Paróquia Santa Luzia

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29 de mar. de 2014

Menino de 2 anos obrigado a se transformar em menina: uma tortura documentada

© Public Domain

 

Livro narra o drama brutal dos gêmeos Reimer, mártires da loucura da ideologia de gênero

Dois gêmeos e um futuro de dor
Site: Aleteia/ autor: 
Miguel Cuartero Samperi
Uma grande alegria tomou conta da família Reimer em 22 de agosto de 1965, data em que nasceram os gêmeos homozigotos Bruce e Brian, dois lindos meninos idênticos que, como todos os bebês, vieram ao mundo com o ar inocente de quem nem imagina as aventuras, alegrias e dores que teriam que enfrentar na vida.
 
Ninguém, naquele momento, podia vislumbrar o futuro doloroso e terrível que esperava os dois pequenos recém-nascidos de Winnipeg, no Canadá.
 
O que arruinaria a vida dos dois irmãos seria um erro cirúrgico grotesco, digno dos piores casos de negligência médica, além da intervenção devastadora de um médico louco, mais interessado em realizar seus devaneios científicos do que em garantir o bem-estar dos seus pacientes: o psicólogo e sexólogo neozelandês John William Money.
 
Um erro trágico

Cerca de sete meses depois do nascimento, os gêmeos foram diagnosticados com fimose, o que uma pequena operação poderia resolver sem quaisquer problemas. O que era para ser uma simples cirurgia de circuncisão virou tragédia quando, por erro do médico ou por mau funcionamento do cauterizador, o órgão sexual do pequeno Bruce foi queimado e ficou comprometido irremediavelmente. Foi assim que o pequeno garoto perdeu o uso do pênis e começou a trilhar o seu doloroso calvário.
 
O encontro com o monstro

Desesperados com a situação de Bruce, os pais acabaram topando naquele momento com o fundador da chamada "teoria do gênero", o Dr. John William Money (sim, seu sobrenome, em inglês, significa exatamente isso: “Dinheiro”). Em fevereiro de 1967, os pais dos gêmeos viram o médico participando de um programa de televisão. O psicólogo se apresentava como um verdadeiro astro, um pioneiro do campo da mudança de sexo e um dos primeiros a cunhar a diferenciação entre “gênero" e “sexo biológico”: o Dr. Money afirmava, com pretensões de rigor científico, que a cultura e a educação poderiam imprimir no indivíduo um projeto diferente do estabelecido pela natureza.
 
Em outras palavras: enquanto a natureza definiria o chamado sexo biológico, quem decidiria o gênero seria a própria pessoa, que poderia "criá-lo" prescindindo do patrimônio sexual genético, através de cirurgias, tratamentos hormonais e, principalmente, de uma reeducação social e cultural para “consolidar” o “gênero” escolhido. Depois de cuidar de pessoas hermafroditas, Money começou a fazer experimentações das suas teorias mediante a realização de cirurgias de mudança de sexo. Ele se tornou o especialista número um na “reconfiguração sexual” e abriu a primeira clínica do mundo dedicada a esse tipo de intervenção.
 
Uma ideia doentia

Desesperados com o futuro de Bruce e impressionados com a confiança exibida pelo Dr. Money, os pais do bebê mutilado decidiram procurar o médico e confiar o caso dos gêmeos à “experiência” dele.
 
A necessidade de ajuda do casal Ron e Janet coincidiu com a necessidade de novas experiências e de realização profissional do Dr. Money, que não perdeu a grande oportunidade de pôr as suas teorias em prática no pobre Bruce.
 
Money sugeriu uma “reconfiguração sexual” e começou a “trabalhar” no bebê (que tinha dois anos de idade!). Primeiro, mudou o nome de Bruce para Brenda. Depois, começou um tratamento hormonal. Finalmente, impôs a Bruce/Brenda uma vida de menina, com o uso de roupas, brinquedos e comportamentos femininos. Em julho de 1967, Bruce foi operado: o Dr. Money construiu cirurgicamente no menino uma vagina rudimentar. Foi assim que o corpo do pequeno Bruce (de dois anos!) foi transformado em um corpo feminino. O médico também decidiu encontrar os gêmeos uma vez por ano para avaliar o andamento da sua experiência. Anos mais tarde, foi o próprio Bruce quem afirmou: "Aquilo foi como uma lavagem cerebral" ("Bruce, Brenda e David", edição italiana, Ed. San Paolo, 2014).

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