sobre a terra, justiça e caridade!

A ti corremos, angélico pastor,
Em ti nós vemos o doce Redentor.
A voz de Pedro na tua o mundo escuta,
Conforto e escudo de quem combate e luta.
Não vencerão as forças do inferno,
Mas a verdade, o doce amor fraterno!

Salve, salve Roma! é eterna a tua história,
Contam-nos tua glória monumentos e altares!
Roma dos apóstolos, mãe e mestra da verdade,
Roma, toda a cristandade o mundo espera em ti!

Salve, salve Roma! o teu sol não tem poente,
Vence, refulgente, todo erro e todo mal!
Salve, santo padre, vivas tanto mais que Pedro!
Desça, qual mel do rochedo, a bênção paternal!
 
 
 
Hino Pontifício (Marche Pontificale)
L..: Antonio Allegra (1905-1969)
L. (português): D. Marcos Barbosa, OSB
M.: Charles Gounod (1818-1863)
É o hino oficial do Vaticano desde 1950. A letra é de Antonio Allegra (1905-1969) e a música do famoso compositor Charles Gounod (1818-1893). A versão em português é de D. Marcos Barbosa.

11 de fev. de 2013

Recortes

“No rosto de toda a mãe pode-se captar um reflexo da doçura, da intuição, da generosidade de Maria. Honrando a vossa mãe, honrareis também aquela que, sendo Mãe de Cristo, é igualmente Mãe de cada um de nós” (Papa João Paulo II. Em 1979)

Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração (Jr 3, 15)

Em meio ao turbilhão de notícias sobre a renúncia do papa, partilho com os leitores o que se passa no meu coração neste dia.


Creio que a palavra surpresa seja a mais adequada para traduzir o que ocorreu neste 11 de fevereiro de 2013. De fato, daqui a pouco a surpresa dará lugar a outros sentimentos que nos permitirão "digerir" a notícia dada pelo próprio papa sobre sua renúncia.
 
Trata-se de uma decisão difícil e corajosa que atinge o mundo todo (não apenas o "mundo católico") . Meus irmãos, a Igreja é humana e divina. O humano da Igreja nós nem precisamos frisar pois experimentamos na própria pele. Mas a Igreja é santa. Sim, SANTA. Afinal, a graça é superior ao pecado. O poder de Deus é infinitamente maior que a fraqueza humana. E é o Espírito Santo quem conduz nossa Igreja enquanto peregrina neste mundo. Ela: a doce, bela e intacta NOIVA de nosso Divino Salvador.
 
E o que o Espírito Paráclito (Defensor) inspirou ao nosso sensível e sábio pai Bento XVI? Pensando no papa me pergunto: "É possível imaginar suas noites de agonia? Podemos alcansar o que se passa no coração do homem que tem sob si tamanha responsabilidade?" Certamente não.

 

Eu o vi durante a Jormada Mundial da Juventude em Madri/2011, em vários momentos. A "figura do papa" é inpactante para qualquer um. Recordo-me de um padre, ainda jovem como eu, que estava ao meu lado quando o papa passou pertinho de nós. À passagem do papa, este padre foi às lágrimas. Chorava muito... aos soluços. Eu via passar o papa com meus olhos a escorrer lágrimas também. Havia muitas pessoas ao nosso redor que também se emocionaram. Todos pareciam dizer com Santa Catarina de Sena: "Meu doce Cristo na terra". No entando o que conseguíamos dizer a ele foi a famosa aclamação gritada em em uníssomo: "esta é a juventude do papa".
 
Naquele dia compreendi melhor algumas coisas. O homem que estava alí, acenando e abençoando a todos nós era um homem tímido em sua personalidade, mas não era propriamente o homem e, sim, o PAPA, o pai, o pastor, o pescador. Era Pedro.
 
