Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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30 de jun. de 2015

Evangelho do dia - quarta-feira da XIII semana do TC (vídeo)

Celebramos a 1 de junho



Preciosíssimo Sangue de Cristo



Em 1848, o Papa Pio IX foi expulso de Roma pelas forças revolucionárias. No ano seguinte, os exércitos franceses permitiram-lhe voltar à Cidade Eterna, após um ataque que durou de 28 de Junho a 1 de Julho. Invocando e dando graças pelo sangue derramado por Jesus por amor aos homens de todos os tempos, o Sumo Pontífice criou esta festa, situando-a no dia em que lhe foi possível voltar a Roma. S. Pio X alargou a festa à Igreja Universal. Nos nossos dias é celebrada solenemente em algumas congregações religiosas.




Quarta-feira da 13ª semana do Tempo Comum

(Mt 8,28-34)





Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”.

30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.

32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.


Comentário do dia: Santo Inácio de Loyola (1491-1556), fundador dos jesuítas 
Exercícios espirituais: regras para maior discernimento dos espíritos.





«Resida nos vossos corações a paz de Cristo, para a qual fostes chamados» (Col 3, 15)

É próprio de Deus e dos seus anjos, em suas moções, dar verdadeira alegria e gozo espiritual, tirando toda a tristeza e perturbação que o inimigo suscita. Deste é próprio lutar contra a alegria e consolação espiritual, apresentando razões aparentes, subtilezas e contínuas falácias. Só a Deus Nosso Senhor pertence dar consolação à alma sem causa precedente. Porque é próprio do Criador entrar, sair, produzir moções na alma, trazendo-a toda ao amor de sua Divina Majestade. Digo: sem causa, [isto é,] sem nenhum prévio sentimento ou conhecimento de algum objecto pelo qual venha essa consolação, mediante os seus atos de entendimento e vontade.

É próprio do anjo mau, que se disfarça «em anjo de luz» (2Cor 11, 14), entrar com o que se acomoda à alma devota e sair com o que lhe convém a si, isto é, propor pensamentos bons e santos acomodados a essa alma justa, e depois, pouco a pouco, procurar trazer a alma aos seus enganos encobertos e perversas intenções.

Devemos estar muito atentos ao decurso dos nossos pensamentos. Se o princípio, meio e fim são inteiramente bons, inclinando em tudo ao bem, é sinal do bom anjo. Mas se o decurso dos pensamentos acaba nalguma coisa má, ou distractiva, ou menos boa que aquela que a alma antes se propusera fazer, ou a enfraquece, ou inquieta, ou a perturba tirando-lhe a paz, a tranquilidade e quietude que antes tinha, é claro sinal de que procede do mau espírito, inimigo do nosso proveito e salvação eterna [...]. Naqueles que progridem de bem em melhor, o anjo bom toca-lhes a alma doce, leve e suavemente, como uma gota de água que penetra numa esponja; e o mau [anjo] toca agudamente, com ruído e agitação.

Responsório (Sl 33)

— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido.

— Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda a angústia. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva.

— Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.

— Meus filhos, vinde agora e escutai-me: vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus. Qual o homem que não ama a sua vida, procurando ser feliz todos os dias?

Recortes

«Não te contentes nunca com o que és, se queres chegar ao que ainda não és. Porque no sítio onde te consideraste satisfeito, aí paraste. Se disseres: «Já basta!», pereceste.
Cresce sempre, progride sempre, avança sempre» (Sto. Agostinho. Sermão 169, 18).

Os Estados Unidos dão abertura para o casamento gay, mas o Texas se rebela

Roma,  (ZENIT.orgStaff Reporter |

Com a obrigação imposta pela Suprema Corte para celebrar uniões homossexuais, o governador do Texas, Paxton, invoca o direito à objeção de consciência por motivos religiosos

Alguns dizem que não. Enquanto as tvs ocidentais mostram as ruas das cidades americanas, de São Francisco a Nova York, cheias de bandeiras arco-íris para comemorar a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que, no dia 26 de Junho legalizou os matrimônios homossexuais em todos dos Estados Unidos, o Texas se opõe à imposição dos juízes.

O governador republicano Ken Paxton chamou de “fora-da-lei” o veredicto da Corte, proclamando que os funcionários do Estado poderão rejeitar as licenças nupciais em nome da “objeção de consciência por motivos religiosos”. O risco, porém, é muito alto: os funcionários que escolherem este caminho poderão incorrer em multas ou sanções de outro tipo. Por isso, o procurador garantiu que “muitos advogados” estão dispostos a defender de graça os funcionários que objetarem em virtude da própria fé.

