Paróquia Santa Luzia

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12 de jun. de 2013

13 de junho: S. Antônio de Lisboa, presbítero e doutor - festa

Evangelho Mt 5,20-26

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20 “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.21 Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22 Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25 Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26 Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.


Comentário do dia Bento XVI, papa de 2005 a 2013. Homilia de 29/05/2005, proferida no Congresso eucarístico de Bari

«Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta»

É o único e mesmo Cristo que está presente no pão eucarístico em todos os lugares da terra. O que significa que só podemos estar com Ele através dos outros; que só podemos recebê-Lo na unidade. E não é precisamente isso que nos diz o apóstolo Paulo? [...] Na epístola aos coríntios, o Apóstolo declara: «Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão» (1Cor 10,17). A consequência desta afirmação é muito clara: não podemos comungar com o Senhor se não comungarmos uns com os outros; se queremos apresentar-nos a Ele, temos também de ir ao encontro dos outros. É por isso que temos de aprender a grande lição do perdão: não permitir que a nossa alma seja consumida pelo ressentimento, abrir o nosso coração à magnanimidade da escuta do outro, abrir o nosso coração à compreensão do outro. [...]


A eucaristia é, repitamos, o sacramento da unidade. Infelizmente, os cristãos encontram-se divididos, precisamente a propósito do sacramento da unidade. Sustentados pela eucaristia, devemos sentir-nos a incitados a tender com todas as forças para esta unidade plena, recordando que Cristo a desejou ardentemente no Cenáculo (Jo 17,21-22). [...] Gostaria de reafirmar a minha vontade de assumir o compromisso fundamental de trabalhar com todas as minhas forças na reconstrução da unidade plena e visível de todos os discípulos de Cristo. Tenho consciência de que para tal não bastam as manifestações de bons sentimentos; de que são precisos gestos concretos, que penetrem na alma e abanem as consciências, empurrando cada um de nós para essa conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso na rota do ecumenismo.

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