“Os espíritos imundos não podem conhecer a natureza dos nossos pensamentos. Só
lhes é dado pressenti-los por indícios sensíveis, ou então examinando as nossas
disposições, as nossas palavras ou as coisas para as quais percebem que nos
inclinamos. É-lhes totalmente inacessível o que não exteriorizamos e permanece
oculto nas nossas almas. Mesmo os pensamentos que eles próprios nos sugerem, a
acolhida que lhes damos, a reação que provocam em nós, nada disso o conhecem
pela própria essência da alma [...], mas, quando muito, pelos movimentos e
manifestações externas.” (Cassiano, Colationes, 7)
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