Paróquia Santa Luzia

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17 de out. de 2013

Evangelho e Meditação: Quinta-feira da 28ª semana do Tempo Comum

Lc 11,47-54



Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos.
49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”.
53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.


Comentário do dia: São Gregório de Narek (c. 944-c. 1010), monge e poeta armênio. Livro de Orações, nº 77








«Os doutores da Lei e os fariseus começaram a pressioná-Lo fortemente com perguntas»

Mau grado o temor tingido de alegria, quero agora aqui contar um pouco dos tormentos que Tu, meu Deus e de todos, sofreste por mim.

De pé no tribunal dos homens, a quem criaste, 
Numa natureza que era também a minha, 
Não proferiste uma palavra, Tu que a permites, 
Não elevaste a voz, Tu que criaste as línguas, 
Não soltaste um grito, Tu por quem a terra existe, […] 
Não abandonaste à sua sorte quem Te abandonou ao Teu martírio, 
Não ofereceste resistência a quem Te atava, 
Nem Te indignaste contra quem Te esbofeteava. 
Não injuriaste quem Te cuspia na cara, 
Nem estremeceste perante quem Te agredia, 
Não Te enfureceste contra quem de Ti escarnecia, 
Nem alteraste o semblante a quem Te condenava. […] 

Longe de Te darem um momento de descanso, a Ti, fonte da vida, 
Depressa Te puseram às costas, para a levares, a cruz do suplício, 
Que recebeste com magnanimidade, 
Tomaste com doçura, 
Soergueste com paciência, 
E, como um culpado, 
Te encarregaste dela, da cruz das dores!


Responsório (Sl 129)
— No Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção!
— Das profundezas eu clamo a vós, Senhor, escutai a minha voz! Vossos ouvidos estejam bem atentos ao clamor da minha prece!
— Se levardes em conta nossas faltas, quem haverá de subsistir? Mas em vós se encontra o perdão, eu vos temo e em vós espero.
— No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra. A minh’alma espera no Senhor mais que o vigia pela aurora.

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