“Quando me ponho a considerar todas as graças que recebi de Maria Santíssima,
parece-me que sou um desses santuários marianos cujas paredes estão recobertas
de ex-votos em que se lê somente esta inscrição: «Por graça recebida de
Maria». Assim parece que estou eu escrito por todos os lados: «Por graça
recebida de Maria». Todos os bons pensamentos, todas as boas vontades, todos os
bons sentimentos do meu coração: «Por graça de Maria»” (Masserano, Vita di San Leonardo da Porto Maurizzio, II, 4)
Paróquia Santa Luzia
31 de dez. de 2012
1 de Janeiro: SANTA MÃE DE DEUS, MARIA - Solenidade
Evangelho Lucas 2,16-21
Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.
21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito.
21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
«De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações»
Nós te saudamos Maria, Mãe de Deus, tesouro escondido de todo o universo, astro sem declínio, coroa da virgindade, cetro da fé ortodoxa, templo indestrutível, morada do incomensurável, Mãe e Virgem, por quem é chamado «bendito», nos santos evangelhos, «Aquele que vem em nome do Senhor» (Mt,9; Sl 117,26).
Saudamos-te, a ti que levaste no teu seio virginal Aquele que os céus não podem conter. Graças a ti, a Trindade é glorificada e adorada em toda a terra; graças a ti, o céu exulta, os anjos e os arcanjos se alegram, os demônios são afugentados, o tentador caiu do céu, os homens decaídos são elevados ao céu. Graças a ti, o mundo inteiro, cativo da idolatria, chegou ao conhecimento da verdade, o santo Batismo é dado, com o «óleo da alegria» (Sl 45,8), àqueles que acreditam, foram fundadas igrejas em todos o mundo, as nações pagãs foram levadas à conversão.
E que mais poderei dizer? Foi graças a ti que a luz do Filho único de Deus brilhou para «aqueles que viviam nas trevas e nas sombras da morte» (Lc 1,79; Is 42,7). [...] Quem poderá celebrar dignamente os louvores a Maria? Ela é ao mesmo tempo mãe e virgem. Que maravilha! Quem jamais ouviu dizer que o construtor pudesse ser impedido de morar no templo que ele mesmo construiu? Quem ousaria criticar Aquele que dá à Sua serva (cf. LC 1,48) o título de mãe? Eis que assim o mundo inteiro se alegra. [...] Que nos seja permitido, isto é, à santa Igreja, venerar e honrar a Trindade indivisa cantando louvores a Maria sempre Virgem e ao seu Filho e seu Esposo imaculado.
Saudamos-te, a ti que levaste no teu seio virginal Aquele que os céus não podem conter. Graças a ti, a Trindade é glorificada e adorada em toda a terra; graças a ti, o céu exulta, os anjos e os arcanjos se alegram, os demônios são afugentados, o tentador caiu do céu, os homens decaídos são elevados ao céu. Graças a ti, o mundo inteiro, cativo da idolatria, chegou ao conhecimento da verdade, o santo Batismo é dado, com o «óleo da alegria» (Sl 45,8), àqueles que acreditam, foram fundadas igrejas em todos o mundo, as nações pagãs foram levadas à conversão.
E que mais poderei dizer? Foi graças a ti que a luz do Filho único de Deus brilhou para «aqueles que viviam nas trevas e nas sombras da morte» (Lc 1,79; Is 42,7). [...] Quem poderá celebrar dignamente os louvores a Maria? Ela é ao mesmo tempo mãe e virgem. Que maravilha! Quem jamais ouviu dizer que o construtor pudesse ser impedido de morar no templo que ele mesmo construiu? Quem ousaria criticar Aquele que dá à Sua serva (cf. LC 1,48) o título de mãe? Eis que assim o mundo inteiro se alegra. [...] Que nos seja permitido, isto é, à santa Igreja, venerar e honrar a Trindade indivisa cantando louvores a Maria sempre Virgem e ao seu Filho e seu Esposo imaculado.
Santa Maria, Mãe de Deus
Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.
As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).
O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.
As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura, sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).
O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.
www.ecclesia.pt | Evangelho Quotidiano
29 de dez. de 2012
Recortes
“Convém que cada um se examine para ver o que fez até agora e
o que deve ainda fazer. Não basta recordar princípios gerais, manifestar
propósitos, condenar as injustiças graves, proferir denúncias com certa audácia
profética; (...) É demasiado fácil lançar sobre os outros a responsabilidade das
injustiças presentes, se ao mesmo tempo não se percebe que todos somos
igualmente responsáveis, e que, portanto, a primeira das exigências é a
conversão pessoal” ( Paulo VI, Carta Octogesima adveniens, 1971, nr 48)
Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José - Ano B
A liturgia desta festa propõe-nos a família de Jesus como exemplo e modelo das nossas comunidades familiares… Como a família de Jesus – diz-nos a liturgia deste dia – as nossas famílias devem viver numa atenção constante aos desafios de Deus e às necessidades dos irmãos.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
O Evangelho põe-nos diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. A cena mostra uma família que escuta a Palavra de Deus, que procura concretizá-la na vida e que consagra a Deus a vida dos seus membros. Nas figuras de Ana e Simeão, Lucas propõe-nos também o exemplo de dois anciãos de olhos postos no futuro, capazes de perceber os sinais de Deus e de testemunhar a presença libertadora de Deus no meio dos homens.
A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos dos que vivem “em Cristo” e aceitaram ser “Homem Novo”. Esse amor deve atingir, de forma muito especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.
