© Daniel Ogren CC
Após a publicação do livro “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, o diário britânico The Telegraph relatou que a autora, J. K. Rowling, tinha finalmente decidido falar sobre o fundo religioso de seus livros, bem como da sua experiência religiosa pessoal.
Rowling disse que as referências religiosas sempre foram óbvias para ela, mas que, apesar disso, nunca desejou falar do tema abertamente. Esta é uma das características marcantes da série de aventuras de Harry Potter: a melhor e mais eficaz maneira de comunicar uma mensagem importante é não falar dela muito claramente...
Rowling também explicou que as duas citações bíblicas gravadas no túmulo dos pais de Harry Potter resumem e quase representam toda a série. Por quê?
A primeira citação vem da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios (capítulo 15, versículo 26):
“O último inimigo a ser destruído é a morte”.
Quanto à crença na vida após a morte, Rowling confessa que se questiona a respeito e que a possibilidade de uma vida após a morte a perturba muito. Pode ser que o ato de escrever livros como os de Harry Potter seja uma forma de exorcizar o medo da morte, para assegurar a si mesma que a morte não é o fim de tudo...
A segunda citação é do Evangelho de Mateus (capítulo 6, versículos 19 a 21):
“Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
A história revela gradualmente as motivações internas dos personagens principais: se eles lutam contra o mal ou se são partidários da escuridão. Desta forma, a série também revela qual será o seu destino, se positivo ou negativo, dependendo das suas ações. Provavelmente é este o significado das palavras de J. K. Rowling quando diz que as citações bíblicas, em particular a segunda, “resumem toda a série”. Cada um, de fato, independentemente de “magias”, é em grande parte o responsável pelo próprio destino. Inclusive pelo próprio destino eterno.
sources: ALETEIA
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