Notando que a decisão da Corte é “sem fundamentos jurídicos", Paxton acrescentou: "Acreditamos que, apesar de ter inventado um novo princípio constitucional, a Suprema Corte não tenha ainda diminuído, abolido ou questionado os direitos garantidos pela Primeira Emenda que permitem o livre exercício da própria religião”. Daí a promessa do governador: "Do meu escritório farei todo o possível para dar voz pública para aqueles que se alinharem na defesa dos seus próprios direitos".

(30 de Junho de 2015)

Escola de Pais - lição VI

Paz e Bem!

Nesta VI lição resumi os três primeiros dos quatro pontos sugeridos aos pais quanto às informações sobre a sexualidade.

Por favor compartilhe e divulgue. Pode ajudar muitas pessoas.
Deus abençoe

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O texto da Igreja:

Quatro princípios sobre a informação a respeito da sexualidade

1. Cada criança é uma pessoa única e irrepetível e deve receber uma formação individualizada. Ninguém pode tirar aos pais conscienciosos esta capacidade de discernimento.
A experiência demonstra que este diálogo se desenvolve melhor quando o « pai » que comunica as informações biológicas, afetivas, morais e espirituais, é do mesmo sexo da criança ou do jovem. Conhecedoras do papel, das emoções e dos problemas do próprio sexo, as mães tem um laço especial com as suas filhas, e os pais com os filhos. Para esta colaboração de carácter subsidiário, os pais podem servir-se de educadores conscienciosos e bem formados no âmbito da comunidade escolar, paroquial ou das associações católicas.

2. A dimensão moral deve sempre fazer parte das suas explicações. Os pais poderão pôr em realce que os cristãos são chamados a viver o dom da sexualidade segundo o plano de Deus que é Amor, isto é, no contexto do matrimônio ou da virgindade consagrada ou ainda no celibato. Deve-se insistir no valor positivo da castidade, e na capacidade de gerar verdadeiro amor para com as pessoas: este é o seu aspecto moral mais importante e radical; só quem sabe ser casto saberá amar no matrimônio ou na virgindade.

Desde a idade mais tenra, os pais podem observar inícios de uma atividade genital instintiva na criança. Não se deve considerar repressivo o fato de se corrigir suavemente os hábitos que poderiam tornar-se pecaminosos mais tarde e ensinar a modéstia, sempre que seja necessário, à medida que a criança cresce.  (...) « Exorto-vos a corrigir com todo o empenho os vícios e as paixões que nos assaltam em cada idade... ». 

(Fonte: Sexualidade humana: verdade e significado - Orientações educativas em família, parágrafos 65-69, editado por nós)

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Oremos:
Senhor Jesus, Mestre amoroso, obrigado pela família que nos destes. Suplicamos a vossa misericórdia a sagrada ordem na vida afetiva e sexual das nossas crianças e jovens. O Senhor que vive e reina com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém. 
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(um serviço do blog - Pe Elenivaldo)

29 de jun. de 2015

Evangelho do dia - terça-f da XIII semana do TC (vídeo)

Escola de Pais - lição V

Paz e Bem!

Chegamos à quinta parte do estudo do nosso projeto da "Escola de Pais".

Por favor compartilhe e divulgue. Pode ajudar muitas pessoas.
Deus abençoe

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O texto da Igreja:

"Aos pais compete particularmente a obrigação de dar a conhecer aos filhos os mistérios da vida humana, porque a família « é o melhor ambiente para cumprir a obrigação de garantir uma educação gradual da vida sexual. Ela tem uma carga afetiva capaz de fazer aceitar sem traumas mesmo as realidades mais delicadas e integrá-las harmonicamente numa personalidade equilibrada e rica ».

Este dever primário da família, que recordamos, comporta para os pais o direito a que os seus filhos não sejam obrigados, na escola, a assistir a cursos sobre esta matéria que estejam em desacordo com as suas convicções religiosas e morais. De fato, é dever da escola não se substituir à família mas, antes, « assistir e complementar a tarefa dos pais, oferecendo às crianças e aos adolescentes uma apreciação da sexualidade como valor e tarefa de toda a pessoa criada, homem e mulher, à imagem de Deus ».

