Paróquia Santa Luzia

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17 de set. de 2011

Pérolas Eucarísticas

II - Parte
Iniciamos uma jornada: estamos lendo alguns trechos da "Instrução Geral do Missal Romano". Trata-se de uma das mais seguras fontes de formação sobre a Sagrada Eucaristia.
Perceba que destaquei os números; eles referem-se aos parágrafos da Instrução.
Caso você tenha alguma dúvida e queira esclarecer, faça a pergunta nos comentários e diga o número do parágrafo, se for o caso.

Boa caminhada pra nós!

III. AS PARTES DA MISSA
A)         RITOS INICIAIS
46. Os ritos que precedem a liturgia da palavra, isto é, entrada, saudação, ato penitencial, Kýrie, Glória e oração do dia, têm o caráter de exórdio, introdução e preparação.
            Sua finalidade é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia.
            Em certas celebrações que, de acordo com as normas dos livros litúrgicos se ligam com a Missa, omitem-se os ritos iniciais ou são realizados de um modo próprio.

Entrada
47. Reunido o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o canto da entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros.

48. O canto é executado alternadamente pelo grupo de cantores e pelo povo, ou pelo cantor e pelo povo, ou só pelo grupo de cantores. Pode-se usar a antífona com seu salmo, do Gradual romano ou do Gradual simples, ou então outro canto condizente com a ação sagrada e com a índole do dia ou do tempo, cujo texto tenha sido aprovado pela Conferência dos Bispos.
            Não havendo canto à entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelos fiéis, ou por alguns deles, ou pelo leitor; ou então, pelo próprio sacerdote, que também pode adaptá-la a modo de exortação inicial (cf. n. 31).
Saudação ao altar e ao povo reunido
49.       Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda.
            Em seguida, em sinal de veneração o sacerdote e o diácono beijam o altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.

50. Executado o canto da entrada, o sacerdote, de pé junto à cadeira, junto com toda a assembléia faz o sinal da cruz; a seguir, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor. Esta saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida.
            Feita a saudação do povo, o sacerdote, o diácono, ou um ministro leigo, pode com brevíssimas palavras introduzir os fiéis na Missa do dia.

Ato penitencial
51. Em seguida, o sacerdote convida para o ato penitencial, que após breve pausa de silêncio, é realizado por toda a assembléia através de uma fórmula de confissão geral, e concluído pela absolvição do sacerdote, absolvição que, contudo, não possui a eficácia do sacramento da penitência.
            Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, em lugar do ato penitencial de costume, pode-se fazer, por vezes, a bênção e aspersão da água em recordação do batismo.
Senhor, tende piedade

52. Depois do ato penitencial inicia-se sempre o Senhor, tende piedade, a não ser que já tenha sido rezado no próprio ato penitencial. Tratando-se de um canto em que os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia, é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores ou o cantor.
            Via de regra, cada aclamação é repetida duas vezes, não se excluindo, porém, um número maior de repetições por causa da índole das diversas línguas, da música ou das circunstâncias. Quando o Senhor é cantado como parte do ato penitencial, antepõe-se a cada aclamação uma "invocação"("tropo").

Glória a Deus nas alturas
53. O Glória, é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembléia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si.
            É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.

Oração do dia (coleta)
54. A seguir, o sacerdote convida o povo a rezar; todos se conservam em silêncio com o sacerdote por alguns instantes, tomando consciência de que estão na presença de Deus e formulando interiormente os seus pedidos. Depois o sacerdote diz a oração que se costuma chamar "coleta", pela qual se exprime a índole da celebração. Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser dirigida a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo e por uma conclusão trinitária, isto é com uma conclusão mais longa, do seguinte modo:
            - quando se dirige ao Pai: Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo;
            - quando se dirige ao Pai, mas no fim menciona o Filho: Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo;
            - quando se dirige ao Filho: Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
            O povo, unindo-se à súplica, faz sua a oração pela aclamação Amém.
            Na Missa sempre se diz uma única oração do dia.


NA PRÓXIMA...

B)         LITURGIA DA PALAVRA

Um comentário:

  1. "Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser dirigida a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo57 e por uma conclusão trinitária, isto é com uma conclusão mais longa, do seguinte modo:
    - quando se dirige ao Pai: Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo;
    - quando se dirige ao Pai, mas no fim menciona o Filho: Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo;
    - quando se dirige ao Filho: Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo."
    Achei essa parte interessante! Não tinha me atentado para essa oração dessa forma. Como é bom aprender!!!É tão bom quando sabemos o quê e o Porquê estamos fazendo algo, e, principalmente na missa devemos valorizar cada oração, cada momento como se fosse único.

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