Paróquia Santa Luzia

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11 de ago. de 2015

Bebês abortados são usados para fazer cosméticos e até... alimentos!

Não é bem para “salvar vidas” que a “ciência” anda usando os bebês abortados...


Recentemente, cinco vídeos pavorosos flagraram diretoras da organização abortista norte-americana Planned Parenthood negociando a venda de órgãos e tecidos de bebês abortados (veja aqui). Ainda houve quem tentasse defender a organização afirmando que essa prática contribui para “pesquisas científicas que salvam vidas”.

Como se já não fosse questionável a experimentação científica feita com vítimas de assassinato, é o caso de questionarmos também se essas tais “pesquisas científicas que salvam vidas” realmente existem. Afinal, bebês abortados e comercializados foram usados ​​em testes de empresas de cosméticos para desenvolver cremes antienvelhecimento e de empresas de alimentos para “intensificar sabores”.


Realçando sabores com... bebês abortados

Três anos atrás, a fundação pró-vida Children of God for Life denunciou que a empresa Senomyx desenvolve produtos para intensificar o sabor de alimentos a partir de tecidos fetais. O site da própria Senomyx afirma que a empresa descobriu “inovadores ingredientes que potencializam as sensações do gosto” e que seus produtos são “um caminho mais saudável para o sabor”.

O que a Senomyx não menciona é que “eles usaram células embrionárias humanas dos rins (HEK 293) de um bebê abortado em seus testes de produtos”, explica Debi Vinnedge, da Children of God for Life. O nome HEK 293 (de “Human Embrionic Kidney”) significa que houve 293 experimentos até que a empresa conseguisse o resultado pretendido. Vinnedge reconhece que a Senomyx utiliza partes de bebês abortados em pesquisa e desenvolvimento, mas não no produto final. Ainda assim, a prática é moralmente questionável.

Quando começou a investigar a Senomyx, Vinnedge descobriu que a empresa tinha 77 patentes que incluíam células de bebês abortados. “Eles listaram todos os outros tipos de células que poderiam usar, mas escolheram usar as células fetais”. A Children of God for Life contatou a Senomyx e pediu que a empresa parasse de usar células de fetos abortados. Diante da recusa, Debi Vinnedge organizou um boicote para que os consumidores deixassem de comprar itens alimentícios de quaisquer fabricantes que empregavam produtos da Senomyx, entre as quais havia gigantes como a Campbell e a Kraft. Todas as empresas alvo do boicote encerraram seus contratos com a Senomyx.


Creme para a pele, com células de um bebê de 14 semanas

No caso de fabricantes de produtos não-alimentícios, a legislação norte-americana não exige a divulgação completa dos ingredientes utilizados; por isso, não há como saber quais empresas usam tecidos de bebês abortados, a não ser que a própria empresa admita abertamente essa prática. Inacreditavelmente, a Neocutis Cosmetics anuncia com orgulho que os utiliza no desenvolvimento de seu creme antienvelhecimento!

O principal ingrediente da marca, as "proteínas da pele processadas", foi desenvolvido a partir de um bebê do sexo masculino abortado com 14 semanas de gestação. A Neocutis afirma em seu site: “Um banco de células especialmente dedicado foi criado para o desenvolvimento de novos tratamentos para a pele mediante uma única biópsia de pele fetal”. Afirmando que “nenhuma outra biópsia fetal será necessária”, o presidente da Neocutis, Mark J. Lemko, disse a Debi Vinnedge por e-mail: “Nós nos sentimos em total conformidade com as leis de Deus e com as leis do homem”. O creme foi desenvolvido inicialmente para tratar problemas dermatológicos, mas acabou gerando uma linha de cosméticos. O creme é caro, explica Vinnedge, porque também é custoso conservar as células refrigeradas e funcionais.


A caixa de Pandora está aberta

A Alemanha nazista fazia pesquisas científicas matando uma parte da humanidade em suposto benefício de outra parte. Esse tipo de “ciência” só é possível quando se dá mais valor a um ser humano morto do que vivo, seja ele adulto ou bebê em gestação.

Theresa Deisher, doutora em Fisiologia Molecular e Celular pela Universidade de Stanford, observou em recente entrevista ao jornal National Catholic Register que o cerne do problema é a crença de que o uso de material fetal é “necessário” para o avanço da pesquisa científica. “Quando fechamos os olhos para o fato de que o bebê é uma pessoa ou dizemos que só precisamos fazer esse tipo de experiência uma vez, a caixa de Pandora já está aberta”.

“O que há de avançado em trucidar um bebê para fazer vacinas ou pesquisas?”, questiona a doutora, que trabalhou durante mais de 20 anos na indústria biomédica comercial. Ela parou de trabalhar em empresas de pesquisa biomédica que faziam experimentos com tecidos de bebês abortados e fundou o Sound Choice Pharmaceutical Institute e a AVM Biotechnology, duas empresas cuja missão é acabar com o uso de bebês abortados em pesquisas e no desenvolvimento de vacinas.


Quem não respeita os direitos humanos vai respeitar, por acaso, o direito à informação?

A Planned Parenthood está agora gastando boa parte do seu dinheiro ilícito em uma estratégia de relações públicas que vem sutilmente ameaçando os meios de comunicação para que parem de divulgar os seus crimes. Além disso, a Federação Nacional do Aborto e a StemExpress, uma empresa que intermedia a venda de partes de bebês para a “pesquisa”, entraram com uma liminar para proibir a divulgação de quaisquer vídeos envolvendo o escândalo da Planned Parenthood.

David Daleiden, fundador do Centro para o Progresso Médico, que filmou e divulgou as negociações criminosas da Planned Parenthood, emitiu esta declaração:

A StemExpress, empresa com fins lucrativos que obtém e vende órgãos e tecidos de bebês abortados em parceria com mais de 30 clínicas de aborto, incluindo a rede Planned Parenthood, está tentando contenciosamente encobrir este comércio ilegal, suprimir a liberdade de expressão e silenciar a imprensa que procura informar o cidadão sobre questões de pleno interesse público. Mas eles não estão conseguindo. Sua petição inicial foi rejeitada pela Justiça. O Centro para o Progresso Médico segue todas as leis aplicáveis ​​no decurso do trabalho de jornalismo investigativo e combaterá todas as tentativas da Planned Parenthood e dos seus aliados de silenciar os nossos direitos constitucionais e de suprimir o jornalismo investigativo.

Todos nós, que respeitamos e defendemos a vida humana em todos os seus estágios, também temos o dever moral de fazer o que pudermos para impedir o avanço dessa cultura da morte e do descarte. O sangue inocente pode estar em nossas mãos.

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