Recordemos justamente o que ensina o Santo Padre na Familiaris Consortio: « A Igreja opõe-se firmemente a uma certa forma de informação sexual, desligada dos princípios morais, tão difundida, que não é senão uma introdução à experiência do prazer e um estímulo que leva à perda — ainda nos anos da inocência — da serenidade, abrindo as portas ao vício ».(João Paulo II)

(Fonte: Sexualidade humana: verdade e significado - Orientações educativas em família, parágrafo 64)

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Nossa pequena explicação:

O texto acima é muito claro e não necessita de muitas explicações. Chamo a atenção para a necessidade de os pais estarem preparados para a educação sexual das crianças. Para cobrar e formar é necessário se informar e pedir ajuda.
O ambiente familiar precisa ser minimamente sadio para que os pequenos tenham condições para um desenvolvimento afetivo coerente.
Na próxima lição, 4 pontos que os pais precisam examinar em cada fase/idade de seus filhos. Revisite-nos.
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Oremos:

Queridos São José e Nossa Senhora, intercedam por todos os pais e mães de família. Peçam a Jesus o dom da sabedoria, da paciência e da saúde que veem através do Divino Espírito Santo. Amém. 
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(um serviço do blog - Pe Elenivaldo)

Recortes

“O que a alma é para o corpo, isso são os cristãos para o mundo”  Epístola a Diogneto, 6, 1

Celebramos a 30 de junho...

Santos Protomártires da Igreja de Roma, 64-67

Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero, no ano 64. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados. Do lado Sul da Basílica Vaticana há um recinto pequeno, chamado ainda hoje Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos. As iluminações que lá se vêem na noite de 26 de Junho, evocam as fogueiras que, pelos anos 64 e 65 extinguiram, ou sublimaram, humildes e heroicas vidas humanas. Roma ardera seis dias e sete noites. Prendem-se primeiro os que são suspeitos de seguir o cristianismo, e depois, conforme as denúncias que se vão fazendo, prendem-se outros em massa, condenados menos pelo crime de incêndio, do que pelo ódio que outros lhes têm. Aos tormentos juntam-se as mofas, homens envolvidos em peles de animais morrem despedaçados pelos cães, ou são presos a cruzes, ou destinados a ser abrasados e acendidos, à maneira luz noturna ao anoitecer ... Nero oferece os seus jardins para este espetáculo; vestido de cocheiro, corre misturado com a multidão, ou em cima dum carro. A perseguição movida por Nero prolongou-se até ao ano 67. E entre os mártires mais ilustres estavam São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado no circo de Nero, atual Basílica de São Pedro. São Paulo foi decapitado junto da estrada que leva a Óstia.



São Marçal - bispo do séc. III

São Marçal, o padroeiro e protetor dos bombeiros, mais conhecido por São Marcial de Limoges, foi o grande apóstolo de Aquitânia, atribuindo-se também a fundação da Sede Episcopal de Limoges. 

Segundo São Gregório de Tours tudo isto se passa em pleno século III.
No entanto, algumas lendas giram à volta deste popular santo da região Limosina, nomeadamente a de ter pertencido aos setenta e dois discípulos de Cristo, assistindo ao milagre da multiplicação dos pães, ressurreição de Lázaro e foi ele quem segurou na toalha de Jesus, enquanto Este lavava os pés. Por tudo isto e por numerosos milagres atribuídos ao santo, Marcial tornou-se muito popular, tendo sido imediatamente canonizado pelo Vox Populi em pleno século VI.
Limoges resulta assim numa importante Sede Episcopal e o culto a São Marcial espalha-se por toda a Gália (atual território francês), chegando mesmo à Itália e Península Ibérica.
Consta-se que São Pedro terá batizado o santo e entregue o seu báculo a São Marcial, ao qual atribuíam poderes mágicos. Aliás, será este báculo a característica iconográfica mais visível na figuração escultórica do santo. Imagens e outras representações vulgarizam-se entre os séculos XII e XV e, muito provavelmente, será o fresco do palácio dos Papas de Avignon, onde o báculo de São Marcial ressuscita o Conde Sigiberto e extingue um incêndio, que originou a invocação do santo como Padroeiro e Protector dos Bombeiros.
A festa a São Marcial é celebrada a 30 de Junho e de sete em sete anos as suas relíquias são solenemente veneradas e levadas em procissão na cidade de Limoges.


Terça-feira da 13ª semana do Tempo Comum

(Mt 8,23-27)


Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.

25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”


Comentário do dia: São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja. Catequeses baptismais, nº 10

«Quem é Este?»

