Paróquia Santa Luzia

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14 de mai. de 2012

Na Escola de Maria (I)



A Constituição Dogmática "Lumen Gentium"(Luz dos Povos) é um documento do Concílio Vaticano II que foi promulgado em novembro de 1964. É um documento que trata do Mistério da Igreja e o capítulo VIII é dedicado à Virgem Maria.

Durante este mês de maio, mês de Maria, vamos publicar alguns parágrafos deste capítulo tão belo e rico. Vamos juntos nesta jornada.


(Parágrafos 52 e 55 comentados)

I. PROÊMIO
A Virgem mãe de Cristo
52. Querendo Deus, na Sua infinita benignidade e sabedoria, levar a cabo a redenção do mundo, «ao chegar a plenitude dos tempos, enviou Seu Filho, nascido de mulher,... a fim de recebermos a filiação adotiva» (Gl 4, 4-5). «Por amor de nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e encarnou na Virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo» (171). Este divino mistério da salvação é-nos relevado e continua na Igreja, instituída pelo Senhor como Seu corpo; nela, os fiéis, aderindo à cabeça que é Cristo, e em comunhão com todos os santos, devem também venerar a memória «em primeiro lugar da gloriosa sempre Virgem Maria Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo» (172).

Comentário (Pe Elenivaldo): Este parágrafo faz uma espécie de ligação com os capítulos anteriores. Lembra a todos nós a filiação de Jesus, "nascido de mulher". Reforça ainda a ideia segundo a qual Maria é aquela que, em nossa vida de fé, deve encontrar prioridade quando se trata de venerar os que nos conduzem a Cristo.


A Virgem e a Igreja
53. Efetivamente, a Virgem Maria, que na anunciação do Anjo recebeu o Verbo no coração e no seio, e deu ao mundo a Vida, é reconhecida e honrada como verdadeira Mãe de Deus Redentor. Remida dum modo mais sublime, em atenção aos méritos de seu Filho, e unida a Ele por um vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a excelsa missão e dignidade de Mãe de Deus Filho; é, por isso, filha predileta do Pai e templo do Espírito Santo, e, por este insigne dom da graça, leva vantagem à todas as demais criaturas do céu e da terra. Está, porém, associada, na descendência de Adão, a todos os homens necessitados de salvação; melhor, «é verdadeiramente Mãe dos membros (de Cristo)..., porque cooperou com o seu amor para que na Igreja nascessem os fiéis, membros daquela cabeça» (173). É, por esta razão, saudada como membro eminente e inteiramente singular da Igreja, seu tipo e exemplar perfeitíssimo na fé e na caridade; e a Igreja católica, ensinada pelo Espírito Santo, consagra-lhe, como a mãe amantíssima, filial afeto de piedade.

Comentário (Pe Elenivaldo): A Virgem é verdadeiramente a Mãe do Redentor. Maria foi elevada à condição de ser a mais sublime de todas as criaturas (do céu e da terra), mas isso não a afasta de nós. Antes, nos associa como membros da Igreja a Ela, o membro mais eminente. Em Maria, os cristãos encontram a forma mais perfeita de pertença à Igreja. Por isso, o Documento nos ilumina ao dizer que Maria é o "tipo" o "exemplar" ou a "forma" de todos os cristãos.

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