3 de DEZEMBRO: QUARTO DIA: “FÉ QUE ATUA PELO AMOR”
LEITURA
DA CARTA APOSTÓLICA “PORTA DA FÉ” DO PAPA BENTO XVI COM
A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ:
A renovação da Igreja realiza-se também
através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de fato, os cristãos são
chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade
que o Senhor Jesus nos deixou. (...) a Igreja, contendo pecadores no seu
próprio seio, simultaneamente santa e sempre necessitada de purificação,
exercita continuamente a penitência e a renovação. A Igreja “prossegue a sua
peregrinação no meio das perseguições do mundo e das consolações de Deus”,
anunciando a cruz e a morte do Senhor até que Ele venha (cf. 1 Cor 11, 26). Mas
é robustecida pela força do Senhor ressuscitado, de modo a vencer, pela
paciência e pela caridade, as suas aflições e dificuldades tanto internas como
externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se
manifeste em plena luz».
Nesta perspectiva, o Ano da Fé é convite para
uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No
mistério da sua morte e ressurreição, Deus revelou plenamente o Amor que salva
e chama os homens à conversão de vida por meio da remissão dos pecados (cf. At
5, 31). Para o apóstolo Paulo, este amor introduz o homem numa vida nova: «Pelo
Batismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, tal como Cristo foi
ressuscitado de entre os mortos pela glória do Pai, também nós caminhemos numa vida
nova» (Rm 6, 4). Em virtude da fé, esta vida nova plasma toda a existência
humana segundo a novidade radical da ressurreição. Na medida da sua livre
disponibilidade, os pensamentos e os afetos, a mentalidade e o comportamento do
homem vão sendo pouco a pouco purificados e transformados, ao longo de um
itinerário jamais completamente terminado nesta vida. A «fé, que atua pelo
amor» (Gl 5, 6), torna-se um novo critério de entendimento e de ação, que muda
toda a vida do homem (cf. Rm 12, 2; Cl 3, 9-10; Ef 4, 20-29; 2 Cor 5, 17).
BÊNÇÃOS: DOS OLHOS: Ó Santa Luzia que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e manchar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos... eu recorro a vós: para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos. Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, para que eu possa conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá ao Paraíso. Santa Luziaprotegei meus olhos e conservai minha fé. Amém
Pai-/Nosso. Ave Maria
Nenhum comentário:
Postar um comentário