Se alguém quer honrar a Deus, que se prostre diante de seu Filho. Sem isso, o Pai não aceita ser adorado. Do alto do céu, o Pai fez ouvir as suas palavras: «Este é o meu filho muito amado, em quem pus as minhas complacências» (Mt 3,17). O Pai encontra a sua alegria no Filho. Se também tu não achares a tua alegria nele, não terás a vida. [...] Depois de ter reconhecido que há um só Deus, reconhece também o Filho único de Deus, crê «num só Senhor Jesus Cristo» (Credo). Dizemos «um só» porque só Ele é Filho, embora tenha muitos nomes. [...]

«Ele é chamado Cristo» (Mt 1,16), que quer dizer ungido, um Cristo que não recebeu a sua unção de mãos humanas, mas que foi ungido desde toda a eternidade pelo Pai, para exercer em favor dos homens o sacerdócio supremo. [...] É chamado «Filho do Homem», não porque tenha a sua origem na terra, como nós, mas porque há-de vir sobre as nuvens para julgar os vivos e os mortos (Mt 24,30). É chamado «Senhor», não abusivamente como os senhores humanos, mas porque o senhorio Lhe pertence por natureza desde toda a eternidade. É chamado, muito corretamente, «Jesus», que quer dizer «o Senhor salva» (Mt 1,21), pois Ele salva curando. É chamado «Filho», não porque uma adoção O tenha elevado a esse título, mas porque foi gerado segundo a sua natureza.

Há ainda muitas outras denominações do nosso Salvador. [...] No interesse de cada um, Cristo mostra-Se sob diversos aspectos. Para os que precisam de alegria, faz-Se «videira» (Jo 15,1), para os que precisam de entrar, é «a porta» (Jo 10,7); e, para os que querem apresentar as suas orações, aí está Ele, «Sumo Sacerdote» (Hb 7,26) e «Mediador» (1Tim 2,5). Para os pecadores, fez-Se também «cordeiro» (At 8,32), para ser imolado por eles. Faz-se «tudo para todos» (1Cor 9,22), permanecendo Ele mesmo aquilo que é por natureza.

Responsório (Sl 25)

— Tenho sempre vosso amor ante meus olhos.

— Provai-me, ó Senhor, e examinai-me, sondai meu coração e o meu íntimo! Pois tenho sempre vosso amor ante meus olhos; vossa verdade escolhi por meu caminho.

— Não junteis a minha alma à dos malvados, nem minha vida à dos homens sanguinários; eles têm as suas mãos cheias de crime; sua direita está repleta de suborno.

— Eu, porém, vou caminhando na inocência; libertai-me, ó Senhor, tende piedade! Está firme o meu pé na estrada certa; ao Senhor eu bendirei nas assembleias.

Recortes

"Para cada dia, bastam seus próprios problemas”. (Jesus de Nazaré. Mateus 6, 34)

Evangelho do dia - Segunda-feira da XIII Semana do TC (vídeo)

13ª Semana Comum - Segunda-feira

 (Mt 8,18-22)




Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”.

20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.

Comentário do dia: Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade. «Jesus, the Word to Be Spoken», cap. 8, 31

«O Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça»

A pobreza do nosso Salvador é ainda maior que a do animal mais pobre deste mundo: «as raposas têm tocas e as aves do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.» Esta era a realidade. Não tinha uma casa sua, não tinha morada fixa. Os Samaritanos tinham-No expulsado e teve de procurar abrigo (Lc 9,53). Tudo era incerto: o alojamento, a alimentação. Tudo aquilo de que Se servia era esmola dos outros.

Isto é realmente a grande pobreza; e como é tocante quando sabemos que Ele é o Deus-Homem, o Senhor do céu e da terra, e tudo o que podia ter possuído! Mas ao mesmo tempo é isso que torna a sua pobreza esplêndida e rica, no sentido em que se trata de uma pobreza voluntária, escolhida por amor a nós e com a intenção de nos enriquecer (cf 2Cor 8,9).

Somos abençoados ao ser chamados a partilhar, à nossa maneira modesta, a imensa pobreza deste grande Deus. Estremecemos de alegria perante esta magnífica errância que é a nossa vida. Não erramos, mas cultivamos o espírito do abandono. Não possuímos nada para viver e, no entanto, vivemos com esplendor; nada sobre que avançar e no entanto avançamos sem medo; nada em que nos apoiarmos e no entanto apoiamo-nos em Deus com confiança porque somos dele e Ele é o nosso Pai previdente.


Responsório (Sl 102,1-11)


— O Senhor é indulgente, é favorável.


— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores!

— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão.

— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor.

— Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem.

27 de jun. de 2015

Escola de Pais - Lição IV

Paz e Bem!

Continuamos nosso estudo direcionado à educação dos filhos.

