O próximo conclave que irá eleger o sucessor do Papa Bento XVI será regido pelo "Ordo Rituum Conclavis", estabelecido pela Constituição Apostólica do Papa João Paulo II, "Universi Dominici Gregis", parágrafo 27. Explica a nota enviada pelo Serviço de Informação do Vaticano (VIS).
O Camerlengo, que desempenha um papel fundamental no período de vacância, é o cardeal Tarcisio Bertone, nomeado pelo Papa Bento XVI em 4 de abril de 2007.
Os cardeais eleitores, de acordo com o continente de origem, serão 61 europeus, 19 latino-americanos, 14 norte americanos, 11 africanos, 11 asiáticos e 1 da Oceania.
Estes números podem variar, dependendo da data de início do conclave, o cardeal Walter Kasper, por exemplo, completa 80 anos em 5 de março. O país com o maior número de cardeais, 21, é a Itália. Sessenta e sete eleitores foram criados por Bento XVI, e os restantes 50 por João Paulo II.
Uma das inovações de João Paulo II sobre o período do conclave é que os cardeais eleitores que serão 117 em 28 de fevereiro, devem permanecer na residência do Vaticano, Casa Santa Marta, num local independente daquele em que votam, a Capela Sistina.
Os cardeais eleitores devem permanecer no Vaticano durante todo o tempo do conclave. Ninguém pode se aproximar deles quando se deslocam da Capela Sistina ao local de hospedagem e vice-versa, e todos os meios de comunicação com o mundo exterior são proibidos.
Como já acontecia no passado, um fogareiro na Capela Sistina será usado para queimar o boletim depois de cada votação.
(11 de Fevereiro de 2013) © Innovative Media Inc
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