CASA DE OURO
Na ladainha, chamamos a Maria Domus
aurea, Casa de ouro, recinto de intensíssimo esplendor. Quando uma família
mora numa casa e a converte num lar, este reflete as peculiaridades, gostos e
preferências dos seus moradores. A casa e os que nela habitam constituem uma
certa unidade, como o corpo e a roupa, como o conhecimento e a ação. No Antigo
Testamento, o primeiro Tabernáculo, e depois o Templo, eram a Casa de
Deus, onde tinha lugar o encontro de Javé com o seu Povo. Quando Salomão
decidiu construir o Templo, os Profetas especificaram os materiais nobres que se
deviam empregar, como a madeira em abundância no seu interior, revestimento de
ouro... Deveria empregar-se na construção o melhor que tinham ao seu alcance, e
deveriam trabalhar nele os melhores artífices de que dispunham.
Quando chegou a plenitude dos tempos e Deus decretou a sua vinda
ao mundo, preparou Maria como a criatura adequada em que habitaria durante nove
meses, desde a sua Encarnação até o seu nascimento em Belém. NEla, Deus imprimiu
a marca do seu poder e do seu amor. Maria, Domus aurea, o novo Templo
de Deus, foi revestida de uma formosura tão grande que não foi possível
outra maior. A sua Imaculada Conceição e todas as graças e dons com que Deus
enriqueceu a sua alma estiveram em função da sua Maternidade divina.
Entende-se muito bem que o Arcanjo Gabriel, ao saudar Maria, se
tenha mostrado cheio de respeito e veneração, pois compreendeu a imensa
excelência da Virgem e a sua intimidade com Deus. A graça inicial de Maria, que
a preparava para a sua Maternidade divina, foi superior à de todos os Apóstolos,
mártires, confessores e virgens juntos, superior à de todas as almas santas e à
de todos os anjos criados desde a origem do mundo . Deus preparou uma criatura humana de acordo com a
dignidade do seu Filho. (do site: Falar com Deus. Francisco F. Carvajal)
Segundo Dia
||| Oh! ditosíssima Maria, que qual
mística arca do dilúvio universal do mundo, só e sem igual fostes preservada do
naufrágio, eia!, salvai-nos de tantos vícios e pecados que inundam as plagas do
Cristianismo.
Ave-Maria e Glória ao Pai
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