Por favor compartilhe e divulgue. Pode ajudar muitas pessoas.
Deus abençoe

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O texto da Igreja:


O bom exemplo e a « liderança » dos pais é essencial para fortalecer a formação dos jovens para a castidade. A mãe que estima a vocação materna e o seu lugar na casa ajuda grandemente a desenvolver, nas suas filhas, as qualidades da feminilidade e da maternidade e põe diante dos filhos varões um exemplo claro, forte e nobre de mulher. O pai que imprime no seu comportamento um estilo de dignidade viril, sem machismos, será um modelo atraente para os filhos e inspirará respeito, admiração e segurança nas filhas.

60. Isto vale também para educar ao espírito de sacrifício nas famílias sujeitas, hoje mais que nunca, às pressões do materialismo e do consumismo. Só assim, os filhos crescerão « numa reta liberdade diante dos bens materiais, adotando um estilo de vida simples e austero, bem convencidos de que "o homem vale mais pelo que é do que pelo que tem".(...) 


(Fonte: Sexualidade humana: verdade e significado - Orientações educativas em família, parágrafo 59)

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Nossa pequena explicação:

O exemplo que os pais dão aos filhos é de suma importância.Não apenas por uma questão de apresentação de modelos de ética, religião etc. Os pais influenciam, inclusive, na saúde psicológica dos filhos. Veja o que o texto diz sobre a figura do PAI e da MÃE, tanto para os filhos quanto para as filhas!
Pais e mães são líderes e, como tal, devem agir.
Além disso, o texto acima chama a atenção para a educação para a liberdade frente a uma sociedade do descartável e do consumismo.
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Oremos:

Senhor Jesus,agradecemos pelo dom da vida e da nossa família. Que seu Espírito seja derramado em cada pai e em cada mãe dando-lhes discernimento e perseverança. Amém! 
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(um serviço do blog - Pe Elenivaldo)

Recortes

"É por isso que devemos louvar de todo o coração estes santos, nossos pais, que sofreram muito pelo Senhor e que perseveraram com tanta fortaleza. Não custa nada perseverar na alegria, na felicidade e na paz; ser grande é ser apedrejado, flagelado, açoitado por Cristo (2Cor 11,25), e perseverar com Cristo." Santo Aelredo de Rielvaux (1110-1167), monge cisterciense. Sermão 18, para a festa de São Pedro e São Paulo

Celebramos, neste domingo...

Solenidade de São Pedro e S. Paulo




A liturgia da Solenidade dos apóstolos S. Pedro e S. Paulo convida-nos a refletir sobre estas duas figuras e a considerar o seu exemplo de fidelidade a Jesus Cristo e de testemunho do projeto libertador de Deus.

O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como "o Messias, Filho de Deus". Dessa adesão, nasce a Igreja - a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves - isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.

A primeira leitura mostra como Deus cauciona o testemunho dos discípulos e como cuida deles quando o mundo os rejeita. Na ação de Deus em favor de Pedro - o apóstolo que é o protagonista da história que este texto dos Atos hoje nos apresenta -, Lucas mostra a solicitude de Deus pela sua Igreja e pelos discípulos que testemunham no mundo a Boa Nova da salvação.

A segunda leitura apresenta-se como o "testamento" de Paulo. Numa espécie de "balanço final" da vida do apóstolo, o autor deste texto recorda a resposta generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com o Evangelho. É um texto comovente e questionante, que convida os crentes de todas as épocas e lugares a percorrer o caminho cristão com entusiasmo, com entrega, com ânimo - a exemplo de Paulo.



cf.www.ecclesia.pt

São Pedro e São Paulo, apóstolos - Solenidade

(Mt 16,13-19)


Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”

14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.

15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”

16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

Comentário do dia: São Leão Magno (?-c. 461), papa, doutor da Igreja. Serão 82/69 para o aniversário dos apóstolos Pedro e Paulo

«Quando fores velho, levar-te-ão para onde não quererias ir» (Jo 21,18)

Tu não receias vir a esta cidade de Roma, ó santo apóstolo Pedro![...] Não temes Roma, senhora do mundo, tu que em casa de Caifás tiveste medo diante da criada do sumo-sacerdote. O poder dos imperadores Cláudio e Nero é então menor que o julgamento de Pilatos ou o furor dos chefes dos judeus? É que a força do amor triunfou em ti sobre as razões do temor; não te pareceu que devias recear aqueles que recebeste a missão de amar. Recebeste essa caridade intrépida quando o amor que tinhas professado pelo Senhor foi fortalecido pela sua tripla pergunta (Jo 21,15ss). [...] E, para acrescentar a tua confiança, havia ainda os sinais de tantos milagres, o dom de tantos carismas, a experiência de tantas obras maravilhosas! [...] Assim, sem duvidar da fecundidade da tarefa nem ignorar o tempo que te faltava viver, trazias o troféu da cruz de Cristo a Roma onde, por divina predestinação, te esperavam a honra da autoridade e a glória do martírio.

