Paróquia Santa Luzia

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29 de jul. de 2013

Terça-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Evangelho Mt 13,36-43

Naquele tempo, 36 Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37 Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38 O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao Maligno. 39 O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40 Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41 O Filho do Homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu Reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42 e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43 Então os justos brilharão como o sol no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.



Comentário do dia: Catecismo da Igreja Católica 
§§ 760-769


«Então os justos resplandecerão como o Sol, no Reino de seu Pai»

«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na sua vida divina, comunhão que se realiza pela convocação dos homens em Cristo; esta convocação (ecclesia) é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. As próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidas por Deus senão como ocasião e meio de pôr em ação toda a força do seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um ato e se chama mundo, do mesmo modo a sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).


A reunião do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si. A reunião da Igreja é, por assim dizer, a reação de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «Em qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (At 10, 35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a vocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como povo de Deus (Ex 19,5). Pela sua eleição, Israel será o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2). […] 


Pertence ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação do seu Pai; tal é o motivo da sua missão […]. Cristo inaugurou na terra o Reino dos Céus. A Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vat II, LG 3). […] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (Vat II, LG 8), aquando do regresso glorioso de Cristo. […] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. […] A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória, não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, desde Adão, desde o justo Abel até ao último eleito, se encontrarão reunidos na Igreja universal junto do Pai» (Vat II, LG 2).


Responsório (Sl102)
— O Senhor é indulgente, é favorável.
— O Senhor realiza obras de justiça e garante o direito aos oprimidos; revelou os seus caminhos a Moisés, e aos filhos de Israel, seus grandes feitos.
— O Senhor é indulgente, é favorável, é paciente, é bondoso e compassivo. Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem;
— quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, o Senhor tem compaixão dos que o temem.

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