- Esta manhã e diante de uma multidão calculada em quase um milhão de pessoas, o Papa Francisco beatificou 124 mártires da Coréia do Sul. Fontes da organização da visita do Santo Padre à Coréia precisaram que na Missa participaram 170 mil pessoas que receberam uma entrada para a celebração, e estima-se que outras 800 mil se localizaram nos arredores.
O ambiente de festa, de alegria, combinado com uma profunda reverência e ordem, viveu-se intensamente em todo o longo setor que vai do City Hall da capital até porta do Gwanghwamun em Seul, assim como em muitas das ruas vizinhas.
Aproximadamente às 8:30 a.m. as centenas de milhares de fiéis presentes rezaram o Terço todos sentados sobre o chão, muitos descalços como é habitual pelo calor e usando para sentar a pequena toalha de mesa que todos receberam ao ingressar no local da Missa.
O kit completo que era entregue a cada pessoa consistia de uma garrafa de água, pelo forte calor, uma toalha de mesa, o folheto para seguir a Missa, todo em latim e em coreano, e um boné de plástico de diversas cores, dependendo do setor onde os grupos deviam localizar-se.
Logo após o Terço, o Santo Padre fez sua chegada poucos minutos depois de 9:00 e percorreu umas doze quarteirões em um veículo totalmente aberto, para a alegria de todos os presentes que pugnaram por tomar uma foto ou saudá-lo.
Ao iniciar a Missa, o Santo Padre escutou a "petitio", a solicitude que se faz para beatificar um Servo de Deus, e procedeu então a pronunciar a fórmula de beatificação em latim, que foi logo lida em coreano o que gerou uma grande ovação de toda a multidão.
Logo após o ato de ação de graças e das leituras da Missa, o Pontífice leu sua homilia na que assegurou que a morte de Paulo Yun Ji-chung e seus 123 companheiros mártires “segue dando frutos” na Igreja na Coréia hoje.
O Santo Padre assinalou que “Hoje celebramos esta vitória em Paulo Yun Ji-chung e nos seus 123 companheiros. Os seus nomes vêm juntar-se aos dos Santos Mártires André Kim Taegon, Paulo Chong Hasang e companheiros, aos quais pouco antes prestei homenagem. Todos viveram e morreram por Cristo e agora reinam com Ele na alegria e na glória. Com São Paulo, dizem-nos que Deus, na morte e ressurreição de seu Filho, nos deu a maior de todas as vitórias.”.
“Viveram e morreram por Cristo, e agora reinam com ele na alegria e na glória”.
O Papa assinalou que os 124 mártires coreanos “com São Paulo, eles nos dizem que, na morte e ressurreição de Seu Filho, Deus nos concedeu a maior vitória de todas”.
“A vitória dos mártires, seu testemunho do poder do amor de Deus, segue dando frutos hoje na Coréia, na Igreja que segue crescendo graças a seu sacrifício”.
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