6/12 (quinta-feira) - SÉTIMO DIA: “CRER NO CORAÇÃO E
PROCLAMAR COM
A VOZ”
PELA FÉ,
FORMAMOS COMUNIDADE DE IRMÃOS
LEITURA
DA CARTA APOSTÓLICA “PORTA DA FÉ” DO PAPA BENTO XVI COM
A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ:
O apóstolo Paulo permite entrar dentro desta
realidade quando escreve: «Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a
profissão de fé» (Rm 10, 10). O coração indica que o primeiro ato, pelo qual se
chega à fé, é dom de Deus e ação da graça que age e transforma a pessoa até ao
mais íntimo dela mesma.
A este respeito é muito eloquente o exemplo de
Lídia. Narra São Lucas que o apóstolo Paulo, encontrando-se em Filipos, num
sábado foi anunciar o Evangelho a algumas mulheres; entre elas, estava Lídia.
«O Senhor abriu-lhe o coração para aderir ao que Paulo dizia» (At 16, 14). O
sentido contido na expressão é importante. São Lucas ensina que o conhecimento
dos conteúdos que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração –
autêntico sacrário da pessoa – não for aberto pela graça, que consente ter
olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a
Palavra de Deus.
Por sua vez, o professar com a boca indica que
a fé implica um testemunho e um compromisso públicos. O cristão não pode jamais
pensar que o crer seja um fato privado. A fé é decidir estar com o Senhor, para
viver com Ele. E este «estar com Ele» introduz na compreensão das razões pelas
quais se acredita. A fé, precisamente porque é um ato da liberdade, exige
também assumir a responsabilidade social daquilo que se acredita. No dia de
Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do
crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente. É o dom do Espírito
Santo que prepara para a missão e fortalece o nosso testemunho, tornando-o
franco e corajoso.
A própria profissão da fé é um ato
simultaneamente pessoal e comunitário. De fato, o primeiro sujeito da fé é a
Igreja. É na fé da comunidade cristã que cada um recebe o Batismo, sinal eficaz
da entrada no povo dos crentes para obter a salvação. Como atesta o Catecismo
da Igreja Católica, «“Eu creio”: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por
cada crente, principalmente por ocasião do Batismo. “Nós cremos”: é a fé da
Igreja, confessada pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral,
pela assembleia litúrgica dos crentes. “Eu creio”: é também a Igreja, nossa
Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: “Eu creio”, “Nós
cremos”».
Como se pode notar, o conhecimento dos conteúdos
de fé é essencial para se dar o próprio assentimento, isto é, para aderir
plenamente com a inteligência e a vontade a quanto é proposto pela Igreja. O
conhecimento da fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por
Deus. Por isso, o assentimento prestado implica que, quando se acredita, se
aceita livremente todo o mistério da fé, porque o garante da sua verdade é o
próprio Deus, que Se revela e permite conhecer o seu mistério de amor.
BÊNÇÃOS: DOS OLHOS: Ó Santa Luzia que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e manchar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos... eu recorro a vós: para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos. Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, para que eu possa conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá ao Paraíso. Santa Luziaprotegei meus olhos e conservai minha fé. Amém
Pai-/Nosso. Ave Maria
Santa Luzia, rogai por nós!!!!
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