A essa mesma cidade chegava São Paulo, apóstolo contigo, instrumento escolhido (At 9,19) e mestre dos pagãos (1Tim 2,7), para estar contigo nesse tempo em que toda a inocência, toda a liberdade, todo o pudor eram já oprimidos sob o poder de Nero. Foi ele o primeiro que, na sua loucura, decretou uma perseguição geral e atroz contra os cristãos, como se a graça de Deus pudesse ser extinta com o massacre dos santos. [...] Mas «preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos» (Sl 115,15). Nenhuma crueldade podia destruir a religião fundada pelo mistério da cruz de Cristo. A Igreja não foi diminuída mas acrescentada pelas perseguições; o campo do Senhor reveste-se sem cessar de uma seara mais rica quando os grãos, que ao cair estavam sós, renascem multiplicados (Jo 12,24). 

Que descendência não deram, ao desenvolver-se, estas duas plantas divinamente semeadas! Milhares de santos mártires, imitando o triunfo destes dois apóstolos, coroaram esta cidade com um diadema de pedras preciosas que ninguém pode contar.

Responsório (Sl 33)

— De todos os temores me livrou o Senhor Deus.


— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

— Comigo engrandecei ao Senhor Deus,/ exaltemos todos juntos o seu nome!/ Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu,/ e de todos os temores me livrou.

— Contemplai a sua face e alegrai-vos,/ e vosso rosto não se cubra de vergonha!/ Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido,/ e o Senhor o libertou de toda angústia.

— O anjo do Senhor vem acampar/ ao redor dos que o temem, e os salva./ Provai e vede quão suave é o Senhor!/ Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

26 de jun. de 2015

Recortes

“se queremos ser cristãos, devemos ser marianos”  Beato Paulo VI, Homilia, 24-6-1970

Hoje é dia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro



Nossa Senhora do Perpétuo Socorro


Na ilha de Creta havia um quadro da Virgem Maria muito venerado devido aos estupendos milagres que operava. Certo dia, porém, um rico negociante, pensando no bom preço que poderia obter por ele, roubou-o e levou-o para Roma. Durante a travessia do Mediterrâneo, o navio que transportava a preciosa carga foi atingido por terrível tempestade, que ameaçava submergi-lo. Os tripulantes, sem saber da presença do quadro, recorreram à Virgem Maria. Logo a tormenta amainou, permitindo que a embarcação ancorasse, sendo salva num porto italiano. Algum tempo depois, o ladrão faleceu e a Santíssima Virgem apareceu a uma menina, filha da mulher que guardava a pintura em sua casa, avisando que a imagem de Santa Maria do Perpétuo Socorro deveria ser colocada numa igreja. O milagroso quadro foi então solenemente entronizado na capela de São Mateus, em Roma, no ano de 1499, e aí permaneceu recebendo a homenagem dos fiéis durante três séculos, até que o templo foi criminosamente destruído. Os religiosos dispersaram-se e a imagem caiu no esquecimento. Finalmente em 1866 a milagrosa efígie foi conduzida triunfalmente ao seu atual santuário por ordem do Santo Padre, que recomendou aos filhos de Santo Afonso de Ligório: - "Fazei que todo o mundo conheça o Perpétuo Socorro".

Sábado da 12ª semana do Tempo Comum

(Mt 8,5-17)





Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”.

7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.

10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.

13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

Comentário do dia: Basílio de Selêucia (?-c. 468), bispo. Homilia nº 19 sobre o centurião, pp. 85, 235ss.

«Digo-vos que, do Oriente e do Ocidente, muitos virão sentar-se à mesa do banquete»

Vi o Senhor fazer milagres no Evangelho e o meu discurso adquiriu segurança com eles. Vi o centurião prostrar-se aos pés do Senhor; vi as nações enviarem a Cristo as primícias dos seus frutos. A cruz ainda não se ergueu e já os pagãos se precipitam para o Mestre. Ainda não se escutou: «Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19) e já os povos acorrem. Acorrem antes de serem chamados, ardem de desejos do Senhor. Ainda a pregação não começou e já eles se apressam ao encontro do Pregador. Pedro [...] ainda está a ser ensinado e já eles se reúnem à volta daquele que o ensina; a luz de Paulo ainda não refulgiu sob o estandarte de Cristo e já as nações vêm adorar o rei com incenso (Mt 2, 11).

