Continuamos a leitura e meditação do capítulo VIII do documento do Concílio Vaticano II, "Lumen Gentium" (Luz do Povos). A seguir, apresentamos os parágrafos 58 e 59.
Maria na vida pública e na paixão de Cristo
58. Na vida pública de Jesus, Sua mãe aparece duma maneira bem marcada logo no princípio, quando, nas bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos Seus milagres. Durante a pregação de Seu Filho, acolheu as palavras com que Ele, pondo o reino acima de todas as relações de parentesco, proclamou bem-aventurados todos os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática (cf. Mc 3,35 e paral.; Lc 11, 27-28); coisa que ela fazia fielmente (cf. Lc 2, 19.51). Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (cf. Jo19,25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: mulher, eis aí o teu filho (cf. Jo19, 26-27).
Comentário (Pe Elenivaldo): Após falar sobre a figura de Maria no Antigo Testamento, no episódio da anunciação e na infância de Jesus este parágrafo lembra a presença de Maria na vida pública de seu filho. Desde sua intervenção nas bodas de Caná até a dolorosa morte no Monte Calvário Maria estava presente.
Maria depois da Ascensão
59. Tendo sido do agrado de Deus não manifestar solenemente o mistério da salvação humana antes que viesse o Espírito prometido por Cristo, vemos que, antes do dia de Pentecostes, os Apóstolos «perseveravam unânimemente em oração, com as mulheres, Maria Mãe de Jesus e Seus irmãos» (At 1,14), implorando Maria, com as suas orações, o dom daquele Espírito, que já sobre si descera na anunciação. Finalmente, a Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como rainha, para assim se conformar mais plenamente com seu Filho, Senhor dos senhores (cf. Ap 19,16) e vencedor do pecado e da morte.
Comentário (Pe Elenivaldo): Aqui vemos o que aconteceu com Maria após o retorno de Jesus para o céu. O parágrafo faz memória daquilo que já sabemos, mas que a Igreja quer confirmar: sua presença junto aos apóstolos no dia de Pentecostes, sua assunção ao céu e glorificação como Rainha.
A fonte infinita da verdadeira felicidade é Deus. Ele se doou a nós em Cristo. Jesus se doou a nós na Imaculada e através dela. Pela Imaculada começa o caminho de felicidade que leva à fonte infinita: ao amor Trinitário. “Amai a Imaculada e Ela vos fará felizes”
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