A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais… É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.
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27 de dez. de 2012
Santos Inocentes, mártires, séc. I (28 de dezembro/ sexta-feira)
A Igreja honra como mártires este coro de crianças, vítimas do terrível e sanguinário rei Herodes, arrancadas dos braços das suas mães para escrever com o seu próprio sangue a primeira página do álbum de ouro dos mártires cristãos e merecer a glória eterna, segundo a promessa de Jesus: "Quem perder a vida por amor a mim há-de encontrará-la." Para eles a liturgia repete hoje as palavras do poeta Prudêncio: "Salvé, ó flores dos mártires, que na alvorada do cristianismo fostes massacrados pelo persseguidor de Jesus, como um violento furacão arranca as rosas apenas desabrochadas! Vós fostes as primeiras vítimas, a tenra grei imolada, num mesmo altar recebestes a palma e a coroa."
O episódio é narrado somente pelo evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores hebreus e, portanto, tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual se realizaram as antigas profecias: "Quando Herodes descobriu que os sábios o tinham enganadom ficou furioso. Mandou matar em Belém e nos arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo que ele tinha apurado pelas palavras dos sábios. Foi assim que se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: Em Ramá se ouviu um grito: coro amargo, imensa dor. É Raquel a chorar seus filhos; e não quer ser consolada, porque eles já não existem."
A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova Reforma Litúrgica, a celebração tem um carácter jubiloso e não mais de luto, como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nestas circunstâncias a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cónegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes."
Deste momento em diante, os meninos, revestidos das insígnias dos cónegos, dirigiam todo o ofício do dia. A nova liturgia, embora não querendo ressaltar o carácter folclórico que este dia teve no curso da história, quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal. Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão, com o sangue, a sua pertença a Cristo.
O episódio é narrado somente pelo evangelista Mateus, que se dirigia principalmente aos leitores hebreus e, portanto, tencionava demonstrar a messianidade de Jesus, no qual se realizaram as antigas profecias: "Quando Herodes descobriu que os sábios o tinham enganadom ficou furioso. Mandou matar em Belém e nos arredores todos os meninos de dois anos para baixo, conforme o tempo que ele tinha apurado pelas palavras dos sábios. Foi assim que se cumpriu o que o profeta Jeremias tinha dito: Em Ramá se ouviu um grito: coro amargo, imensa dor. É Raquel a chorar seus filhos; e não quer ser consolada, porque eles já não existem."
A origem desta festa é muito antiga. Aparece já no calendário cartaginês do século IV e cem anos mais tarde em Roma no Sacramentário Leonino. Hoje, com a nova Reforma Litúrgica, a celebração tem um carácter jubiloso e não mais de luto, como o era antigamente, e isto em sintonia com os simpáticos costumes medievais, que celebravam nestas circunstâncias a festa dos meninos do coro e do serviço do altar. Entre as curiosas manifestações temos aquela de fazer descer os cónegos dos seus lugares ao canto do versículo: "Depôs os poderosos do trono e exaltou os humildes."
Deste momento em diante, os meninos, revestidos das insígnias dos cónegos, dirigiam todo o ofício do dia. A nova liturgia, embora não querendo ressaltar o carácter folclórico que este dia teve no curso da história, quis manter esta celebração, elevada ao grau de festa por São Pio V, muito próxima da festa do Natal. Assim colocou as vítimas inocentes entre os companheiros de Cristo, para circundar o berço de Jesus Menino de um coro gracioso de crianças, vestidas com as cândidas vestes da inocência, pequena vanguarda do exército de mártires que testemunharão, com o sangue, a sua pertença a Cristo.
Recortes
O amor, o amor vê
de longe. O amor é o primeiro a captar essas delicadezas. O Apóstolo
adolescente, com o firme carinho que sentia por Jesus, pois amava a Cristo com
toda a pureza e toda a ternura de um coração que nunca se corrompera, exclamou:
É o Senhor! (S. Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, 265)
25 de dez. de 2012
Recortes
“Todos os tempos são de martírio. Não se diga que os
cristãos não sofrem perseguição; a sentença do Apóstolo não pode falhar [...]:
Todos os que quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus sofrerão
perseguição (2 Tim 3, 12). Todos, diz; não excluiu ninguém, não
excetuou ninguém. Se queres verificar se estas palavras são certas, começa a
viver piedosamente e verás quanta razão teve o Apóstolo em dizê-las” (Santo Agostinho, Sermão 6, 2)
26 de dezembro: Sto. ESTÊVÃO, primeiro mártir (Festa)
Depois do Pentecostes, os apóstolos dirigiam o anúncio da mensagem cristã aos mais próximos, aos hebreus, aguçando o conflito apenas acalmado da parte das autoridades religiosas do judaísmo. Como Cristo, os apóstolos conheceram logo as humilhações dos flagelos e da prisão, mas apenas libertados das correntes retomam a pregação do Evangelho. A primeira comunidade cristã, para viver integralmente o preceito da caridade fraterna, colocou tudo em comum, repartindo diariamente o que era suficiente para o seu sustento. Com o crescimento da comunidade, os apóstolos confiaram o serviço da assistência diária a sete ministros da caridade, chamados diáconos.
Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “apareceram de surpresa, agarraram Estêvão e levaram-no ao tribunal. Apresentaram falsas testemunhas, que declararam: "Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés. Nós até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou."
Estêvão, como se lê nos Actos dos Apóstolos, cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter falado contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do Templo. Demonstrou, de facto, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso, "taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em altos gritos. Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no."
Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedra, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a Cruz: "Senhor, não os condenes por causa deste pecado." Em 415 a descoberta das suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do primeiro mártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.
Entre eles sobressaía o jovem Estêvão, que além de exercer as funções de administrador dos bens comuns, não renunciava ao anúncio da Boa Nova, e o fez com tanto sucesso que os judeus “apareceram de surpresa, agarraram Estêvão e levaram-no ao tribunal. Apresentaram falsas testemunhas, que declararam: "Este homem não faz outra coisa senão falar contra o nosso santo templo e contra a Lei de Moisés. Nós até o ouvimos afirmar que esse Jesus de Nazaré vai destruir o templo e mudar as tradições que Moisés nos deixou."
Estêvão, como se lê nos Actos dos Apóstolos, cheio de graça e de força, como pretexto de sua autodefesa, aproveitou para iluminar as mentes de seus adversários. Primeiro, resumiu a história hebraica de Abraão até Salomão, em seguida afirmou não ter falado contra Deus, nem contra Moisés, nem contra a Lei, nem fora do Templo. Demonstrou, de facto, que Deus se revelava também fora do Templo e se propunha a revelar a doutrina universal de Jesus como última manifestação de Deus, mas os seus adversários não o deixaram prosseguir no discurso, "taparam os ouvidos e atiraram-se todos contra ele, em altos gritos. Expulsaram-no da cidade e apedrejaram-no."
Dobrando os joelhos debaixo de uma tremenda chuva de pedra, o primeiro mártir cristão repetiu as mesmas palavras de perdão pronunciadas por Cristo sobre a Cruz: "Senhor, não os condenes por causa deste pecado." Em 415 a descoberta das suas relíquias suscitou grande emoção na cristandade. A festa do primeiro mártir foi sempre celebrada imediatamente após a festividade do Natal.
Evangelho Mateus 10,17-22
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: 17“Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. 18Vós sereis levados diante de governadores e reis, por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. 19Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados como falar ou o que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. 20Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. 21O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão. 22Vós sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
«A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam» (Jo 1,5)
O Menino da manjedoura estende as mãozinhas, e o Seu sorriso já parece exprimir o que os lábios do homem pronunciarão mais tarde: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos» (Mt 11,28). [...] «Segui-Me!», dizem as mãos da criança, como dirão mais tarde os lábios do homem. Foi assim que o jovem discípulo que o Senhor amava foi chamado e faz agora parte do cortejo do presépio. São João, um jovem de coração puro, deixou tudo sem perguntar onde nem por quê: abandonou o barco de seu pai (Mt 4,22) e seguiu o Senhor por todos os Seus caminhos, até ao Gólgota (Jo 19,26).
«Segue-Me!» O jovem Estêvão também ouviu este chamamento, e seguiu o Mestre na Sua luta contra os poderes das trevas, contra a cegueira e a teimosa recusa em acreditar, dando testemunho d'Ele pela sua palavra e pelo seu sangue. Estêvão caminhou segundo o Seu espírito, o espírito de amor que combate o pecado mas ama o pecador, e que, mesmo na morte, defende o assassino diante de Deus.
Aqueles que se ajoelham em torno do presépio são filhos da luz: frágeis santos inocentes, pastores cheios de fé, reis humildes, Estevão, o discípulo fervoroso, e João, o apóstolo do amor, todos eles seguindo o chamamento do Mestre. Diante deles, na dureza da noite e na cegueira inconcebível, estão os doutores da Lei que, sabendo o tempo e o lugar onde nasceria o Salvador (Mt 2,5), não partiram para Belém, e o rei Heródes que queria matar o Senhor da vida. Perante a Criança da manjedoura, os espíritos dividem-se. Ele é o Rei dos reis, o Senhor da vida e da morte; Ele diz: «Segue-Me» e quem não é por Ele é contra Ele (Mt 12,30); e também no-lo diz a nós, colocando-nos na situação de escolhermos entre a luz e as trevas.
«Segue-Me!» O jovem Estêvão também ouviu este chamamento, e seguiu o Mestre na Sua luta contra os poderes das trevas, contra a cegueira e a teimosa recusa em acreditar, dando testemunho d'Ele pela sua palavra e pelo seu sangue. Estêvão caminhou segundo o Seu espírito, o espírito de amor que combate o pecado mas ama o pecador, e que, mesmo na morte, defende o assassino diante de Deus.
Aqueles que se ajoelham em torno do presépio são filhos da luz: frágeis santos inocentes, pastores cheios de fé, reis humildes, Estevão, o discípulo fervoroso, e João, o apóstolo do amor, todos eles seguindo o chamamento do Mestre. Diante deles, na dureza da noite e na cegueira inconcebível, estão os doutores da Lei que, sabendo o tempo e o lugar onde nasceria o Salvador (Mt 2,5), não partiram para Belém, e o rei Heródes que queria matar o Senhor da vida. Perante a Criança da manjedoura, os espíritos dividem-se. Ele é o Rei dos reis, o Senhor da vida e da morte; Ele diz: «Segue-Me» e quem não é por Ele é contra Ele (Mt 12,30); e também no-lo diz a nós, colocando-nos na situação de escolhermos entre a luz e as trevas.
Salmo 30
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve. Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me.
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel. Vosso amor me faz saltar de alegria, pois olhastes para as minhas aflições.
— Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão!
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel. Vosso amor me faz saltar de alegria, pois olhastes para as minhas aflições.
— Eu entrego em vossas mãos o meu destino; libertai-me do inimigo e do opressor! Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e salvai-me pela vossa compaixão!
Recortes
Grandeza de
um Menino que é Deus! O Seu Pai é o Deus que fez os Céus e a Terra, e Ele ali
está, num presépio, porque não
havia outro lugar na Terra para o dono de toda a Criação! (S. Josemaría Escrivá. Cristo que Passa,
18)
Natal do Senhor
A liturgia deste dia convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na incarnação de Jesus… Ele é a “Palavra” que se fez pessoa e veio habitar no meio de nós, a fim de nos oferecer a vida em plenitude e nos elevar à dignidade de “filhos de Deus”.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
A primeira leitura anuncia a chegada do Deus libertador. Ele é o rei que traz a paz e a salvação, proporcionando ao seu Povo uma era de felicidade sem fim. O profeta convida, pois, a substituir a tristeza pela alegria, o desalento pela esperança.
A segunda leitura apresenta, em traços largos, o plano salvador de Deus. Insiste, sobretudo, que esse projecto alcança o seu ponto mais alto com o envio de Jesus, a “Palavra” de Deus que os homens devem escutar e acolher.
O Evangelho desenvolve o tema esboçado na segunda leitura e apresenta a “Palavra” viva de Deus, tornada pessoa em Jesus. Sugere que a missão do Filho/”Palavra” é completar a criação primeira, eliminando tudo aquilo que se opõe à vida e criando condições para que nasça o Homem Novo, o homem da vida em plenitude, o homem que vive uma relação filial com Deus.
www.ecclesia.pt|| Evangelho Quotidiano
24 de dez. de 2012
O Little Town of Bethlehem (Tradução)
Oh, cidadezinha de Belém
Tão quieta te encontramos
Sobre teu sono profundo e sem sonho
As estrelas silentes passam
Ainda nas escuras ruas
Brilha a eterna luz
As esperanças e medos de todos os anos
Se encontram em ti esta noite
Pois Cristo é nascido de Maria
E recolhido acima de tudo
Enquanto os mortais dormem os anjos mantêm
Sua guarda de amor admirável
Oh, estrelas matutinas juntas
Proclamam o santo nascimento
E os louvores cantam a Deus, o Rei,
E a paz aos homens na terra
Oh, Santa criança de Belém,
Desce a nós, nós clamamos,
Expulsa os nossos pecados e entra
Nasce em nós, hoje
Ouvimos os anjos natalinos
A grande alegria
Oh, vem a nós, habita em nós
Nosso Senhor, Emanuel
Oh, vem a nós
Habita em nós
Nosso Senhor, Emanuel
HINO UBI CARITAS
TraduçãoOnde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
O amor de Cristo reuniu-nos aqui todos.
Exultemos e alegremo-nos n’Ele.
Temamos e amemos o Deus vivo.
E amemo-nos com um coração puro.
Onde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
Tendo-nos reunido aqui, tenhamos cuidado de não estarmos divididos no espírito.
Acabem as rixas e dissenções.
No meio de nós reine Cristo Deus.
Onde a caridade é verdadeira, Ali está Deus.
Fazei que vejamos juntamente com os bem-aventurados,
O vosso rosto glorioso,ó Cristo Deus.
Isto será para nós alegria imensa e pura.
Por todos os séculos dos séculos sem fim. Amém.
Read more: http://www.saopiov.org/2009/04/hino-ubi-caritas.html#ixzz2FvsPN0J4
23 de dez. de 2012
Recortes
“Escreveste-me: «Orar é falar com Deus. Mas de quê?» – De quê? DEle e de ti:
alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações
diárias..., fraquezas!; e ações de graças e pedidos; e Amor e desagravo. Em duas
palavras: conhecê-Lo e conhecer-te – ganhar intimidade!” (S. Josemaría Escrivá, Caminho, n. 91; )
22 de dez. de 2012
Recortes
"Vai até
Belém, aproxima-te do Menino, baila com Ele, diz-lhe muitas coisas vibrantes,
aperta-o contra o coração... Não estou a falar de infantilidades: falo de amor!
E o amor manifesta-se com fatos: na intimidade da tua alma, bem o podes
abraçar!" (S. Josemaría. Forja, 345)
21 de dez. de 2012
Recortes
“Olhai para
Maria. Jamais criatura alguma se entregou com tanta humildade aos desígnios de
Deus. A humildade da escrava do Senhor, é a
razão pela qual a invocamos como causa da
nossa alegria [...]. Maria, ao confessar-se escrava do Senhor, é feita Mãe do
Verbo divino e enche-se de júbilo. Que este seu júbilo, de Mãe boa, nos contagie
a todos nós: que nisto saiamos a Ela – a Santa Maria –, e assim nos
pareceremos mais com Cristo” (S. Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 109)
20 de dez. de 2012
Recortes
Quando
sentires o orgulho que ferve dentro de ti – a soberba! –, que faz com que te
consideres um super-homem, chegou o momento de exclamar: – Não! E, assim,
saborearás a alegria do bom filho de Deus, que passa pela terra com erros, mas
fazendo o bem. (S. Josemaria Escrivá. Forja,
1054)
Recortes
Mãe nossa, tu, que trouxeste à terra Jesus, por quem nos é revelado o amor do
nosso Pai-Deus, ajuda-nos a reconhecê-lo no meio das ocupações de cada dia;
sacode a nossa inteligência e a nossa vontade, para que saibamos escutar a voz
de Deus, o impulso da graça” (S. Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 174)
19 de dez. de 2012
Recortes
“Porque Maria é Mãe, a sua devoção nos ensina a ser filhos: a amar deveras, sem
medida; a ser simples, sem essas complicações que nascem do egoísmo de pensarmos
só em nós; a estar alegres, sabendo que nada pode destruir a nossa esperança. O
princípio do caminho que leva à loucura do amor de Deus é um amor confiado a
Maria Santíssima.” (S. Josemaría Escrivá, É Cristo que passa, n. 143.)
17 de dez. de 2012
Recortes
Não desanimes. – Pelo contrário, chama por tua Mãe, Santa Maria, com fé e
abandono de criança. Ela trará o sossego à tua alma” (Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 189)
15 de dez. de 2012
Recortes
“É com gosto que encabeço com uma única
palavra essas páginas em branco que cada manhã começamos a rabiscar (...)
Esforço-me para que não haja riscos, emendas ou manchas de
tinta, nem espaços em branco, mas... quantas vezes fracasso! São as
infidelidades, as imperfeições e os pecados... e as omissões. Dói-me muito ver
que não existe quase nenhuma página em que não se tenham manifestado a minha
insensatez e a minha falta de habilidade.
Mas consolo-me e recupero a serenidade rapidamente, pensando
que sou uma criança pequenina que ainda não sabe escrever e que precisa de uma
régua para não escrever torto, e de um mestre que lhe dirija a mão, para não
escrever bobagens. Que bom Mestre é Deus Nosso Senhor, e que imensa paciência
tem comigo!” (Salvador Canals,Reflexões espirituais)
Recortes
Santa Cristina
Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, na Fenícia, hoje conhecida como Líbano, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Estes relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império, que ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao Cristianismo. Por isso, decidiu trancar a filha numa torre na companhia das doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou janela abaixo as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem aproveitá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha e, por isso, a entregou aos juízes.
Cristina foi torturada terrivelmente e depois lançada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram as suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente anjos intervieram: sustentaram a pedra que ficou boiando na superfície da água e levaram a jovem até a margem do lago.
As torturas continuaram: Cristina foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de finalmente ser morta com duas lanças transpassando seu corpo.
Cristina foi torturada terrivelmente e depois lançada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram as suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente anjos intervieram: sustentaram a pedra que ficou boiando na superfície da água e levaram a jovem até a margem do lago.
As torturas continuaram: Cristina foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de finalmente ser morta com duas lanças transpassando seu corpo.
14 de dez. de 2012
Recortes
«Senhor, na minha pobreza, na minha fragilidade, neste meu barro de vaso
quebrado, Senhor, coloca-me uns grampos e – com a minha dor e com o teu perdão –
serei mais forte e mais agradável à vista do que antes!» (S. Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 95.)
12 de dez. de 2012
Recortes
“Quando o teu coração cair, levanta-o, humilhando-te profundamente diante de
Deus e reconhecendo a tua miséria, sem te maravilhares de haver caído, pois não
há nada de admirável em que a enfermidade seja enferma, a debilidade débil e a
miséria miserável. No entanto, detesta com todas as tuas forças a ofensa que
fizeste a Deus e, com valor e confiança na sua misericórdia, persevera no
caminho da virtude (...)” (São Francisco de Sales, Introdução à vida devota, 3, 9)
AÇÃO ENTRE AMIGOS JÁ CONHECE O GANHADOR DO CARRO
Imagem ilustrativa |
Agradecemos a todos que se empenharam na venda dos bilhetes, assim como aos que adquiriram. A meta é ajudar a comunidade e esta meta foi atingida, graças ao esforço de todos.
Como apenas uma pessoa poderia levar o prêmio (carro), informamos o resultado:
O sorteio da Loteria Federal deste dia 12 de dezembro de 2012 foi realizado nesta noite de quarta-feira.
O primeiro prêmio não contemplou o ganhador pois o número sorteado não foi vendido (tínhamos bilhetes até o número 70 000).
Sendo assim, segundo o regulamento (artigo 4, parágrafo 2) o ganhador foi o que tinha o bilhete com o número do segundo prêmio (abaixo, em destaque).
O bilhete sorteado, que tem o número 24.018 pertence a Breno Andrade (bloco 961). Pelo endereço informado, mora ou trabalha no residencial Goiânia Viva.
Prêmio/ Bilhete
1º - Primeiro 94.812
2º - Segundo 24.018
3º - Terceiro 01.248
4º - Quarto 54.014
5º - Quinto 69.082
Parabéns ao ganhador e
obrigado a todos por esse grandioso gesto de amor à comunidade paroquial. Que Santa Luzia os guarde proteja.
obrigado a todos por esse grandioso gesto de amor à comunidade paroquial. Que Santa Luzia os guarde proteja.
Catedral Notre Dame de Paris celebra 850 anos neste 12 de dezembro
PARIS, (ACI/EWTN Noticias).- A emblemática Catedral de Notre Dame (Nossa Senhora) em Paris, França, vai fazer no próximo dia 12 de dezembro –dia em que a Igreja celebra à Virgem de Guadalupe– 850 anos de construída e 150 de ser restaurada pelo arquiteto francês Viollet-le-Duc.
A construção de Notre Dame na Île de la Cité, uma pequena ilha no centro de Paris rodeada pelas águas do rio Sena durou 180 anos. Começou em 1163 e foi concluída em 1345.
Para este aniversário 850, a iluminação da Catedral foi melhorada, o órgão renovado, foi construída uma plataforma para poder apreciar sua fachada gótica e logo terá novos sinos.