E agora eis que um centurião Lhe diz: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.» Aqui está de facto um novo milagre: o servo cujos membros estão paralisados conduz o seu amo ao Senhor; a doença do escravo devolve a saúde ao seu proprietário. Este, buscando a saúde do servo, encontra o Senhor e, enquanto tenta conquistar a saúde do seu escravo, deixa-se conquistar por Cristo.

Responsório (Lc 1,46ss)



— O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.

— O Senhor se lembrou de mostrar sua bondade.



— A minh’alma engrandece ao Senhor, e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador, pois, ele viu a pequenez de sua serva, eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita. O Poderoso fez por mim maravilhas e Santo é o seu nome.

— Seu amor, de geração em geração chega a todos que o respeitam. De bens saciou os famintos e despediu, sem nada, os ricos.

— Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre.

Escola de Pais - lição III

Paz e Bem!

Continuamos nosso estudo direcionado à educação dos filhos, especialmente na área da sexualidade. Hoje, o alerta de São João Paulo II sobre a TV. 

Por favor compartilhe e divulgue. Pode ajudar muitas pessoas.
Deus abençoe

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O texto da Igreja:

Em particular, a respeito do uso da televisão (...) « O modo de viver — principalmente nas nações mais industrializadas — leva bastantes vezes as famílias a descarregarem-se das suas responsabilidades educativas, encontrando na facilidade de evasão (representada, em casa, especialmente pela televisão e por certas publicações) o meio de terem ocupado o tempo e as atividades das crianças e jovens. Ninguém pode negar que há nisto também certa justificação, dado que demasiadas vezes faltam estruturas e infraestruturas suficientes para utilizar e valorizar o tempo livre dos jovens e orientar-lhes as energias ».
Outra circunstância facilitadora é representada pelo fato de ambos os pais estarem ocupados no trabalho, mesmo extra-doméstico. « A sofrer-lhe as consequências são aqueles mesmos que têm mais necessidade de ser ajudados no desenvolvimento da sua "liberdade responsável". Daqui surge o dever — especialmente para os crentes, para as mulheres e os homens que amam a liberdade — de proteger especialmente as crianças e adolescentes das "agressões" que sofrem dos mas-media. Ninguém falte a este dever alegando motivos, demasiado cômodos, de desempenho! Os pais, enquanto usuários, devem constituir-se parte ativa no seu uso moderado, crítico, vigilante e prudente »

(Fonte: Sexualidade humana: verdade e significado - Orientações educativas em família, parágrafo 56)

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Nossa pequena explicação:

Como primeiros educadores, os pais precisam estar atentos ao que os filhos assistem. Aparentemente os "desenhos animados", os heróis dos quadrinhos, os apresentadores e mesmo as propagandas dirigidas às crianças estão cheias de mensagens subliminares, de outras intenções. Importa que os pais inclusive entendam o que ocorre nesse ambiente. Atenção ao que nossas crianças estão vendo.
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Oremos:

Senhor Jesus, livrai-nos das coisas que nos fazem mal e que podem nos levar à perdição. Dai-nos o dom da sabedoria e do discernimento. Amém! 
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(um serviço do blog - Pe Elenivaldo)

25 de jun. de 2015

Evangelho do dia - Sexta-feira da XII Semana do TC (vídeo)

Bom dia!

Minha vida é um instante, um rápido segundo,
Um dia só que passa e amanhã estará ausente;
Só tenho, para amar-Te, ó meu Deus, neste mundo,
O momento presente!… (Santa Teresinha do Menino Jesus - meu canto de hoje)

Recortes

“Lutemos – lute cada um de nós! – contra esse acostumar-se, contra esse ir tocando monotonamente, contra esse conformismo que equivale à inação.
[...]. Decido-me a aconselhar-te que voltes os teus olhos para a Virgem e lhe peças para ti e para todos: Mãe, que tenhamos confiança absoluta na ação redentora de Jesus, e que – como tu, Mãe – queiramos ser corredentores...”  Beato Álvaro del Portillo, Carta pastoral, 31-V-1987, n. 19

Sexta-feira da 12ª semana do Tempo Comum

(Mt 8,1-4)



1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.

4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.


Comentário do dia: Bento XVI, papa de 2005 a 2013. Encíclica «Spe Salvi», 36.

