Paróquia Santa Luzia

Paróquia Santa Luzia
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24 de out. de 2013

25 de outubro

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, religioso brasileiro, +1822


Nascido em Guaratinguetá, em 1739, de uma família de muitas posses, descendia dos primeiros povoadores da Capitania e corria em suas veias sangue de bandeirantes. Foi ele próprio chamado "Bandeirante de Cristo", porque tinha na alma a grandeza, o arrojo e fortaleza de um verdadeiro bandeirante. Renunciou a uma brilhante situação no mundo e ingressou na Ordem franciscana. Fundou, em 1774, juntamente com Madre Helena Maria do Espírito Santo, o Mosteiro concepcionista de Nossa Senhora da Luz, na cidade de São Paulo. Não somente formou e conduziu nas vias da espiritualidade franciscana e concepcionista as religiosas desse mosteiro, mas também o edificou materialmente, ao longo de quase 50 anos de esforços contínuos. Foi o arquitecto, o engenheiro, o mestre de obras e muitas vezes o operário da sua edificação, que somente se tornou possível porque ele incansavelmente pedia, ao povo fiel, esmolas para a magnífica construção. Entregou sua alma a Deus em 1822 e foi beatificado em 1998. Até hoje sua sepultura, na capela do mosteiro, é visitada por multidões que acorrem a pedir-lhe graças e milagres, e também à procura das famosas e prodigiosas "pílulas de Frei Galvão". 

A origem dessas pílulas é contada num folheto distribuído no próprio mosteiro: "Certo dia, Frei Galvão foi procurado por um senhor muito aflito, porque sua mulher estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida. Frei Galvão escreveu em três papelinhos o versículo do Ofício da Santíssima Virgem: «Post partum Virgo Inviolata permansisti: Dei Genitrix intercede pro nobis (Depois do parto, ó Virgem, permanecestes intacta: Mãe de Deus, intercedei por nós)». Deu-os ao homem, que por sua vez os levou à esposa. Apenas a mulher ingeriu os papelinhos, que Frei Galvão enrolara como uma pílula, a criança nasceu normalmente. Caso idêntico deu-se com um jovem que se torcia com dores provocadas por cálculos visicais. Frei Galvão fez outras pílulas semelhantes e deu-as ao moço. Após ingerir os papelinhos, o jovem expeliu os cálculos e ficou curado. Esta foi a origem dos milagrosos papelinhos, que, desde então, foram muito procurados pelos devotos de Frei Galvão, e até hoje o Mosteiro fornece para as pessoas que têm fé na intercessão do Servo de Deus". 
Canonizado por Bento XVI no dia 11 de Maio de 2007. 



S. Crispim e S. Crispiniano, mártires, séc. III



São Crispim e São Crispiniano eram irmãos. Padeceram o martírio no século terceiro, em Soissons, França. Diz a lenda que, embora de descendência nobre ganhavam o pão como humildes operários. Durante o dia missionários, trabalhavam de noite na pobre oficina de sapateiros. Deles afirma o Martirólogo romano: "Em Soissons, nas Gálias, os santos mártires, Crispim e Crispiniano, nobres romanos: durante a perseguição de Diocleciano, sob o governador Rictiovaro, foram degolados, depois de horríveis tormentos, obtendo assim a coroa do martírio. Os corpos foram, em seguida, transportados para Roma e aí receberam uma sepultura honrosa na Igreja de São Lourenço in Panisperna".

São considerados os padroeiros dos sapateiros. No séc. VI foi construída, em Soissons, uma belíssima igreja em honra destes dois gloriosos mártires, cujas relíquias nela se acham depositadas. 

Como Lisboa foi tomada aos mouros em 25 de Outubro de 1147, os santos mártires foram considerados os primeiros padroeiros da cidade reconquistada.


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