Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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1 de dez. de 2013

1 de dezembro

Beato Carlos de Foucauld, presbítero, +1916


        Carlos de Foucauld (Frei Carlos de Jesus) nasceu em França, em Estrasburgo a 15 de Setembro de 1858. Órfão aos 6 anos, foi educado, bem como a sua irmã Maria, pelo avô, cuja carreira militar quis seguir.
       Chegado à adolescência, afasta-se da fé. Conhecido pelo seu gosto pela vida fácil, revela contudo uma vontade forte e constante nas dificuldades. Inicia uma perigosa exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos desperta nele o problema de Deus. «Meu Deus, se vós existis, fazei que eu vos conheça ». 
     De volta a França, tocado pelo acolhimento afetuoso e discreto da sua família, profundamente cristã, ele põe-se em busca. Guiado por um sacerdote, o padre Huvelin, ele encontra Deus em Outubro de 1886. Tem então 28 anos.  «Mal eu acreditei que havia um Deus,  compreendi imediatamente que não podia fazer outra coisa senão viver para Ele ».
        Uma peregrinação à Terra Santa, revela-lhe a sua vocação: seguir Jesus na sua vida de Nazaré. Passa então sete anos na Trapa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, e em seguida em Akbès, na Síria. Vive depois sozinho, em oração e adoração junto das clarissas de Nazaré.
         Ordenado padre aos 43 anos (1901), parte para o deserto do Sara, inicialmente para Béni-Abbès e depois para Tamanrasset entre os tuaregues do Hoggar. Quer juntar-se aos que estão mais longe «os mais marginalizados, os mais abandonados ».  Deseja que cada um dos que se aproximam dele o considere como um irmão, «o irmão universal». Quer «gritar o evangelho com toda a sua vida» num grande respeito pela cultura e pela fé daqueles no meio dos quais ele vive. «Quereria ser tão bom que pudessem dizer: Se o servo é assim, como será então o Mestre?»
      Na noite do 1º de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando que tinha cercado a sua casa.   
         Sonhou sempre partilhar a sua vocação com outros: depois de ter escrito várias regras religiosas, pensou que «esta vida de Nazaré» podia ser vivida em todo o lado e por todos.
        Hoje  «a família espiritual de Carlos de Foucauld» tem várias associações de fiéis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou de padres.



Santo Elói, bispo, +660



Corria o século VII quando o rei Clotário II, desejoso de possuir um trono de ouro, reuniu grande quantidade desse metal e começou a procurar algum ourives que lhe executasse o serviço. 

Mas todos os ourives que encontrou, sendo desonestos, lhe diziam que o ouro acumulado não era suficiente. Afinal apareceu Elói, mestre afamado de ourivesaria, e declarou que aquele ouro era suficiente para a confecção do trono. 

O contrato celebrado, Elói recebeu o ouro e pôs-se a trabalhar. Sendo honestíssimo, aproveitou bem o ouro recebido e conseguiu com ele fazer não somente um, mas dois tronos, e entregou-os ao rei.

Admirado com a honestidade do artista, Clotário nomeou-o guardião e administrador do tesouro real. Essas funções foram mantidas por Elói durante o reinado de Dagoberto II, filho de Clotário. 

Depois de muitos anos de bons serviços ao rei e ao reino, o antigo ourives foi feito bispo de Noyon, revelando-se um grande e zeloso prelado que estendeu suas actividades apostólicas muito além dos limites de sua diocese e até mesmo do reino. 

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EVANGELHO QUOTIDIANO


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