«Quero, fica purificado»



Tal como o agir, também o sofrimento [sob todas as suas formas] faz parte da existência humana. Este deriva, por um lado, da nossa finitude e, por outro, da súmula de erros que se acumularam ao longo da história e que ainda hoje não cessa de aumentar. 

É preciso, obviamente, fazer tudo o que é possível para atenuar o sofrimento: impedir, na medida do possível, o sofrimento dos inocentes; amenizar as dores; ajudar a superar os sofrimentos psíquicos. Tudo isto são deveres, tanto de justiça como de amor, que se inserem nas exigências fundamentais da existência cristã e de todas as vidas verdadeiramente humanas. Na luta contra a dor física, conseguiram-se realizar grandes progressos; mas o sofrimento dos inocentes e também os sofrimentos psíquicos aumentaram no decurso destas últimas décadas.

Sim, devemos fazer tudo para superar o sofrimento, mas eliminá-lo completamente do mundo não está nas nossas possibilidades humanas, simplesmente porque não podemos ultrapassar a nossa finitude e porque nenhum de nós é capaz de eliminar o poder do mal, do erro, que – como constatamos – é uma fonte contínua de sofrimento. Isto só Deus o poderia fazer: só um Deus que entra pessoalmente na História tornando-se homem e sofrendo nela. Nós sabemos que este Deus existe e que, por isso, este poder que «tira os pecados do mundo» (Jo 1,29) está presente no mundo. Pela fé na existência deste poder, surgiu na História a esperança da cura do mundo.


Responsório (Sl 127)

— Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor.

— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.

Celebramos a 26 de junho



S. Josemaria Escrivá - (+1975)

Josemaría Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha) no dia 9 de Janeiro de 1902. Os pais chamavam-se José e Dolores que deram aos filhos uma profunda educação cristã.
Em 1915 faliu o negócio do pai, que era um industrial de tecidos, e ele teve de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro trabalho. Nessa cidade, Josemaría apercebe-se da sua vocação pela primeira vez: depois de ver na neve umas pegadas dos pés descalços de um frade, intui que Deus deseja qualquer coisa dele, embora não saiba exactamente o que é. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote e começa a preparar-se para tanto, primeiro em Logronho, e mais tarde no seminário de Saragoça. Estuda Direito como aluno voluntário. O pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de Março de 1925 e começa a exercer o seu ministério numa paróquia rural e, depois, em Saragoça.
Em 1927 muda-se para Madrid, com autorização do seu bispo, com o objectivo de se doutorar em Direito. Aí, no dia 2 de Outubro de 1928, no decorrer de um retiro espiritual, vê aquilo que Deus lhe pede e funda o Opus Dei. Desde então começa a trabalhar na fundação, ao mesmo tempo que continua exercendo o ministério sacerdotal, especialmente entre pobres e doentes. Além disso, estuda na Universidade de Madrid e dá aulas para manter a família.
Quando rebenta a guerra civil encontra-se em Madrid, e a perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diversos lugares. Exerce o ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de ter atravessado os Pirenéus, fixa residência em Burgos.
Acabada a guerra, em 1939, regressa a Madrid e obtém o doutoramento em Direito. Nos anos que se seguem dirige numerosos retiros para leigos, para sacerdotes e para religiosos.
Em 1946 fixa residência em Roma. Faz o doutoramento em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações da Cúria Romana, membro honorário da Academia Pontifícia de Teologia e prelado honorário de Sua Santidade. De Roma desloca-se, em numerosas ocasiões, a diversos países da Europa - e em 1970 ao México -, a fim de impulsionar o estabelecimento e consolidação do Opus Dei nessas regiões. Com o mesmo objectivo, em 1974 e em 1975, realiza duas longas viagens pela América Central e do Sul, onde, além disso, tem reuniões de catequese com grupos numerosos de pessoas.
A Santa Missa era a raiz e o centro da sua vida interior. O sentido profundo da sua filiação divina, vivido numa contínua presença de Deus Uno e Trino, levava-o a procurar em tudo a mais completa identificação com Jesus Cristo, a uma devoção terna e forte a Nossa Senhora e a S. José, a um trato habitual e confiado com os Santos Anjos da Guarda e a ser um semeador de paz e de alegria por todos os caminhos da terra.
Mons. Escrivá oferecera a sua vida, repetidas vezes, pela Igreja e pelo Romano Pontífice. O Senhor acolheu esta oferta e Mons. Escrivá entregou santamente a alma a Deus, em Roma, no dia 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho.