“Para quem se empenha seriamente em fazer oração, virão tempos em que lhe parecerá vaguear por um deserto e, apesar de todos os esforços, não sentir nada de Deus. Deve saber que essas provas não são poupadas a ninguém que tome a oração a sério [...]. Nesses períodos, deve esforçar-se firmemente por manter a oração, que, ainda que possa dar-lhe a impressão de um certo artificialismo, é na realidade algo completamente distinto: é precisamente nessa altura que a oração constitui uma expressão da sua fidelidade a Deus, na presença do qual quer permanecer mesmo que não seja recompensado por nenhuma consolação subjetiva.” (Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, Sobre alguns aspectos da meditação cristã, 15.10.89, n. 30)
Como Madre Teresa que passou quase 50 anos sem sentir a presença de Deus. Talvez isso não signifique nada para os que não se dedicam a uma vida de oração. Mas para os que se dedicam a Ele de todo o coração,ser perseverante na aridez, na luta, na descrença, é abandonar as "consolações de Deus" para alcançar o "Deus de toda consolação".
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