 

Querido Santo Padre, eu o compreendo e amo. De alguma maneira (mesmo que misteriosa), o Espírito Santo está agindo nesta situação. E sou grato a Ele. Grato porque sei que Deus é amor e quer nos mostrar isso. Mostrar à esta nossa geração que Ele se importa sim com seu Povo, que não rompeu sua aliança. Pelo contrário, o Divino Esposo continua  a adornar sua noiva de vestes de santidade e graça. Se ele quis nos surpreender com esta notícia não foi para nos deixar tristes pois não é próprio de um noivo apaixonado tal feito. Presente precioso é assim mesmo, vem de surpresa. Seja Feliz e obrigado por mais esta "catequese".
 
(Pe Elenivaldo Santos, 11/2/2013)

Sugiro

Diante de tantas informações, sugiro estes sites católicos de notícias que são seguros, confiáveis e sempre atualizam seus conteúdos.
 
 
http://www.news.va/pt

http://www.zenit.org/pt

http://www.acidigital.com/

http://pt.radiovaticana.va/index.asp

A composição do Conclave

Os cardeais eleitores serão 117 em 28 de fevereiro                                         Roma, 11 de Fevereiro de 2013 (Zenit.org)
O próximo conclave que irá eleger o sucessor do Papa Bento XVI será regido pelo "Ordo Rituum Conclavis", estabelecido pela Constituição Apostólica do Papa João Paulo II, "Universi Dominici Gregis", parágrafo 27. Explica a nota enviada pelo Serviço de Informação do Vaticano (VIS).

 
O Camerlengo, que desempenha um papel fundamental no período de vacância, é o cardeal Tarcisio Bertone, nomeado pelo Papa Bento XVI em 4 de abril de 2007.
 
Os cardeais eleitores, de acordo com o continente de origem, serão 61 europeus, 19 latino-americanos, 14 norte americanos, 11 africanos, 11 asiáticos e 1 da Oceania.
 
Estes números podem variar, dependendo da data de início do conclave, o cardeal Walter Kasper, por exemplo, completa 80 anos em 5 de março. O país com o maior número de cardeais, 21, é a Itália. Sessenta e sete eleitores foram criados por Bento XVI, e os restantes 50 por João Paulo II.
Uma das inovações de João Paulo II sobre o período do conclave é que os cardeais eleitores que serão 117 em 28 de fevereiro, devem permanecer na residência do Vaticano, Casa Santa Marta, num local independente daquele em que votam, a Capela Sistina.
Os cardeais eleitores devem permanecer no Vaticano durante todo o tempo do conclave. Ninguém pode se aproximar deles quando se deslocam da Capela Sistina ao local de hospedagem e vice-versa, e todos os meios de comunicação com o mundo exterior são proibidos.
Como já acontecia no passado, um fogareiro na Capela Sistina será usado para queimar o boletim depois de cada votação.


