Bento XVI concluiu hoje a sua longa jornada na Alemanha com um envolvente encontro com cerca de 40 mil jovens católicos na área da Feira de Friburgo . O programa foi o mesmo das vigílias de oração da Jornada Mundial da Juventude, com musica, cânticos, e testemunhos de jovens (hoje foram nove), a resposta do Papa e finalmente um momento de oração intensa.
Ponto de partida e fio condutor das palavras do Papa foi o rito da luz, realizado neste encontro de sábado à noite, à semelhança do que tem lugar na vigília pascal. Tendo sublinhado que cada uma das minúsculas chamas dos presentes tinha sido acesa no Círio pascal, símbolo de Cristo, luz do mundo, e depois difundida de uns para os outros, observou Bento XVI:
“A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. De modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes”.
Ninguém chega a crer (fez notar o Papa), se não for sustentado pela fé dos outros. Por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé.
“Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas acções, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.”
Ponto de partida e fio condutor das palavras do Papa foi o rito da luz, realizado neste encontro de sábado à noite, à semelhança do que tem lugar na vigília pascal. Tendo sublinhado que cada uma das minúsculas chamas dos presentes tinha sido acesa no Círio pascal, símbolo de Cristo, luz do mundo, e depois difundida de uns para os outros, observou Bento XVI:
“A luz não fica sozinha. Ao seu redor, acendem-se outras luzes. Sob os seus raios, delineiam-se de tal modo os contornos do ambiente que nos podemos orientar. Não vivemos sozinhos no mundo. Precisamente nas coisas importantes da vida, temos necessidade de outras pessoas. De modo particular na fé, não estamos sozinhos, somos anéis na grande corrente dos crentes”.
Ninguém chega a crer (fez notar o Papa), se não for sustentado pela fé dos outros. Por outro lado, com a minha fé contribuo para confirmar os outros na sua fé.
“Ajudamo-nos mutuamente a ser exemplo uns para os outros, partilhamos com os outros o que é nosso, os nossos pensamentos, as nossas acções, a nossa estima. E ajudamo-nos mutuamente a orientar-nos, a identificar o nosso lugar na sociedade.”
Comentando as palavras de Jesus «Eu sou a luz do mundo; vós sois a luz do mundo», Bento XVI observou que “é uma coisa misteriosa e magnífica que Jesus tenha dito de Si próprio e de cada um de nós a mesma coisa, ou seja, que «somos luz». Se acreditarmos que Ele é o Filho de Deus que curou os doentes e ressuscitou os mortos, antes, que Ele mesmo ressuscitou do sepulcro e está verdadeiramente vivo, então compreenderemos que Ele é a luz, a fonte de todas as luzes deste mundo”.
A verdade é que – reconheceu Bento XVI – nós “não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema, repressão feroz”. Por outras palavras, “o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade.” Há também em nós “formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.” Aliás – observou Bento XVI – repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios.
“Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios – são a luz do mundo?... Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?
A verdade é que – reconheceu Bento XVI – nós “não cessamos de experimentar a falência dos nossos esforços e o erro pessoal, apesar das melhores intenções. Ao que parece, não obstante o seu progresso técnico, o mundo onde vivemos, em última análise não se tem tornado melhor. Existem ainda guerras, terror, fome e doença, pobreza extrema, repressão feroz”. Por outras palavras, “o mal existe. Vemo-lo em tantos lugares deste mundo; mas vemo-lo também – e isto assusta-nos – na nossa própria vida. Sim, no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade.” Há também em nós “formas de mal mais escondido, que podem envolver-nos como um nevoeiro indefinido, tais como a preguiça, a lentidão no querer e no praticar o bem.” Aliás – observou Bento XVI – repetidamente, ao longo da história, pessoas atentas fizeram notar que o dano para a Igreja não vem dos seus adversários, mas dos cristãos tíbios.
“Então como pode Cristo dizer que os cristãos – sem ter excluído os cristãos fracos e frequentemente tão tíbios – são a luz do mundo?... Não será caso de ficar maravilhados ao vermos que o Senhor não nos dirige um apelo, mas diz que somos a luz do mundo, que somos luminosos, que resplandecemos na escuridão?
São Paulo não hesita em designar como «santos» os membros das comunidade cristãs. É que cada baptizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares acções – é santificado por Deus. No baptismo, o Senhora acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida... Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efectivamente santo.
“Não há nenhum santo, à excepção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez. Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige acções extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida”.
Fonte: Rádio Vaticano
“Não há nenhum santo, à excepção da bem-aventurada Virgem Maria, que não tenha conhecido também o pecado e que não tenha caído alguma vez. Queridos amigos, Cristo não se interessa tanto de quantas vezes vacilastes e caístes na vida, como sobretudo de quantas vezes vos erguestes. Não exige acções extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida”.
Fonte: Rádio Vaticano
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