No dia 9 de dezembro de 1531, a Virgem Maria apareceu a um
índio chamado Juan Diego, no monte Tepeyac, perto da cidade do México,
manifestando-lhe o seu desejo de que se erigisse ali um templo. Depois de o tio
de Juan Diego ter sido curado milagrosamente no dia 12 de dezembro, quando Juan
levava ao bispo umas flores que a Virgem lhe dera, ao deixá-las cair do seu
poncho apareceu gravada nessa peça do vestuário a imagem da Senhora que até hoje
é venerada no Santuário da Basílica de Guadalupe, no México. Era o sinal que o
bispo Juan de Zumárraga tinha pedido. Em 1553, o prelado construiu uma Basílica,
como Nossa Senhora lhe tinha pedido.
Existem diversos documentos que testemunham esse episódio. O
mais antigo é o Nican Mopohua, relato das aparições em língua azteca,
baseado nas declarações de testemunhas oculares que presenciaram as entrevistas
entre Zumárraga e Juan Diego. Conserva-se na Biblioteca Nacional do México.
Evangelho Lucas 1,39-47
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
Comentário ao Evangelho do dia feito por Francisco Fernandez Carvajal. (site: "falar com Deus")
A DEVOÇÃO a Nossa Senhora de Guadalupe no México tem a
sua origem nos começos da evangelização desse país, quando os fiéis eram ainda
muito poucos. Nossa Senhora apareceu a um camponês índio, de nome Juan Diego, e
enviou-o ao bispo da cidade do México para manifestar-lhe o desejo de que lhe
fosse dedicado um templo numa colina próxima, chamada Tepeyac. A Virgem disse ao
índio na primeira aparição: “Quero muito, desejo muito que aqui me seja erigido
um templo, em que me mostrarei e me darei às pessoas em todo o meu amor, no meu
olhar compassivo, no meu auxílio, na minha salvação: porque em verdade Eu sou a
vossa Mãe compassiva, tua e de todos os homens [...]. Nesse templo escutarei os
seus prantos e a sua tristeza, para remediá-los, para lhes curar todas as suas
diversas penas, as suas misérias e as suas dores”
O bispo do lugar, antes de aceder ao pedido, quis um sinal. E
Juan Diego, por indicação da Senhora dos Céus, cortou umas braçadas de rosas que
ela fizera brotar sobre a árida colina, a mais de dois mil metros de altura, em
pleno mês de dezembro. Depois, foi ter com o bispo e estendeu-lhe o seu branco
ayate, o manto, onde colocara as flores. E quando as rosas caíram ao
chão, “surgiu de repente a Amada imagem da Perfeita Virgem Santa Maria, Mãe de
Deus, na forma e figura em que hoje se encontra”. Essa imagem de
Nossa Senhora de Guadalupe ficou impressa no rústico poncho do índio, tecido com
fibras vegetais. Representa a Virgem como uma jovem mulher de rosto moreno,
rodeada por uma luz radiante.
Maria disse a Juan Diego, e repete a todos os cristãos: “Não
estou Eu aqui, Eu que sou a tua Mãe? Não estás debaixo da minha sombra? Não
estás porventura no meu regaço?” Por que devemos temer, se Ela é a Mãe de Jesus
e Mãe dos homens?
Com a aparição de Maria no monte Tepeyac, começou em todo o
antigo território azteca um movimento excepcional de conversões, que se estendeu
pela América Centro-Meridional e chegou até o longínquo arquipélago das
Filipinas. “A Virgem de Guadalupe continua a ser ainda hoje o grande sinal da
proximidade de Cristo, ao convidar todos os homens a entrar em comunhão com Ele
para terem acesso ao Pai. Ao mesmo tempo, Maria é a voz que convida os homens à
comunhão entre si...”
A Virgem sempre precedeu os homens na evangelização dos povos.
Não se entende o apostolado sem Maria. Por isso, agora que o Papa, Vigário de
Cristo na terra, pede aos fiéis que se empenhem em recristianizar o mundo,
recorremos a Ela para que “indique à Igreja os melhores caminhos que é preciso
percorrer para empreender uma nova evangelização. Imploramos-lhe a graça de
servir essa causa sublime com renovado espírito missionário”. Suplicamos-lhe
que nos mostre o modo de aproximarmos os nossos amigos de Deus e que Ela os
prepare para receber a graça.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu Santo nome.
— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios!
— Publicai entre as nações: “Reina o Senhor! Ele firmou o universo inabalável, e os povos ele julga com justiça”.
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