Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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1 de jun. de 2013

9ª Domingo do Tempo Comum

Evangelho Lc 7,1-10
Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”. 6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto’!, ele o faz”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”.
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.


Meditação extraída do site Falar com Deus.


O EVANGELHO DA MISSA apresenta-nos a figura de um centurião que é modelo de muitas virtudes: fé, humildade, confiança no Senhor. A liturgia conservou as suas palavras na Santa Missa: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada... Jesus ficou admirado com a atitude desse homem e, depois de conceder-lhe o que lhe pedia – a cura de um dos seus servos –, virando-se para a multidão que o seguia, disse: Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé.
Este centurião é também para nós um exemplo de homem que sabe pedir. Reparemos que não se dirige ao Senhor diretamente, mas envia uns anciãos para que intercedam por ele. Chegados estes a Jesus, rogaram-lhe encarecidamente dizendo: Ele merece que lhe faças isso, pois aprecia o nosso povo e foi ele que nos construiu a sinagoga. E depois, quando o Senhor está já perto da sua casa, envia-lhe novamente uns amigos para dizer-lhe que não se incomode em ir até ele, que basta que assim o deseje para que o seu criado fique curado.
Na Escritura, encontramos abundantes testemunhos desta intercessão eficaz. Quando Javé se mostra decidido a destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, Abraão suplica-lhe:Talvez haja cinqüenta justos na cidade: fá-los-eis perecer? Não perdoareis antes a cidade, em atenção aos cinqüenta justos?... O Senhor disse: Se eu encontrar em Sodoma cinqüenta justos, perdoarei toda a cidade em atenção a eles. Mas como não havia cinqüenta justos, Abraão foi reduzindo a cifra: Se dos cinqüenta justos faltarem cinco, destruireis a cidade?... E se houver quarenta?..., trinta?..., vinte?..., dez?... O Senhor aceita sempre a intercessão de Abraão, porque Abraão era amigo de Deus.
Os santos que já gozam da bem-aventurança eterna são particularmente amigos de Deus, pois amaram-no sobre todas as coisas e serviram-no com uma vida heróica. Eles são os nossos grandes aliados e intercessores, atendem sempre as nossas súplicas e apresentam-nas a Deus avalizadas pelos méritos que adquiriram aqui na terra e pela sua união com a Santíssima Trindade. Deus honra-os e glorifica-os através dos milagres que fazem e das graças que nos alcançam nas nossas necessidades materiais e espirituais, pois nesta vida mereceram diante de Deus que as suas orações fossem escutadas depois da sua morte. (...)

Responsório (Sl 116)


— Ide, vós, por este mundo afora e proclamai o Evangelho a todos!

— Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
— Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!

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