Paróquia Santa Luzia

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6 de ago. de 2013

Quarta-feira da 18ª semana do Tempo Comum

Evangelho Mt 15,21-28


Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.


Comentário do dia: Papa Francisco. Homilia de 07/04/2013, Tomada de posse da cátedra de bispo de Roma.


«Despacha-a, porque ela persegue-nos com os seus gritos.»


Irmãos e irmãs, não percamos jamais a confiança na misericórdia paciente de Deus!
Pensemos nos dois discípulos de Emaús: rosto triste, passos vazios, sem esperança. Mas Jesus não os abandona: percorre a estrada com eles. E não só; com paciência, explica as Escrituras que a Si se referiam e pára em casa deles, partilhando a sua refeição. Este é o estilo de Deus: não é impaciente como nós, que muitas vezes queremos tudo e imediatamente, mesmo quando se trata de pessoas. Deus é paciente connosco, porque nos ama; e quem ama compreende, espera, dá confiança, não abandona, não corta as pontes, sabe perdoar. Recordemo-lo na nossa vida de cristãos: Deus espera sempre por nós, mesmo quando nos afastamos! Ele nunca está longe e, se voltarmos para Ele, está pronto a abraçar-nos.


A leitura da parábola do Pai misericordioso impressiona-me sempre muito; impressiona-me pela grande esperança que me proporciona. Pensai naquele filho mais novo, que estava na casa do Pai, era amado; e todavia […] abandona a casa. […] E o Pai? Teria esquecido o filho? Não, nunca! […] Tinha esperado por ele todos os dias, todos os momentos: ele esteve sempre no seu coração como filho, apesar de o ter deixado. […] E logo que o vê, ainda ao longe, corre ao seu encontro e abraça-o com ternura – a ternura de Deus –, sem uma palavra de censura: voltou! Isto é a alegria do pai. […] Deus espera sempre por nós e não Se cansa. Jesus mostra-nos esta paciência misericordiosa de Deus, para reencontrarmos sempre a confiança e a esperança.



Responsório (Sl 105,6-23)
 — Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

— Pecamos como outrora nossos pais, praticamos a maldade e fomos ímpios; no Egito nossos pais não se importaram com os vossos admiráveis grandes feitos.
— Mas bem depressa esqueceram suas obras, não confiaram nos projetos do Senhor. No deserto deram largas à cobiça, na solidão eles tentaram o Senhor.
— Esqueceram-se do Deus que os salvara, que fizera maravilhas no Egito; no país de Cam fez tantas obras admiráveis, no Mar Vermelho, tantas coisas assombrosas.
— Até pensava em acabar com sua raça, não se tivesse Moisés, o seu eleito, interposto, intercedendo junto a ele, para impedir que sua ira os destruísse.

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