"Durante o fechamento, é ilegal que exerçam suas funções nas bases e, se tentam fazê-lo, correm o risco de serem presos".
WASHINGTON DC, (ACI/EWTN Noticias).-
Durante o fechamento (shutdown) do governo norte-americano, seriam suspensas as Missas nas bases militares que os Estados Unidos têm em vários países do mundo, porque não se pode "contratar" sacerdotes para atender as necessidades espirituais dos membros das forças armadas e os presbíteros que se ofereçam como voluntários poderiam ser presos.
"Até que o Governo Federal retome as suas operações regulares, ou se outorgue uma exceção à contratação de sacerdotes, as missas se verão suspensas indefinidamente", advertiu em várias bases militares o conselheiro geral da Arquidiocese militar dos Estados Unidos, John Schlageter
O fracasso dos legisladores em chegar a um acordo sobre o shutdown e a aprovação da lei de atenção da saúde propiciou o fechamento de muitas agências do governo que não foram consideradas "essenciais", desde 1º de outubro passado.
Além de afetar os trabalhadores federais e participantes de programas federais, os efeitos do fechamento repercutiram nas bases do exército de todo o mundo, onde muitos católicos dependem de sacerdotes contratados para as missas de domingo e outros sacramentos e ministérios.
Em uma coluna do dia 3 de outubro, Schlageter advertiu que proibiu os sacerdotes de exercer seu ministério em instalações militares durante o fechamento.
O fechamento significa que muitos dos sacerdotes nas bases militares de diferentes países não estarão permitidos de trabalhar, nem mesmo voluntariamente.
"Durante o fechamento, é ilegal que exerçam suas funções nas bases e, se tentam fazê-lo, correm o risco de serem presos".
Pouco depois do lançamento de sua coluna, uma proposta foi apresentada na Câmara de Representantes para permitir a continuação dos serviços religiosos nas instalações militares durante o fechamento.
A proposta "reconhece que a prática de serviços religiosos e a provisão de ministros são atividades protegidas pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos".
A proposta foi passada pela Câmara em uma votação de 400-1 em 5 de outubro e já foi enviada ao Senado, onde ainda se espera um pronunciamento.
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