"Durante 850 anos, esta catedral foi um símbolo de beleza, verdade e bondade que atraiu a gerações até aqui", disse Monsenhor Patrick Jacquin, pároco de Notre Dame.
Desde o dia 12 dezembro de 2012 até 24 de novembro de 2013, Notre Dame espera dar as boas vindas a mais de 20 milhões de peregrinos e turistas, mais que a média anual que é de 14 milhões de visitantes.
Para as celebrações por este aniversário no marco do Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI, já está planejado uma série de concertos, diálogos culturais e religiosos.
No lugar onde está localizada agora a Catedral gótica existiu antes uma catedral românica. Ali mesmo tinha sido edificada a primeira igreja cristã de Paris, a Basílica de Saint-Etienne, projetada ao redor do ano 528.
A catedral foi restaurada por Eugène Viollet-le-Duc e Jean-Baptiste-Antoine Lassus em 1846. Lassus morreu e Viollet tomou o comando da restauração.
A Catedral também é o cenário da famosa novela de Victor Hugo, Nossa Senhora de Paris, que foi publicada em 1831. O livro conta a história de Quasimodo, que se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda.
A Catedral foi construída como uma espécie de "Catecismo de pedra" para ajudar aos fiéis a conhecer as verdades de Deus, considerando que a maioria não sabia ler nem escrever na época.
11 de dez. de 2012
Recortes
“Rainha dos Apóstolos! Aceita a prontidão com que queremos servir sem reservas a
causa do teu Filho, a causa do Evangelho e a causa da paz, fundados na justiça e
no amor entre os homens e entre as nações” (João Paulo II, Homilia em Guadalupe, 27-I-1979)
12 DE DEZEMBRO - NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
No dia 9 de dezembro de 1531, a Virgem Maria apareceu a um
índio chamado Juan Diego, no monte Tepeyac, perto da cidade do México,
manifestando-lhe o seu desejo de que se erigisse ali um templo. Depois de o tio
de Juan Diego ter sido curado milagrosamente no dia 12 de dezembro, quando Juan
levava ao bispo umas flores que a Virgem lhe dera, ao deixá-las cair do seu
poncho apareceu gravada nessa peça do vestuário a imagem da Senhora que até hoje
é venerada no Santuário da Basílica de Guadalupe, no México. Era o sinal que o
bispo Juan de Zumárraga tinha pedido. Em 1553, o prelado construiu uma Basílica,
como Nossa Senhora lhe tinha pedido.
Existem diversos documentos que testemunham esse episódio. O
mais antigo é o Nican Mopohua, relato das aparições em língua azteca,
baseado nas declarações de testemunhas oculares que presenciaram as entrevistas
entre Zumárraga e Juan Diego. Conserva-se na Biblioteca Nacional do México.
Evangelho Lucas 1,39-47
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Francisco Fernandez Carvajal. (site: "falar com Deus")
A DEVOÇÃO a Nossa Senhora de Guadalupe no México tem a
sua origem nos começos da evangelização desse país, quando os fiéis eram ainda
muito poucos. Nossa Senhora apareceu a um camponês índio, de nome Juan Diego, e
enviou-o ao bispo da cidade do México para manifestar-lhe o desejo de que lhe
fosse dedicado um templo numa colina próxima, chamada Tepeyac. A Virgem disse ao
índio na primeira aparição: “Quero muito, desejo muito que aqui me seja erigido
um templo, em que me mostrarei e me darei às pessoas em todo o meu amor, no meu
olhar compassivo, no meu auxílio, na minha salvação: porque em verdade Eu sou a
vossa Mãe compassiva, tua e de todos os homens [...]. Nesse templo escutarei os
seus prantos e a sua tristeza, para remediá-los, para lhes curar todas as suas
diversas penas, as suas misérias e as suas dores”
O bispo do lugar, antes de aceder ao pedido, quis um sinal. E
Juan Diego, por indicação da Senhora dos Céus, cortou umas braçadas de rosas que
ela fizera brotar sobre a árida colina, a mais de dois mil metros de altura, em
pleno mês de dezembro. Depois, foi ter com o bispo e estendeu-lhe o seu branco
ayate, o manto, onde colocara as flores. E quando as rosas caíram ao
chão, “surgiu de repente a Amada imagem da Perfeita Virgem Santa Maria, Mãe de
Deus, na forma e figura em que hoje se encontra”. Essa imagem de
Nossa Senhora de Guadalupe ficou impressa no rústico poncho do índio, tecido com
fibras vegetais. Representa a Virgem como uma jovem mulher de rosto moreno,
rodeada por uma luz radiante.
Maria disse a Juan Diego, e repete a todos os cristãos: “Não
estou Eu aqui, Eu que sou a tua Mãe? Não estás debaixo da minha sombra? Não
estás porventura no meu regaço?” Por que devemos temer, se Ela é a Mãe de Jesus
e Mãe dos homens?
Com a aparição de Maria no monte Tepeyac, começou em todo o
antigo território azteca um movimento excepcional de conversões, que se estendeu
pela América Centro-Meridional e chegou até o longínquo arquipélago das
Filipinas. “A Virgem de Guadalupe continua a ser ainda hoje o grande sinal da
proximidade de Cristo, ao convidar todos os homens a entrar em comunhão com Ele
para terem acesso ao Pai. Ao mesmo tempo, Maria é a voz que convida os homens à
comunhão entre si...”
A Virgem sempre precedeu os homens na evangelização dos povos.
