Paróquia Santa Luzia

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17 de ago. de 2013

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA - Solenidade

Evangelho Lc 1,39-56

Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.


Comentário do dia Concílio Vaticano II. Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», §§ 67-69

Maria, sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus em marcha

A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da sua vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Ap 19,16) e vencedor do pecado e da morte. […] A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também brilha na terra como sinal de esperança segura e de consolação para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor (cf 2Ped 3,10).


E é uma grande alegria e consolação para este sagrado Concílio o facto de não faltar entre os irmãos separados quem preste à Mãe do Senhor e Salvador o devido culto; sobretudo entre os Orientais, que acorrem com fervor e devoção a render culto à sempre Virgem Mãe de Deus. Dirijam todos os fiéis instantes súplicas à Mãe de Deus e Mãe dos homens para que Ela, que assistiu com as suas orações aos começos da Igreja (At 1,14), também agora, exaltada sobre todos os anjos e bem-aventurados, interceda junto de seu Filho na comunhão de todos os santos, até que todos os povos, tanto os que ostentam o nome cristão, como os que ainda ignoram o Salvador, se reúnam felizmente, em paz e harmonia, no único Povo de Deus, para glória da santíssima e indivisa Trindade.



Responsório (Sl 44)
— Cheia de graça a Rainha está à vossa direita, ó Senhor. 
— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir./ As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real. Cheia de graça a Rainha está à vossa direita, ó Senhor

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