Santas Justa e Rufina, mártires, +287
Santa Justa e Santa Rufina eram duas irmãs que nasceram em Sevilha e faleceram no ano 287 na mesma cidade. Estas jovens pertenciam a um povo pagão cujo governador obrigava a prestar culto a ídolos; no entanto, Rufina e Justa nunca aceitaram tal imposição, pois possuíam uma grande fé cristã.
Descendentes de uma família pobre, ganhavam a vida vendendo louça de barro nas feiras. Certo dia, estando as duas irmãs junto da sua barraca de louça, viram surgir uma grande procissão que trazia um dos ídolos. Todos o povo o venerava e adorava, porém Rufina e Justa recusaram-se a tal. Enfurecido o governador deteve-as e submeteu-as a tormentos e terríveis castigos, até à morte. Assim, pela coragem de nunca renegarem a sua fé cristã, estas duas raparigas começaram a ser conhecidas e veneradas principalmente pelos oleiros, de quem são padroeiras.
Santo Arsênio, eremita, +séc. V | |
Santo Arsênio que nasceu em Roma no ano de 354 mais ou menos, de nobre família de senadores. O imperador Teodósio quis que ele viesse para Constantinopla confiando-lhe a educação dos filhos Arcádio e Honório. Ali permaneceu durante 11 anos, até aproximadamente 394, tendo pedido a exoneração do cargo para se retirar para o deserto egípcio, depois de uma profunda crise espiritual.
A vida eremítica tem em Santo Antão abade o exemplo mais imitado e mais popular. Alguns cristãos empreendiam longas e desconfortáveis peregrinações para ter colóquios com um destes anacoretas iluminados: entre eles está Santo Arsênio, eremita no Egito e um dos mais célebres pais do deserto. Diz-se que o santo anacoreta não gostava de interromper a rígida observância do silêncio nem com um peregrino que viesse de longe.
Santo Arsênio morreu entre 434 a 450 em Troe, perto de Mênfis.
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