Paróquia Santa Luzia

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14 de ago. de 2014

19ª Semana Comum - Sexta-feira

(Mt 19,3-12)



Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.

7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher —a não ser em caso de união ilegítima —e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.

11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.


Comentário do dia: Francisco F. Carvajal. Falar com Deus

O EVANGELHO DA MISSA apresenta‑nos uns fariseus que se aproximaram de Jesus e lhe fizeram uma pergunta para pô‑lo à prova: É lícito a um homem repudiar a sua mulher por um motivo qualquer? Era uma questão que dividia as diferentes escolas de interpretação da Escritura. O divórcio era comumente admitido; a questão que propõem a Jesus refere‑se à casuística sobre os motivos. Mas o Senhor serve‑se dessa pergunta banal para entrar no problema de fundo: a indissolubilidade. Cristo, Senhor absoluto de toda a legislação, devolve ao matrimônio a sua essência e dignidade originais, tal como foi concebido por Deus: Não lestes – responde Jesus – que no começo o Criador criou um homem e uma mulher, e disse: Por isso deixará o homem pai e mãe, e juntar‑se‑á com a sua mulher, e os dois serão uma só carne? Por isso já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu o homem não separe [...].

O Senhor proclamou para sempre a unidade e a indissolubilidade do matrimônio acima de qualquer consideração humana. Existem muitas razões em favor da indissolubilidade do vínculo matrimonial: a própria natureza do amor conjugal, o bem dos filhos, o bem da sociedade... Mas a raiz profunda do matrimônio indissolúvel está na própria vontade do Criador, que o fez assim: uno e indissolúvel. Este vínculo é tão forte que só a morte o pode romper. São Francisco de Sales emprega uma imagem muito expressiva para explicá‑lo: “Quando se colam duas peças de madeira de abeto, se a cola é fina, a união chega a ser tão sólida que será mais fácil quebrar as peças noutros lugares do que no lugar da junção” (São Francisco de Sales, Introdução à vida devota); assim é o matrimônio.
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Responsório(Is 12,2-4.5-6)

— Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.
— Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. Com alegria bebereis no manancial da salvação. E direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.

— Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!”

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