Paróquia Santa Luzia

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22 de mai. de 2012

Na Escola de Maria VIII



Estamos fazendo a leitura e meditação do capítulo VIII do documento do Concílio Vaticano II, "Lumen Gentium" (Luz do Povos. Este capítulo traz a doutrina da Igreja sobre a Virgem Maria. A seguir, apresentamos o parágrafo 66.

IV. O CULTO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM NA IGREJA

Natureza e fundamento do culto
66. Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial. E, na verdade, a Santíssima Virgem é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de «Mãe de Deus», e sob a sua proteção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades. Foi sobretudo a partir do Concílio do Éfeso que o culto do Povo de Deus para com Maria cresceu admiravelmente, na veneração e no amor, na invocação e na imitação, segundo as suas proféticas palavras: «Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque realizou em mim grandes coisas Aquele que é poderoso» (Lc1,48). Este culto, tal como sempre existiu na Igreja, embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração, que se presta por igual ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente. Na verdade, as várias formas de piedade para com a Mãe de Deus, aprovadas pela Igreja, dentro dos limites de sã e reta doutrina, segundo os diversos tempos e lugares e de acordo com a índole e modo de ser dos fiéis, têm a virtude de fazer com que, honrando a mãe, melhor se conheça, ame e glorifique o Filho, por quem tudo existe (cf. Col 1, 15-16) e no qual «aprouve a Deus que residisse toda a plenitude» (Col 1,19), e também melhor se cumpram os seus mandamentos.

Comentário (Pe Elenivaldo): Falar de "culto" a Maria pode induzir a uma interpretação errada da palavra, levando muitos a pensar numa espécie de idolatria. Aqui iniciam uma série de explicações que esclarecem o tipo de culto que os féis devem prestar à Mãe de Deus. Não se trata de um culto de adoração equiparado ao que prestamos às Três Divinas Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo). Trata-se na verdade de uma pedagogia de Deus, que se utiliza de dos santos para nos conduzir ao céu.

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