Paróquia Santa Luzia

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10 de nov. de 2013

Evangelho e Meditação. Segunda-feira da 32ª semana do Tempo Comum

Lc 17,1-6




Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que ocorram escândalos, mas ai daquele que os provoca! Seria melhor para ele ser atirado ao mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço, do que fazer cair um só desses pequenos. Cuidado, portanto! Se teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, perdoa-lhe”. Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”.

Comentário do dia Papa Francisco. 
Audiência geral de 29/05/2013

Aumentar a nossa fé na Igreja

Hoje, gostaria de encetar algumas catequeses sobre o mistério da Igreja, mistério que todos nós vivemos e do qual fazemos parte. Gostaria de o fazer com expressões bem presentes nos textos do Concílio Vaticano II. Hoje, a primeira: a Igreja como família de Deus. A própria palavra «Igreja», do grego «ekklesia», significa «convocação»: Deus convoca-nos, impele-nos a sair do individualismo, da tendência de nos fecharmos em nós mesmos, e chama-nos a fazer parte da sua família. […]

Ainda hoje alguns dizem: «Cristo sim, a Igreja não». Como aqueles que dizem: «Creio em Deus, mas não nos sacerdotes». Mas é precisamente a Igreja que nos traz Cristo e que nos leva a Deus; a Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Sem dúvida, ela também tem aspectos humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições e pecados; até o Papa os tem, e tem tantos! Mas é bom saber que, quando nos damos conta de que somos pecadores, encontramos a misericórdia de Deus, que perdoa sempre. Não o esqueçais: Deus perdoa sempre e recebe-nos no seu amor de perdão e de misericórdia. Alguns dizem que o pecado é uma ofensa a Deus, mas é também uma oportunidade de humilhação, para nos darmos conta de que existe algo melhor: a misericórdia de Deus. Pensemos nisto.

Interroguemo-nos hoje: amo a Igreja? Rezo por ela? Sinto-me parte da família da Igreja? O que faço para que ela seja uma comunidade na qual cada um se sinta acolhido e compreendido, sinta a misericórdia e o amor de Deus que renova a vida? A fé é um dom e um ato que nos diz respeito pessoalmente, mas Deus chama-nos a viver juntos a nossa fé como família, como Igreja.



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