Não se entende o apostolado sem Maria. Por isso, agora que o Papa, Vigário de
Cristo na terra, pede aos fiéis que se empenhem em recristianizar o mundo,
recorremos a Ela para que “indique à Igreja os melhores caminhos que é preciso
percorrer para empreender uma nova evangelização. Imploramos-lhe a graça de
servir essa causa sublime com renovado espírito missionário”. Suplicamos-lhe
que nos mostre o modo de aproximarmos os nossos amigos de Deus e que Ela os
prepare para receber a graça.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu Santo nome.
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor! Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça”.
10 de dez. de 2012
Aviso:
INFORMO QUE DURANTE ESTA SEMANA NÃO HAVERÁ A CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA DIÁRIA (7H DA MANHÃ), NA PARÓQUIA SANTA LUZIA.
8 de dez. de 2012
NOVENA DE SANTA LUZIA - TEMA: ANO DA FÉ
8/12 (sexta-feira) –
NONO DIA
O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a "janela da alma", canal de luz.
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do "não" para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus - Luz do Mundo - até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade". (Fonte: Site Canção Nova)
Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do "não" para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus - Luz do Mundo - até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade". (Fonte: Site Canção Nova)
BÊNÇÃOS:
DOS OLHOS:
Ó Santa Luzia que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e
arrancados antes de negar a fé e manchar vossa alma; e Deus, com um milagre
extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar
vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos
olhos... eu recorro a vós: para que protejais minhas vistas e cureis a doença
dos meus olhos. Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu
possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha
alma, para que eu possa conhecer o
meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e
nunca errar o caminho que me conduzirá ao Paraíso. Santa Luziaprotegei meus olhos e conservai minha fé.
Amém
7 de dez. de 2012
8 de dezembro: Imaculada Conceição de Maria
Esta festa, instituída por Pio IX, teve por motivo a proclamação do dogma, no
dia 8 de dezembro de 1854. A definição dogmática tornou mais preciso o sentido
desta verdade de fé e afirmou de modo solene a fé constante da Igreja. A
festividade começou a ser celebrada no Oriente no século VIII e, um século
depois, em muitos lugares do Ocidente
Recortes
Ainda era inverno em todo o mundo que rodeava a Virgem, exceto no lar tranqüilo onde Santa Ana deu à luz uma menina. Ali tinha começado já a primavera”(Ronald A. Knox)
SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA SANTÍSSIMA
Evangelho Lucas 1,26-38
Naquele tempo, 26no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria.
28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”
E o anjo retirou-se.
28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação.
30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”
35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”
E o anjo retirou-se.
TRANSBORDO DE ALEGRIA no Senhor
e a minha alma exulta no meu Deus, pois Ele revestiu-me de justiça e envolveu-me
no manto da salvação, como uma noiva ornada com as suas jóias1. São palavras que a liturgia coloca nos lábios de
Nossa Senhora nesta Solenidade, e que expressam o cumprimento da antiga profecia
de Isaías.
Tudo o que de formoso e belo se pode dizer de uma criatura,
cantamo-lo hoje à nossa Mãe do Céu. “Exulte hoje toda a criação e estremeça de
júbilo a natureza. Alegre-se o céu na alturas e as nuvens espalhem a justiça.
Destilem os montes doçuras de mel e júbilo as colinas, porque o Senhor teve
misericórdia do seu povo e suscitou-nos um poderoso salvador na casa de David,
seu servo, quer dizer, nesta imaculadíssima e puríssima Virgem, por quem chegam
a saúde e a esperança dos povos” (Santo André de Creta), canta um
antigo Padre da Igreja.
No seu propósito de salvar a humanidade, a Santíssima Trindade
determinou que Maria seria escolhida como Mãe do Filho de Deus feito homem. Mais
ainda: Deus quis que Maria se unisse por um só vínculo indissolúvel, não só ao
nascimento humano e terreno do Verbo, mas também a toda a obra da Redenção que
Ele levaria a cabo. No plano salvífico de Deus, Maria está sempre unida a Jesus,
perfeito Deus e homem perfeito, único Mediador e Redentor do gênero humano. “Foi
predestinada desde a eternidade, juntamente com a Encarnação do Verbo
divino, como Mãe de Deus, por desígnio da Providência divina”.
Por esta escolha admirável e totalmente singular, Maria, desde o
primeiro instante da sua existência, ficou associada ao seu Filho na Redenção da
humanidade. Ela é a mulher de que fala o Gênesis na primeira Leitura da
Missa. Depois do pecado original, Deus disse à
serpente: Porei inimizades entre ti e a mulher, e entre a tua posteridade e a
dela. Maria é a nova Eva, de quem nascerá uma nova linhagem, que é a Igreja.
Em virtude dessa escolha, a Santíssima Virgem recebeu uma plenitude de graça
maior do que a que se concedeu a todos os anjos e santos juntos; encontra-se
numa posição singular e única entre Deus e as criaturas. Ela é quem ocupa na
Igreja o lugar mais alto e mais próximo de nós;
é o modelo perfeito da Igreja e de todas as
virtudes, Aquela a quem devemos contemplar no
nosso esforço por ser melhores. O seu poder salvador e santificador é tão grande
que, por graça de Cristo, quanto mais se difunde a sua devoção, mais Ela atrai
os fiéis para Cristo e para o Pai.
Na Virgem puríssima, resplandecente, fixamos os nossos olhos,
“como a Estrela que nos guia pelo céu escuro das expectativas e incertezas
humanas, especialmente neste dia em que, sobre o fundo da liturgia do Advento,
brilha esta solenidade anual da tua Imaculada Conceição e te contemplamos na
eterna economia divina como a Porta aberta através da qual deve vir o Redentor
do mundo” (João Paulo II).
SALMO 97
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo,/ porque ele fez prodígios!/ Sua mão e o seu braço forte e santo/ alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação,/ e às nações, sua justiça;/ recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram/ a salvação do nosso Deus./ Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ alegrai-vos e exultai!
— O Senhor fez conhecer a salvação,/ e às nações, sua justiça;/ recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram/ a salvação do nosso Deus./ Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ alegrai-vos e exultai!
6 de dez. de 2012
Recortes
“Nossa Senhora é descanso para os que trabalham, consolo dos que choram, remédio
para os enfermos, porto para os que encontram no meio da tempestade, perdão para
os pecadores, doce alívio dos tristes, socorro para os que rezam” (São João Damasceno, Homilia na Dormição da B. Virgem Maria)
NOVENA DE SANTA LUZIA - OITAVO DIA, 7 DE DEZEMBRO
LEITURA
DA CARTA APOSTÓLICA “PORTA DA FÉ” DO PAPA BENTO XVI COM
A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ:
Ao longo deste tempo, manteremos o olhar fixo
sobre Jesus Cristo, «autor e consumador da fé» (Heb 12, 2): n’Ele encontra
plena realização toda a ânsia e anélito do coração humano. A alegria do amor, a
resposta ao drama da tribulação e do sofrimento, a força do perdão face à
ofensa recebida e a vitória da vida sobre o vazio da morte, tudo isto encontra
plena realização no mistério da sua Encarnação, do seu fazer-Se homem, do
partilhar conosco a fragilidade humana para a transformar com a força da sua
ressurreição. N’Ele, morto e ressuscitado para a nossa salvação, encontram
plena luz os exemplos de fé que marcaram estes dois mil anos da nossa história
de salvação.
Pela fé, Maria acolheu a palavra do Anjo e
acreditou no anúncio de que seria Mãe de Deus na obediência da sua dedicação
(cf. Lc 1, 38). Ao visitar Isabel, elevou o seu cântico de louvor ao Altíssimo
pelas maravilhas que realizava em quantos a Ele se confiavam (cf. Lc 1, 46-55).
Com alegria e trepidação, deu à luz o seu Filho unigênito, mantendo intacta a
sua virgindade (cf. Lc 2, 6-7). Confiando em José, seu Esposo, levou Jesus para
o Egito a fim de O salvar da perseguição de Herodes (cf. Mt 2, 13-15). Com a
mesma fé, seguiu o Senhor na sua pregação e permaneceu a seu lado mesmo no
Gólgota (cf. Jo 19, 25-27). Com fé, Maria saboreou os frutos da ressurreição de
Jesus e, conservando no coração a memória de tudo (cf. Lc 2, 19.51),
transmitiu-a aos Doze reunidos com Ela no Cenáculo para receberem o Espírito
Santo (cf. Act 1, 14; 2, 1-4).
Pela fé, os Apóstolos deixaram tudo para
seguir o Mestre (cf. Mc 10, 28). Acreditaram nas palavras com que Ele anunciava
o Reino de Deus presente e realizado na sua Pessoa (cf. Lc 11, 20). Viveram em
comunhão de vida com Jesus, que os instruía com a sua doutrina, deixando-lhes
uma nova regra de vida pela qual haveriam de ser reconhecidos como seus
discípulos depois da morte d’Ele (cf. Jo 13, 34-35). Pela fé, foram pelo mundo
inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura (cf. Mc
16, 15) e, sem temor algum, anunciaram a todos a alegria da ressurreição, de
que foram fiéis testemunhas.
Pela fé, os discípulos formaram a primeira
comunidade reunida à volta do ensino dos Apóstolos, na oração, na celebração da
Eucaristia, pondo em comum aquilo que possuíam para acudir às necessidades dos
irmãos (cf. Act 2, 42-47).
Pela fé, os mártires deram a sua vida para
testemunhar a verdade do Evangelho que os transformara, tornando-os capazes de
chegar até ao dom maior do amor com o perdão dos seus próprios perseguidores.
Pela fé, homens e mulheres consagraram a sua
vida a Cristo, deixando tudo para viver em simplicidade evangélica a
obediência, a pobreza e a castidade, sinais concretos de quem aguarda o Senhor,
que não tarda a vir. Pela fé, muitos cristãos se fizeram promotores de uma
acção em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio
anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4,
18-19).
Pela fé, no decurso dos séculos, homens e
mulheres de todas as idades, cujo nome está escrito no Livro da vida (cf. Ap 7,
9; 13, 8), confessaram a beleza de seguir o Senhor Jesus nos lugares onde eram
chamados a dar testemunho do seu ser cristão: na família, na profissão, na vida
pública, no exercício dos carismas e ministérios a que foram chamados.
Pela fé, vivemos também nós, reconhecendo o
Senhor Jesus vivo e presente na nossa vida e na história.
BÊNÇÃOS:
DOS OLHOS:
Ó Santa Luzia que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e
arrancados antes de negar a fé e manchar vossa alma; e Deus, com um milagre
extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar
vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos
olhos... eu recorro a vós: para que protejais minhas vistas e cureis a doença
dos meus olhos. Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu
possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha
alma, para que eu possa conhecer o
meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e
nunca errar o caminho que me conduzirá ao Paraíso. Santa Luziaprotegei meus olhos e conservai minha fé.
Amém
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