Jihadistas crucificam duas crianças por não jejuarem no Ramadã e divulgam vídeo de execuções por afogamento e explosões
Roma, (ZENIT.org) Staff Reporter |
O autoproclamado estado islâmico (EI) crucificou duas crianças nesta segunda-feira no nordeste da Síria, acusados de não praticarem o jejum durante o Ramadã. As vítimas foram penduradas na cerca do quartel de "hisbah", corpo parapolicial do Estado Islâmico, na cidade de Al Mayadeen, um de seus redutos na província de Deir al-Zur.
Os extremistas penduraram no pescoço das crianças um cartaz escrito "não jejuar no Ramadã", informa o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Crucificações, decapitações e apedrejamentos são usados como um meio de propaganda, e também para aterrorizar a população.
O grupo terrorista ainda divulgou um novo vídeo, que mostra diferentes técnicas usadas para executar seus prisioneiros. Ao que tudo indica, uma das cenas mostra um grupo jovens iraquianos amarrados com uma corda com explosivos que depois foram acionados. Outra parte do vídeo mostra quatro homens presos em uma jaula e afogados em uma piscina.
A gravação foi divulgada pela divisão do Califado em Nínive, província do Iraque, cuja capital é Mossul, e mostra a execução de mais de doze supostos espiões, que os jihadista acusam de terem facilitado as metas para os bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos.
O vídeo, que já foi retirado do YouTube, dura sete minutos e foi realizado por uma produtora da região de Nínive e não por qualquer uma das principais plataformas utilizadas pelo grupo liderado por Abu Bakr al-Baghdadi para difundir sua propaganda terrorista, principalmente Al Hayat Media Center e Al Furqan Media Foundation.
(24 de Junho de 2015)
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