NOTA DA ARQUIDIOCESE DE GOIÂNIA SOBRE A RENÚNCIA DO PAPA BENTO XVI

O anúncio inesperado que ressoou na sala do Consistório

2013-02-12 L’Osservatore Romano
Desconcerto, surpresa, admiração e comoção diante das palavras de Bento XVI, que comunicou a sua decisão de «renunciar ao ministério de Bispo de Roma». Sentimentos que se viam nos rostos dos cardeais e dos prelados que — reunidos para o Consistório ordinário público na manhã de segunda-feira 11 de Fevereiro na sala do Consistório do Palácio Apostólico — ouviram directamente do Papa o anúncio inesperado.
Os olhares de todos cruzaram-se, um leve murmúrio elevou-se na sala e a admiração transformou-se num lamento. Mas depois dos primeiros momentos de confusão, foi-se manifestando nos presentes — entre os quais estavam também os mestres-de-cerimónias, os representantes das postulações, os cantores da Capela Sistina, os sediários pontifícios e os adidos técnicos — o reconhecimento unânime que o gesto realizado pelo Pontífice é um elevadíssimo acto de humildade.
Uma decisão que surpreendeu todos. E que o Pontífice – acompanhado pelos arcebispos Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia, e Guido Pozzo, esmoler, pelos monsenhores Leonardo Sapienza, regente da Prefeitura da Casa Pontifícia, e Alfred Xuereb, da Secretaria particular do Pontífice — quis comunicar pessoalmente quando, no final da celebração da Hora média e após o anúncio de que no dia 12 de Maio próximo se realizarão as três canonizações na ordem do dia do Consistório, leu o texto em latim da Declaratio escrita com o seu próprio punho. Falando com voz firme e serena, enquanto os presentes o ouviam num silêncio quase irreal — explicou os motivos da sua decisão, tomada «com plena liberdade» e «depois de ter reiteradamente examinado a minha consciência diante de Deus».
De um momento de oração e de alegria, a atmosfera transformou-se em tristeza. Quem se fez porta-voz foi o cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio cardinalício, que imediatamente tomou a palavra em nome de todos os purpurados. «Santidade, amado e venerado sucessor de Pedro, a sua mensagem comovida — disse — ressoou nesta sala como um raio em céu sereno. Ouvimo-lo com sentido de trepidação, quase totalmente incrédulos. Nas suas palavras pudemos sentir o grande afecto que Vossa Santidade sempre teve pela santa Igreja de Deus, por esta Igreja que Vossa Santidade tanto amou».
Agora, acrescentou, «permita que lhe diga em nome deste cenáculo apostólico, o Colégio cardinalício, em nome destes seus amados colaboradores, que estamos mais próximos do que nunca, como estivemos ao longo destes luminosos oito anos do seu pontificado».
O purpurado assegurou a Bento XVI que «antes de 28 de Fevereiro, como Vossa Santidade disse, dia em que deseja pôr a palavra fim a este seu serviço pontifical, prestado com muito amor e humildade, antes de 28 de Fevereiro, poderemos expressar-lhe melhor os nossos sentimentos. Assim farão muitos pastores e fiéis espalhados pelo mundo, assim farão numerosos homens de boa vontade, juntamente com as autoridades de muitos países». Depois, uma referência aos próximos compromissos do Pontífice. «Ainda este mês teremos a alegria de ouvir a sua voz de pastor, já na quarta-feira de Cinzas, e depois na quinta-feira com o Clero de Roma, nos Angelus destes domingos e nas audiências de quarta-feira. Portanto, haverá ainda muitas ocasiões para ouvir a sua voz paterna». Mas a sua missão, concluiu, «continuará. Vossa Santidade disse que estará sempre próximo de nós com o seu testemunho e com a sua oração. Sem dúvida, as estrelas do céu continuarão a brilhar sempre e assim brilhará sempre no meio de nós a estrela do seu pontificado. Estamos próximos de Vossa Santidade, Santo Padre. Abençoe-nos!».

11 de fevereiro: Na. Sra de Lourdes

No ano de 1858, a Imaculada Virgem Maria apareceu dezoito vezes a Bernadette Soubirous em Lourdes. A primeira aparição foi no dia 11 de fevereiro. Por meio dessa menina, a Virgem chama os pecadores à conversão e a um maior espírito de oração e caridade, principalmente para com os necessitados. Recomenda a recitação do terço, oração por meio da qual recorremos à nossa Mãe como filhos pequenos e necessitados. Leão XIII aprovou esta festividade e Pio X estendeu-a a toda a Igreja. Bernadette foi canonizada por Pio XI em 1925.
 QUATRO ANOS DEPOIS de ter sido proclamado o dogma da Imaculada Conceição, a Santíssima Virgem apareceu a uma menina de catorze anos, Bernadette Soubirous, numa gruta perto de Lourdes. A Virgem era de tal beleza que se tornava impossível descrevê-la, conta a Santa1. Quando, tempos mais tarde, o escultor da gruta perguntou a Bernadette se a sua obra, que representava a Virgem, se assemelhava à aparição, ela respondeu com grande candura e simplicidade: “Oh, não, senhor, de maneira nenhuma! Não se parece nada!” A Virgem é sempre mais bela.
As aparições sucederam-se durante mais dezessete dias. A menina perguntava à Senhora qual o seu nome, e ela “sorria docemente”. Finalmente, Nossa Senhora revelou-lhe que era a Imaculada Conceição.
Ocorreram em Lourdes muitos prodígios nos corpos e muitos mais nas almas. Foram incontáveis as curas, e muitos mais os que regressaram curados das diferentes doenças de que a alma pode sofrer: recuperaram a fé, abriram-se a uma piedade mais profunda e enérgica ou passaram a aceitar amorosamente a vontade divina.
 
(Fonte: site Falar com Deus, meditação diária para 11 de fevereiro)

10 de fev. de 2013

Recortes

“Pede a Maria, Regina apostolorum, (Rainha dos Apóstolos), que te decidas a participar nas ânsias de sementeira e de pesca que palpitam no Coração do seu Filho. Eu te asseguro que, se começares, verás a barca repleta, como os pescadores da Galiléia. E Cristo na margem, à tua espera. Porque a pesca é dEle.” (Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, 273)

8 de fev. de 2013

Sublime diálogo

Senhor Jesus, necessito de Tua presença em minha vida.
Sou fraco e ingrato;
Doente que não quer tratamento.
Vede, Senhor, coloco-me em Vossas mãos.
Tratai-me como convém a Vós, não a mim.
Sede meu remédio, mesmo que às vezes o rejeite;
Sede, Senhor, minha cura!
E então saberei que não são meus méritos
Que me mantém de pé
Mas unicamente vossa misericórdia.
Sabeis o que é melhor para mim,
Faça o que lhe aprouver.
Amém.
(Pe Elenivaldo Santos, 8/2/2013)

Recortes

“O Senhor necessita de almas fortes e audazes, que não pactuem com a mediocridade e penetrem com passo firme em todos os ambientes” (Josemaría Escrivá,Sulco nr 416)

5 de fev. de 2013

6 de janeiro: Santos Paulo Miki, Pedro Batista e companheiros, mártires, +1597

S. Paulo Miki
O Japão recebeu a fé cristã por meio de São Francisco Xavier, entre 1549-51. Após algumas décadas de cristianismo, o número de fiéis atingia 300000. Essa rápida expansão deveu-se a dois factores: o respeito que os missionários jesuítas tinham para com o modo de vida dos japoneses e as crenças nipónicas que não eram de todo opostas ao cristianismo. Foi preciosa a colaboração dos elementos nativos.
Paulo Miki, nascido em 1564, de uma família abastada, tornou-se catequista. Admitiram a sua ordenação sacerdotal, pois a única diocese de Fusai ainda não havia recebido seu bispo. O imperador Toyotomi Hideyoshi (1587) de simpatizante tornou-se adversário dos missionários por causa da conquista da Coreia tendo então decretado a sua expulsão.
Alguns missionários, porém, não saíram. Ficaram escondidos. Alguns franciscanos espanhóis, guiados pelo padre Pedro Baptista, chegaram ao Japão através das Filipinas e foram bem acolhidos pelo imperador. Mas, pouco depois, por animosidade para com os espanhóis e os ocidentais deu-se a rutura. No dia 9 de dezembro de 1596 foram presos seis Franciscanos. Em seguida alguns terciários e catequistas (Paulo Suzuki) tiveram a mesma sorte.
Todos estes foram expostos a humilhações e arrastados de Meaco a Nagasaki para serem alvo de zombaria por parte do povo. Eram vinte e seis. O povo admirou a coragem que demonstravam. Foram crucificados sobre uma colina de Nagasaki no dia 5 de Fevereiro de 1597. Particularmente emocionantes foram as palavras de perdão e de testemunho evangélico pronunciadas por Paulo Miki, a serenidade e coragem de Luís Ibaraki (de 11 anos), de António (13 anos) e de Tomás Cosaki (14 anos) que morreram entoando o salmo: "Meninos louvai ao Senhor..."

2 de fev. de 2013

3 de janeiro - São Brás



São Brás O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.

Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.

Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.

São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local.

São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.

Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.

Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

(fonte: site Canção Nova)

A tempestade

A tempestade
- Senhor, como são altas as ondas,
E tão escura a noite!
Não poderias dar-lhe alguma claridade?
É que velo solitária na noite!

- Segura o leme com mãos firmes,
Tem confiança, mantém a calma.
A tua barca é-Me preciosa,
A bom porto a levarei.

Mantém, sem desistires,
Os olhos na bússola.
É ela que ajuda a chegar ao destino
No meio de noites e tempestades.

A agulha da bússola
oscila mas mostra segura a direção.
Ela te indicará o cabo
Aonde quero que arribes.

Tem confiança, mantém a calma :
Por noites e tempestades
A vontade de Deus, fiel, te guiará,
Se vigilante for teu coração.

Edith Stein, 1940

1 de fev. de 2013

Recortes

“Minha Rainha, seguindo o vosso exemplo, também eu quereria oferecer hoje a Deus o meu pobre coração [...]. Oferecei-me como coisa vossa ao Pai Eterno, em união com Jesus, e pedi-lhe que, pelos méritos do seu Filho, e em vossa graça, me aceite e me tome por seu” (Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria Santíssima, II, 6)

2 de fevereiro, apresentação do Senhor no Templo

Embora esta festa de 2 de fevereiro caia fora do tempo de natal, é parte integrante do relato de natal. É uma faísca do natal, é uma epifania do quadragésimo dia. Natal, epifania, apresentação do Senhor são três painéis de um tríptico litúrgico.
É uma festa antiqüíssima de origem oriental. A Igreja de Jerusalém já a celebrava no século IV. Era celebrada aos quarenta dias da festa da epifania, em 14 de fevereiro. A peregrina Eteria, que conta isto em seu famoso diário, acrescenta o interessante comentário de que se "celebrava com a maior alegria, como se fosse páscoa"'. De Jerusalém, a festa se propagou para outas igrejas do Oriente e do Ocidente. No século VII, se não antes, havia sido introduzida em Roma. A procissão com velas se associou a esta festa. A Igreja romana celebrava a festa quarenta dias depois do natal.
Entre as igrejas orientais esta festa era conhecida como "A festa do Encontro" (em grego, Hypapante), nome muito significativo e expressivo, que destaca um aspecto fundamental da festa: o encontro do Ungido de Deus com seu povo. São Lucas narra o fato no capítulo 2 de seu evangelho. Obedecendo à lei mosaica, os pais de Jesus o levaram ao templo quarenta dias depois de seu nascimento para apresentá-lo ao Senhor e fazer uma oferenda por ele 1.
Esta festa começou a ser conhecida no Ocidente, a partir do século X, com o nome de Purificação da bem-aventurada virgem Maria. Foi incluída entre as festas de Nossa Senhora. Mas isto não totalmente correto, já que a Igreja celebra neste dia, essencialmente, um mistério de nosso Senhor. No calendário romano, revisado em 1969, o nome foi mudado para "A Apresentação do Senhor". Esta é uma indicação mais verdadeira da natureza e do objeto da festa. Entretanto, isso não quer dizer que subestimemos o papel importantíssimo de Maria nos acontecimentos que celebramos. Os mistérios de Cristo e de sua mãe estão estreitamente ligados, de maneira que nos encontramos aqui com uma espécie de celebração dupla, uma festa de Cristo e de Maria.
A bênção das velas antes da missa e a procissão com as velas acesas são características chocantes da celebração atual. O missal romano manteve estes costumes, oferecendo duas formas alternativas de procissão. é adequado que, neste dia, ao escutar o cântico de Simeão no evangelho (Lc 2,22-40), aclamemos a Cristo como "luz para iluminar às nações e para dar glória a teu povo, Israel".