Paróquia Santa Luzia

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11 de jan. de 2014

BATISMO DO SENHOR, festa - Ano A

(Mt 3,13-17)


Naquele tempo, 13Jesus veio da Galileia para o rio Jordão, a fim de se encontrar com João e ser batizado por ele. 14Mas João protestou, dizendo: “Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?”

15Jesus, porém, respondeu-lhe: “Por enquanto deixa como está, porque nós devemos cumprir toda a justiça!” E João concordou. 16Depois de ser batizado, Jesus saiu logo da água. Então o céu se abriu e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo pousar sobre ele.

17E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus o meu agrado”.


Comentário do dia São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja. Sermão 39, para a Festa das Luzes; PG 36, 359


«Convém que cumpramos assim toda a justiça»

João está a batizar e Jesus vem até ele: vem santificar aquele que vai batizá-Lo. Vem afogar nas águas por completo o velho Adão e, antes de o fazer e para o fazer, santifica as águas do Jordão. Ele, que é espírito e carne, quer completar o homem pela água e pelo Espírito (Jo 3,4).

O Batista recusa e Jesus insiste. «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti», diz a lâmpada ao Sol, o amigo ao Esposo, o maior dos filhos de mulher ao Primogênito de toda a criação (Jo 5,35; 3,29; Mt 11,11; Col 1,15). Diz o que dera um salto no ventre de sua mãe a Este que fora adorado no ventre de sua mãe, diz o precursor Àquele que acaba de Se manifestar e que Se manifestará no fim dos tempos: «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por Ti»; sabia, com efeito, que receberia o batismo do martírio […].

Jesus levanta-Se das águas, arrastando nessa elevação todo o universo. Vê os céus rasgarem-se, esses céus que outrora Adão fechara para si mesmo e para a sua descendência, esse paraíso que estava como aferrolhado por uma espada flamejante (Gn 3,24). O Espírito testemunha a divindade de Cristo; vem unir-Se ao seu igual. E uma voz desce do céu, porque é do céu que vem Aquele de quem dá testemunho. E uma pomba torna-se visível aos olhos da carne, para honrar a nossa carne que se torna divina



Salmo Responsorial (Sl 28)

— Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
— Filhos de Deus, tributai ao Senhor,/ tributai-lhe a glória e poder!/ Dai-lhe a glória devida ao seu nome;/ adorai-o com santo ornamento!

— Eis a voz do Senhor sobre as águas,/ sua voz sobre as águas imensas!/ Eis a voz do Senhor com poder!/ Eis a voz do Senhor majestosa!

— Sua voz no trovão reboando!/ No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”/ É o Senhor que domina os dilúvios,/ o Senhor reinará para sempre!

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